Poemas de Amizade de Jorge Amado

⁠Como falar em meritocracia num país onde grande parte da população vive de barriga vazia.

⁠A grande maioria da população tem como prioridade garantir o pão de cada dia.

⁠Oscilamos entre os excessos de autoridade da ditadura e os excessos de liberdade da democracia.

⁠Até quando novelas, séries, filmes... utilizarão o eterno clichê da "mulher sedutora" como forma de vencer na vida?

⁠Vivemos numa sociedade acostumada a seguir a manada com medo de ser rejeitada.

⁠O perigo de cortes e recortes tendenciosos que podem levar ao cancelamento e morte de pessoas inocentes.

⁠As vezes bastava ser ouvido, bastava um ombro amigo, mas dávamos comprimidos.

⁠A resenha negativa prevalece em nossa sociedade devido a dificuldade que temos em elogiar o outro.

⁠A ação de meia dúzia de oportunistas não inválida as políticas afirmativas fundamentais no processo reparação histórica pelos danos da escravização da população negra no Brasil.

⁠A inclusão através do consumo não gera emancipação, cria nichos de mercado.

⁠Enquanto estivermos procurando seres perfeitos nossos continuarão corações solitários.

⁠A falta de comunicação e transparência, por vezes, abrem margens para prejulgamentos indevidos.

⁠Nada mais desgastante num relacionamento do que ficar apertando a mente um outro todo por motivos banais.

⁠Boa parte das nossas frustrações decorrem de expectativas criadas a partir dos nossos pontos de vista que nem sempre corresponde aos demais.

⁠A geração floco de neve confunde conselho, orientação... com reclamação.

⁠A correria para garantir o pão nosso de cada dia é destino da grande maioria.

⁠Geralmente aquele que nada faz sempre está buscando um cristo para mostrar serviço.

⁠Liberdade demais pode ser uma forma de se esquivar da difícil missão que é educar filhos.

⁠Esperar que o homem pague a conta durante um encontro romântico é feminismo de conveniência ?

⁠Às vezes dar presente é uma forma de não estar presente, de não escutar a gente...