Poemas de Amizade de Jorge Amado
''Sonho de Ação''
Não buscava somente a mim.
Sonhava diariamente minha genuína Ação.
Tinha certeza que logo enfim,
Mais sonhos brotariam do meu coração.
Não disperso, mas outrora entorpecido.
Tratava de mim com mais zelo e carinho,
Precisava me poupar de vez em quando,
O mal de realizar, era viver buscando.
Tão somente, não viverei até a estafa,
Jovem de mais para partir a prazo,
Cada real experiência farei de escada.
No mundo dos sonhos é onde eu jazo.
A vida é um tanto quanto melancólica.
A gente passa pensando quem somos, de onde viemos, para onde vamos e não nos damos conta de que ela está passando,
de que ela está acabando...
E o que temos feito?
Se bem tivéssemos em conta o valor da vida a valorizáriamos
- Tempo é dinheiro! diz o burguês.
Tolo. Para esses a vida é só acúmulo.
Ser apaixonada pela natureza é…
… Não descartar nenhuma semente do fruto que se come, por saber que: Cada fruto carrega uma semente, e que em cada semente há a oportunidade de se dar chance a uma nova vida!.
Autor: Adilson de Oliveira Silva
By: adoliveiras@hotmail.com
"Ao que fui"
Passageiro fui, pois para ser morador precisava pertencer, mas esse nunca foi o caso.
Louco fui, pois oque tragava não era álcool, era a música que me fazia perder o compasso.
Sóbrio fui, pois a controvérsia me fazia errado, como humano precisava de algum pecado.
"Escritor" fui, pois em cada um desses versos havia tua presença ausente, e que beleza tinha nesse "acaso".
Face da obra"
Outro dia rostinho
Coladinho ao celular
Juras de amor
Na lembrança ouço sua voz
Olha o primogênito aí
Som do violão
Som da betoneira
Longe de ser a 5° sinfonia
Beethoven estrebuchando no túmulo
Rabiscos Projeto e Composição
Força bruta imensurável
Como diz o gaúcho
Doce doce como Mel
Ferramentas espalhadas pelo chão
Seu riso faz alegria da obra
Histeria, queeeeero maaaaaaassa 🤣
Sgto rabicó sempre vigilante
Calango calango calanguinho
Ocioso ocioso ociosinho
Entre um trago
uma loira "quente"
Carvão aceso picanha ao ponto
Heineken sempre gelada
Dedo de prosa muitos olhares piadas
Sempre ocioso ou ansioso
Sextou, viva a vida
Um gole cerveja
Entre trago cigarro aceso
Muita química na mente e muita incerteza
O futuro um enigma
Semi deuses, reis
Poseidon Davi "Prometeu"
Prometeu o churras depois de encher laje
E agora disse bye bye
05/12/2022.
Ninguém está livre dos revezes da vida. Não somos donos de nada, apenas administramos coisas e cumprimos um tempo determinado aqui. Tudo vai passar, e nós iremos partir.
Tudo acaba repentinamente, nada nesta vida há de se perpetuar. Teremos momentos para sorrir, como também para chorar.
Eis que surge essa coisa chamada depressão, algo inexplicável, que nos tira o chão, fere a alma e o coração faz doer. Não tem como explicar, só quem vivenciou talvez possa compreender.
Que Deus o Eterno Pai celestial cuide de cada um dos que estejam agora aflitos, cansados e abatidos, com a alma em dor, sem forças para se reerguer. Que haja um novo dia, uma nova vida, esperança no amanhecer.
OLHOS SEM LÁGRIMAS
Ai, se eu tivesse lágrimas para chorar...
Mesmo agora a brotar
Como duas fontes fortes, sem parar:
Eu inundaria os leitos
Secos dos rios,
E os peitos
Sem leite para amamentar
Os filhos com fome, já frios.
Ai, se os meus olhos
Sem escolhos,
Quisessem agora chorar
Copiosamente,
Amargamente,
Como ondas de fúria que brotam do mar:
Eu, regaria as flores do meu coração
Da paixão,
Tão tristes, tão coitadinhas
Cada vez mais a mirrar,
A secar,
Pobres tristinhas.
Ai, se eu tivesse outra vez lágrimas,
Já nem sabia chorar!
Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 05-12-2022
RECADO AO PENSADOR:
Que triste! Que vergonha vai ao Brasil da censura ainda no poder, senhores do PENSADOR! Coitados, já nem pensam! Que dó, que nojo vocês (censura do site) me metem!) Tenham verguenza! Que palavra ou palavras impróprias para a vossa "pureza tipo iurdiana" eu empreguei hoje, no meu tão singelo e despretensioso poema , sem maldades, nem palavras de ofensa para ninguém? Vá, digam-me a mim e ao mundo!!!!!!!!!!!!! que o vai ler!!!!!!!!!
Porque não publicam a imagem do meu poema "Olhos Sem Lágrimas" !?...
Porque é que, por exemplo: a poesia "desabrida e de palavras ditas pecaminosas" de Charles Bukowski e seus pensamentos, têm assento no PENSADOR? Mais há centenas de outros/as autores que vocês têm no vosso rol, cujos textos "abertos" já não são atentatórios contra a moral e a religião, no vosso pobre e alienado conceito, pois não!?...
Mas isso, aí pelo Brasil, não muda nunca, não!?...
Pobre país, de tantos cérebros bons, dominados por uma censura atroz!
Carlos De Castro, in No Brasil Há Censura, Aqui Não, em 05-12-2022
Maçã podre
Mais uma vez eu estava só
Mais uma vez eu chorei sozinha
Entre as paredes escuras
E um travesseiro molhado
Dolorosamente me desfiz
Calei meus sentimentos de angústia
Senti cada linha se desfazer
Percebi devia ficar muda.
Lavados com água salgada
Separados como o bem e mau
Sufocados reprimidos
Engasgados , refletidos
Po fim.
Cuspidos ...
E de tanto navegar o vento parou
À deriva no mar de sentimentos
O barco reflexivo ponderou,
Há como seguir além, sem o vento?
E não existe reposta pertinente, pobre barco
Sentir é oque te resta, nesse mar estás desolado
Recolha suas velas, fixe-as ao seu mastro
Mande a ela uma mensagem direta, deixe seu recado engarrafado.
A ilha é teu objetivo, reme por esse lado
Não há tempestades que lhe deixará ao acaso,
Navegar com coragem é o teu propósito herdado,
Reme com todas suas forças, chegará onde está com o "x" marcado.
"Os sonhos das pessoas não tem fim"
Perceba pobre barco, esse é o bem em ti encubado,
Não deixes de acreditar, te mostrarei enfim
"Diplomata do mar" é um título bem dado.
CANIS VITA
Aqui, onde me sento,
É cadeira de tormento,
É assento
Sem acento.
São momentos
Sem ter tempos
Nem revolta para escrever
Nos tampos dos sofrimentos,
Nos tormentos
A padecer,
A origem de ser quem sou,
Sem saber porque aqui estou
Neste recanto
Fétido de pranto.
Só escuridão,
Luz apagada,
Só acesa quando o nada
Traz tristeza
Incerteza,
À casa da solidão.
E nesta lúgubre ilusão
Que se faz noite já no dia
Eu, neste tão frio chão
De vida triste de cão,
Já só ladro em fantasia.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 07-12-2022)
Amor doente
Veio como brisa nos dias quentes de verão
Soprou feito tempestade acenando o fim
Encandeia com o sorriso
A primeira miragem.
Saciei meus devaneios , relutei com a despedida
Impetuosa inconstância
Revelaste algo dentro de me
Quem seria além de te.
Sois o rio que derrama as águas
O vinho que mata minha sede
E seca minha boca
Infortúnio é te amar.
Minha bruxa maléfica
Por vezes tentava me manter aquém,
Mas é impossível para quem sente permanecer alheio,
Não posso fugir, sei bem de onde veio.
Aquele lugar perto do mar não merece meu desdém.
Da distância onde falar à presença me bastava,
O simples estar, era o suficiente, minha saudade a abraçava.
E nem esse poema rápido poderia ser organizado,
Quem dirá dos meus sentimentos, todos exagerados.
intocável
Por entre as ruas e vielas
Por todas as cartas amarelas pelo tempo
Em cada pétala que cai
Em cada gota de chuva .
Entre os fios do meu cabelo negro
Em cada minina particula
Naquela sala cor de folha seca ,
Dancei ,com a sintonia perfeita.
Brilhava ao amanhecer
Era seus olhos fugindo da ira
Era meu eu quente naquela pira
Eu queimei você.
Não sei quando finda
Uma ou outra estação
Mas sei que é primavera
Quando muros se cobrem
De Heras e um botão de rosa
Aparece na janela.
E minha alma ri
Porque tão logo
Estará ali.
_Saudade das horas
em que as heras violam nos muros
Todos os espaços vazios
Então, vem me traz, outra vez
a primavera!
O melhor que eu poderia fazer dos meus dias ainda não o fiz,
estou sendo cobrado pelo tempo, continuo devendo no presente, mas no futuro enxergo os atrasos e as promessas que serão cumpridas.
E lá se foi o vento
da esperança
com outras lembranças
causar outros desalentos.
Esse vento que leva um tempo
não só bate as portas
fende-se janelas
e arrombam telhados
de sofrimento.
Mata a esperança
que já não é mais tão viva.
__E daí? o que se atenta?
É a vida! E tudo fica certo
depois, em seu devido lugar
onde deveria estar.
Fecham-se a abóboda
e as cortinas de um espetáculo
monossilábico, sem prosa...
Ninguém fala!
Para que?
E logo ali na casinha branca
uma rosa amarela se escancara,
linda e bela.
sem medo de nuvens,
sem temer o tempo
e o vento que talvez
um dia retornará.
A V E R S Ã O
Nunca gostei dos calados,
Que falam pelos cotovelos;
E só vomitam mefíticos,
Raquíticos,
Ovos mal estrelados,
Enrolados em novelos
De frustração.
Que desilusão!
Que pivete!
O que ali vai de falsete!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 09-12-2022)
ATE quando se pode esperar?
QUANDO vai ficar claro?
SE você se lesionar?
PODE querer se isolar?
ESPERAR... mostrar que ainda vale a pena...
No mais longínquo ser...
Me procuro sem parar
E nessa jornada incessante
Não sei aonde chegarei
Não sei aonde irei parar
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