Poemas da Juventude de Paulo Coelho
- Ah se eu pudesse...
- Se eu pudesse você... de verdade você...
- Sempre seria e viveria você...
- Te tomaria mesmo que não me quisesse, porque me iria querer, depois...
- Eu e você...
- Se eu pudesse..
- Tudo seria, poderia, existiria, sonhos de realidade, fantasias repletas... você, só você... ah, se eu pudesse...
- Te tomaria... mesmo que morresse... morreria por você...
- Mas viveria todas as vidas por você...
- Nada importaria nesse mundo: eu viveria por você... desesperadamente com você, e pra você...
- E povoaríamos o planeta...
- Eu e você...
- Seríamos tudo, para sempre...
- (Victor Antunes)
*"TEMPOS MODERNOS"*
(Victor Antunes)
Esse nosso mundo - que belo mundo - é feito de mentiras e verdades; é de estereotipagens... fisiculturismos, falas e poses... onde o hedonismo nunca esteve tão presente...
Nesse caleidoscópio de afinidades e cores, cada um escolhe e tem, seu fetiche e cor... e é aí que cai no pega moscas do diabo... Mas, tem gente pra tudo...
Afinal, na emblemática ciranda dos desejos e cores, ninguém sabe qual cor é a verdadeira cor do sucesso, mas aquela que escolhe, sempre a quer...
Acho que é porque o sucesso, não tem cor... Daí a gente se engana e pisa no pega-môscas do bicho... Mas, afinal, o que é o sucesso???...
-- Credo!... será que sucesso é aquilo que quem lê isso aqui, tá pensando agora???...
Não, literalmente, acho que não!
O sucesso, é algo que eu, como tantos, não identificamos, nesse torvelinho da busca!...
Sucesso não é, pois, nem reconhecimento nem riqueza, quiçá; até porque o reino do Pai não é desse mundo, né?... e quem amar apenas a vida a perderá... (- tô no grilo!)
Não sei o que de fato é, nem como se resume, o sucesso; mas louco que sou, como tantos, eu o busco...
E eu temo a morte porque Ela é uma abrupta ruptura dessa busca; desse "sucesso"... Dessa coisa que me oprime...
Até acho que algo há de acontecer, portanto, depois que partirmos desse mundo... de tantas verdades e mentiras... Uma nova chance?... Não sei...
Daí que, talvez, fora dele, já no outro, esteja reluzente e simples, tudo aquilo que nos definiria um "sucesso" como seres humanos...
Ternura, compreensão, compaixão, cuidado e perdão... o que de verdade urge todo o tempo nesse mundo aqui!...
Talvez isso, mas, de verdade, não sei!...
Por enquanto, ando buscando... permeando entre verdades e mentiras...
Sucesso...
Ah... sucesso...
Aqui, bem aqui, nesse mundo doido, por todas as verdades e mentiras que pululam, isso eu sei: - jamais o terei!...
(Victor Antunes)
Há uma necessidade extrema de conscientização dos pais ante a criação de filhos, primordialmente nos primeiros anos de idade. Diante dos estudos da psicanálise infantil e da medicina é sabido que os primeiros dias, ainda que no útero materno, são delineadores do emocional da criança. Os impactos de traumas e lesões são maiores na medida dos primeiros anos, sendo que exercerão um papel de delineamento do fator estressor deste ser humano. Pesquisas recentes realizadas no EUA, já mostram mais de 50% das crianças afetadas por traumas e lesões emocionais. Um ambiente de conflito, mágoas, discórdias, insegurança e instabilidade são ingredientes para gerar lesões graves no desenvolvimento cerebral. Tais situações também terão implicações no trato da alma, tais como: pensamentos negativos, espiritualidade afetada, baixa autoestima, produção de mágoas e rancores capazes de inibir a plenitude de sua humanidade. Por isto, é fundamental que haja uma boa preparação de cada individuo, visando compreender a complexidade do processo de desenvolvimento humano, tentando evitar ao máximo erros graves, permitindo a nossa sociedade obter seres com plena capacidade para as funções da vida.
JOSÉ LUIZ DE SOUSA NETO - PSICANALISTA
Nenhuma ideia surge do nada.
O acúmulo de conhecimento e experiências permite o surgimento de uma nova ideia.
Tanto o que você disse quanto o que você não disse poderá gerar uma crise, uma DR.
Respire, nem tudo depende de você.
União é amor verdadeiro.
Divisão vem da existência de uma argumentação errada.
E a causa do erro é a falta da verdade.
O surgimento das redes sociais contribuiu para o aumento da disseminação de mentiras, desinformação e polarização, trazendo desafios significativos para a democracia.
Esta precisará ser reinventada para garantir que a liberdade de expressão e o acesso à informação sejam preservados.
Amor, o brilho dos seus olhos conectados aos meus me tira do chão
me aqueço, me fortaleço, sinto o seu coração;
Sua pele branquinha, macia e cheirosa torna doce o momento
fico em paz, tranquilo, fazendo de qualquer som o silêncio;
Cada sorriso seu é como um nascer de sol pela manhã
me alegro, fico eufórico igual gato atrás do novelo de lã;
Já agradecido por você em minha vida ao papai do céu
sou recompensado por amor em dobro e veio o Miguel;
Meus dias tem sido uma mistura de contemplações e esperanças
juntos brincamos, comemos e rimos feitos crianças;
Jamais imaginei viver tudo o que estou vivendo
temos tudo, temos um ao outro, nos falta é tempo;
O relógio é implacável e o ponteiro não para um segundo
além de carinho e atenção, prometo lhe proteger desse Mundo;
Guardarei cada instante que estiver comigo
Aonde você estiver, estarei contigo.
A figura da 'mulher objeto' movimenta muita grana dentro do sistema capitalista, especialmente para a indústria da mídia, publicidade, entretenimento e pornografia, contribuindo para a perpetuação de normas de gênero prejudiciais.
Enquanto essa lógica permanecer, nada mudará de concreto na vida das mulheres.
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças hormonais, preparando-o para o parto e desencadeando uma variedade de efeitos físicos e emocionais na grávida.
Atribuir exclusivamente à construção social seria desconsiderar esses elementos biológicos, negligenciando uma parte fundamental da complexidade dessa experiência.
A ascensão social de alguns negros pobres da periferia não é a regra, mas uma exceção diante de um ambiente extremamente desigual.
Isso não invalida o descaso histórico do Estado brasileiro, os efeitos da escravidão, e a necessidade das políticas de reparação social, tampouco valida a ideia de meritocracia.
As redes sociais frequentemente revelam uma paradoxal solidão no meio da multidão virtual.
Embora ofereçam uma conexão aparentemente constante com muitas pessoas e uma abundância de informações, as interações muitas vezes permanecem superficiais, carentes de profundidade emocional e autenticidade.
Isso pode intensificar a sensação de solidão, destacando como a busca por validação online frequentemente não consegue preencher o vazio emocional real.
É essencial reconhecer que a verdadeira conexão humana transcende as telas, exigindo empatia e presença genuína nos relacionamentos offline para nutrir uma intimidade significativa e apoio emocional verdadeiro.
Impor uma única forma de agir ou pensar a todos pode ser considerado uma forma de violência, pois ignora as individualidades das pessoas, suas necessidades e experiências únicas.
Valorizar a diversidade de pensamento é essencial para criar sociedades inclusivas e respeitosas, onde a coexistência pacífica e a verdadeira diversidade possam prosperar.
A preocupação com nossa imagem pode ser vista como um comportamento narcísico, onde nos concentramos na percepção que os outros têm de nós e como isso influencia nossa autopercepção.
Estamos constantemente questionando como seremos percebidos e como essa percepção molda nossa visão de nós mesmos. Esse ciclo nos conecta não apenas à nossa autoimagem, mas também à nossa posição na sociedade.
Dessa forma, a preocupação narcísica vai além da vaidade superficial; envolve uma reflexão profunda sobre nossa identidade e nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor.
Na vida, muitas vezes nos perdemos na nossa própria imagem, como Narciso na mitologia grega, que se apaixonou por sua própria reflexão.
Esse autoadmiracao pode nos levar ao sofrimento, pois a verdadeira felicidade surge quando nos abrimos para os outros, encontrando alegria e amor ao nos distrairmos das nossas próprias preocupações. Narciso morre de amores por si mesmo, não encontrando a felicidade plena apenas consigo mesmo.
Quando nos fechamos em nós mesmos, podemos nos sentir solitários e tristes, mesmo na presença de outras pessoas.
Por outro lado, ao nos conectarmos verdadeiramente com os outros, encontramos paz, enquanto a falta de interação pode aumentar a ansiedade.
Para crianças e adultos, encontrar distrações pode aliviar o sofrimento, desviando nossa atenção de preocupações pessoais para algo mais positivo.
No entanto, a incapacidade de formar laços significativos pode ser comparada à fome emocional, onde nossa atenção permanece voltada para dentro.
Durante momentos difíceis na vida pessoal ou profissional, é importante manter conexões com os outros para receber apoio e crescer juntos.
Assim, a experiência humana não é apenas sobre nós mesmos, mas sobre como nos relacionamos com os outros.
É nesse intercâmbio que encontramos cura e resiliência, descobrindo uma maior realização pessoal através das conexões significativas.
Recasar dentro do próprio casamento significa fortalecer e reafirmar o compromisso conjugal. Isso pode envolver revitalizar o relacionamento, renovar os votos matrimoniais ou simplesmente reinvestir na relação para superar desafios ou momentos difíceis. É como proporcionar um novo começo ao casamento, fortalecendo a conexão emocional entre os parceiros.
Para recasar dentro do próprio casamento, é preciso mergulhar na crise, chorar, repensar... Não se pode iniciar um novo capítulo sem enfrentar a crise mal resolvida; é necessário vivê-la, falar sobre ela, discuti-la, chorá-la e acreditar nela para poder recomeçar.
A dicotomia entre o espaço privado das mulheres e o espaço público dos homens é um tema recorrente na análise das dinâmicas de poder e gênero ao longo da história.
No contexto das antigas sociedades monárquicas, as mulheres eram frequentemente relegadas ao espaço privado, limitadas aos domínios do lar e da família, enquanto os homens ocupavam o espaço público, engajando-se em atividades políticas, econômicas e sociais.
Um exemplo emblemático desse paradigma é observado nos objetivos das princesas dos contos de fadas, cujo principal objetivo era ser escolhidas por um príncipe.
Esta narrativa simbolicamente reforça a noção de que a realização feminina estava atrelada à aprovação masculina, representada pela metáfora do sapatinho de cristal.
Após o príncipe passar por um teste de aptidão, que envolvia a prova do sapato, todas as mulheres eram submetidas a esse mesmo critério de escolha, e apenas uma seria privilegiada.
Esse estado de submissão e falta de autonomia é simbolizado pelo sapatinho de cristal, que além de representar a castidade, também reforça a ideia de que a validação social e a consideração como indivíduo dependem da escolha por um parceiro masculino.
O ideal de amor romântico, difundido ao longo dos séculos, consolidou esse modelo, colocando as mulheres em uma posição de subordinação e limitando sua autonomia.
Qualquer tentativa de separação ou independência era muitas vezes vista como um desvio do ideal socialmente aceito, um pecado contra a ordem estabelecida.
Assim, a análise crítica desses temas revela não apenas a construção histórica e cultural das relações de gênero, mas também os impactos duradouros do ideal de amor romântico na configuração das identidades femininas e masculinas, perpetuando padrões de submissão e limitação da autonomia feminina que ainda ressoam nos dias de hoje.
Observamos por que a geração Z enfrenta tantas dificuldades ao assumir seu papel na sociedade e adentrar na fase adulta.
Um exemplo típico é o da jovem que, ao procurar emprego, inverte os papéis na entrevista, questionando o gerente sobre quantas horas precisará trabalhar, afirmando que não pode cumprir certos horários ou realizar determinadas tarefas devido a outros compromissos.
Apesar de ser uma geração progressista e tolerante em relação a questões de gênero, raciais e ambientais, muitas dessas preocupações são tratadas virtualmente, no conforto do sofá dos pais. Há uma notável dificuldade em sair de casa, vivenciar experiências reais como iniciar a vida sexual, dirigir, trabalhar, manter um emprego, sustentar relações pessoais e defender pontos de vista de maneira consistente.
Essas características da geração Z refletem um cenário onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.
Conectados desde cedo, esses jovens têm acesso imediato a informações e interações digitais, o que pode influenciar sua capacidade de lidar com desafios do mundo real.
A dependência digital também pode contribuir para uma menor experiência prática em lidar com as complexidades da vida adulta, impactando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Portanto, é imprescindível encontrar um equilíbrio entre as habilidades digitais e as necessidades de enfrentar as responsabilidades cotidianas. Isso envolve incentivar experiências offline que promovam o desenvolvimento de habilidades interpessoais, autonomia e resiliência, essenciais para uma transição bem-sucedida para a vida adulta na era digital.
Saudade
A saudade não tem nome
Nem tempo, para se acabar
Ela maltrata o coração
E faz os olhos chorar.
A saudade é o sentimento
Mais lindo no mundo
Pois nele contém o amor,
Desde a época de menino.
Dos amigos que nós víamos
Mas hoje já tem partido.
A saudade bateu no peito
E veio aos olhos embasar
Quando a vida tinha valor
E o homem, valorizar
Mas hoje por um simples olhar
Há de engatilhar uma arma
E a vida se acabar.
A saudade não tem face
Mas sempre a vemos no tempo
A imagem da pele que tem a enrugar
Mesmo que o céu se escureça
Ela jamais irá deixar de existir
Alexandre C.
Poeta de Libra
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