Poemas com Rimas de minha Rua
Não chamo de parente aquele que, no coração envenenado pelo ódio, volta-se contra minha mãe, um ser tão doce e genuíno. Pois quem trama contra a bondade não pertence à família, mas ao círculo dos insensatos
Ter confiado em Deus foi minha maior decepção, porque ele não é da forma como me apresentaram na minha infância. Cresci acreditando em um Deus misericordioso e bondoso, hoje, adulto, quando realmente precisei dele percebi que ele não se importava com as dores que eu sentia, mas infelizmente minha cultura familiar, me faz carregar a sensação de que ele existe e que algum dia ele olharia para me mesmo que por 40 anos ele não tenha olhado. Se eu não tivesse confiado todos estes anos em um Deus, não teria acumulado tantas decepções dentro de mim.
A morte da minha mãe foi uma das melhores situações que aconteceram em minha vida, não pelo fato do falecimento, entenda! Eu sinto demais a falta dela, dói demais não ter ela perto de mim, só que foi a partir dessa situação que mudou totalmente o rumo da minha vida, o que aconteceu não importa, o segredo está no que você faz com o que aconteceu em sua vida.
Na minha experiência, quando se tem uma relação que tanta gente quer acabar, ela não termina muito bem.
Sinto saudades de quando eu sorria com os olhos,hoje mesmo que minha boca esbanja um sorriso sinto que meus olhos não transmite o mesmo,não sinto a leveza que tinha antes,algo aconteceu no meio do caminho que me endureceu,como voltar a sorrir com os olhos?
Eu conheço um pouco sobre mim, se encontrar algo em minha pessoa que eu mesmo não enxergo, faça o favor de me contar.
A minha poesia é uma epopeia da vida menor. Não é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. É o caminho do corredor de minha casa entre a sala onde escrevo e leio e a cozinha. É doméstica. É feminina.
Ó Deus, a tua Misericórdia nunca falha comigo. Por todos os dias da minha vida, a tua Bondade tem me sustentado. Tu, Senhor, Guias a direção da minha vida e iluminas com a tua Luz cada passo do meu caminho rumo à tua Eternidade.
Sei que a igreja tem suas tolices, incoerências e irrelevâncias; mas amo minha mãe, a despeito de suas fraquezas e rugas.
Sim. As palavras são o meu principal instrumento de trabalho e a minha maior paixão. Encontrar pessoas que as utilizam como flechas certeiras, apontadas na direção de objetivos claros, me encanta. Aprendo imensamente com quem se entrega a essa busca infinita pela essência de cada palavra – escrita, falada, cantada ou calada. O poder subliminar de cada uma, sua ideologia, sua intenção, me fascina. A palavra mais bela de todas ainda está por ser dita. É por isso que escrevemos tanto, nessa busca frenética pela palavra perfeita – aquela que, em uma única frase, seja capaz de traduzir o silêncio mais profundo da emoção.
Se eu destruísse o mal que existe dentro de você, mesmo que isso condenasse a minha alma, você ainda teria coragem de dizer que me ama? Teria coragem de me abraçar, mesmo com minhas mãos sujas de sangue?
No escuro da madrugada, os monstros dançam ao redor da minha cama, em uma balada de terror constante. O barulho silencioso que fazem é ensurdecedor. Suas músicas favoritas? Meus pecados, meus erros — a mais tocada da madrugada são minhas escolhas erradas.
Estou me sentindo cansada, Jesus, mas é um cansaço que o sono não cura. É um cansaço na alma. Minha alma clama ardentemente pela Tua presença, até que nada mais importe.
Se alguém ouvir falar de Jesus através de mim, ou da minha vida, já me foi dado graça suficiente naquele dia, e então eu dormirei o sono dos justos.
A minha escrita liberta, vejo a amplidão do horizonte passear pelos versos, pelas linhas da vida, às vezes sofridas, às vezes perfeita na simples complexidade de ser.
