Poemas Bonitos
Os meus pensamentos foram-se afastando de mim, mas, chegado a um caminho acolhedor, repilo os tumultuosos pesares e detenho-me, de olhos fechados, enervado num aroma de afastamento que eu próprio fui conservando, na minha pequena luta contra a vida. Só vivi ontem. Ele tem agora essa nudez à espera do que deseja, selo provisório que nos vai envelhecendo sem amor. 
Ontem é uma árvore de longas ramagens, e estou estendido à sua sombra, recordando. 
De súbito, contemplo, surpreendido, longas caravanas de caminhantes que, chegados como eu a este caminho, com os olhos adormecidos na recordação, entoam canções e recordam. E algo me diz que mudaram para se deter, que falaram para se calar, que abriram os olhos atónitos ante a festa das estrelas para os fechar e recordar... 
Estendido neste novo caminho, com os olhos ávidos florescidos de afastamento, procuro em vão interceptar o rio do tempo que tremula sobre as minhas atitudes. Mas a água que consigo recolher fica aprisionada nos tanques ocultos do meu coração em que amanhã terão de se submergir as minhas velhas mãos solitárias...
Que minha dor obscura não morra nas tuas asas, 
Nem se me afogue a voz em tua garganta de ouro. 
Desfaz, Amor, o ritmo 
Destas águas tranquilas: 
Sabe ser a dor que estremece e que sofre, 
Sabe ser a angústia que se grita e retorce. 
Não me dês o olvido. 
Não me dês a ilusão. 
Porque todas as folhas que na terra caíram 
Me deixaram de ouro aceso o coração.
Nada podem teus olhos doces, 
como nada puderam as estrelas 
que me abrasam os olhos e as faces. 
Escureceu-me a vista o mal de amor 
e na doce fonte do meu sonho 
outra fonte tremida se reflecte. 
Depois... Pergunta a Deus porque me deram 
o que me deram e porque depois 
conheci a solidão do céu e da terra. 
Olha, minha juventude foi um puro 
botão que ficou por rebentar e perde 
a sua doçura de seiva e de sangue. 
O sol que cai e cai eternamente 
cansou-se de a beijar... E o outono. 
Pai, nada podem teus olhos doces.  
E na noite imensa 
com as feridas de ambos seguirei.
Não odeies o teu inimigo, porque, se o fazes, és de algum modo o seu escravo. O teu ódio nunca será melhor do que a tua paz.
A democracia é um erro estatístico, porque na democracia decide a maioria e a maioria é formada de imbecis.
Fazer o bem ao teu inimigo pode ser obra de justiça e não é árduo; amá-lo, tarefa de anjos e não de homens.
As ditaduras fomentam a opressão, as ditaduras fomentam o servilismo, as ditaduras fomentam a crueldade; mas o mais abominável é que elas fomentam a idiotia.
A memória é o essencial, visto que a literatura está feita de sonhos e os sonhos fazem-se combinando recordações.
Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele.
Sou um homem de letras, nada mais. Não estou certo de ter pensado nada de original em minha vida. Sou um fazedor de sonhos.
Eu sou é eu mesmo. Divirjo de todo o mundo…
Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.
Hoje, temos a impressão de que tudo começou ontem. Não somos os mesmos, mas somos mais juntos. Sabemos mais um do outro. E é por esse motivo que dizer adeus se torna tão complicado. Digamos, então, que nada se perderá. Pelo menos, dentro da gente.
Penso que chega um momento na vida da gente, em que o único dever é lutar ferozmente por introduzir, no tempo de cada dia, o máximo de "eternidade".
Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado.
Refresca teu coração. Sofre, sofre, depressa, que é para as alegrias novas poderem vir...
Reze e trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina com sol quente, que às vezes custa muito a passar, mas que sempre passa. E você ainda pode ter um muito pedaço bom de alegria... Cada um tem a sua hora e a sua vez: você há de ter a sua.
O certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundezas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.
Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.
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