Poemas de agradecimento
Aquilo que sinto
Aquilo que sinto
É um dos sentimentos
Mais sentidos
(Não minto!)
Tem “a” na primeira sílaba
Queima por dentro
E pesa no peito
Se verbalizar
Pode até rimar com mar
Mas parece mais um rio
Pois é um sentimento frio
(Até doentio)
Viver e sentir este vazio
Diário de um mendigo
Sozinho no meio da multidão
Minha companhia é solidão
Jogado na calçada
Com a roupa toda furada
Entre becos e vielas
Hora no luxo, hora na favela
Entre o céu e o inferno
Entre o verão e o inverno
Quantas vezes já ouvir falar
Pobre mendigo desgraçado
Levo comigo aquele ditado
“Melhor pedir de que roubar”
Sou mais um num mundo injustiçado
Onde o ódio e amor andam juntos e disfarçados
Certa vez escutei de alguém:
"Se quiser o amor, terá que suportar a dor envolvida" Então eu pensei que o amor causaria essa dor. Demorei tanto para entender que a dor que eu teria que suportar, vinha de tudo aquilo que se parecia muito com amor, mas que não era.
@fer_machado_escritor
lua em noite nublada
mulher misteriosa
e secreta ilha
numa mística
distante península
feita para sacudir
as estruturas
e as tempestades
sempre resistir
fuga do mundo
no mesmo lugar
em círculos a te buscar
no fundo por não saber
nem por onde começar
corrente estelar de virgo
de silêncio em silêncio
sem obter resposta
o coração segue endoidecido.
╰⊱♥⊱╮ღ E desde que você chegou
Que eu ando com um sorriso no rosto
Me delicio em sonhos e lindos pensamentos
Onde você sempre está presente
Você sabe exatamente como me fazer
Sorrir... até chorar
Sabe deixar meu coração
Transbordando de vontades de você
Me fazendo te amar
E assim vou me perdendo em você
Nos teus beijos...abraços e fantasias.
ivα rσdrigυєs❤
Diz
Gosto de quem gosta de mim.
Gosta, e simplesmente gosta,
Gosta do meu ser em si,
Eu gosto, de quem gosta de mim.
Pessoas são pessoas,
Pessoas não vivem sem pessoas,
Uma pessoa precisa da outra.
Sou gente, e gente gosta de gente,
E se não gosta perde,
E se não gosta, não gosta,
Mas um dia aprende a gosta de gente,
porque gente é gente.
Gosto da gente, gosto de gente
Com muito amor, gosto de quem gosta do
Meu ser, e quem não gosta aprende a gostar.
Sou gente, você é gente, somos povos
Meu povo, pertenço,
Pertenço também ao seu povo.
Gosto de tudo, gosto de você,
Você pode gosta de mim..
Gosta, gosta, diz!
Exercício
Subi a ladeira
Desci a ladeira
Subi a ladeira
Desci a ladeira
Salvador, Bahia, Brasil
Faz bem ao coração.
E assim subo ladeiras,
Desço ladeiras,
Entro em becos
Saiu de becos,
Subo ladeira
Desço ladeira
E em cada esquina
Uma música
Um reggae
Um rap
Um funk
Um pagode
Um samba
E vou seguindo
Subindo ladeira
Descendo ladeira
Entrando em uma esquina
Saindo em outra.
Salvador, Bahia, Brasil
Pulsa em meu coração.
Pertenço
A Bahia.
Livro / cérebro
Vou conectar o meu cérebro ao livro,
E fazer de cada livro uma leitura
Um interpretar, um convívio
Quero penetrar no livro, andar com
as palavras e aprender cada
significado, seu sentido
real e abstrato.
Quero que o livro faça parte da minha vida
E a minha vida quem sabe venha
A fazer parte do livro.
Quero ser mais que cabeça,
Quero saber a hora de me colocar
Em todas as situações
E a hora de sair de fininho
Ou de não me colocar
Em situação alguma.
Quero conhecer um pouco de tudo,
E fazer o máximo para conhecer
mais ainda o mundo, a vida, os seres, as coisas…
Quero ter ideias, quero praticar
as ideias, quero vivenciar cada
situação num livro e fora do livro.
Quero conectar o meu cérebro no livro,
fora do livro,
dentro do livro,
na capa do livro,
nas folhas do livro.
No mundo do livro.
Meu aniversário
Meu aniversário, 25 de junho,
21 anos, anos atrás nascia
Em 1994, e o tempo passa
Sou poeta, e continuo vivo
Passar de 21 anos, não é muito
Neste tempo de poetas maior
De idade, que sobrevive
O tempo em nossa contemporaneidade
E vejo dentro do meu ser
A confiança de que cresci
E ganho autonomia
Vivo cada instante e momento
Quero todo dia,
Poder respirar poesia.
Moça do meu sonho
Não sei quem era,
Mas tinha uma noiva
Nas areias
Do cais
Era uma virgem
Dona de um olhar
Casto, de um corpo terno
De um jeito singelo.
Não sei por que
O sonegar.
De tanto negar,
De tanto brincar.
Tinha uma marca
Danúbia
De um corpo adulto
De uma alma jovem
O vestido pesava
Mas estava só
Não sei mais onde...
Naquele altar!
Não me esqueça
Venhas pros meus braços
Não se aflija!
Quero sentir a essência
Do seu perfume de jasmim,
Quero designar
A cor dos teus olhos.
Teus olhos são o azul do céu
Mesclado com o amarelo
Das flores
E resultam nos verdes dos rios
Venha meu amor,
Saciar minha sede,
lembrar momentos
Perdidos
Que sequer sabemos
Onde achar!
O Cálice do Chico
O cálice do chico
Não foi feito pra beber
carrega a censura
De homens fardados no poder.
O cálice do chico
Traz em seu olhar
Uma canção, dá pra ver a tristeza
Que passa em seu coração
O cálice do chico
É um protesto
Um pedido
Mais que humano
“Pai afasta de mim esse cálice”
E a ditadura buscava calar
E já calou diversos artistas
E esse trocadilho de palavras
Dá força a música
Transforma a canção
Em poesia, penetra na mente
De quem raciocina
E busca fazer a revolução
Um cálice, de muitos cálice
Muitos sangues já foram
Jorrados no chão
Até hoje nos querem
Empregar
O cálice, maldito,
Que mete medo na nação.
Bola
Sou uma bola entre espinhos
Sem peito, sem ar,
Humilhado e chutado
Por um ser inadmissível!
O que é poesia?
Poesia é arte!
A tua clemência,
É a misericórdia
Do dia a dia!
Mas, o que é poesia?
Poesia é vida!
Poesia é amor!
Poesia é ardor!
Poesia é sexo
Mas, mesmo assim...
De tudo, o que será poesia?
Poesia é música!
Poesia é uma dança!
Poesias são quadros!
Poesia é o inefável...
O que será? Que será?
É poesia!
Poesia é um temperamento,
É um sofrer,
É um desejar
É um escrever humano
Mas, mesmo assim...
O que será a poesia?
É tudo que está fora
Do nosso alcance...
Mas está entre nós.
Se comprometeram
de cuidar da sua
dor e pelo jeito
não cumpriram,
e cheguei crer
que iam levar
você a sério.
Na falta a quem
recorrer,
peticionei
ao poeta da multidão
porque vivemos
num mundo sem coração.
De ti não mais falaram,
fui procurar ler
na Sebastiana
e não li nenhuma
notícia ou indício,
não sei se estás vivo
ou te mataram.
Direto da estação
Da história envio
E repito o recado:
Da trincheira eu
Sou o último soldado.
Jamais terei o meu
Espírito descansado
Enquanto não ver o
General bem tratado,
E sobretudo libertado.
Como o tabaco fino
Que fascina e vicia,
Os meus versos são tudo
Aquilo que não havia
Sequer um dia imaginado.
Ainda o dia
não raiou
como gostaria,
não sou
de rodeios,
me traga
o General
são, salvo
e com vida,
Porque tenho
na testa
a estrela
de Madiba.
Canção de Luísa,
meio Bossa-Nova,
meio ousadia,
jamais esquecerei
da tropa presa
por brutal injustiça.
AOS AMIGOS QUE MORAM COMIGO NO LUGAR MAIS SECRETO DO MEU SER.
Somos nós que construímos, no coração dos amigos, a nossa própria morada.
Resta saber com material edificamos a nossa tenda no coração do amigo, com quem pretendemos conviver por longo tempo ou por uma eternidade. Algumas moradas são refúgios eternos, para onde corremos em épocas de fortes temporais.
Me alegro por ter encontrado espaço no coração de quem tanto respeito e admiro, meus amigos, embora poucos, são para mim abrigo contra as tempestades do mundo!.
E quantas casas cabem em nossos corações? Alguns, infelizmente, por imaturidade emocional não expandiram a área do coração afetivo, para abrigar mais de um amigo, e são muitas vezes até ciumentos e injustos.
Contudo, estes, às vezes impedem que pessoas boas de coração puro se acheguem ao porto deserto do seu coração e ali façam morada.
Quão bom é conviver com verdadeiros amigos, tê-los como amparo, em tempos de alegria e em tempos de aflição.
Evan do Carmo 11/08/2018
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