Poemas de Amor Inexplicavel
Uma tristeza tão grande
Fecho lentamente meus olhos.
Trago pra bem perto as lembranças...
Saudades daquele tempo
Em que viver era tão leve... era como ser eterna criança.
O aroma do perfume.
Nos lábios do mel o sabor.
Emoções à flor da pele...
Tão lindo esse meu primeiro amor.
Hoje uma vontade imensa de para trás ir...
Pra dentro de um forte abraço
Meu primeiro amor trazer...
Olhar em seus olhos... sorrir um eterno sorrir.
Fecho os olhos.
Não quero ver ao que ao meu redor agora está.
É uma tristeza tão grande...
Pouco a pouco se diverte ela em me matar.
Queria
Queria ganhar de presente um pôr do sol...
Queria ganhar mil sorrisos...
Queria da vida só alegria.
Queria ganhar de presente as luzes do arrebol...
Queria ganhar amizades...
Queria da vida toda a felicidade.
Queria ganhar de presente uma onda do mar...
Queria ganhar uma estrela do céu...
Queria da vida todo o sabor do mel.
Queria ganhar de presente uma estrela do mar...
Queria ganhar floquinhos de nuvens...
Queria da vida só paz e dias e dias de muito amor
Enquanto você Dormia)
Enquanto você dorme,
Eu olho para você
Sua respiração ... me acalma, me acolhe ...
Tudo sobre você é paz
Eu não vou dizer apenas esta noite ... infinitamente
Eu vou te amar com cada respiração
Fique aqui,
Não, a distância é uma ficção de amor.
Fique aqui,
Você é meu DNA
respira amor,
eu estou aqui
Eu sempre vou te contar histórias,
acariciá-lo...
Eu te dou boas-vindas.
Respire vida ...
Me inspira,
Respirar...
dormir amor
Você é paz.
você é bom querer
Mais do que querer.
você é minha vida amor
Respirar...
Fique aqui.
Não te deixei porque...
Deixei de te amar..
Deixei-te porque..
Quanto mais tempo....eu...
Ficasse menos....
Me amaria a mim mesma.
Quando te olho, me vejo!
Refletido em um espelho quebrado.
Se salto em ti, me molho, no oceano do teu desejo.
Indo longe demais, só pra ser amado.
quem sou eu sem você?
Até tinha a resposta, mas como um lampejo
me permiti esquecer!
Então repito, quem sou eu sem você?
Eu já não sei dizer!
Sou quente como brasa
Mas me molhastes com as águas rasas do teu amor.
Enquanto me afundou no teu desejo, sem nenhum pudor,
Estou exausto, nadei tanto que cansei
Em sentimentos que não matam minha sede e nem me refrescam do calor,
Nas águas rasas do teu amor, não te encontrei
Nas águas rasas do teu amor, foi onde me afoguei.
Meu antigo eu
.
Nem sei se tenho direito de falar por ele, já que essa pessoa deixou de ser eu há tanto tempo, que guardo tão poucas recordações comigo, tem anos que não o vejo. É um alívio, para ser sincero. Penso que meu antigo eu não teria tanto orgulho de mim agora, quem sabe até me odiaria, afinal, me tornei tão diferente dele.
.
Meus ideais mudaram, expandiram e evoluíram, eu fui para longe demais da pequena borda em que me encontrava, me distanciando de mim mesmo. Digo com certeza que ele não se orgulharia de mim, mas eu também não me orgulho dele, meu eu do passado com todos os seus tabus que pareciam inquebráveis, sua mente rodeada por grades de ferro, as crenças que o impedia de tecer seu pensamento crítico e com todos os seus preconceitos, me causa uma grande aversão.
.
Caso meu antigo eu me encontrasse hoje, não nos daríamos tão bem, o crescimento é o distanciamento de nós mesmos, o abandono de vestes que não nos servem mais, o livramento de coisas que já não nos convém. Não posso pedir perdão por quem já fui no passado, pois já não sou mais aquela pessoa, felizmente é preciso coragem para assumir não ser mais o mesmo, e isso não é vergonha alguma, medo tenho eu de permanecer o mesmo pra sempre.
"Valse Oubliee"
Certa saudade perdida
Nas estrofes tão vivas
Pulsa e dói ao ser lida
E vivas quanto cativas
Tal exato, exato fato
Chora duma dolência
Pleno de existência
E tão cheio de olfato
Certas cenas, acena
E sussurra baixinho
Nos ataca sem pena
Ao coração sozinho
Nessa “valse oubliee”
Ferido por um punhal
A sofrência à mercê
O amor, sentimental...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 13’09” – Araguari, MG
A simplicidade está no olhar que damos para uma pessoa, num sorriso que brota espontaneamente, num afago que fazemos em alguém, no desprendimento do luxo, no desapego da extravagância.
Ser simples é o que de mais puro podemos dar para alguém. É aquilo que nos torna nós mesmos, sem penduricalhos. Gosto do que me soa verdadeiro, natural, genuíno. O que não precisa de pompa, de quem consegue cativar pela simplicidade, sem invólucro, armadura e acessórios...
Você não é aquilo que veste, nem o que usa, nem o que tem materialmente, você é aquilo, que ao ser desprovido de tudo isso, consegue cativar e ser aceito pelas pessoas. Isso pra mim é ser simples. Não ter nada, mas ser muito.
Por: Angela Cristina Brand
A vida saudável depende de um processo seletivo, sábio e sensato.
Aprender a usar filtros é a melhor maneira de equilibra-la.
É preciso saber olhar.
É preciso saber ouvir.
É preciso saber falar.
É preciso se entender.
É preciso se conhecer.
FIM DA PRIMAVERA
Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem
Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem
E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera
E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG
Quer conhecer os que estão ao teu lado? Molhe o pedaço do pão e compartilhe com todos... E verás os que se exaltam, os que querem destaques, os que negam, os que abandonam e os que traí e ainda te entregam à morte.
Mateus, Marcos, Lucas, João
ÚLTIMA VIA
Ao transpor os umbrais da solidão
Tento a inebries do esquecimento
Deixei de lado o vazio sofrimento
Entalhando o sentimento e emoção
Dá-me a vida, ó sensação doída
O amor noutro amor se escafedeu
Nesses sussurros o pranto é meu
E a paixão suspira na despedida
E, se um dia alguém te perguntar
Não diga nada, assim, deixa estar
E cá fico eu com a minha poesia
Nesta sofrência daqui do cerrado
Solitário, vai-se indo, imaculado
Pois tu foste a minha última via...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de outubro de 2021 – Araguari, MG
Ciranda
Cirandinha
Já não quero cirandar
Vou dar meia volta
Espairecer
Anéis de vidro
Cortam
Como amores poucos
Quando se acabam
Sejas leve como uma Brisa,
Forte como uma Tempestade,
Intenso como o Fogo e
Carinhoso como um Beijo Apaixonado.
Resiliência e Sabedoria
Tive um longo período de não se importar em ter alguém comigo, tive momentos em que eu não desejava ninguém e estava bem assim.
Por muito tempo eu não me sentia viva, até que você apareceu e me deixou intrigada de como o mundo pode mudar tanto apenas com um olhar ou um sorriso.
Quando te olhei de cima em baixo tudo o que estava a minha volta sumiu e eu só conseguia admirar cada detalhe em você.
É talvez seja amor a primeira vista!
O primeiro toque eu sinto até hoje, cada membro do meu corpo tremia e eu naquele exato momento tive medo, por que nunca havia sentido algo assim.
Você foi chegando na minha vida, toda na sua mas ao mesmo tempo tão na minha e deu vida ao meu mundo,
me ensinou que nem sempre tudo estará bem mas que sempre haveria dialogo para concertar as coisas.
"Às vezes isso acontece
E não é nem dor, nem castigo
Vivo num mundo à parte
Faço de mim meu abrigo...
Quando você se retrai
Fecho este mundo e nem ligo
Faço poesia da ausência
E nas entrelinhas confesso
O amor que jamais te digo."
Lori Damm
Não tenha pena das pessoas e nem de você, se por isso, tenha compaixão! O que significa, faça algo a favor delas e a você mesmo.
Sentimentos sem ação não transcende a essência de viver pela fé.
Somos julgados independentemente de quem estamos sendo,
do que estamos fazendo ou vivendo.
Então, amplie seus horizontes e olhe-se com amor e respeito.
Ninguém fará isso por você como você.
Receita? Pra poesia?
Este olhar ávido que tudo perscruta.
Esses ouvidos atentos que tudo escuta...
Essa inquietude... não importa a latitude, nem a longitude...
Um amor desconjuntado.
Um vento que chega de qualquer lado...
Uma viagem.
Uma fatia do luar.
Luz e sombra a lhe acompanhar.
Gritos internos.
Silêncios eternos.
Quantas mil outras coisas mais...
Um caminho deserto.
Um regato de águas borbulhantes...
Um agora... um depois ou um antes...
Um sonho queimado.
Um bolo estragado.
Uma mistura letal.
Um vazio.
Um dia normal....
Tristezas ou alegrias...
E assim nasce uma poesia.
No fundo do teu coração
Tira a sandália do medo.
Descalça todo o temor.
Apesar das nuvens escuras
A luz virá trazendo destemor.
Interpreta o tempo.
Não se constranja.
A vida é bela...
Tudo no fim se arranja.
Abre a fechadura emperrada.
Escancara as janelas
Deixa o sol entrar...
Dos cantos escondidos da sala tua vida bela hás de resgatar.
Derruba as paredes da incerteza.
Equilibra-te na linha do tempo.
Tira do fundo do mar a paz, a alegria e toda a sua beleza.
Equilibra-te a avança.
Dança a mais bela das danças.
Rodopia no salão.
Conforto encontrarás sempre no fundo do teu coração.
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