Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado

De um autor inglês do saudoso século XIX: O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente.

Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada.

Para suportar a tristeza basta um, mas para desfrutar a felicidade são preciso dois.

Era um menino tão mau que só se tornou radiologista para ver a caveira dos outros.

Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino.

Quando se amarra bem o próprio coração e se faz dele um prisioneiro, pode-se permitir ao próprio espírito muitas liberdades.

Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um.

Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.

Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.

O mestre disse a um dos seus alunos: Yu, queres saber em que consiste o conhecimento? Consiste em ter consciência tanto de conhecer uma coisa quanto de não a conhecer. Este é o conhecimento.

É preciso ser um realista para descobrir a realidade. É preciso ser um romântico para criá-la.

Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.

Nunca imites ninguém. Que a tua produção seja como um novo fenômeno da natureza.

Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima.

O mais irritante no amor é que se trata do tipo de crime que exige um cúmplice.

O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão.

A esperança não será a prova de um sentido oculto da existência, uma coisa que merece que se lute por ela?

Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.

A cólera é um cavalo fogoso; se lhe largamos o freio, o seu ardor exagerado em breve a deixa esgotada.

Querias ser livre. Para essa liberdade, só há um caminho: o desprezo das coisas que não dependem de nós.