Poemas de Amizade Oscar Wilde
A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança.
(Maria Montessori)
Meu primeiro contato com a escola ocorreu pertinho da minha casa, através da pró Luzia e da pró Dalva, que além de vizinhas foram responsáveis pela minha alfabetização.
Luzia, professora titular, simpática, carinhosa e sorridente. Dalva professora auxiliar, séria, rigorosa e de poucas palavras. Decerto, que uma completava a outra, tanto no jeito de ser, como no desempenho das atividades pedagógicas.
Lembro que um dia, num ato de rebeldia joguei o lápis no rosto da pró Dalva. Não sei o porquê daquela atitude, talvez pelo fato gostar mais da pró Luzia tenha agido daquela maneira.
Acredito que, de fato, eu não gostava muito da pró Dalva, principalmente quando ela substituia a pró Luizia nas aulas.
Seu jeito de poucos sorrisos não me agradava. Tanto que, uma dia resolvi esconder meu caderno atrás do guarda-roupa, tentando convencer minha mãe que não poderia ir para escola. Imagine!
Em poucos minutos minha mãe descobriu a artimanha e tive que ir para escola.
Mas, é importante frisar que durante todo primário nunca gostei de estudar, queria mesmo era brincar e brincar, nada mais me interessava.
Apesar dessa má vontade com os estudos tirava boas notas.
Essa condição permitiu meu ingresso diretamente da alfabetização para o segundo ano primário na Escola Muncipal Manoel de Abeu, através de uma avaliação
Hoje, relembro com muitas saudades daqueles tempos, tendo consciência que tanto pró Luzia quanto pró Dalva foram importantíssimas na minha formação humana.
E, aquelas birras com pró Dalva são nada mais do que coisas de crianças.
Equanto as ciências estão cercadas de dúvidas.
As pseudociências dormem e acordam agarradas em certezas absolutas.
O que menos importa na sociedade atual é a vítima do fato.
O que mais importa é o recorte político do fato.
A estabilidade de uma vida eterna seria o fim da sociedade produtiva.
O que nos move é a certeza da morte.
Rico com mania de furtar é cleptomaníaco, vai para terapia.
Pobre com mania de furtar é ladrão, vai para delegacia.
Ao invés de lutar por um mundo melhor para todos.
Lutamos para impor nossas bandeiras sobre as demais.
Nesse mundo líquido queremos:
Atenção sem dar atenção.
Ser vistos sem vê.
Ser conhecido sem conhecer.
Parecer sem ser.
"Vida que segue”
Lema usado pela sociedade pós-moderna diante dos dissabores e infortúnios da vida.
Nem todos são manipulados pela Globo.
Em verdade comungam do mesmo pensamento.
São lobos em pele de cordeiro.
Falta sensibilidade e humanismo nos programas televisivos brasileiros.
Exibem pautas sobre calamidades e momentos de alegrias sequencialmente no mesmo bloco.
Muito díficil conseguir separar o "joio do trigo"
Nesse mar de lamas que se transformou a política brasileira.
É sempre bom lembrar que nossa experiência de vida é única.
E jamais poderá ser cconsiderada um modelo universal.
É muito comum na política brasileira:
Lideranças locais negociarem cargos eleitorais em detrimento de projetos estruturais.
O racismo virou uma espécie de mercadoria na mídia brasileira.
Estão mais preocupadas em preencher as pautas dos telejornais do que combatê lo de fato.
No país do faz de conta:
De um lado clamamos "Sou Mulher Quero Respeito"
Do outro lado cantamos e dançamos músicas que reproduzem o machismo e a violência contra a mulher.
É fundamental escutar os dois lados antes de opinar.
Evitando assim, prejulgamentos baseados aparências, bandeiras e rótulos.
De certa forma, éramos proibidos de ser felizes.
Agora, somos obrigados a ser felizes o tempo todo.
Precisamos nos libertar um pouco dos ressentimentos e discursos maniqueístas.
E concentrar nossas energias na criação, manutenção e cumprimento das leis que visam proteger as minorias sociais.
Uma verdadeira "epidemia"
O uso de recortes de conveniências retirados de textos, matérias, entrevistas e vídeos via redes sociais.
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