Poemas com Rimas de minha Rua

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Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo.
Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque sou projetado pior.
Não quero nenhum dos dois.

Eu sei quem eu sou.
Os outros, apenas, me imaginam.

AMAR SEM POSSUIR

Ninguém merece ser sozinho...
O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente. O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é. O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.
Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.
Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras.
Parece que o amor eterno está em crise.

Ode ao Burguês

Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar… _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”

Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!

Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burguês!…

Mário de Andrade
ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeu-se.

"E se o dia acabar, não quero que seja a meia noite,mas sim na hora que eu adormecer ao teu lado.Quando estou junto de ti,sei lá,o mundo não para como todos dizem,mas sinto q algo em mim surge,algo que não sei explicar,não sei se és amor,ou a simples vontade de estar junto a ti,só sei q quando não te vejo ou no ouço sua voz,sinto que meu dia não esta completo,que falta algo para completa-lo.Escrevo poemas porque não tenho coragem de dizer oque sinto,não por vergonha,mas por medo de ser rejeitado,ou por medo de ser mais um idiota no mundo.Só sei que gosto de você muito,mais que paçoca.As vezes paro de fazer oque estou fazendo e sento a sombra e fico imaginando o futuro,vendo nos dois felizes,mas logo volto ao mundo e percebo que tudo não passa de uma simples fantasia,porque é impossível amar alguém que já se foi a muito tempo,não de morte,mas de abandono,pois tu me abandonou,mas oque sinto por ti permanece aqui,junto a mim,como uma sombra,mas sem problemas,assim como a sombra,sempre vem a noite para afasta-la,mas como a sombra,sempre retorna no outro dia..."

⁠meus poemas são fragmentos da minha alma
são gritos e sussurros do meu coração.
são intocáveis.

Inserida por fabiopinheiro

⁠Politiquices e a poesia…

Se em mim houvesse uma intenção política;
Em qualquer dos poemas que escrevi;
Em este soneto garanto-o, a ti;
Que em mim tinha morrido a pura crítica!

Tanto ela como a vital maresia;
Em que me inspiro sempre que a um recito;
Neste por dela expressar, tão bonito;
Mais puro que o melhor que em mim havia.

Por isso enquanto em mim, sentir juízo;
Nesta arte em ela havida ficarei;
A lutar contra tudo o que ache injusto!...

Sabendo bem que pagarei tal custo;
Mas jamais a torto alimentarei;
Por mui grande que seja o prejuízo.

Inserida por manuel_santos_1

Hoje sinto a dor da distância... da distância criada após sua morte e, como diz Caetano Veloso e com a minha adaptação: " Agora que faço eu da vida sem você ??? Você que só me ensionou a te querer e agora eu estou sentindo a dor de te perder !!!

Tentei falar em rosas , falar na lua ...
Por mais que eu queira fazer rimas,
a poesia não me obedece!
Rima rica , rima pobre,
métrica e ritmo.
Deixa pra lá...
Vou falar só o que sinto.

Inserida por CikaParolin

⁠Todo esse meu comportamento estranho e sem compreensão
De todos que fazem parte da minha vida nesse momento obscuro que me encontro
É só o reflexo do medo de ser entendido como alguém que já não sou
Mas dentro de mim ainda vive um ser esperançoso que ainda acredita que irei vencer
Mesmo que todos duvidem, mas ainda assim tenho fé.
Me identifico literalmente com os seus poemas e pensamentos.

Inserida por relbsonoficial

Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.
Eu torço pra não fazer Sol, eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente.

Minha grande altivez: prefiro ser achada na rua. Do que neste fictício palácio onde não me acharão porque – porque mando dizer que não estou, “ela acabou de sair”.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica "Acabou de sair".

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Minha rima

Descobri que a vida é escrita em rimas ,
E eu nem tinha me ligado,
Que minha vida rima com a tua
E eu esqueci esse verso lá no passado.
A rima é vida, a rima é pra viver
Decidi viver minha rima e resolvi te esquecer.
A dor é uma fase, onde se aprende muita coisa
Mas depois que ela passa é que vem a parte boa.
A gente aprende a amar quem merece ser amado.
Quem merece ser amado vai 'ta' sempre do seu lado!

Minhas rimas...

Minha rima faço pra você
Minhas rimas eu faço
pra tentar te expressar meus sentimentos,
as vezes faço sem porque,
tem vezes que faço pra te ver feliz
nem que seja por um breve momento.
Minhas rimas vem de meu coração,
Vem la de dentro do meu intimo.
Minhas rimas, é pra você minha declaração,
Minhas rimas chegam quando de você me aproximo.
Faço de você minha inspiração,
sendo você o grande amor a quem estimo.
Minhas rimas, estão no seu sorriso,
estão nas expressões de sua face,
Espressões estas que me fazem perder o juízo,
e fácil deixo que você me enlace.
Minhas rimas, me vem na madrugada
Hora em que te imagino na cama,
E sonho com o momento de minha chegada
Pra te ouvir falar que me ama.
Mês rimas são pra você.

11/01/2011

Rimas

Ontem - quando, soberba, escarnecias
Dessa minha paixão - louca - suprema
E no teu lábio, essa rósea algema,
A minha vida - gélida - prendias...

Eu meditava em loucas utopias,
Tentava resolver grave problema...
Como engastar tua alma num poema?
E eu não chorava quando tu te rias...

Hoje, que vivo desse amor ansioso
E és minha - és minha, extraordinária sorte,
Hoje eu sou triste sendo tão ditoso!

E tremo e choro - pressentindo - forte,
Vibrar, dentro em meu peito, fervoroso,
Esse excesso de vida - que é a morte...

Minha vida é um poema meio assim sem rimas, com coerência, dividido em longas estrofes.
Às vezes mal interpretado, por não ter sido bem lido!
Um poema cheio de reticências...
Cheio de afirmações que podem se tornar interrogações e vice-versa.
Um poema que às vezes tem duplo sentido ou ao qual dão duplo sentido por conta própria.
Minha vida é um poema cheio de conteúdo mas, vazio a alguns olhos maus leitores.
Minha vida é um poema que teve início e clímax, mas que ninguém, tampouco eu ainda sabe o desfecho.
Um poema cheio de vírgulas desnecessárias ou muito necessárias, talvez.
Mas com nada que esteja entre aspas ou isolado entre parênteses.
Minha vida é um poema, cheio metáforas e paráfrases.
É um poema lindo.
Ou talvez seja um poema bobo.
Poema bobo sim, mas sou eu quem ainda tem forças para reescrevê-lo todo dia!
Mas deixa comigo, mesmo com pouca tinta e com as mãos trêmulas, eu sozinha já consegui escrever seu final.

⁠Você por dias foi minha arte
Foi meu quebra cabeça em busca de rimas
Pra combinar com teu encanto
Fui escrevendo em cada verso um conto
Lendo por vezes em você minha poesia
E ditando no papel o que em te me inspira
E você
Em cada linha
E na tinta
Na caneta
No verso
Na estrofe
A conclusão. É que você é meu texto

Ecoando a minha alegria.
Espalhando poesia.
A minha, a sua, a nossa.
Entre versos e rimas.
Os ecos da cidade.
Pelo Brasil, aflora.
Quero tanto e não quero nada.
Das incertezas, nada é meu ou seu.
Tudo é nosso!
Nesse Brasil, lá fora.
Nos becos, estradas e vielas.
No subúrbio ou na zona sul.
Ouve-se os
Ecos da cidade.
De norte a sul...

Minha vida é cheia de rimas

E rimando assim vou adiante

Se as rimas não formam quadrinhas,

Minha alegria ainda é constante

Inserida por siomarareisteixeira

Rimas por despedida

... Talvez por um perdido rancor, disperse minha vida,
muitas andanças, poucas jornadas se firmam,
diante de meus olhos a beleza, travestida pedia,
um pouco mais de calma pra alma, por mais sábia...

... Encontrarei você em minha volta, por não afastar,
na isolada discórdia, corações buscam se amar,
já que por tempo se requer dinheiro, vou mendigar,
talvez um pouco de alegria, deixar-me sangrar;

; pois na dor posso entender um pouco, se apaixonar,
por um mundo direito, por trocadilhos revolucionar,
na tempestade despojo-me fragilidade, vou rogar,
em poucas frações, na melodiosa vida recostar...

Inserida por ricardo25vitti