Poemas da Juventude de Paulo Coelho
A inteligência ilumina caminhos,
o livre arbítrio nos determina o sentido e a direção e
a vontade nos põe a caminhar
''A noite já caiu, e a maré se levanta em algum lugar distante.
Próximo das fronteiras do mundo.Metade do mundo para contemplar o fenômeno natural mais recorrente e belo: a noite. Até mesmo minha mente se prostra diante da grandeza meticulosa da inteligência divina. Ele criou um momento especificamente calmo, morno, e pacífico.
Um momento que só poderia me lembrar dele.''
Toda mulher merece respeito, admiração.
Também merece uma bolsa nova
E uma tarde se sol
Toda mulher merece ter um filho
E viver as delícias desse amor
Para sempre
Toda mulher merece um bom perfume
Ainda que não seja fácil escolher
Mas isso... Ah! Isso não é problema...
Toda mulher merece um carro novo
E um bom seguro também...
(É que tá assim de barbeiro...)
Toda mulher merece respeito, admiração
E o melhor dessa terra...
Toda mulher merece ser feliz.
Verdes, cor dos seus lindos olhos; belos quanto esmeralda
uma joia de fato, cujo brilho é para poucos usufruir
distinto ao manejo, quem sabe um beijo de vossos lábios
assim anseio remanescer a vista do seu olhar
outrora pode-se lhe dizer, o quão belo é vê-la resplandecer
mas por caso inoportuno, tendo a padecer
a luz do luar , belos versos de amor irei vos prosar
mesmo que seja tênue, a linha cujas almas tendem nos tocar.
alva é a luz, que toca e ilumina tua pele
bela aurora, de tamanha beleza e benevolência
narciso invejas tu, por conseguistes almejar a perfeição
de fato por meio desta venho lhe falar
pois com palavras é conturbado me expressar
o quão esplendoroso são as curvas do seu olhar.
"" Normalmente ninguém mente por que é normal,
mas se mente, planta em si o óbvio incapaz
De não frutificar a semente..."""
Parece que o mal está pretendendo dominar a humanidade.
Tempo de rezar muito, pedindo a interferência de Deus.
Senhor, afasta o mal da humanidade !
Estréia.
Ele estava lá me esperando
Como um encontro marcado
Cheguei de nada e aos seus pés tremi
O palco agora opaco e frio me convidava a subir
Um pensamento, dois. E os pés, degrau por degrau subiam
Uma angustia de estréia tomou conta e subitamente pensei em desistir
Mas estava só... Quem seria testemunha de meu fracasso ou sucesso?
E continuei firme como quem quisesse conquistar algo mais.
No meio do palco o microfone desligado e a platéia de bancos vazios e silenciosos, parecia dormir.
Então o recitador emulou a primeira palavra e num ato seguinte toda penumbra se fez poema, ditando um dilema...Pra quem?
A euforia tomou conta do espetáculo e silenciosamente os versos foram a todos os cantos e como num encanto.
Nos bancos as almas solitárias e emocionadas se levantaram
e aplaudiram em pé.
"" Quanto tempo perdido com coisas que não podem mudar a vida para melhor.
Quantas vezes ainda vou tentar?
Talvez todas que o tempo me deixar...""
"" Desce o vale alma pequena
Solta seu grito ave serena
E segue o rumo sem olhar pra trás
Vá ao abismo do esquecimento
Por esse insano momento
Que em mim se eternizou...""
A peça final, a peça que falta no meu quebra-cabeça, aquele que dá saudades, inspirações, vontades, sonhar junto, abrir mão, ser feliz por um simples telefonema ou mensagem a qualquer hora do dia, ser realmente feliz por poder ser você mesma, mais feliz ainda é olhar e dizer obrigada por existir.
Aquele brilho nos olhos, aquela incógnita, sorriso largo, coração feliz...
Aquela troca, uma sintonia, amizade antes de tudo, a entrega...
O que vem a ser amanhã na verdade não importa, que seja inteiro hoje, que seja verdadeiro, adoro exageros, demonstrações de afeto, fã número um.
"" Quando pensei que não conseguiria escrever mais nada, olhei ao lado e vi uma caneta.
Quando pensei que a vida se esvaia, abri a janela e vi o sol de uma linda manhã.
Quando pensei em solidão, vc veio e abriu um sorriso.
E nada mais teve sentido a não ser o de viver a vida como se nunca fosse morrer
E um dia morrer como se tudo que fiz, foi apenas viver...””
ABELARDO
Teólogo e filósofo defendeu o exame crítico das Escrituras à luz da razão por acreditar na capacidade da mente humana de alcançar o verdadeiro conhecimento natural. Estudou em Paris e foi professor da catedral de Paris (Notre Dame), a clareza do seu espírito atraiu uma multidão de discípulos. É conhecido, popularmente por sua ligação amorosa com Heloísa, sobrinha do cônego Fulbert, tornando-se famosa a correspondência que trocaram, pois refletem o temperamento a um só tempo espiritual de Abelardo. Seu livro mais famoso, Sic et non (Sim e não) foi escrito em 1121-1122. Nele apresenta argumentos contra e a favor de quase todas as grandes teses filosóficas da época, método que santo Tomás de Aquino retomaria na Suma teológica. Abelardo chama esse jogo lógico de "dialética" e o acha importante para aguçar o espírito. Sua filosofia é em grande parte uma análise da linguagem, que se torna notável ao estudar o problema dos "universais".
A Neve
Às vezes nevava.
O céu oferecia a neve para poder entrar na folia,
como qualquer de nós cedia a bola para entrar no jogo.
Os dedos só gelavam nos primeiros instantes.
Daí a pouco tempo, as mãos ardiam como brasas.
Às vezes nevava.
Era um lençol branco e imenso, quase sem limites.
Mesmo assim, alguns levavam braçadas de neve para casa,
na esperança de que assim não derretesse.
Uma qualquer espécie de alquimia
haveria de conservar o gelo
e transforma-lo em miragem perene e mágica,
para íntimo deleite.
Às vezes nevava.
Fazíamos anafados bonecos com apêndices postiços,
bolas de arremesso,
construções que a imaginação
e a quantidade de gelo permitiam,
escorregas improvisados.
Às vezes nevava
sem sabermos muito bem porquê,
nem o préstimo de tanta alvura.
Da planície das coisas por escrever...
Da planície das coisas por escrever nasceu um lírio
sem trono
sem tecto
sem espelhado afeto.
Nasceu parido do ventre dos lamentos e gemidos,
dos ruídos derrotados e vencidos das cigarras.
Nasceu cuspido na cara desmaiada das palavras
cruas. Maltratadas.
Da serra elevada aqui ao lado
rebolam-se nervos cardados de memórias
num rosto moreno, a navegar-se em moradas de charcos.
Barcos áureos sem rumo, sem velas, velejam-se
ao som da voz cantada.
Da voz que, cansada de si, pranta,
em longínqua estrada.
Perco-me entre o plano e o composto.
Rebusco a chama distante do teu corpo,
a lava adormecida na noite do enigma.
Busco um momento
na seiva cálida do teu gosto
na saliva lenta da renuncia a escorrer-se aberta
na esteira pálida da palavra.
Num adeus distante de gestos gastos e repetidos,
no tédio déspota dos sentidos.
Na planície acerada dos trigais,
não te encontro nem sequer me encontro mais.
Mergulho no charco pardacento, o verbo,
a palavra, o sentimento.
Na boca bafiosa sinto gelo, moribunda rosa.
No estômago o soco, o invólucro transparente do nada.
Sopra da serra um mundo agreste,
que me veste do fim e me despe do começo de mim.
Da planície das coisas por escrever,
das coisas por viver, nasceu um lírio nado-morto
a pontear de roxo um espaço devoluto de oco.
Ao longe, na boca do mar, nasce agora o Sol-posto.
Sou a distância de mim...
Sou a distância de mim a um tempo inteiro.
A distância distanciada da mulher edificada
à menina singela que habitava a minha infância.
Sugo o vento em compasso, neste travo que sorvo,
sugando líquido, o ar corrosivo do espaço.
Sou o verde rejuvenescido no segredo
e o negro opinado do teu indómito medo.
Serei a erva pegajosa onde a ofídia acasala,
onde a cigarra se expande no canto anfíbio de rala.
O zumbido intrigante do mosquito e do besouro.
Sou talvez a obscuridade da própria sombra,
vestida de galhos, de desgostos, no viço intrínseco
projectado na íris dos teus olhos.
Planta carnívora abocanhada em púrpura exótica.
Sou miragem.
Ilusão de óptica.
Serei por ti seara dizimada na fome ávida da praga.
E por ti e para ti, tesouro a refulgir
nos círios do meu olhar, verde-esmeralda,
em sangues escaldantes de rubis,
nos néctares densos dos outeiros e cabeços.
Sou esta e sou a outra, a que absorta,
se pesquisa no trilho de uma vida revolta,
na senda do caminho da nossa raiz comum.
Sim, sou a distância de mim a um tempo inteiro,
habitante deste tempo e de tempo nenhum...
No mundo existe diversas religiões, algumas são consideradas como seitas, outras como falsas por pessoas que são intolerantes religiosamente.
O fato, é que cada cultura abriga conhecimentos distintos sobre o assunto, mas que levam a um só caminho:
“A compreensão dos nossos próprios atos, no intuito de melhorarmos como pessoa e, de forma que o universo possa nos proporcionar mais resultados positivos como recompensa.”
E para isso, nem mesmo é preciso seguir uma religião. Basta seguir a verdade do que a vida é.
Compartilhe seus momentos, felizes ou infelizes.
É normal, quando passamos por sofrimentos ou qualquer outro tipo de dificuldade, compartilhar com familiares e amigos, o que nos ajuda a suportar a dor, a eventual depressão, a superar.
Além disso, muitos passam a nos incluir em suas preces, a nos dizer palavras que nos fortalecem, confortam e até aconselham.
Da mesma forma, devemos compartilhar nossos momentos de felicidade.
Isto faz parte da vida e cria um ambiente espiritual excelente, o que agrada a Deus.
Manter o bom humor, a alegria, a fé em Deus, agradecendo-o sempre pelo maior bem, que é a vida, contando com a participação de familiares e amigos, ainda que estivermos passando por sofrimentos intensos, é muito importante para nossa recuperação ou para nos confortar.
Mesmo diante de tantas incertezas de como será o meu amanhã.
Mesmo diante de tantos obstáculos que me acerca.
Mesmo quando a tristeza para na garganta e os olhos umedecem
Mesmo quando todos os acontecimentos presentes indicam que nada dará certo!
Mesmo assim, acredito que Jesus está sempre ao meu lado.
Imagino sempre ele com os braços ao redor dos meus ombros, me dizendo; " Tudo vai dar certo" ..
Ai uma alegria me invade, e olho para traz e vejo o quanto ele já fez por mim!
E então ao invés de pensar nas dificuldades, penso nas bênçãos que ele me trouxe, desde o momento em que coloquei minha vida nas mãos dele, e comecei a seguir seus passos, e tentei fazer tudo aquilo que ele ensinou.
Deixei de buscar as riquezas desse Mundo e hoje vou em busca das riquezas do Espirito, pois somente ela me guiara pelos cominhos do Pai.
Hoje eu sei o quanto vale a pena confiar...
E peço.
Meu amigo, meu irmão, minha fortaleza.
Que eu nunca deixe de merecer esses braços ao redor dos meus ombros.
Obrigado por tudo Jesus !
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