Poemas Bonitos
A cada esquina da alma, existe um território sem mapa.
Lá não chegam bússolas, nem calendários, nem vozes apressadas.
É um lugar onde o instante se desfaz antes mesmo de ser lembrança.
Quem ousa atravessar esse espaço percebe:
não há chão firme, apenas fragmentos suspensos, como se o tempo tivesse desaprendido a andar.
E nesse intervalo, entre o que se é e o que já não cabe, o corpo respira uma ausência que não tem nome.
A vida continua do lado de fora — carros, pregões, crianças, a pressa de sempre.
Mas aqui dentro tudo corre em outra velocidade, como se o relógio tivesse se cansado.
Nada dói e nada cura, apenas permanece, num silêncio espesso que se confunde com ar.
É curioso como o mundo insiste em pedir certezas,
quando, na verdade, somos feitos de incertezas que se costuram mal.
Talvez o único gesto verdadeiro seja aceitar a própria incompletude,
como quem carrega uma cicatriz invisível que ainda assim pulsa, mesmo quando ninguém vê.
E se essa fosse a sua última semana?
E se aquele foi o último abraço que você deu em alguém?
E se ela partir, quais foram suas últimas palavras para ela?
A gente vive como se houvesse tempo.
Adia o perdão, o carinho, a verdade.
Promete encontros, inventa desculpas,
e deixa o amor esperando na porta —
como se o amanhã fosse um direito,
não um presente.
Mas e se o amanhã não vier?
Se a vida decidir fechar os olhos antes de nós?
O que restará — senão o peso do não dito,
e o eco das ausências que poderíamos ter preenchido?
Por isso, abrace agora.
Diga o que sente.
Peça desculpas, se for preciso.
Não economize presença.
O tempo é um sopro,
e ninguém sabe quando o vento muda de direção.
O Momento Decisivo: O Instante que Não Volta
A fotografia vive do instante. Há um segundo exato em que tudo se alinha: a luz, o gesto, o olhar, a atmosfera. É nesse ponto de encontro que nasce a imagem única, impossível de ser repetida.
O momento decisivo não é apenas técnica — é sensibilidade. É estar presente, atento, entregue ao que se revela diante de si. É confiar que, em meio ao fluxo da vida, há uma fração de tempo que guarda a eternidade.
Quando o clique acontece, não se captura apenas uma cena. Captura-se o irreversível: aquilo que não voltará a acontecer da mesma forma.
E é justamente por isso que a fotografia emociona. Ela congela a vida no exato ponto em que ela estava prestes a escapar.
A arte de fotografar é, então, a arte de estar pronto. Pronto para ver, sentir e decidir. Porque o tempo não espera — mas a imagem, uma vez feita, resiste ao esquecimento.
Espontaneidade: A Alma da Imagem
Autoral: Jorgeane Borges
Eu deixo a maré subir até cobrir tudo.
Não me apresso a segurar o que a água leva.
Deixo que o sal lave o que não serve mais,
mesmo que, por um instante, pareça que nada reste.
Quando a água recua,
vejo o que brilha no fundo:
fragmentos de conchas, pequenos lampejos de vida,
tesouros que só aparecem depois da tormenta.
Não é preciso contar o que a corrente arrastou.
Basta o que ficou,
a beleza simples que resiste
e que só se revela quando o mar se acalma.
Prove a liberdade de um amanhecer, na leveza de um coração que deseja  a vida fluindo em seus pulmões. 
Sinta a leveza da alma alerta aos sentimentos,aberta à  degustar vontades,a libertar saudades de vez.
Ame o ar que respiras, o chão que pisas e terás asas para provar o que é céu! 
Felicidade nada mais é que liberdade de sentimentos,na conjunção de desejos e gratidão pela vida.
Lanna Borges-
Eu sou uma construção de algo tão genuíno
que não sei onde me encaixar como peça.
Aonde abrirei espaço neste quebra-cabeça chamado vida?
Se faço parte dele, por que me deixas tão solta,
a ponto de sentir que não me encaixo?
Será que é porque ainda estou em construção
e minhas arestas não têm forma definitiva?
De fato, um dia estarei completa,
com estrutura firme e forte,
a ponto de me encaixar e encontrar a perfeita completude.
Mesmo genuína, buscando acertar,
ainda tropeço em meus próprios erros e medos.
Medos que me impedem de tentar,
até mesmo de errar ou de aceitar.
Eles me travam, me bloqueiam,
tomam minha mente e me conduzem
a lugar nenhum.
Será que, para me encaixar,
preciso me quebrar tantas vezes
até caber em formas
que talvez nunca foram feitas para mim?
Hoje choro.
Choro ausências, presenças partidas, histórias que ficaram pelo caminho.
Em prantos, tento entender a minha pequenez diante do mundo,
recapitulando a importância que tantas pessoas tiveram na minha vida,
o quanto eu me doei, o quanto construí silenciosamente nos outros.
Choro por tudo:
por aquilo que tive e não soube guardar,
por aquilo que nunca tive e ainda assim senti falta,
por aquilo que não terei e já dói como perda antes mesmo de existir.
O peito pesa, o coração tropeça,
os olhos se fecham para não ver e, ao mesmo tempo,
se abrem para dentro de mim, onde tudo lateja.
No fundo, chorar é o meu jeito de respirar o que sufoca,
de dar forma à dor antes que ela me consuma.
E, enquanto as lágrimas caem,
descubro que ainda há algo vivo em mim:
a capacidade de sentir — mesmo quando dói.
Viver e sobreviver
Viver é atravessar ausências, angústias e medos.
É transbordar, mesmo quando o peito já não comporta.
É refazer-se de tudo aquilo que dói, tentando curar-se.
Anestesiar-se para não sentir e, ainda assim, inevitavelmente continuar sentindo.
Fingir para si mesmo até que algo latente adormeça.
Mas há sentimentos que são feras em reclusão,
presas que não se deixam domar.
Às vezes é impossível conter.
Hoje eu queria
Hoje eu queria poder não sentir.
Queria não precisar confessar a profundidade do que me atravessa.
Queria não dizer o quanto sinto falta,
nem admitir que tantas ausências ainda doem.
Queria poder afirmar que não sinto falta.
Queria poder jurar que não dói.
Mas dói.
E eu sinto.
E esse sentir me quebra por inteira,
mesmo quando parece me manter de pé.
Hoje eu queria poder não sentir,
mas é o sentir que me parte e, ao mesmo tempo, me revela.
A presença que permanece
Há presenças que, mesmo ausentes,
seguem preenchendo.
Invadem uma vida de tal maneira que se tornam insubstituíveis.
E quando partem, deixam vazios tão profundos
que só a dimensão daquilo que um dia foram
poderia, novamente, preencher.
Não adianta entreabrir a porta se o medo ainda impede os olhos de encarar a luz que insiste em entrar. A claridade não pede licença, ela apenas espera que você permita que ela invada e transforme.
Também não adianta convidar quem nunca teve a intenção de permanecer. Há pessoas que batem à porta apenas de passagem, como visitas que deixam rastros leves, mas não constroem morada. São presenças breves — e é preciso aprender a deixá-las partir, sem pesar, sem cobrança, apenas com a gratidão do instante que trouxeram.
Cada um tem seus próprios caminhos a trilhar. E, talvez um dia, alguém chegue não apenas para visitar, mas para ficar. Esse alguém trará consigo o tom da saudade, como se sempre tivesse pertencido àquele espaço, mesmo antes de chegar. Será presença que não pesa, que não se anuncia como novidade, mas como reencontro.
Porque há chegadas que são como retorno, e almas que parecem nunca ter estado ausentes.
Ser referência é mais do que ser visto.
É lançar sementes silenciosas, tocar vidas sem perceber.
É força e fraqueza entrelaçadas, esperança que inspira quem se afoga em seus próprios dias.
Rafael Fernando transformou meu olhar em arte — e, nesse gesto, me lembrou que tudo que vivemos reverbera.
Ser referência é isso: florescer, mesmo sem saber quem colhe.
Um troféu não é apenas um troféu.
Ele é memória viva. É a prova de que você superou seus medos, venceu suas limitações e alcançou um lugar que, talvez, um dia tenha parecido impossível.
Esse objeto, que muitos chamam de simples tralha, carrega dentro de si noites mal dormidas, lágrimas escondidas, renúncias silenciosas e aquela força que você descobriu em si quando pensava não ter mais nenhuma. Ele não brilha apenas por estar em uma estante; ele brilha porque é reflexo do seu esforço, da sua entrega, da sua persistência.
Um troféu é a lembrança palpável de que você pode ir além.
Em dias de desânimo, basta um olhar para ele e tudo volta: o frio na barriga, o coração acelerado, o sabor da vitória, o abraço recebido, o orgulho nos olhos de quem acreditou em você. Ele é símbolo de quem você já foi capaz de ser — e, portanto, é promessa do que ainda pode conquistar.
Troféus, medalhas, diplomas… nada disso é entulho.
São marcas da sua caminhada, lembranças que te lembram de si mesmo. Eles não falam de objetos, mas de histórias. Histórias que dizem: você conseguiu.
E quando duvidar de novo, basta lembrar: você já foi capaz. E pode ser ainda mais.
O Valor de uma Conquista
Morri E ninguém percebeu.
Não foi uma vez só, foram várias, em silêncios que ninguém percebeu.
Morrer, às vezes, é apenas calar por dentro, deixar que pedaços se apaguem em meio ao barulho do mundo.
Escrevo porque ainda me resta esse fio, essa voz que insiste em existir, mesmo quando o corpo pede descanso e a alma se retrai.
Escrevo para me deixar — pedaços de mim, sementes de memória, rastros do que fui e do que sou.
Escrevo porque sei que, um dia, talvez eu suma de vez, e não quero que o nada seja a única herança do meu existir.
Que as palavras fiquem como quem acende uma vela na escuridão: não para espantar a morte, mas para que a vida ainda seja lembrada em sua delicadeza e em sua dor.
E nas janelas da alma eu deixo florescer  as mais belas cores do amor...
Já  nas portas da minha  vida,
há sempre um galho de  flor!
Jamais desanime,se for necessário  descanse.
Ganhe forças.
O caminho pode ser longo e difícil,  mas  se você  tiver fé, verá que Deus faz a trilha com você!
Que a gente traga na bagagem essa ousadia de acordar as manhãs se sentindo mais confiantes, sentindo o cheirinho de coisa boa no ar.
Que a gente não pare.
Siga viagem. 
Arrisque, conquiste.
Que nada,nem ninguém nos tire a teimosia de fazer o coração vibrar. 
Que a gente acorde os dias pra se encantar,olhar a vida e se apaixonar. 
Descubra que viver é lindo !
A fotografia é mais do que o instante congelado — é um pedaço de alma revelado em luz.
Ela não guarda apenas cenários, mas imprime sentimentos, desperta memórias e conecta olhares.
Quem vê além da imagem percebe: cada detalhe carrega histórias, silêncios e emoções que pedem para ser sentidas.
É nesse espaço entre a visão e a sensibilidade que a fotografia se torna poesia para a alma.
E você, o que sente quando olha através desses olhos?
"Ela sempre foi fascinada pela lua, tanto que a personalidade se refletia em seu objeto de fascínio. Tantas fases, tantos gostos, tantas frases e rostos. 
Nela você encontrará mais fases que a lua e as estrelas em sua pele são só a lembrança da imensidão dos seus sonhos. 
Ela pode ser uma tempestade organizada, por vezes mar revolto, noutras calmaria para o navegante. E tal qual sua paixão [a lua] o fará se encantar com cada uma de suas fases."
A paz mora no interior do seu pensamento, 
Proteja seu momento. 
Que nenhuma palavra contrária consiga se instalar na sua mente. 
Acolha as positividades...respire boas vibrações.
Deixe o coração se colorir das mais variadas emoções. 
Se proteja dos maus olhos,silencie quando necessário. 
A nossa vida é nossa,e nossas coisas nem todos prescisam saber.
A sabedoria do silêncio é infalível. 
É preciso saber a hora de calar a voz,pra ouvir o coração.
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