Poemas de Amizade que Estejam em Primeira Pessoa

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Convite Triste

Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.

Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.

Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber apenas.

Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um embigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.

Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.

(Em: Brejo das Almas)

Aos meus amigos.

Para aquelas pessoas que fazem o meu coração sorrir.
Para a galera que sempre esteve junto, até mesmo quando eu não estava disposta. Para a pessoa que eu esperava que me chutasse quando caí, e que foi uma das primeiras que me ajudou a levantar. Para as pessoas que fizeram a diferença na minha vida. Para as pessoas que, quando olho para trás, sinto muitas saudades. Para as pessoas que me aconselharam quando me senti sozinha e me ajudaram a entender que não importa em quantos pedaços o meu coração tenha se partido, o mundo não irá parar para que eu o conserte. Para as pessoas que me deram uma força quando eu não estava muito animada. Para as pessoas que amei. Para as pessoas que abracei. Para as pessoas que encontro apenas nos meus sonhos. Para as pessoas que encontro todos os dias e não tenho a chance de dizer tudo o que sinto olhando nos olhos. O que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida. Por isso, guardo todas as pessoas importantes da minha vida numa caixinha, dentro do meu coração.

Estou tão só,
Meus pais não me conhecem
Meus amigos são chatos
Meu cachorro não me lambe.

Sou bandida
Sou solta na vida
E sob medida
Pros carinhos teus
Meu amigo
Se ajeite comigo
E dê graças a Deus

Estava zangado com meu amigo;
Disse-lhe minha ira, minha ira acabou.
Estava zangado com meu inimigo;
Não lhe disse minha ira, ela aumentou.

Faço com os meus amigos o que faço com os meus livros. Guardo-os onde os posso encontrar, mas raramente os utilizo.

Escolho os meus amigos pela sua boa apresentação, os meus conhecidos pelo seu bom caráter e os meus inimigos pela sua boa inteligência. Um homem não pode ser muito exigente na escolha dos seus inimigos.

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Quando o meu amigo está infeliz, vou ao seu encontro; quando está feliz, espero por ele.

A culpa é dos fatos, meu amigo. Somos todos prisioneiros dos fatos. Eu nasci, logo existo.

Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.

Napoleon Hill

Nota: Napoleon Hill, "A Lei do Triunfo".

Meus amigos, uma falsa ciência gera ateus, mas a verdadeira ciência leva os homens a se curvar diante da divindade...

Voltaire
Dialogues entre A, B, C, 1768

Aos meu inimigos um beijo. Pois para meus amigos é um tapa na cara, uma tequila na mão e muita curtição.

Claro que eu adoro minha casa, meu cachorro, meus amigos, meus livros, músicas. Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem chegando. Ou de quando o telefone tocava e eu sabia que era ele e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de falar "alô".

Venha, meu amigo. Deixe esse regaço. Brinque com meu fogo. Venha se queimar. Faça como eu digo. Faça como eu faço. Aja duas vezes antes de pensar... Eu semeio o vento. Na minha cidade. Vou pra rua e bebo a tempestade.

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Desconhecido

Nota: Esse texto vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Marcos Lara Resende ou Oscar Wilde. No entanto é uma adaptação do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.

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Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!

Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos.

Paulo Sant'Ana

Nota: Crônica intitulada "Meus secretos amigos" publicada por Paulo Sant'Ana no jornal Zero Hora de 15/04/1994 e que faz parte do seu primeiro livro "O Gênio Idiota". Muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Vinicius de Moraes, sob o título "Amigos"

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Deus, obrigada!
Pela minha família que me ajuda nas horas que mais preciso. Pelos meus amigos, fiéis, que mesmo com todos os meus defeitos, me escolheram para dividir as suas vidas.
Agradeço o pouco que eu tenho, pois o pouco contigo é tudo de que preciso!
Obrigada também pelos meus inimigos, pois graças a eles hoje eu sei o que eu não quero ser, e por isso busco o meu melhor.
Amém!

AMIGO
Como posso me expressar? e dizer que você é a pessoa mais importante entre meus amigos...
Como posso dizer que você mudou minha vida e o meu pensar...
Como posso sentir tanta saudades de ti?
Como posso fazer você entender que você é meu sonho, minha
vida... Como posso fazer eu mesmo entender que tenho que te esquecer
Meu coração não entende eu sinto você afastando-se de mim
Tenho medo! medo do que sinto medo... de perder você
Quero ser sua amiga
Descobri que quando se ama um amigo perde-se sua amizade...Não quero perder a sua amizade... por isso digo eu não te amo....

Hoje é um dia ruim.
Me sinto tão triste, tão magoada
Me sinto sozinha
Meus amigos já não ligam mais pra mim
É como se eu não fosse importante
Me sinto um nada

É como se nada importasse,
E eu só consigo pensar em coisas ruins.
Estou no fundo do poço,
Eu não tenho ninguém.

Preciso de ajuda
Preciso ouvir um "você é incrível",
Por que minha autoestima está destruída.
Como eu poderia pensar que eu poderia ser alguém?
Como eu pude chegar a esse ponto?

Eu não faço nada certo
Só sei decepcionar as pessoas
Principalmente minha mãe.
Queria ser diferente
Queria não ser eu
Queria recomeçar

Mas é só mais um dia
Vai passar,
Eu espero que isso passe...