Poemas com Rimas de minha Rua
O que João Batista disse
Não é conceito de rua
"Convém que ele (Cristo Jesus) cresça
Convém que eu diminua!"
Quero ser
Quero ser sinistro sem qualquer ruga
Quero ser lua sem rua
Quero ser onda que quase toca a sua...
Quero ser você minha alma nua.
Quero pode sair na rua sem que me julgue pela aparência ou pelo meu modo de me vestir
Queria pode sair na rua andar por ai sem aquele olhar de desconfiança das pessoas
Queria poder ir a vários lugares onde eu possa me sentir bem com tudo e com todos
Queria pode viver em um mundo sem tanta desconfiança, sem tanto preconceito.
Se o mundo fosse menos mentiroso, se ninguém fosse julgado pela aparência, se todos fossem humildes.
Aquilo que se vê, é só a "ponta do iceberg", e a sua aparência, é só uma embalagem. Bonita ou não, é só uma embalagem...
E se você ficasse cego
Continuaria a Julgar as pessoas pela 'Aparência'. ?
Pense bem antes de qualquer julgamento precipitado reveja seus conceitos
nem toda capa faz jus a conteúdo do livro.
noite fria
com ventos nas ruas cantando sem rima
uma mulher gelada e nua em plena rua
acenando a mão para o céu.
e o gelo caindo sobre o véu da noite
gelando-me a carne sem piedade
eM todas as noites frias, ficava contemplando serena
o frio, plantado na alma do ser que habita
as faces das nuvens cinzentas
queria ser fogo e esquentar a terra
mas cada vez mais me encolho
com receio de virar pedra...
...........
e vem o dia...
sem a dança do sol nos arredores dos montes...
ciça b. lima
( in "balada do inverno triste " do livro "só poemas" )
Olha o semáforo!
Não atravesse a rua sem antes olhar o sinal correto do semáforo,
observe tudo a sua volta, olhe atentamente para os lados, tenha a percepção de qual o momento certo para seguir em frente,
a atenção é um dos movimentos primordiais na conquista de uma boa travessia,
pare, tenha atenção e avance apenas quando o coração indicar, porque tão breve quanto o sopro da vida as respostas das nossas reações em cima das nossas ações podem evitar muitos atropelamentos sentimentais,
o impacto causado por tomadas de decisões erradas ou precipitadas pode ser moralmente fatal.
Fim de domingo a tarde
Fim de domingo a tarde, a rua tá vazia só escuto o barulho das árvores,
lá no céu as nuvens estão passando correndo em ritmo de treino de academia,
a companhia mais agradável do mundo está ao meu lado me olhando eufórico louco pra sair na caminhada comigo, meu amigo peludo de olhos cor de mel é uma figura incrível,
cinco e quarenta e cinco, uns ventos bons chegam batendo palmas pedindo para participar do fim de tarde trazendo boas lembranças de dois domingos atrás e na velocidade da luz com a mesma magnitude dum presente recente pensamentos se misturam entre as nuvens e me fazem enxergar momentos mágicos vividos ao lado dela, a única que amei de verdade,
a noite chegou fechando as cortinas e repentinamente se abriram com a exposição de um lindo manto estrelado que tomou posse oferecendo esperanças, mais beleza e mais objetivos para o tempo presente.
Todo maloqueiro andando pela rua nariz empinado olhando para lua sem destino sem direção olhar perdido no horizonte para que tanta solidão em um só coração volta por favor andava na minha rua todo machucado de longe já percebi que era maltratado você não tinha mais esperança mas foi acolhido por uma criança Eu juro por tudo que você é meu mundo e eu juro por tudo que você é meu amor.
06/06/2021.
Acordei e fui para a rua,
Para ver a Lua sangrenta,
Para ver a Lua nua,
Nada mais me afugenta.
Estava namorando ela,
Em segundos sem eira nem beira.
Vermelha de vergonha se escondeu,
Atrás do Morro do Maciço da Costeira.
Rua Ana Baiana
Não sei quem é mais linda:
A canção, a lembrança, a menina.
Da canção, aprazimento
Da lembrança, felicidade
E a menina, que coisa linda!
Canta e toca alteridade
Canta Caymmi e o vatapá
Com sal, gengibre e camarão.
Vem acalmar os sentimentos
Demover o desalento
E afagar o coração
"Cor(ação)"
A lembrança será vaga,
A saudade vai passar em outra rua.
Pra que me serve essa coisa?
Que só me ocupa quando eu vejo
A lua.
Do Brás a rua Bresser
Fundamental na cultura boemia das ruas do Brás até a rua Bresser estão presentes os variados rostos com suas infinidades de expressões, no caminhar pelas ruas uma grande união de estilos e suas cores, no falar a preciosidade da mistura linguística de diversos povos e suas tradições.
Belas músicas são cantadas, variados bate papo são jogados fora e no esconder da madrugada quantos acontecimentos, quantas baladas!
Incorporado em cada copo de cerveja/ bebida forte tomados está a preciosa liberdade, o lazer e o prazer tornam-se um só em homenagem a criatividade das letras tocadas e dos abraços trocados.
As noites criativas e tão apreciadas pelos boêmios das ruas do Brás a rua Bresser são silenciadas apenas pela sua característica histórica, ou seja a sua originalidade.
Nos versos uma dedicatória a saudade.
Cidade das sombras, bairro da luz, rua do anjo; foram tantos endereços a me despedir...
Em cada despedida soterrava ali uma enorme vontade de ficar...
Quem dera se reconstruisse dos seus escobros castelos, aranha céu seria...
No jardim florestal folhas de outono escondia túmulo de parentes queridos.
Da infância querida já não lembro das brincadeiras de roda enquanto brincava de cirandar.
Fui arrastado das minhas casas queridas e jogado fora como um móveis velho.
Onde vivo
Vivo numa casa, rua, cidade e pais,
Mas logo mudarei pelo tédio que há ali á
a chance de prosseguir ali não há
Liberdade sem saber, é necessário procurar
Eu preciso me desvincular
Dessa forma de me enxergar
Entre esse abismo de desinteresse
Por esse lugar
Encontrar, procurar me perder sem me
Achar, acredito que em algum lugar
Longe ou perto do mar na tranquilidade
Vou me refugiar
Hoje pela manhã, caminhando pela rua, vi uma mulher com o rosto de dor e os olhos em lagrimas, abaixei a cabeça e pensei:
ela está sofrendo por uma injustiça? ou por suas escolhas?
Não existe nada mais difícil na vida do que sofrer injustamente, as escolhas a gente aceita, as perdas suporta, mas, as injustiças jamais.
Uma Direção
Quando estou na rua e lembro que em casa não tem mais ninguém me esperando, lágrimas escorrer lentamente, uma vazio enorme fica no peito, você procurar uma direção e não ver, ai você chora, grita, pois perceber que né os cachorros ficaram.
A RUA LÁ DE CASA (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Os olhos espiam o tempo a fora
As luzes da rua mostram os pingos que caem.
A chuva tímida que cai agora
Emudece a cidade com silencio da paz.
Eu ouço gotas desprendendo-se das folhas
Caindo nas poças e uma nota faz.
Vem um vento repentino e balanças os galhos
E a árvore uma chuva breve faz.
O som dos passos: calçada e chinelo
de alguém que com pressa vai
são abafados por um moto barulhenta
de um silencio que não é mais...rs
Mas a distancia vai sumindo e diminuindo o barulho
Devolvendo o silencio com som da chuva que cai.
Eu ouço gotas caindo nas poças
Silencia-se a cidade com traços de paz.
Boa noite...
" E se o pensamento voar
dê-lhe a lua
e não a rua para vagar
é que lá no mundo da lua
está assim de gente que sabe amar...""
" O luar cada dia mais presente
pinta na rua um pratear diferente
indicando que é hora de partir
ah!! os sonhos
eles querem existir...
“” Pra que remendar a relação
Amar sozinho, melhor a lua
Buscar a rua
Amor que não se completa,
Vida que se afeta
Almas que não se aceitam
Corpos que já não luzem
Vozes que se acostumem
A viverem só
Por hoje deu dó
Tudo virou pó
E é só....””
“” Por seu amor quero ser louco que grita na rua
Sonhar com seus beijos à luz da lua
E te encontrar na musica que faz cantar
Por seu amor meus pecados serão perdoados
E sua voz perpetuada
Como tatuagem em meu coração
Por você e somente por você
Minha alma suporta
A dor de não te ver
Entrar por nossa porta
Por você seguirei
Sendo somente lembranças
Até o dia da ausência, da ida
Partida, que me fará tudo esquecer...””
