Poemas de Amor de Mãe para Filho
O Dia Começa com a Tua Luz
Sabes, mãe,
penso em ti
e,
ao pensar,
tudo me leva ao amor,
num rio calmo, sereno,
feito de lágrimas,
que corre desenhando a minha
alma ao encontro da tua.
Gratidão à Minha Mãe
No jardim da vida, floresce uma rosa rara, Cujo perfume inebriante é puro amor, Mãe querida, por ti, a minha alma exala, A mais profunda e eterna gratidão em flor.
Teus braços foram meu primeiro lar, Teu colo, a morada do meu coração, Nos teus olhos, encontrei o brilho do amar, E nas tuas palavras, a mais doce canção.
És o sol que ilumina meus dias escuros, O abrigo seguro nas tempestades da vida, Com tua força, enfrenta os mares mais duros, E com teu carinho, cura toda ferida.
Cada gesto teu é um presente divino, Cada conselho, uma lição valiosa, Em ti, mãe, encontrei o verdadeiro ensino, De uma vida simples, justa e gloriosa.
Gratidão por cada sorriso, cada abraço, Por ser a guia na estrada do viver, Por ser o alicerce, o pilar, o espaço, Onde meu espírito pode crescer.
Neste poema, deposito meu amor sincero, Em palavras que são pouco para expressar, O quanto te amo, mãe, e o quanto venero, Tua presença que me fez acreditar na vida.
Mãe amorosa, sempre presente
Alegrias em cada momento
Reuniões com café todo dia, delícia envolvente
Irmã de coração, querida vó, bisa e tata
Amor que se multiplica, felicidade crescente
Mãe, Eu Quero Voltar
Deixei teu abraço, tua voz, tua mão,
Com sonhos de glória e a pressa em vão.
"Não vá, meu filho", teus olhos diziam,
Mas jovem e cego, eu mal te ouvia.
O mundo, mãe, não é como eu pensei,
Me abraçou com mentira, me usou, me ferrei.
Promessas brilhantes, caminhos sem fim,
E hoje só resta o vazio em mim.
A chuva me molha, o frio me abraça,
A vergonha me pesa, a saudade me amassa.
Tuas palavras ecoam, conselho tardio,
Mas a lição veio, dura, no aço do frio.
Lembro teu rosto, tua prece, teu olhar,
E hoje só penso: Mãe, eu quero voltar.
Não trago riqueza, nem orgulho, nem glória,
Só um coração quebrado, marcado na história.
Perdão, minha mãe, pela dor que causei,
Pelas noites de choro que te entreguei.
Por não ouvir teu amor, tua razão,
E trocar tua casa por ilusão.
Se me aceitares, volto em silêncio,
Com o coração pobre, mas cheio de intento.
Prometo, mãe, ser teu filho de novo,
E cuidar do amor que deixei no povo.
Mãe, se puder, me espera no portão,
Que ao cruzá-lo, se cura o meu coração.
De peito aberto, ao teu lado ficar,
Pois aprendi, mãe, que o mundo é teu lar.
Eu não sou uma mãe perfeita, mas todos os dias luto para ser a melhor que posso pela minha Filha(o). 🧩💙🙏🏻
Como Mãe de uma criança Autista, enfrento desafios que muitas vezes o mundo não vê, mas cada passo, cada conquista dela(e) é um pedaço do meu coração que se enche de esperança.
Não é fácil, mas faço tudo com amor, tentando ajudá-la(o) a evoluir, a encontrar o seu lugar no mundo, para que ela(e) tenha mais autonomia no dia em que eu não estiver mais aqui.
Sei que nem sempre acerto, mas o que me move é o amor imenso e a certeza de que cada esforço vale a pena. É por ela(e), pelo seu futuro, e pela confiança de que, mesmo com minhas imperfeições, estou construindo um caminho cheio de cuidado, força e possibilidades.
Avante! 💙✨🙏🏻
És o porto que nunca vacila,
O braço que embala e protege,
Pai e mãe numa só figura,
A força que o tempo não cede.
És o sol que nasce em cada dia,
Mesmo quando a noite te pesa,
O sorriso que esconde a fadiga,
A mão firme que nunca fraqueja.
Carregas no peito duas vozes,
Uma que ensina, outra que consola,
E no olhar levas duas luzes:
A razão que guia, o amor que acolhe.
És abrigo contra as tempestades,
A ponte entre o medo e a esperança,
O herói discreto que, na verdade,
É o chão seguro de uma infância.
Mesmo cansado, não perdes o passo,
E ao erguer os filhos contra o mundo,
Mostras que o amor, por mais escasso,
É infinito, forte e profundo.
Muitas das vezes eu sou uma criança
Queria as vezes só um colo de mãe
Um cheiro bom de esperança
A saudade de uma coberta de lã
Um abraço refletindo confiança
Quando chorar era sinônimo de tristeza
Mas atualmente se tornou igual
A todo e qualquer tipo de fraqueza
Aquela história de antigamente letal
E todo amor envolvido à mesa
A sensação de amar e ser amado
Não no sentido romântico
Mas sim naquele onde só era esperado
A risada calma que saía como um cântico
E tudo de novo era formado
Parecer
Eu nunca quis ser igual à minha mãe, porque sinto que ela se doa demais para as pessoas (coisa que eu deveria admirar), mas, como vejo, é uma forma de autodestruição. Ela dá mais do que recebe, e isso acaba sobrecarregando-a ao ponto de descontar em terceiros. Um tempo atrás, eu me vi nela, me doando ao máximo para as pessoas que amo (de uma forma ruim). Às vezes, as pessoas não têm muito a nos dar ou só não acham que valemos a pena, e tudo bem…
Nunca quis ser igual ao meu pai, porque ele sente demais e faz coisas imprevisíveis. Outra vez digo aqui: eu me vi nele.
E é frustrante, pois tudo que vejo de fraqueza neles, eu tenho inteiramente no meu ser. Não queria ser feita de boba ou ficar na defensiva toda hora por não confiar em nada e nem em ninguém.
O jeito doce e gentil, eu herdei dela. A forma de tentar entender o lado de quem me machuca também. Até mesmo o jeito de guardar tudo para mim, chorar sozinha e fingir que nada aconteceu. Mas a raiva… a raiva eu herdei dele. A explosão depois do acúmulo de sentimentos ou a tentativa de parecer forte para o mundo (porque eu tenho que ser o porto seguro de todos) — isso tudo veio dele.
Não queria me parecer com nenhum dos dois. Às vezes, acho que não tenho escolha a não ser aceitar meu destino, mas acabei percebendo que o que eles me ensinaram não é lei e que eu sou um ser humano diferente deles. Então digo para mim mesma que não me pareço nada com eles. Afinal de contas, nenhum dos dois escreve sobre sentimentos por aí.
P.S.: Você é única.
Versos de Salvação
E em sonho, um Anjo avisou a José
"Levanta-te, toma o menino e a mãe dele
E foge para o Egito"
E José lá permaneceu até a morte de Herodes
A salvação do menino Jesus
Obedecia um plano maior
Que se concretizava
Com o passar dos anos
E em se de deu o primeiro Milagre
Em Caná da Galileia, durante as Bodas
Jesus transformou água em vinho
E seguiu curando endemoninhado e leprosos
Cegos e aleijados, ensinando sobre a Fé
Doze eram seus Apóstolos
Mas somente um o traiu
Sentados à mesa com seus discípulos
Disse Jesus:"Em verdade vos digo: um de vós irá me trair
E assim se cumpriu a professa
Por 30 moedas Judas Iscariótes
Entrega Jesus aos Sacerdotes e aos Fariseus
E mesmo inocente é condenado e crucificado
Como profetizado, Jesus retorna ressuscitado
E determina que os Apóstolos preguem.a palavra
Mundo afora, por terras distantes
Ensinando sobre o amor de um Deus vivo
E tudo se deu pelos Sagrados Planos
Pela obra traçada por um Deus amado
Que entregou seu primogênito ao mundo
Para fenecer por nossos pecados!
E de repente o silêncio…
Meu coração está tão triste…
Nele habita Deus.
Meu pai, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos, tios, primos,
Esposo, filha, genro,
Amigos e animais o compõem.
Cada um que se vai leva um pouquinho dele ❤️
Muitos já se foram,
Que eu me vá com Deus antes dele ficar totalmente vazio de tudo o que eu amo.
Mãe
Te perdi… ninguém me conhece como você me conheceu…
Ninguém me ama como você me amou.
O mundo está mais triste sem a sua presença… viver é estranho… parece que estou sonhando continuamente.
RECONHECIMENTO
(A minha mãe, in memoriam)
Se, às vezes, ela usava meios rudes para punir-me pelos meus malfeitos, também com modos maternais perfeitos me apontava os caminhos das virtudes.
Sei que alguns de seus atos e atitudes eram certos, à luz de seus conceitos, e não seriam hoje em dia aceitos por força das morais vicissitudes.
Sem traumas, amo a mãe que me foi brava, dela me orgulho e não faço elegia sobre o rigor com que ela me educava.
Dou-lhe, em memória, a alma agradecida, pois as "surras" que dela eu recebia não tive de apanhar das mãos da vida!
Nessa Vida Nós só Temos
Um DEUS,
Uma Mãe,
Um Pai,
Uma Grande Chance,
Uma Vida,
Um Segundo Para Decidir Toda Uma Vida, Então Discernimento.
ORAÇÃO DEUMA MÃE DE AUTISTA
Senhor, renova nossas forças e energias, seca nossas lágrimas quando ninguém mais puder nos consolar. Sustenta-nos firmes e fortes nesta jornada desafiadora da Maternidade Atípica.
Revitaliza-nos a cada amanhecer, para que possamos enfrentar os obstáculos que surgem pelo caminho. Dá-nos sabedoria, equilíbrio e discernimento, mesmo quando o cansaço tenta nos derrubar. Fortalece-nos na fé e no amor, para que possamos cuidar, proteger e amar com todo o coração os filhos que o Senhor nos confiou, os maiores tesouros de nossas vidas. Amém!
Eu sou a filha indomável da minha mãe,
aquela que corre descalça,
que se banha na chuva,
que sobe montanhas e escala sonhos,
que desafia o sistema,
que luta contra a soberania.
Eu sou a filha indomável da minha mãe,
indignada com a injustiça,
aquela que batalha para que todos
possam ter um mundo melhor.
Eu sou a filha indomável da minha mãe,
a que erra e falha,
que já caiu muitas vezes,
mas sempre levantou.
Eu sou a filha indomável da minha mãe,
descendência forte e livre,
carregando na mão a lança da esperança,
disposta a lutar contra qualquer sentimento
que tente me colocar para trás.
Nildinha Freitas
O Véu de Lete
Antes do alvorecer, fui tudo.
Rei e réptil, mãe e mártir,
ferro e flor.
Fui punhal e promessa,
fui incêndio e oração.
Mas ao nascer, bebi do rio.
E esqueci.
O nome da lâmina que me cortou.
O rosto da alma que me amou.
Os juramentos murmurados entre dentes
na última noite de outra vida.
Tudo se perdeu.
Como areia entre os dedos do tempo.
E no silêncio do não saber,
floresceu o saber maior.
Não o saber das lembranças,
mas o saber do instinto,
da escolha que pulsa sem porquê,
do medo que avisa, da paixão que chama,
do erro que retorna como mestre.
Esquecer foi meu pacto.
Minha chance de ser novo
sem me ferir do antigo.
Pois se eu lembrasse…
ah, se eu lembrasse!
Perdoar seria impossível.
E amar, um risco repetido.
Cada gesto se tornaria prisão.
Cada encontro, um julgamento.
Mas neste esquecimento sagrado,
a alma dança.
Livre de correntes de glória ou culpa,
ela ousa errar de novo.
E ao errar, aprende —
não com a mente, mas com a essência.
No final, quando o corpo dormir
e o véu se erguer,
voltarei à margem do rio.
E saberei.
Mas por ora, bendito seja o esquecimento.
Ele é o ventre onde renasço.
É o chão fértil do esquecimento
que guarda a semente da eterna sabedoria.
Til
No til não há pressa.
Também não há urgência.
É um sinal menor,
mas que carrega pão,
mãe,
irmão.
Sem ele, o mundo seria mais seco.
Seria são demais.
Seria não.
Til é curva que não encurva.
É nariz da língua,
sorriso discreto no rosto da letra.
Ninguém repara —
até que falta.
E quando falta,
tudo desafina.
Poderíamos viver sem ele?
Claro.
Como se vive sem o silêncio.
Mas é no til que a fala respira.
E a palavra se lembra de ser palavra.
Mãe, Estrada de Luz e Eternidade
Mãe, tua luz brotou da essência da terra,
antes que o mundo tivesse nome ou forma.
És raiz que resiste, mesmo quando a enxada fere,
és chão fecundo onde florescem sonhos e histórias.
Nos sulcos de tuas mãos, repousam auroras,
guerras silenciosas que o tempo não apagou.
Teu olhar é um poço sem fundo de ternura,
onde mergulho e, mesmo ferido, encontro abrigo.
Tua coragem não fez alarde, nem buscou aplausos.
Foi no feijão coado, no pão repartido,
na casa varrida de esperança nas manhãs frias,
que edificaste teu templo invisível.
Mãe, és lágrima que rega o impossível,
és palavra simples que transforma a pedra em flor.
Teu silêncio ensinou mais que mil livros,
e tua presença, mesmo ausente, ainda é farol.
Nas noites em que a vida pesa sobre os ombros,
é tua lembrança que me reconduz ao caminho.
Tua fé — não a dos altares altos,
mas a plantada no cotidiano — é o que me sustenta.
Mãe, és mais do que luz:
és a própria estrada, o próprio chão,
a lida e a poesia, a fome e o pão,
és a eternidade bordada em minhas mãos.
“Um dia, o telefone vai parar de tocar.
Nem seu pai, nem sua mãe vão mais te ligar.
E o que vai restar é o silêncio cheio de saudade,
e a lembrança de um tempo que não volta mais.
Aquelas conversas simples, os conselhos repetidos,
o ‘se cuida’ no fim da chamada…
Tudo vai se transformar em memória.
Então, enquanto ainda dá tempo, atenda.
Ligue de volta.
Diga que ama.
Porque a saudade é certa.
Mas a ausência… essa é definitiva.”
Deus Pai que abençoou a virgem Maria como a santa mãe
do meu Pastor.*
*[Lucas 1 : 28] "Entrando, o anjo disse-lhe: 'Ave, cheia de graça, o
Senhor é contigo'."
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