Poemas da Juventude de Paulo Coelho

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Fico pensando
Nós crescemos começamos a ver a maldade da vida e das pessoas,
Ficamos desiludidos com a vida,
A maldade do duplo sentido aparece também,
E penso poxa
Não podemos falar nada que é mal interpretado.
E perdemos a nossa inocência
Não temos as vezes
domínio sobre nosso corpo
E pensamento.
E quando olhamos as crianças vemos a pureza,
A ingenuidade,
E é apenas isso que nós precisamos
A gente pensa
Em qualquer coisa e já vê maldade.
Não conseguimos nem controlar nossos "membros".
Perdemos a 'pureza'.
E a vida perde seu sabor de quando éramos crianças
onde tudo era um mar de sonhos e anseios simples e alheios.

Inserida por araujo98

e_Start (desvício)


Aí...depois de mais de três décadas olhando só para o chão
ele ergueu a cabeça e contemplou um mundo inteiro
bem na sua frente!
Ele não conseguia entender de onde havia surgido aquele mundo novo
e nem fez esforço para tal. Apenas calou-se.
E o que se sabe d'ele é que, depois daquele dia
nunca mais abaixou a cabeça! Nunca mais.
Ele até sabe que alguns o acharão arrogante, esnobe...etc.
Por estar sempre de cabeça erguida, de nariz em pé, em estado de contemplação...
Mas não se importa com isso!
De verdade, não se importa com isso.
Desde que possa continuar olhando para frente
desde que seu mundo seja sempre incrível como é agora
como fora, já na primeira vez que se mostrou a seus olhos
naquela tarde de domingo.
Se for assim, pra ele está tudo bem.
E se não for assim, não será de outro jeito, pelo menos para ele.

Inserida por JotaW

Amo-te ! Lisboa.

...das colinas de Lisboa
vejo a lua beijando o mar
O Tejo conta as lendas num silêncio
...um barco corre solto, a navegar

No cais um poeta, canta e chora um fado triste
com ciúmes da lua, se torna tão bravio o mar
... enquanto a brisa namora aquela princesa de rara beleza, no seu castelo de areia, a encantar...

Das colinas de Lisboa
Onde o sol se põe, me faz sonhar
uma gaivota paira num silêncio
num imenso firmamento a voar

Nos trilhos a vida passa sem sentir essa magia
enquanto toda uma cidade se prepara para sonhar...
ouvindo o sino das tuas rústicas catedrais
a entoar um canto, de amor e paz.

Amo-te! Lisboa.
Ai quem me dera, na primavera, poder te abraçar!
No Algarve dos sonhos, regar natureza
Nos campos do Alentejo, aventurar.

De aço, são meus amores
Açores, epopeias ! Vou contar para o mundo tua beleza
sem par.
Ao serrar das estrelas
a noite me trás os montes
no frio se aquece a Madeira, uma ilha no mar

Vejo alegre e cantante
O fadista de outrora, tão presente agora,
a te enamorar

Até o Porto eu navego
nas tuas caravelas, que fizeram a história
e novos mundos brotar

Tua juventude renasce, minha querida Lisboa
a cruzar novos mares, a novos rumos tomar
... sem caravelas ! pois hoje, já é nova era
e o futuro de espera numa nave estelar

E o meu coração, continua sendo um Tejo
a desaguar nas estrelas, por entre serras e montes
beijando os teus céus e o teu mar.

Amo-te ! Lisboa.

Inserida por rogerfreitas

Resumo Jovem

Somos tão jovens de mais porém insanos, construímos verdades quando nos sobram enganos, aos nossos 20 e poucos anos de planos e danos coisas que nós deixamos que não voltam jamais.

Nós somos jovens de mais pra fixar na TV, acender um barato e depois oquê ? se não me falha a memória eu esqueci o porquê, mas trago toda uma história contada para você

Não temos medo do escuro mas carregamos lanterna, não exigimos silêncio ao meio de uma baderna, nao dispensamos convites quando o assunto é taberna, entendiado ficamos dentro de nossa caverna.

Nós somos jovens assim auto-astral, virtual, cultural, musical somos loucos pra poucos que pensam que ser radical é fora do normal, pra nós ta legal.

Inserida por stivcwb

Abstrato.

Ele me foi alvissareiro e promissor.
Feliz e inocente.
Espichava as horas para não encolher meus sonhos,
e encolhia sonhos que eu queria eternizar.
Às vezes corria tanto que um dia, atônito,
Percebi que já não era infância.

Vieram então as aventuras e devaneios,
As conquistas e decepções,
Os amores e desilusões.
As poesias e canções.
E numa tarde assim bem derrepente,
Um vento outonal virou a pagina da juventude.

Toquei então com ele vida a fora
Travei batalhas insanas, acumulei vitórias
Mas, tive também que contabilizar derrotas.
Houve noites de aflição.
Mas, houve também dias de recompensa.
E em meios as alternâncias,
nem vi cruzar a grande porta da plenitude .
...E ai já não era mais novidade.

E ele mais uma vez veio brincar comigo.
Arou meu rosto, pôs vidro nos meus olhos,
peia nos meus pés e branco nos meus cabelos.
Me impôs limites e tive que aceita-los.
Me fez ver que os grandes projetos
e os sonhos mirabolantes
Teriam que ser substituídos por outros valores.

E ele me deu, então,
Discernimento e contemplação,
Paciência e aceitação,
Me fez ver através das mais simples coisas
a grandiosidade das mãos de Deus.
Me deu sabedoria para entender hoje,
que os grandes problemas de ontem,
são tolos e irrelevantes.
Diante do sorriso de uma criança.
Ah, abstrato implacável absurdo
tempo levou e me deu tudo.

Inserida por AdemirAbrahao

Fio de cabelo branco



Uma noite dessas, já quase passando das tantas... e meio borracho, arranhei a garganta tentando pigarrear uma palavra qualquer. Num relance, enquanto olhava no espelho do banheiro, vi meu semblante roto refletido feito vidro partido, meio distorcido, talvez pelo sono que me acometia àquela hora.

E mesmo que tentasse fixar o olhar na imagem não via surpresas, só conseguia enxergar minha insuportável silhueta de sempre, igual a sempre.
Lá fora, um frio insuportável! Aqui dentro, um friozinho gostoso... Se esquivando pelas frestas da janela, tentando incomodar.

Ainda de front ao espelho vi meu rosto, meio choco, parecendo querer desandar. As muitas linhas emprestadas pelo tempo emolduravam-no, formando uma expressão esteticamente impressionante, quase arte. Se fosse uma vanguarda, seria Expressionista.

Aquelas formas singulares, aqueles traços ousados, aquele fio de cabelo branco... Aquele fio de cabelo, branco? Em minha opinião, quase uma instalação contemporânea, tamanho meu espanto. Era tudo que tinha de diferente na minha face naquele dia, naquela noite, há anos.

Já se passava em muito da meia noite quando me deitei. Ainda pensava naquele fio de cabelo branco que trazia na face, talvez um disfarce do tempo para encobrir os meus tantos lamentos durante toda a vida. Talvez uma lágrima solitária derramada e petrificada ali, no canto esquerdo do rosto transformada em monumento, um totem erguido à minha maturidade.

Talvez fosse isso mesmo, talvez não!
Nunca soube o porque daquele fio de cabelo branco. Nunca tive um ciso se quer, nunca me casei, nunca tive filhos, nunca plantei uma árvore, moro com a minha mãe até hoje, deixo a cama desarrumada pra hora de deitar e provoco o cachorro só pra ver ele se zangar. Sem falar que até ontem soltava pipa e papagaio na rua feito moleque, um crianção. E agora com esse fio de cabelo branco, muda tudo! Será o fim? Será que será bom ou será que será ruim?

Inserida por JotaW

A revelia


Sou o poeta que escreve seus versos nos muros
artista dos becos e das vilas que declama suas dores e amarguras
sou o filho do meio, de outros tantos, criados a revelia e sem recursos por uma dona Ana ou uma dona Maria...
Na rua sou ligeiro, nem bala perdida me acha
sou rima faceira que combina em seu corpo tempo e espaço, ódio e amor, paz e guerra
sou a linha de frente da guerra, a lâmina da faca, o cano do fuzil
sou o verbo inteiro, vez ou outra partido ao meio, transformado em refrão
sou o mundo inteiro e o meu bairro
e o desespero da mãe quando falta o pão
sou a minha esperança
a ponta aguda da lança - nunca se esqueçam!
Sou o pai de família que acorda todos os dias bem cedo
e segue firme sem pedir arrego, sem desejar vida fácil.
Sou o pretinho longe do tráfico, salvo pelo passinho e pelo futebol
sou a segunda parte do hino nacional que ninguém canta:
a liberdade
os campos verdes
o lábaro que ostentas estrelado.
Sou apenas mais um filho da pátria Brasil com nome de santo
feito outros tantos Silvas nos becos, nos morros, nas periferias
apenas mais um brancopretovermelhoamarelhoíndio e favelado
renegado pelo sistema, vestindo preto por fora e por dentro.

Inserida por JotaW

Soslaio juvenil
Um olhar
Uma pena
Um punhado de terra
Um voo de balanço
Trançando as próprias pernas .

Inserida por fabioaguieiras

MAL TRAÇADAS LINHAS

Antes de existir,
Tanta tecnologia,
Era preciso possuir,
Papel, caneta e ousadia.

Geralmente assim,
começavam as modinhas,
E as cartas de amor,
Escrevo-te estas mal traçadas linhas,
Dizia o tal sonhador.

Enviava o envelope,
Por algum menino ou estafeta,
Mandava a galope,
Com rosas ou violetas.

A resposta da donzela,
Aguardava ansioso,
Observando a janela,
Sempre curioso.

Ah! Mas tinha um medo tremendo.
Do pai da jovem e saía correndo,
Pois o primeiro gritava,
Minha filha casará com um doutor,
E o último retrucava,
E serei eu, sim senhor.

Depois de muitas confusões,
Os apaixonados se casavam,
A custa de choro e safanões,
Ambos se amavam.

Então as crianças chegavam,
Os avós se rendiam,
Com alegria esperavam,
E sobre os netos amor derretiam.

E a vida então seguia,
Mas chegou um dia,
Que veio a tal tecnologia,
E uma estranha mania.

As conversas em rodas de amigos,
Hoje são por uma tal,
de rede social,
E aí mora o castigo,

A juventude pouco lê,
Mas tem opinião,
Mesmo que seja a da TV,
Para alguma ocasião.

Escrever até que escrevem,
Com figuras de linguagem,
Erros ortográficos e abreviações,
Claro que há exceções.

Ainda existem papel e caneta,
Mas isso quase não se usa mais,
Restou a ousadia com nova faceta,
Apenas para romances banais.

Hoje se escreve na rede social,
E perdoem-me se pareço banal,
Mas ainda usarei a expressão,
Escrevo-te estas mal traçadas linhas,
Para confessar minha paixão,
E sonhar que um dia serás minha.

Não apenas namorada,
Mas também esposa e amiga,
Amante amada,
Companheira querida.

Perdoe estas mal traçadas linhas.

Autor: Agnaldo Borges
03 e 04/10/2014 - 18:30 - 16:28

Inserida por AgnaldoJoeciBorges

Lhe vejo cuidar do rosto
Penso; como vai a sua alma.
Se brilha; tudo é resto.
Inquieto o mar se acalma.

Seu rosto; botão, mocidade...
Encanta, atrai e seduz.
A alma é o raio de luz
Reflete o sol da verdade.

Inserida por LITYERE

Máquina de moer jovens e afins#11;#11;


Tá! Eu me deixei levar. Mas o assédio era grande demais!#11;
Aqui na periferia é tudo meio assim, páh!
#11;Tá ligado? Difícil de segurar.#11;
E sem perceber, Tum! Seu mundo cai.
#11;Feito o mundo de tantos outros por aqui.#11;

Aqui na quebrada é foda, ninguém goza dos direitos plenos#11;
aqueles garantidos pela Constituição.#11;
Os políticos quando aparecem, agem como se fizessem favor pra geral#11;
parecem fingir que não existem problemas,
se pudessem, invisibilizariam-se. Mas não podem!#11;
De vez em quando têm de mostrar a cara.#11;

Aqui não tem praça, não tem quadra de futebol, não tem lazer pro jovem#11;
não tem quase nada. Tem muita coisa; ciladas e tal. #11;
E agora, é esse cada um por si de todos os dias#11;
essa agonia de caminhar pelo bairro observando 360 graus#11;
sendo observado, como se presa fosse. Aviso: - Fácil a caçada não será.

Posso garantir que haverá resistência, luta e sangue também terá.#11;
Talvez, amanhã, até corpos encontrem pelas sarjetas. Garanto: #11;
- Não terão pouco mais de uns verões e algumas primaveras.
#11;Dados estatísticos de uma realidade cruel, números#11;
que, infelizmente, incrementarão a próxima campanha de um político qualquer.

Inserida por JotaW

A pior velhice
não é aquela que vem com os anos;
é aquela que está dentro das pessoas
ainda na flor da idade.

Inserida por antoniocostta

Ser Jovem é:
Seguir em frente e sonhar,
que, tudo pode melhorar.
Acreditar que um dia as coisas irão mudar.

Jamais aceitar o que lhe imposto é,
sem antes lutar.
Navegar, sem receios de afundar.
E se afundar? Sabemos nadar!

Marcharemos firmes na direção que o vento soprar,
Ventos, que, de tempos em tempos podem mudar,
Estamos atentos às mudanças,
E jamais perderemos a esperança.

De viver uma sociedade Livre, igualitária e Fraternal,
Dessa forma lhes desejamos um Feliz Natal,
E um ano novo sem igual

Inserida por TiagoantoniodeSousa

Quando era jovem costumava pensar que as coisas eram como tinham de ser e sonhava em mudar o mundo.
Quando amadurecí costumava arrepender-me da minha juventude.
Agora que sou quem sou costumo vaguear sem destino. Sou uma simples chama numa vela pronta para se apagar e desaparecer no nada.

Inserida por GlobusFinitium

Já tive 17, 20 e 24
Com o tempo os números se embaralharam
Somaram-se e diminuíram-se muitas vezes, sei lá.....
Hoje, não lembro exatamente de quem eu era nos idos da minha juventude.
Somente tenho a sensação de que era feliz.
Ou será que, por não lembrar, a sensação também é falha?
Não importa...
Percebo que as lembranças do que fui me fazem bem-aventurada
E tem dias que acordo e sinto-me com 17,20 ou 24.

Inserida por Tmp1010

Sou Velho Sim

Sou velho sim! Que me importa todos esses anos de vida, as rugas que transcendem em meu rosto.
Sim! Sou um velho, meus movimentos são mais lentos e compassados, não tenho mais aquele vigor da juventude,
Sou velho sim! Envelhecer não é ruim, quando se pode olhar o passado com dignidade e orgulhar-se do presente sem se importar com o futuro.
Sim! Sou velho e já passei por todas as etapas da vida, hoje mais calejado pelos percalços da vida e ela muito me bateu.
E as batidas, forjaram-me o espirito, calejaram-me a alma e a vida ao rebimbar seu martelo marcou o compasso do tempo, o meu tempo que ainda não findou.
O mundo foi minha escola e a vida quem me ensinou, me diplomou com louvor o ser humano que sou.
Com muitos defeitos sem duvida, mais o tempo me lapidou, me fez brigar com o destino, pra chegar a onde estou.
Não sou nada reconheço, mais tenho o meu valor, o valor de ser humano que por essa terra passou.
Sou velho sim! Mais cronologia não conta quando o espirito se remoça, bebendo da fonte do saber e da verdade.
É! O tempo marcou-me o rosto, curvou-me o corpo, mais nunca dobrou o meu espirito, cada vinco no rosto são marcas do que passou, tirou-me a rigidez da juventude e jamais a jovialidade do meu ser.
Sou velho sim! Sou aquela criança que correu pelo tempo e se cansou e hoje ainda ofegante caminha colhendo dos frutos que plantou.

Inserida por kduborges

Adoro seu riso frouxo

garota, vou lhe dizer,
adoro seu riso frouxo, mesmo.
quando tu me liga de madrugada,
e diz estar sem sono, querendo conversar.
adoro nossos excessos, teu cheiro de flor,
as guerras de travesseiros, as suas birras.
quando anda pela casa com uma das minhas camisetas,
e da forma que essa cor rosa enrubesce seu rosto,
então fique sabendo que adoro te acordar pela manhã, pelo pescoço.
um brinde a essa nossa juventude bela, e as nossos belos costumes.

um cheiro!

Inserida por HandysKlaus

Na ponta da lança


Da taça jogada ao chão com força,
o sangue que se esvai como em um serpenteante rio em curvas
em busca de direção na vida
desembocando em um mar de dúvidas.

Do vinho derramado por todo o caminho
a dor contida na lágrima que percorre sentidos
- de choro e de riso.
Fazendo transbordar oceanos inteiros
com uma só gota de inquietude e bruteza
entalada no canto esquerdo do olho direito,
estupefato por enxergar tanta maldade.
Olhos cansados do dia inteiro
e devido a fumaça opressora instalada no caos proposital,
agora muito vermelhos.

Do rio de sangue e de lágrima
que se forma no contorno de segundos intermináveis...
A malta de guerreiros mascarados que segue:
Com a mácula imposta a sua honra,
por uma gama de ações, antes impensáveis!
Desembestados na linha de frente da guerra,
Varrendo tudo pelo caminho
como uma manada desembestada de touros,
fazendo jus a armadura herdada
e defendendo bravamente seu tão cobiçado ouro.

De lá:
A espada covarde que aponta e assina a pele,
mirando alvos estáticos
e braços erguidos ao ar.

Do lado de cá do front:
Os punhos cerrados da malta
e a coragem que transborda no peito.

E o que se vê em meio a tudo isso
é apenas a sombra de um velho gigante,
que a propósito... Acaba de acordar!
Até que um dia tudo mude,
e os silenciados não tenham mais que se calar.

Inserida por JotaW

'Neguinho'


Censuram-te!
Não permitem-lhe o livre pensamento
a livre expressão.
Vendem-lhe produtos que não lhe servem a nada
obrigam-no a andar sempre na linha
e andando sempre tão reto, jã não percebes
o quanto te curvas, o quanto és servo de tal esquema?
Que sistema é esse, que cega nossos jovens, cega nossos adultos
e agora, cega também as nossas crianças?
Enquanto você dorme tranquilo este teu sono alienado
a morte espreita-o, feito um predador à presa.
Sem que percebas, fecham o cerco à tua liberdade
já não és mais livre, mesmo que pague, se puder pagar!
Mas antes, acenam-lhe com uma invenção de última época
afagam-lhe a nuca com um mimo qualquer.
Tocam música boa ao pé dos teus ouvidos
amaciam a tua carne com as marcas da moda
as propagandas enchem a tua mente do mais absurdo vazio
não há em você mais consciência ou razão.
Inerte e sem reação, você perde, o sistema ganha.
Em menos de um segundo, uma bala perdida
- bem no meio da testa - te encontra por acaso,
numa esquina qualquer de um bairro qualquer da periferia.
O sistema vence mais uma
e você perde toda a sua inocência de uma só vez.

Inserida por JotaW

É preciso saber dialogar com seu momento pra não avançar no vazio...
enquanto jovem ter o suficiente equilíbrio do pensamento,
pois quando velho, ou o tempo é curto ou a paciência não existe mais.

Inserida por dimatioli

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