Poemas com Rimas de minha Rua

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"...Se isso tudo acabar agora, vai ter valido a minha vida. E o beijei."

Desde que eu acordei tem só uma pessoa na minha mente. E o pior é saber que essa mesma pessoa, não deve nem lembrar meu nome.

‎"Pra ficar do meu lado tem que ser melhor que minha própria companhia."

Ele me aperta como sempre, até que algum ossinho da minha coluna estale, e me diz, como sempre também: “Que é que você tem que eu sempre largo tudo e venho te ver?” Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa.

Quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão.

"Tá reclamando do meu orgulho e do meu ciúme?
Espera para ver a minha indiferença."

Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos.

A presença de Jesus Cristo na minha vida renova-me as forças e enche-me de plena paz.

Mas, em relação à minha vida, o que está acontecendo é uma busca muito grande de felicidade que eu estou encontrando...

Nem pena do mundo, eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela.

De repente me passa pela cabeça que a minha presença ou a minha insistência pode talvez irritá-lo. Então, desculpa não insistirei mais.

O desejo me acompanhou até em casa. Muito , muito mais forte que minha nobreza em ter dito não.

Ah, minha criança, minha vingança é boba, passei a vida te esperando, entende? Quando eu te escondo o jogo, quando eu te trato mal é tudo medo, é tudo medo do amor.

Que hoje só o essencial fique. Que só a esperança viva. E que só minha Fé me baste.

Fiz uma faxina na minha vida vida. Joguei fora o desnecessário, eliminei o que não presta, separei o que é preciso, adicionei coisas novas […] Não sofro mais por excesso de lixo!

Eu comecei a enumerar nos dedos quem poderia sentir a minha falta: Sobraram dedos.

Inserida por danimundstock

... porque você só fez o impossível: Ganhou minha confiança! Eu sou um foguete espacial e seu coração é a lua... e eu estou apontando direto para você. Eu não estava olhando quando eu me esbarrei em você... deve ter sido o destino.

Inserida por jeanrosana

‎Aos poucos, na ausência dele, enquanto tentava compreendê-lo. Cada vez menos para que minha compreensão fosse sedutora, e cada vez mais para que essa compreensão ajudasse a mim mesmo a. Não sei dizer. Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais seguro, mais sereno, mais feliz, a navegar com um mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo.

Inserida por camilamessali

Cedo fui obrigada a reconhecer, sem lamentar, os esbarros de minha pouca inteligência, e eu desdizia caminho. Sabia que estava fadada a pensar pouco, raciocinar me restringia dentro de minha pele. Como, pois, inaugurar agora em mim o pensamento? E talvez só o pensamento me salvasse, tenho medo da paixão.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha