Poemas de Amor Inexplicavel
Não dê um buquê,construa um jardim pra ela.
Não fale, faça um filho com ela e cuide com amor.
Não a abandone, case com a benção de Deus.
E, sejam felizes na medida do possível.
☆Haredita Angel
Amigo ou amor?
Fico me perguntando se poderíamos ser amigos, se eu conseguiria disfarçar o amor que transborda pelos meus olhos, se eu conseguiria apertar tua mão sem desejar teu abraço, se conseguiria sorrir com você e não sorrir pra você, olhar tua boca falando qualquer coisa e não querer tomá-lo nos braços e te calar com um beijo?
Me pergunto se doeria menos subornar meu sentimento com a tua presença, mesmo sendo você inalcançável?
Seria possível perdoá-lo por ser tão vazio de mim, passeando entre amores que não sou eu, sussurrando mentiras que adoraria ouvir, fazendo promessas que nunca vai cumprir, desperdiçando o tempo que nunca me deu?
Tem como alimentar o amor ao mesmo tempo que o mata, sem morrer também?
Não!
Então... Eu vou fingindo, você continua cego, a vida vai passando... e no fim de tudo eu estou de cabeça erguida sorrindo, por dentro chorando, você segue seu caminho e eu sigo te amando!
- Ray Sousa
Pode me colocar do avesso
Descrever em seus versos de amor
Aquilo que tu tem chorado
Junto com o teu travesseiro.
Bagunce tuas certezas
Me veja, olhe e diga que não sou eu.
Finja que não escuta o nome que seu coração diz.
Zombe do amor que sente
Porque todo mundo sabe que você mente
Todos sabem que eu estou
em tudo que você faz.
Finja.
Dance, cante, reze.
Viaje.
Não adianta fugir
quando o que se quer esquecer
Já mora dentro da gente.
Orações Escritas
Quando a Alma Silencia
Vazio de pensamentos, na vida, no amor.
Paralisia na alma de um ser sofredor.
Ah, Senhor, há dias em que até sentir parece pesado demais.
Em que as palavras fogem e o coração, cansado, se cala.
Nesses momentos, só me resta Te olhar, mesmo sem forças, e esperar que me sustentes.
Carrego dentro de mim esse silêncio que não é paz, mas um grito contido.
É estranho, Senhor, porque mesmo aqui, quebrada, continuo Te buscando.
Talvez porque no fundo eu saiba que só em Ti existe o abrigo que preciso.
Diante de Ti, deposito minhas ausências, meus medos e a esperança que insiste em não morrer.
Não Te peço respostas, só Te peço presença.
Que sejas o sopro que devolve vida à minha alma e luz aos caminhos que não vejo.
Remove, Senhor, o que me imobiliza; há em mim, lá no fundo, uma vontade de movimento, de ir…
Mas onde irei, se não consigo sair?
Meu respirar, hoje, é a oração mais sincera que consigo Te direcionar.
Plantei
Plantei meu bem
O meu amor no jardim,
Regarei meu bem
A terra, a vida,
O tempo em mim.
Seus olhos querida,
Brilhando feito o sol,
E eu me derretendo:
- Você sorrindo...
Ah, plantei,
O seu amor em mim,
Todos os dias eu rego
O meu amor em você,
Você assim...
Como vai meu bem?
E você sorrindo,
E eu aqui,
Pensando em você
Distante...
- Um porta retrato na parede,
Uma planta
Esbanjando beleza...
Desculpa...
Desculpa!
Se o meu amor por ti
Não é eterno,
Passamos as mãos
Em uma ilusão contínua,
Mas tudo quer dar um basta.
Desculpa!
Se não sei ou não soube
Dar-te meu amor,
Apesar de existirem
Muitos afetos...
Paz em vez de violência
Neste mundo necessitado de amor.
Compaixão, misericórdia entre
Os irmãos, que sejamos recíprocos,
Assim como o dia com a natureza,
O sol com as plantas.
Que sejamos unidos como as formigas
A trabalharem juntas.
Que tenhamos paciência
Para com as cigarras,
Que cantam em plena manhã,
A nos despertar.
Laço de amor
Num marco de uma estrela
Dois amores olhando
No infinito
Cada um em sua
Direção.
Cada um levanta
As mãos Como se pudessem
Tocar umas nas
Outras
e no pescoço
Cada um com
Um amuleto
que preenche juntos
Um coração.
Quero mais que uma poesia,
De amor, – não quero poesia
Sem lâmina, sem sabor,
Sem cheiro, sem sangue,
Sem o pulsar de coração,
Sem elementos de vida,
De esperança. (Quem sabe apenas
Um ponto – o silêncio,
Menos suspiro e reticência
– ataque fulminante).
No coração do revolucionário,
Se não circula esperança,
Compaixão, amor,
Acaba vestindo a rouba
Do rival – se iguala à ele.
RETICÊNCIA
Ainda acredito no amor,
um amor que chega sorrateiro,
invadindo espaços que nem sabia serem meus;
instala-se sem pedir licença,
bagunça o que parecia tão certo,
derruba certezas;
às vezes vem para acalmar,
ou para inquietar,
para fazer sentir o que estava adormecido;
adianta se fechar?
quando ele quer, ele entra
e transforma tudo em morada;
como seria a vida sem ele?
sem o colo que acolhe,
sem o olhar que diz mais que palavras;
quem, pela vida, não quer provar
o gosto de gostar,
com calma, desejo e permanência?
ficar no silêncio dos braços,
na pausa de um suspiro,
no instante em que dois corações se escolhem;
amar também é isso:
continuar e confiar,
mesmo quando parece fim,
como quem abre janelas.
Negra Linda
Tendes no coração o brilho do amor
Teu lindo sorriso contrasta com tua cor
Tua pele negra linda é esculpida pelo calor
Sempre serei seu fã, amar-te-ei sem pudor.
Molécula do Amor
Este sintoma que atormenta
o sono e o apetite: insónias e mariposas.
Provocam arrepios de porcelana
e sobressaltos nas artérias
preenchem todos os orgasmos
com metáforas de voluptuosidade.
Fragmenta a dor nos labirintos da carne
desperta o arrebol escancarado
iluminando a escuridão incolor do vazio
fermenta a cadência do infinito sonho
alucina a concentração das pupilas.
Rodopia a sístole e a diástole
organizam um bailado de pensamentos no estômago.
Neste estado de imperfeita salubridade
e de perfeita insanidade
movimenta-se a molécula do Amor
na anatomia do poema.
Agosto (bem vindo!)
Bem vindo agosto
que seja lindo
do desgosto oposto
no amor luzindo
a gosto, com gosto
nas realizações infindo
ao meu, ao teu
avindo
num apogeu
Agosto... Seja bem vindo!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
CANTIGA PRA AMAR
Quando o coração de amor chora
os olhos no olhar se tornam breve
embora, cada gota, a alma deve.
Não me leve!
Se acaso a ilusão for senhora
e carregar na mão a emoção
deixe-me ir embora
pois, vazio vai estar a paixão.
Então, me leve por aí afora
e me ensine como recordar:
como o amor tem a sua hora
e amando é que se deve amar...
Assim, quimeras terei no pensamento
no corpo, a pele a arrepiar
e não o terei no esquecimento.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
15 de março de 2018
Cerrado goiano
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