Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
UM NOVO DIA
Vamos começar o nosso dia alegre e colorido, para que seja próspero e feliz.
E com a fé em Deus e otimismo os obstáculos que surgirem se tornem apenas etapas a serem vencidas nos caminhos de nossas vidas.
Um brinde ao brilho dela
Ao seu silêncio que ameniza todo esse barulho ai dentro
Ela consegue ser estrela em meio ao escuro
E se tornar arco-iris depois de grandes temporais
Um brinde a sua rotina de alegria
E na vida ela brinca
Faz da tristeza roda gigante
Equilibrando a montanha russa da vida
Menina, Mulher
Ela é de todos os tamanhos
Se encaixa no que lhe faz bem
Ela é princesa, rainha, capaz de se salvar sozinha, dona do próprio castelo
Um brinde as suas diversōes
E a sua mania de segurar balões
Enfeitando a vida com a sua força
Ela Dança com o Amor próprio
E mostra seu brilho
O seu lado mais bonito
Do sapato ao vestido
Um brinde a sua mania
De se vestir do bem
Colocar o salto da esperança
Pendurar a bolsa da fé sobre os seus ombros
E pintar os seus lábios com o seu batom mais bonito: o seu sorriso!
O mundo gira
E ela brinca de ciranda, feito criança.
Eu quero um amor, que leia meu olhar,
fique em devaneio por eu conseguir expressar minhas histórias com o silêncio.
Eu quero uma paixão, que sinta as palpitações em meu busto e o calor que entrego com meu abraço.
Eu quero um amigo, que aprazer-se-á das tolices que falo e esteja junto a mim, ainda que eu erre um passo durante nosso percurso.
Há pessoas que só entendem
Onde termina seus direitos
Quando a vida lhe presenteia
Com o mesmo veneno
Que ela serve as outras
------Louise Figueiredo-------
Quantas às vezes me vejo sentadinho no banco de um “bus stop” contando histórias como Forrest Gump, lembram do belíssimo filme com Tom Hanks ?
Ser veterano como eu e ter muitas histórias para contar é um grande privilegio e importante, ter alguém para ouvir.
Mas constatei que ao contar você aprende com as surpresas, duvidas, questionamentos e até com o pouco caso. Neste momento passa a ter novas histórias das histórias, estimula a ouvir outras histórias e a você continuar a fazer histórias, pedindo ao Criador ter sempre alguém para ouvir e melhor ainda, participar, de uma bela história.
LACUNAS DA ALMA
Desejei o que não era preciso,
Por achar que me faltava algo,
Dispensei o que era necessário,
E perdi o que de importante tinha.
Sou um ser racional?
Óbvio que não!
Sou envolto por emoções,
Assim como todos os outros da minha
espécie,
O que me diferencia é que eu aprendo...
Aprendo tanto com os meus erros, como com erros alheios.
E se um conselho eu puder deixar,
É no sentido de valorizar,
Aquilo que se tem,
Ao invés daquilo que se quer ter,
Porque depois de perdido,
Não adianta se arrepender!
Danilo Castilho
Então já é de madrugada
onde é frio e ninguém fala nada
é a hora que eu penso fecho meus olhos e sinto o vento
tão escuro que eu quase não vejo nada
mas nem preciso pois de madrugada sou eu meus pensamentos e mais nada
a madrugada é so minha e vocês nunca vão saber de nada
Maquina do tempo eu queria ter para repetir cada momento com você.
Mas pesando bem, pra que? Pois terei o infinito com você.
Não momentos que se repetem, mas vida que se repleta.
Se completa, pois temos Deus e Ele nos tem.
E deste profundo Amor escolhemos ser refém.
TUA CERTEZA
A certeza que tens da tua beleza,
faz de ti uma mulher segura dos
teus encantos, dona das tuas vontades.
Quando te vejo, arrasto os meus olhos
por você toda, me sinto pequeno perto
da tua formosura.
Em teu corpo mora uma força estranha
que motiva o nosso sentimento ao máximo.
Nos teus olhos está o presídio do nosso
amor de homem.
Ter o teu amor será um sentimento difícil
de se viver, por que o ciúmes será constante,
e o amor sempre aumentará
Acredito que isto sempre sucederá, tú sempre
continuarás a ser inatingível, até que um
dia a vida te faça amar perdidamente, a quem
agora perdito está.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia de Letras Cabista. Cabo Frio. R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
A leitura me faz pensar, o que leva um homem a desdenhar algo que deseja tanto.
Seria medo de assumir o que sente,
Seria porque ela não é rica o suficiente. As vezes os padrões de vida interferem muito.
Ou seria a família a se intrometer... muitas vezes existem segredos que nos levam a esconder sentimentos. E isso é o suficiente para separar duas almas por uma vida inteira.
O Homem mais rico
Um rico fazendeiro chamado Carl freqüentemente cavalgava em torno de sua vasta propriedade, congratulando a si mesmo por sua grande riqueza.
Um dia, em uma destas cavalgadas, viu Hans, um velho arrendatário. Hans estava sentado sob uma árvore quando Carl passou. À inquisição de Carl, Hans respondeu,
- Estou apenas agradecendo à Deus por meu alimento.
Carl protestou,
- Se isto fosse tudo o que eu tivesse para comer, eu não me sentiria tão grato.
Hans respondeu,
- Deus me deu tudo o que necessito, e sou grato por isso.
O velho e pobre fazendeiro ainda acrescentou,
- É estranho você passar por mim exatamente hoje, porque eu tive um sonho na noite passada. Em meu sonho uma voz me disse que o homem mais rico do vale morrerá hoje à noite. Eu não sei bem o que significa, mas acho que eu tinha que lhe contar.
Carl gritou,
- Sonhos são absurdos!
E num galope enfurecido, se afastou. Mas não conseguia esquecer-se das palavras de Hans: "o homem mais rico do vale morrerá hoje à noite".
Era, obviamente, o homem mais rico do vale, assim convocou seu médico até sua casa. Carl contou ao médico o que ouvira de Hans. Após um exame completo, o médico disse ao rico fazendeiro,
- Carl, você está tão forte e saudável quanto um jovem cavalo. Não há como você morrer esta noite.
Por garantia, o médico ficou com Carl, e jogaram cartas durante a noite. Na manhã seguinte o médico se foi após Carl desculpar-se por lhe dar tanto trabalho apenas baseado em um sonho de um velho.
Por volta das nove horas da manhã, um mensageiro chegou à porta de Carl.
- O que quer? Carl perguntou.
O mensageiro explicou,
- É para trazer-lhe notícias sobre o velho Hans.
Ele morreu durante o sono nesta última noite.
Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...
Um par deles, por favor!
Olhos,
Olhos escuros.
Na cor da noite,
Uma noite sem estrelas.
Olhos.
Um par deles.
Sedentos por verdade.
São esses sem piedade.
Agressivos, que intimidam.
Encharcados, embaçados, inchados.
Escuros.
Olhos.
O mesmos que devoram.
Escuros que falam, gritam, balbuciam.
Teus olhos?
Meus olhos!
Escuros.
Olhos que sorriem,
Olhos que choram.
São apenas olhos.
Fragéis.
Sem direção, sem pulso.
Um par deles.
Escuros, por favor!
Quantos olhares?
O suficiente.
Que belo par de olhos
os teus; meus.
Estes escuros...
O caminho do meio
O monge Lucas, acompanhado de um discípulo, atravessava uma aldeia. Um velho perguntou ao asceta:
“Santo homem, como me aproximo de Deus?”
“Divirta-se. Louve o Criador com sua alegria”, foi a resposta.
Os dois continuaram a caminhar. Neste momento, um jovem aproximou-se.
“O que faço para me aproximar de Deus?”
“Não se divirta tanto”, disse Lucas.
Quando o jovem partiu, o discípulo comentou:
“Parece que o senhor não sabe direito se devemos ou não devemos nos divertir”.
“A busca espiritual é uma ponte sem corrimão atravessando um abismo”, respondeu Lucas. “Se alguém está muito perto do lado direito, eu digo ‘para a esquerda! ’ Se aproximam-se do lado esquerdo, eu digo ‘para a direita!’. Os extremos nos afastam do caminho”.
TEU CORPO
O teu corpo muda
Independente de ti
não te pergunta
se deve engordar.
É um ser estranho
que tem o teu rosto
ri em teu riso
e goza com teu sexo.
Lhe dás de comer
e ele fica quieto.
Penteias-lhe os cabelos
como se fossem teus.
Num relance, achas
que apenas estás
nesse corpo.
Mas como, se nele
nasceste e sem ele
não és?
Ao que tudo indica
tu és esse corpo
-que a cada dia
mais difere de ti.
E até já tens medo
De olhar no espelho:
Lento como nuvem
o rosto que eras
vai virando outro.
E a erupção no queixo?
Vai sumir? Alastrar-se
feito impingem, câncer?
Poderás detê-la
com Dermobenzol?
Ou terás que chamar
o corpo de bombeiros?
Tocas o joelho:
Tu és esse osso.
Olhas a mão.
A forma sentada
de bruços na mesa
és tu.
Mas quem morre?
Quem diz ao teu corpo – morre –
quem diz a ele – envelhece –
se não o desejas,
se queres continuar vivo e jovem
por infinitas manhãs?