Poemas de Boneca
Vivemos olhando o passado, somos seres que infelizmente perdeu a criatividade, perdeu os sonhos, a capacidade de criar. Ficamos admirando o reflexo do que já foi, não vai voltar e nem deve, porque não nos servirá mais. Temos uma certa paixão pelo atraso, pois e viver o passado e isso, viver de atraso.Sofremos da síndrome da ausência,onde perdemos a consciência de quem somos, ou o que poderíamos ser.
Toda matéria vale um número de uma a nove,onde nove e o máximo absoluto, e o zero a antimatéria... Agora como quebrar o nove.
Viver como se não houvesse amanhã é fazer do seu hoje um ontem exemplar. Deixe exemplos de vida que sobrevivam à sua própria morte.
Passo dias inteiros refletindo sobre ambição, mentiras e traições. É tudo inconclusivo e incompleto. Que nem a crueldade desses protagonistas sobre as suas presas.
A voracidade de uma pessoa ambiciosa é tão brutal que ela consegue roubar até o lugar das suas vítimas.
A escola não é digna de bons mestres, basta um aluno ir contra um deles, alimentando seus caprichos e fanatismo, ela o discrimina. Sobram os que se adaptam, em nome do "ganha pão".
Conheço escola que troca a senha toda semana para o professor se enjoar de pedir acesso ao wifi. Alegando que a secretaria não anda com tanta gente pendurada na net da escola! Também é proibido o aparelho celular na escola.
Jamais humilhe alguém, pois além de não sermos melhor do que ninguém, nunca sabemos o dia de amanhã.
O homem vendo-se nos retalhos da sua existência estagnado em sua angustia, e abraçado por seu vazio percebe algo tão profundo que não pudera ser expresso, o próprio nada de seu ser.
Desde Aristóteles, sabe-se que toda busca da verdade em questões controversas parte do exame das opiniões existentes. Cada uma destas deve ser conhecida em profundidade e sem julgamento prévio, até que o laborioso acúmulo de muitas perspectivas contraditórias faça o objeto em questão aparecer tal como é em si mesmo, acima das diferenças de pontos de vista. Esse método não é infalível, mas é o único que existe.
Todas as opiniões, com efeito, nascem de alguma reação à experiência vivida, mas muitas delas são uma reação de fuga, o fechamento neurótico numa redoma de palavras. São expressões de almas frágeis e vacilantes, que se apegam a opiniões como se fossem amuletos, para escapar ao terror da incerteza, ao thambos aristotélico, portanto à possibilidade mesma de acesso à verdade.
O método Stanislavski ensina-nos a técnica da identificação psicológica profunda com os vários personagens, de modo que o conflito dramático da peça [teatral] seja interiorizado como conflito psicológico na alma do próprio ator. Uso isso até hoje para entender as idéias mais absurdas e perceber nelas, senão um fundo de razão, ao menos um princípio de verossimilhança. Isso tornou-se para mim tão rotineiro e natural que não me atrevo a contestar uma idéia se antes não a tornei minha ao menos por alguns minutos, de modo que falo sempre com a autoridade segura de quem está discutindo consigo mesmo. [...] Todo mundo tem direito a ter opiniões, mas é melhor tê-las depois de um mergulho aristotélico-stanislavskiano no mar das contradições. Quem quer que tenha amor à verdade anseia por esse mergulho, mesmo quando não tem a certeza de encontrar alguma verdade no fundo. A fuga generalizada ante esse desafio é o traço mais geral e constante dos 'formadores de opinião' no Brasil. Em última análise, esse fenômeno expressa o medo de viver, o desejo de fugir logo para um mundinho imaginário imune a riscos intelectuais.
Meus pés estão aprendendo a caminhar mais calmos para que eu tenha tempo de admirar as paisagens do caminho, as pessoas da jornada e os presentes que colho na vida a cada novo dia, pois Deus insiste em plantar surpresas em meus trajetos e eu não as tenho desperdiçado... Colho uma por uma e agradeço por ser a presença que me faz caminhar com a plena convicção de que estou andando conforme o Seu relógio sem perder de vista nenhum detalhe das coisas com as quais Ele me presenteia...
A doença política do Brasil é a condensação de um handicap cultural crônico, a pequenez da alma e o estreitamento do imaginário ante a complexidade da existência. Os brasileiros vivem citando Fernando Pessoa, mas não tiram de um de seus versos a conclusão mais necessária e urgente: Nada vale a pena quando a alma é pequena.
As pessoas subestimam demais umas as outras. Deveriam se perguntar até onde vai o conhecimento de tal pessoa, antes de subestima-la. Dessa forma ninguém passaria vergonha.
Pense bem na forma você que fala e trata a sua esposa, vocês são um, ela é o seu braço direito, não sua empregada.
" O amor é um adjetivo divino,capaz de mudar o enrredo da vida.É o combustível que inflama a chama da fé. "
