Poemas de Amizade de Jorge Amado
As vezes as falhas estão comigo,
Não sei,
É uma dúvida constante carregar a culpa de algo que vejo que não é construído somente comigo,
Uma hora, bem menos, estamos bem.
As outras horas, quase sempre estamos em campos de guerra/batalha.
As guerras/batalhas que travamos saímos vivos,
Mas a alma fica desgastada.
E, não está sobrando tempo para cicatrizá-la.
A todo momento um "Adeus",
E esse "Adeus", aos poucos nos distancia.
E,
Não sei como ficarei depois,
Não sei como viverei depois,
Não sei como sobreviverei depois,
Não sei como serão minhas noites,
Não sei como serão meus dias,
Não sei como será a vida,
Não sei como será lidar com a saudade,
Não sei, não sei de nada.
Sei que irá passar,
Mas sei que, talvez não seria o que desejaria para o hoje..
Minha mente conturbada trava uma luta exacerbada,
Uma hora é a razão, outros momentos, o coração, que já está frágil.
São anos buscando equilíbrio,
Um equilíbrio que não chega,
Um equilíbrio que se almeja.
Ah! Se eu soubesse que minha vida seria assim,
Talvez eu teria vivido diferente e perdido o medo de ser feliz.
A felicidade não é constante,
Em muitos momentos é testada,
Muitas vezes por algo insignificante,
Que simples sopros se tornam furacões,
Dilacerando corações,
Por onde ventos uivantes,
Apertam o peito.
A dúvida se existe amor entre a gente,
Como saber? Como ter certeza? Como não ter medo de ir?
São cascas de ovos,
São discursos pesados,
São caras fechadas,
São corações acelerados.
Em momentos...
São gritos ecoados,
São dedos apontados,
São discursos vazados,,
Em momentos...
É um amor que as vezes se esvazia, mas as vezes preenche,
É um amor que as vezes entristece, mas as vezes alegra,
É um amor que as vezes dói, mas as vezes cura.
Em momentos...
É um amor que nos condena,
A querer seguir separados,
Mesmo muitas vezes,
Não querendo.
Por que eu escrevo?
Escrevo porque gostaria de gerar nas pessoas a mesma sensação que sinto quando pego um livro para ler,
A sensação de infinito, de ordem, de dedicação, um orgasmo intelectual, a paz das palavras, o infinito de possibilidade do conhecimento condensado em palavras
A sensação de prazer, de aprender com um desconhecido, que não tinha nenhuma ideia que eu existia quando escreveu, mas agora me ensina a existir, nesse breve momento de paz e ordem
Penso, logo existo
Incomparável, me curvo a ti;
Altíssimo e eterno, me curvo a ti;
Único e adorado, me curvo a ti;
Hoje e sempre, me curvo a ti.
Vivemos tempos de papéis e canetas,
Onde a vida se perde ao toque de trombetas.
Mais importantes são as obrigações diárias,
Do que a vida, que, para mim, é mais que necessária.
Trabalhamos para viver, ou vivemos para trabalhar?
Num ciclo vicioso, onde o coração de qualquer pessoa a qualquer momento pode desabar.
Alimentando esse capitalismo voraz,
Esquecemos de nutrir a vida, em forma de paz.
As pessoas, antes calorosas, agora são frias,
Em um mundo onde a empatia se desvia.
A arrogância paira no ar,
E a preocupação com o próximo parece rarear.
Resultados, números, cifras a reinar,
Mas e a essência da vida, onde está a brilhar?
Estamos perdendo a humanidade no caminho,
Em busca de metas, esquecemos o carinho.
É hora de repensar o que é verdadeiro,
E reconstruir um mundo mais inteiro.
Deixemos que a alma fale mais alto,
E que essa vida,
Ah, essa vida, dê um sobressalto.
150 anos se estendem como fios de uma trama,
E minha alma anseia deixar sua marca na chama.
Que o mundo, ao me ler, encontre a beleza oculta,
Na simplicidade das palavras, na melodia que se tumultua.
Sou um sonhador que tece versos no horizonte,
Como constelações que brilham com ponte ardente.
Quero ser um eco suave na brisa noturna,
Uma poesia que toque a alma e a faça mais ternura.
Que as estrelas, cúmplices do meu sonho audaz,
Espalhem meu nome pelo tempo, em luz fugaz.
E que os olhos que cruzarem minha história breve,
Encontrem inspiração, esperança, naquilo que escreve.
Que minha voz ecoe em páginas douradas,
Sopre pelos ventos, em rimas apaixonadas.
E quando eu deixar este plano efêmero,
Que meu legado floresça em versos sinceros e verdadeiros.
Que minhas palavras sejam uma canção celeste,
Um hino de amor, que jamais se cale ou esqueça.
Que alcancem corações, como pétalas a flutuar,
Espalhando beleza, mesmo além do meu caminhar.
Que minha voz seja um murmúrio na brisa suave,
Um sussurro etéreo que o tempo não é grave.
Que inspira almas perdidas a sonhar,
E acenda a chama da poesia, a jamais se desligar.
Que meu legado seja um jardim de poesia,
Onde cada palavra floresça, em plena sinfonia.
Que perfumes de esperança se espalhem pelo ar,
Lembrando ao mundo que um dia eu estive a passar.
E quando o tempo me envolve com seu véu,
Que minhas palavras sejam memórias do céu.
Que perduram além do tempo, como estrelas a brilhar,
Iluminando corações, mesmo quando eu não mais estar.
Assim, rogo-te, poeta divino e inspirado,
Traça com tua pena um poema entrelaçado.
Que transcendam o tempo, toquem almas em suavidade,
E eternizem minha presença no manto da eternidade.
No abismo escuro da alma vazia,
Silencia-se o grito, a dor que ardia,
Respostas caladas, palavras perdidas,
Cabeças baixadas, almas feridas.
O choro preso, sufocado no peito,
Sorrisos destroçados, num triste feito,
Doentes estamos, em sombras mergulhadas,
Cascas vazias, sensíveis, magoadas.
Grito abafado que ecoa na mente,
Respostas perdidas, soterradas, ausentes,
Cabeças curvadas, envergonhadas, sem voz,
Choro aprisionado, desespero feroz.
As pessoas, cascas, reflexos do eu,
Sensíveis ao extremo, tão frágeis como o breu,
O mundo nos machuca, corrói a essência,
E nos tornamos
Sombras em decadência.
O tempo escorrendo entre nossos dedos,
Enquanto nos afogamos em deveres e medos.
A vida é uma dança, mas de passos exaustivos,
Um compasso cansado, um esforço compulsivo.
Trabalhamos horas a fio, em que não descansamos,
Em busca de um futuro incerto, que nunca alcançamos.
Enquanto o sol se põe, deixando marcas no rosto,
Aposentadoria à vista, um horizonte desgosto.
Trabalhamos para sobreviver, não para viver,
Enquanto o tempo nos escapa, sem perceber.
O capitalismo nos consome e nos sufoca,
Em uma sociedade onde a alma a cada dia se enforca.
O sistema nos engole, nos suga a essência,
Enquanto a felicidade se esvai da nossa vivência.
Em um ciclo cansativo, a vida se desfaz,
Um fardo pesado, que nunca se satisfaz.
Um sistema que nos enjaula e, que nos mata,
Nos rouba a liberdade e, nos despedaça.
Trabalhamos por necessidade, por sobrevivência,
Enquanto nossos sonhos se perdem na displicência.
A vida não se resume a um ciclo cansativo,
Há espaço para sonhar, para sermos cativos.
Vamos lutar por um mundo em que seja mais humano,
Onde o trabalho não seja, meramente um engano.
Encontremos a essência além desse sistema,
Reinventemos as regras, quebremos a algema.
Pois, a vida é mais, do que trabalho e dor,
E, merecemos viver, plenamente, com amor.
Há esperanças...
Já falei de ti no Rossio.
Vi-te de todas as cores,
O amor e o teu feitio
São lágrimas do que eu sorrio.
Já falei de ti nos Aliados.
Serias o melhor dos meus amores
Mas lembrei-me que estávamos separados
Pela visão do futuro cegados
Não te quero encontrar noutros lados.
Já falei de ti em Portugal.
Não me quero lembrar dos horrores
Em que o resultado era ilegal.
Já falei de ti no mundo.
Sonhei que sonhavas com as flores.
Mas daquele sonho profundo
Não aproveitei nem um único segundo.
Repito: falei de ti em todo o lado.
Serei infeliz, desafortunado.
Mas do silêncio que tenho cansado
Teria sido um infeliz amado.
Custa pensar que a vida
É apenas um monte de palavras
Inesperadas e rapidamente substituídas
Sem haver confusão desconfortável.
Custa cuidar das flores
Desta confusão toda.
Responde-me.
Admite que erraste de forma feia.
Eu não te julgo,
Meu amor, sem saber.
Faz das tuas razões
Coragem para parar sem parar, continuar o que recomeçar,
Estruturar, encaminhar, estragar,
Sem pressa correr,
Viver sem nada a perder, reconhecer.
E eu desespero sem razão
No meio desta multidão,
Mas que confusão!
Já se passa o tempo
Mas não há questão
De se fazer o que não tem perdão.
Então, qual é a tua despedida?
Alma perdida,
Sem pressa corrida,
Qual foi o motivo da tua partida?
Um estudo da revista Nature (Estudo de 2016) mostrou que:
· 85% dos cientistas de elite são não-religiosos.
· Entre os físicos, 93% não acreditam em Deus.
Quando falamos que 93% dos físicos de elite não acreditam em Deus, o restante não necessariamente é religioso no sentido tradicional, como cristãos, muçulmanos ou judeus. Provavelmente, uma parte significativa deles é deísta. A parte mais curiosa é que, talvez por ignorância, talvez por má-fé, líderes cristãos insistem em espalhar que cientistas são cristãos em sua maioria, os fatos mostram o oposto, especialmente na ciência moderna.
Hoje eu acordei com saudade do "trem".
Mesmo a estação sendo bela, algo em mim clama por notícias do passageiro.
Será que está bem? Será que as paisagens que agora contempla são tão belas quanto as que um dia dividimos?
Me deu vontade de sentir de novo o abraço, o cheiro, de mergulhar no universo dos seus olhos.
Mas eu choro.
E dói.
Dá vontade de pegar o telefone, de buscar a voz que acalmava, mas não posso.
Na nossa última conversa, algo em mim se quebrou.
Houve um “ponto final” – literal e escrito (ponto final).
Ainda assim, eu não consigo guardar ódio.
Não consigo apagar o brilho do trem que passou por mim, mesmo que tenha partido. Foi lindo.
Foi uma viagem que me ensinou tanto sobre mim, sobre o amor, sobre a vida.
Como eu queria sentir aquele abraço mais uma vez, o carinho que parecia eterno.
Mas o medo me trava.
O medo de me aproximar e ser deixado novamente, despedaçado em pedaços tão pequenos que mal conseguirei recolher.
O medo de expor o que sinto e encontrar do outro lado um silêncio que fere mais do que mil palavras.
O que aconteceu entre nós é grande demais, complicado demais.
Parece que não temos volta.
Parece que esse trem nunca mais parará na estação onde eu estou, mesmo que eu fique esperando, mesmo que eu deseje tanto que o som dos trilhos ecoe novamente.
Eu sinto saudade.
Uma saudade que parece querer explodir meu peito.
Eu sinto sua falta.
Se um dia você ler isso, saiba:
Eu agradeço.
Agradeço por tudo o que fez por mim, por cada instante, por cada ensinamento.
Agradeço até por ter resistido tanto antes de desistir de nós.
E, apesar de tudo, eu não quero dizer adeus.
Eu digo: até breve.
Havia um silêncio pesado no ar, um tipo de vazio que só o coração partido conhece. Sentado naquele banco, ele olhava para o espaço ao seu lado — vazio, frio, como se a ausência dele tivesse roubado a vida da própria paisagem. O vento soprava suavemente, carregando consigo as folhas secas que dançavam ao redor, cada uma como uma memória se afastando, lenta, mas inevitavelmente.
Nas mãos, uma única flor. Suas pétalas caíam uma a uma, marcando o tempo, assim como o amor que ele uma vez segurou tão firmemente, mas que agora deslizava entre seus dedos. A promessa de um "para sempre" que, como o pôr do sol naquele céu nublado, começava a se apagar.
Ele fechou os olhos, e por um momento, podia sentir o calor do riso dele ao seu lado, podia ouvir sua voz entre as árvores balançadas pelo vento. Mas, ao abrir os olhos, tudo o que restava era a saudade. O mundo, antes vibrante com a presença dele, agora parecia um quadro pintado em tons de cinza.
A chuva começou a cair. Pequenas gotas, como lágrimas que o céu chorava por ele. Ele não precisava chorar. O céu fazia isso por ele. Cada gota era uma lembrança, uma palavra não dita, um toque que nunca mais sentiria. E aí ele se tocou que: o amor, mesmo na dor, era belo...
Ele permanece à beira do limiar, o vento frio da estação tocando seu rosto enquanto o trem repousa por um momento. A porta aberta à sua frente é um convite silencioso, mas a decisão pesa como um fardo nos ombros. De dentro do vagão, ele observa o caos organizado da estação. Pessoas correm de um lado para o outro, cada uma com seus próprios destinos, carregando sonhos, dores e despedidas. A estação é imensa, cheia de vida, cores que se misturam em um psicodélico turbilhão de emoções, refletindo o turbilhão dentro dele.
É como se o mundo inteiro estivesse em movimento, exceto ele.
Ali, parado no limiar, com os pés ainda dentro do trem, ele sente a hesitação apertar seu peito. O próximo passo não é apenas uma escolha física — é uma decisão que ecoa na alma. Há tanto peso no ato simples de sair do vagão, como se estivesse deixando para trás uma parte de si, uma vida que já não faz sentido continuar. Cada rosto que passa por ele é uma lembrança do passado que tenta se afastar. Há dor, sim, mas também há uma promessa de algo novo do outro lado. Só que para dar esse passo, ele precisa deixar algo para trás, algo que talvez nunca mais volte a ser.
E então ele percebe: a verdadeira viagem não é sobre o destino. É sobre as paradas, os momentos em que decidimos se seguimos em frente ou se ficamos.
A estação pulsa à sua frente, vibrante e viva, mas a escolha é dele. Ficar no trem, confortável no familiar, ou descer, enfrentar o desconhecido e descobrir o que a vida reserva do outro lado?
No fundo, ele sabe que o trem não esperará para sempre.
Eu desci da estação. Não foi fácil, não foi leve, mas foi necessário. Deixei o trem seguir sem mim, e junto com ele, tudo o que não era mais meu, tudo o que me prendia e me fazia duvidar de quem eu realmente sou. Não preciso mais correr atrás de algo que nunca foi para mim. Não preciso fingir que estou bem, não preciso lutar para ser mais do que sou. E isso, de um jeito estranho, me traz paz.
Eu desci carregando cicatrizes que ainda ardem, mas são minhas. Eu as aceito. Não vou mentir: ainda dói. Despedir-se de algo que um dia fez parte de mim sempre vai doer, mas agora eu respiro. Pela primeira vez em tanto tempo, respiro sem sentir o peso esmagador no peito. Não preciso mais medir minhas palavras, não preciso mais pisar em ovos. Não estou curado, não estou inteiro, mas estou livre. E essa liberdade, por mais amarga que tenha sido a conquista, é minha.
Aqui fora, a estação parece imensa. Mas não me assusta mais. O trem que seguiu em frente me deixa para trás, e tudo bem. Eu não preciso continuar naquele caminho. Finalmente, eu estou no meu próprio. A dor ainda me acompanha, sim, mas ela não me define mais. Eu a sinto, mas ela não dita meus passos. O horizonte é vasto e desconhecido, mas ao invés de medo, sinto um leve alívio. Não preciso saber o que vem a seguir, só preciso seguir.
Agora posso ser quem eu sou, sem medo, sem forçar um sorriso, sem tentar me encaixar em algo que nunca coube em mim. E por mais que isso traga uma espécie de solidão, ela é mais confortável do que qualquer máscara que já usei. Eu não preciso ser mais do que sou. E isso, finalmente, me basta.
A passagem mais conhecida sobre esse tema está em 1 Timóteo 2:12, onde o apóstolo Paulo diz: "Não permito que a mulher ensine, nem que exerça autoridade sobre o homem; esteja, porém, em silêncio".
A passagem de 1 Timóteo 2:12 continua nos versículos 13 e 14, onde Paulo explica o motivo de sua instrução:
"Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada , caiu em transgressão ." (1 Timóteo 2:13-14)
Por causa de você,
Bate em meu peito
Baixinho, quase calado,
Coração apaixonado por você.
Esse Meta verso de vida, onde as pessoas não reconhecem mais nada e nem ninguém. Pare um pouco, respire fundo e olhe ao seu redor novamente. As vezes isso é super necessário! para seu eu hoje, e seu eu amanhã.
“A constelação se faz estrelas, e você se faz você.“
Fragmentos de um Evangelho apócrifo
27. Não falo de vinganças nem de perdões; o esquecimento é a única vingança e o único perdão.
30. Não acumules ouro na terra, porque o ouro é pai do ócio, e este, da tristeza e do tédio.
33. Dá o santo aos cães, atira tuas pérolas aos porcos; o que importa é dar.
41. Nada se edifica sobre a pedra, tudo sobre a areia, mas nosso dever é edificar como se fosse pedra a areia...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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