Poemas Cristão
Eu ‘parti’ como cristão, ‘encontrei a mim mesmo como hindu, e ‘retornei’ como budista, sem nunca ter deixado de ser cristão!
Ser cristão não significa ser forte o tempo todo. Ser cristão é muito mais do que força; é conhecer as fraquezas!
Todo cristão que aceita cegamente as opiniões da maioria e segue, por medo ou timidez, o caminho da conveniência ou da aprovação social torna-se mentalmente e espiritualmente num escravo.
Além de ser cristão, eu preciso ser um hindu, um budista, jainista, zoroastrista, sikh, muçulmano e judeu. Só assim poderei conhecer a Verdade e encontrar o ponto de reconciliação em todas as religiões.
O que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha 'vontade' (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de 'esvaziar-se' - o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, 'anular-se e aceitar a vontade de Deus' (...) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso 'medo à liberdade' que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador.
Erich Fromm, "Psicanálise e Zen-Budismo"
Quando o cristão alinha seu discurso ao curso ideológico deste mundo para parecer politicamente correto, já está perdendo a graça de Deus e não percebeu.
Creio que ser a imagem de Cristo faz de você um cristão. Não é o que fazemos exteriormente. É o que aconteceu interiormente que nos torna o que somos.
Perseguição de boca, maledicência, fofoca e boatos não conseguem derrubar o cristão que confia na boca de Deus.
Se você pensa que é a sua vida virtuosa que faz de você um cristão, está tornando a ficar debaixo da lei. Mas é inútil fazê-lo por esta razão. Se você tornar a colocar-se debaixo da lei, estará condenando a si próprio, pois "nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado." Se você quiser tentar justificar-se por sua vida e por suas obras, você estará indo direto para a condenação, porque as melhores obras do homem não são suficientemente boas aos olhos de Deus. Todos fomos condenados pela lei - "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". "Não há um justo, nem um sequer".
O descontentamento é pecado porque rouba a glória de Deus. Um cristão descontente, seja qual for a razão — lar, emprego, localidade, marido ou esposa, filhos - é péssima propaganda para a soberania de Deus. Que espécie de Deus nós temos? Ele merece confiança? Podemos estar contentes com as circunstâncias em que Ele nos coloca? Davi disse: "O Senhor é a porção da minha herança..." (Salmo 16:5) e ainda continua: "Caem-me as divisas em lugares amenos..." (v.6). Davi estava dizendo que já que o Senhor é a porção da minha herança, já que tenho recebido o Senhor, as minhas divisas, as divisas que ele me dá são aprazíveis" — "é mui linda a minha herança. Bendigo o Senhor que me aconselha..." (w.6,7). Glorificar a Deus significa louvá-lo com coração pleno de contentamento absoluto, sabendo que nossa porção é o plano de Deus para nós, agora. A aceitação disso com contentamento dá glória a Deus.
"Na vida do cristão duas coisas podem acontecer; ou Jesus usa você pra ganhar o mundo, ou o diabo usa o mundo para ganhar você.
Perdão é algo que o cristão deve praticar por amor aos mandamentos de Deus. Não é uma luta contra o diabo, é uma luta contra sua própria natureza pecaminosa. Não é uma questão complexa espiritual, é uma questão simples de obediência.
Minha obrigação como cristão é amar as pessoas e não modificá-las. O único ser humano a quem me cabe vigiar e melhorar, sou eu mesmo!
Ser membro de uma igreja não faz de alguém um cristão, da mesma forma que ter um piano não faz de alguém um músico.
Agora, a coisa a fazer é, do seu coração, seja um Cristão, agora entre na porta estreita. Pois, largo é o caminho que conduz à destruição, e milhões vezes milhões nesta geração de crentes entrarão naquele lugar. Porque, estreita é a porta, e apertado é o caminho, somente você e Cristo sozinhos.
