Poemas de Boneca
(...)O poeta é tão forte que ele escreve sobre a dor,a alegria,o amor,a morte,o medo,o vazio e a solidão que em seu mundo vaga. - Pois ele é a verdade e a mentira escrita que nem mesmo o tempo apaga!
(...)O meu coração agora é só mais uma casa vazia perdida lá no fim da rua da solidão onde Ninguém passa por perto e se passa - não quer entrar! Ninguém mais vem até mim. Ninguém!...
(...)Abrigado debaixo das asas do meu inimigo estou seguro de todo e qualquer perigo. Eles não sabem mas agora eles estão sendo os meus melhores amigos.
Aproveita muito subir aos maiores empregos do Estado, para nos desenganarmos da sua vanglória e inanidade.
É por vezes mais fácil formar um partido do que ascender, pouco a pouco, à chefia de um outro já formado.
Enganamo-nos ordinariamente sobre a intensidade dos bens que esperamos, como sobre a violência dos males que tememos.
Desesperar na desgraça é desconhecer que os males confinam com os bens, e que se alternam ou se transformam.
O saber é riqueza, mas de qualidade tal que a podemos dissipar e desbaratar sem nunca empobrecermos.
É felicidade para os homens que cada um deles a defina a seu modo com variedade, na sua essência e objectos.
São incalculáveis os benefícios que provêm da noção de incerteza do dia e ano da nossa morte: esta incerteza corresponde a uma espécie de eternidade.
