Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
como viver sem você
se você e tudo que tenho
a minha unica esperança
como viver sem você
se esse amor
completa nosso vazio
não chores meu amor
sem você
oque eu seria ?
só mais um
poeta solitário,
você e tudo que tenho
de mais valioso
e meu tesouro
e minha vida
Sentia-me mal por ser tão duro com ela.
Ela queria apenas colo
apenas beijos
Apenas palavras.
Sentia-me mal por usa-lá daquela forma;
Tão suja
Tão desrespeitosa.
Tão egoísta.
Sentia-me mal por não dize-la adeus.
Por procura-la apenas na aflição
Na carência
Na vontade
Na solidão.
Sentia-me mal por vê-la desistindo de planos
Projetos
Objetivos
Tudo por mim.
Sentia-me mal por assistir a todo aquele circo
Aquela apelação
Aquele desespero.
Aquela humilhação
E não pôr um fim.
Sentia-me mal, mas por outro lado
Sentia-me bem também!
Ela era única e maravilhosa
Linda e rara
Joia preciosa!
E aquela relíquia me idolatrada
Me amava.
Sentia-me mal, pois o certo seria deixá-la ir
Mas o adeus não brotava de mim
Era sempre assim...
Depois de tudo
Dos desprezos
Dos descasos
Dos abandonos
Dos vacilos
Das traições
Das mentiras
Depois de tudo..
Tudo
Tudo mesmo!
Ela ainda atendia as minhas ligações.
Amo a poesia do vento,
As rosas do mar !
Amo o cheiro da mata
os rios a falar
Vem das folhas o verde
Vem nos versos teu cantar
Vejo pássaros quando te sinto
Encontro o sol, o luar...
Sonhos dançam na minha mente
Poemas me fazem girar
Giro giro na melodia
Viajo no teu olhar !
JUBILA CANÇÃO (soneto)
Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu
Bendito amor, que me estendeu a mão
Como quem no amor oferta o amor teu
Sem distinção, pois, dele dor já sofreu
E então sabe aonde os vis passos dão
Bendito sejas, que no prazer plebeu
Trouxe amor à vida e, boa comunhão
Ao pobre pecante, dum âmago ateu
E então, neste renascer com gratidão
Que no peito uivou e angústias moeu
Do solitário pranto, fez jubila canção.
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
VOCÊ...
A falta de sua presença, machuca.
Meu coração numa cumbuca.
A saudade é sentida.
Na alma reprimida.
A solidão no íntimo.
Sinto falta do mimo,
hoje está mais apertada, dolorida ,
ferida...
Ouvi Bethânia, tomei vinho, fiz uma massa.
A emoção numa arruaça.
Queria você aqui.
Está saudade deflui,
na saudade de você!!!
Agridoce...
É estritor.
Com amor!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
Sorriso doce e meigo…
Jeito de menina travessa,
Tons de rosa iluminando…
O seu rosto de Princesa.
Vejo em seus olhos o amarelo mel,
E em sua pele um sublime pedaço do céu.
Seu encanto é perfeito, alegria que contagia…
Até o mais duro coração, com essa face de menina.
Entre seus lábios,
O branco vivo…
Na tua pele,
Um toque macio.
Seus lindos e negros cabelos,
Como que a mão desenhados…
Obra prima e divina,
Escondida em cada traço
Contraste lindo e sereno,
Pele sedosa em tom moreno
Cores mesclando em perfeita sintonia
Tudo em plena perfeição, na mais bela harmonia.
Ela é sem dúvida a mais bela,
Flor única num imenso jardim…
Pássaros repousam na sombra dela,
Cantando alegres sem nunca ter fim.
http://franklinsousa.com.br/rosa-solar/
Gosto das palavras que afagam, melhor ainda são os gestos que se traduzem diariamente.
Gosto dos poemas que encantam, melhor ainda são os versos declamados com sinceridade e carinho.
Gosto das músicas que nos embalam com suas letras, melhor ainda são as batidas de um coração ao som de uma bela melodia.
Palavras, gestos, poemas, sinceridade, carinho, músicas, coração, amor... O amor é a bela melodia da vida! O amor é simples e ao mesmo tempo grandioso por sua própria existência!
Gente que ri com você,que ri de você,e que de si mesma
Gente que pode estar em qualquer lugar,mas prefere
ficar com você,pelo simples prazer da sua companhia
Poema Completo no Blog:
https://cafeamorepoesia.wordpress.com
Inspiro, transpiro e expiro.
Tua ausência faz-me perceber
Todos os instantes
Aquele o qual meu coração
bate por você
Arritmia cardíaca
Pulsação anormal
Todos os sentimentos
Movem-se em meu corpo
De forma animal
Transpiração que queima
Inspiração que acende
Partiu tão rapidamente
Quanto chegaste
Saudade bate no peito
Como alguém bate a porta
Expiração que acalma
Ao vê-la no leito
olhar incessante
Olhar transpirante
Olhar delator
Olhar do meu último amor!
Dor!.
De poema
De poema não se fala
Poema se exala
Como o aroma da roseira
Ou uma bela sexta feira.
De poema não se fala
Poema a gente vive
Só pode viver poema
Quem de poema revive.
►Ícaro & Talo
O jovem garoto que voou
E que naquele mar se afogou
Seu pai te alertou
E por deslumbre, dele se afastou
A liberdade e tranquilidade em ti, pairou
O Sol te iluminou
E teu desejo em alcançá-lo, radicou
Pois então a cera das asas se soltou
Fim de sua liberdade isto culminou
"Não se aproxime do Sol", seu pai lhe falou
E vendo-o próximo aos rochedos do mar
Ele se pôs a chorar
Uma ilha com teu nome irá chamar
Um jovem que viu sua vida passar e acabar
No momento em que conseguiu se libertar
Junto ao seu pai, o labirinto escapar
A luz de sua liberdade acabou contigo
Quem sabe era este teu destino?
O que parecia impossível foi feito
O plano de fuga perfeito
Pai e filho fugindo daquele jeito
E no fim, termina com ele no leito
O erro que cometeu não pode ser desfeito
Por causa de Tesseu, isso aconteceu?
O terrível Minotauro por fim faleceu
A Minos, Dédalo prometeu
Uma obra de arte ao rei, ele deu
Mas no final, o filho do rei perdeu
E pai e filho, Minos rendeu
Para dentro do labirinto os mandou
Pela morte do monstro, nunca os perdoou
Dédalo, em luto, em uma ilha se refugiou
A morte da pessoa mais querida
Do sobrinho Talo, inveja mal vista
Atena, lá do penhasco ele o lançou
Em um pássaro, pela deusa, Talo se transformou
E no enterro de seu filho, Talo observou
Será que a vingança ele alcançou?
Por que os deuses deixaram sua morte acontecer?
Desculpem, mas isso não sei dizer
Minos se arrependeu do que fez?
Mesmo que a cera da pena se desfez
Ícaro voou pelo menos uma vez.
Você caminhou até aqui e agora está pensando em desistir ?
- As coisas boas só acontecem para quem tem paciência e a resposta que você tanto espera Deus só vai te dar na hora certa.
“És como o perpétuo surreal
Das cores que minhas lentes
Captando num segundo vital
Dão vida às vidas de minha mente.”
Amor de navegantes
Duro namorar
Quem namora o mar
Faço do peito o porto
Para que possa voltar
Já houve desembarque
Neste velho peito
Mas não teve jeito
O lugar já era seu
Por destino ou direito
Agora vivo a esperar
Cada dia é um baque
A vaga é sua, ocupe-a
Não navegue mais
Volte, marinheira,
Volte para o cais
Arte viva
Você é arte viva
Esculpo-a em minha fantasia
Michelangelo via anjos em pedras
Eu, em seus olhos, vejo poesia
Você é arte, você é ciência
Faz as pazes com a religiosidade
Einstein via no mundo a relatividade
Eu, em seus olhos, a verdade
Beleza natural
Já paraste para ver o mundo?
Como é raso e,
Ao mesmo tempo,
Profundo?
Não, não olhes as desgraças
Esquece os medos e ameaças
Olha a beleza
Da pureza
Da natureza
Já reparaste como o Sol,
O farol em nosso teto,
Brilha no verão?
E como o céu azul é bonito?
Andar cansa, mas faz bem
Amar machuca, mas faz também
O banho lava o corpo
Com água encanada
Mas a água do céu
Pode lavar a alma
Um dia que tinha
Tudo para dar errado
Já deu certo
Pelo simples fato
De ser mais um dia
Cabe a ti decidir
Se vais ver os defeitos
Ou a poesia
Contato
O que aconteceu com o toque?
Por que refutam o encosto?
Todos tão solitários…
Nenhum sentimento é exposto
Recusam um aperto de mão
Ou mesmo um abraço
Ninguém se toca
Dispensam até as palavras
Bastavam duas: "Bom dia"
Apenas uma bastaria
É claro, não sou extremista
Não precisa me tirar a roupa
Ou fazer uma dissertação
Mas tire-meum sorriso
Ou um poema
Pode ser pequeno
Mas faço-lhe de coração
Hemorragia
Queria ser a fumaça do teu cigarro
Para destruir-te por dentro
Como me fizeste
Mas, apesar de tudo, te agradeço
É a hemorragia que me causaste
Que me faz acreditar
Que há sangue em minhas veias
E a dor que me deste
É o único sentimento que me restou
Guardo-a com apreço
Pois só ela me dá a certeza
De que ainda estou vivo
Mas ando procurando outra dor
Pois o amor que eu tinha
Foi-se na hemorragia.
Limoeiro
É limão
É limoeiro
Nossos corações
Estão no pé
Tem limão
E tem coração
No meio
Se jogar uma pedra
Qual será
Que cai primeiro?
