Poemas Ausencia Presente

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⁠Jogo de Manipulação

Quando você plantou
a insatisfação com
a minha aparência,
por amor busquei dar razão.

Depois de um tempo pude
perceber que você através
do silêncio e da ofensa
queria devorar o meu juízo.

A boa educação, o gênio
doce e a minha boa-
foram subestimados por
você que implodiu todas
as pontes de diálogo comigo.

O quê vivi com você não
foi um relacionamento,
foi um pesadelo e puro
jogo de manipulação.

Não há mais milagre
que cure em mim o quê
você fez comigo,
Você nasceu para ser
o seu próprio castigo.

Cada péssima lembrança
tua e sempre que tentar
se reaproximar só penso
em dar passos em direção a Lua.

E se a Lua eu não conseguir alcançar,
ao menos moro num lugar
que dá para correr para as montanhas
sempre que tentar se reaproximar.

⁠Capororocas-Vermelhas
saúdam a chuva gentil
com cortesia gratidão,
Sei que sou o seu secreto
amor que derrete o coração.

⁠A CARAVANA DOS DESALENTADOS

Pelas estradas sem destino eles andam
Buscando um lugar pra chamar de lar
Mas só encontram nada além de espinhos
E o silêncio que os faz chorar.

É a caravana dos desalentados
Dos que perderam a esperança,
É a caravana dos desalentados
Dos que o sistema trata com indiferença.

Muitas portas fechadas eles já bateram
Muitos nãos e desculpas já ouviram
Como inúteis já se sentiram
De tanta luta já se cansaram.

É a caravana dos desalentados
Dos que enfrentam a tempestade e nada encontram,
É a caravana dos desalentados
Dos que no peito a dor carregam.

As primeiras vítimas da crise
Desse possesso mercado,
Do privilégio da elite
E do seu atraso escancarado.

É a caravana dos desalentados
Dos que buscam apenas um sustento e direção,
É a caravana dos desalentados
Dos que precisam de menos julgamento e mais atenção.

William Contraponto

⁠O amor platônico, tão complexo e profundo,
Um caminho de dualidades que nos confunde.
Na espera, encontramos a felicidade pura,
Mas também a tristeza que nos perdura.

Dizem entender o amor, mas será verdade?
Acredito que é algo além da realidade.
Pois o amor não se compreende, se sente,
É uma jornada individual e envolvente.

Se me cativas, então te amarei intensamente,
Mas será que em seu coração deixei uma semente?
Ah, o dilema do amor platônico persiste,
Sua incerteza me consome e me assiste.

Tu me fascinas, intrigas e dominas,
Em meus pensamentos, tuas pegadas são divinas.
Será que sou teu tanto quanto és minha?
Essa incerteza em mim se aninha.

No meu coração, na minha mente, é tua morada,
Vagando pela minha alma, sem rumo ou estrada.
Até quando essa paixão indecisa persistirá?
Quero descobrir, ou libertar-me desse lugar.

⁠Ressentidos Boçais

Em suas grandes edificações
Os ricos buscam destaque,
Numa sanha por competições
Que não há o que aplaque.
Um comportamento cuja pequenez
Revela a sua perturbação da vez.

Ao som de notas artificiais
Que ecoam em mentes vazias,
Acreditam que suas limitações intelectuais
Serão compensadas erguendo paredes frias.

Esse vazio é bem mais profundo
E não se preenche com luxos superficiais,
Esse vazio é bem mais profundo
E suas posses não os tornam menos boçais.

Viajam para lugares distantes
Num esforço tolo de parecerem sensacionais,
Tantas idas inúteis se suas mentes
Seguem obtusas e unidirecionais.

Ostentam carros imponentes
Para se sentirem poderosos,
São eternos descontentes
Guiados por instintos ambiciosos.
Na frustração e no ressentimento
Caminham para o próprio tormento.

Esse vazio é bem mais profundo
E não se preenche com luxos superficiais,
Esse vazio é bem mais profundo
E suas posses não os tornam menos boçais.

⁠O Desafio

O desafio é diário
Para ser um sobrevivente
E não aparecer no noticiário
Vítima duma intolerante corrente.

São discursos, pregações
Pegando mentes desavisadas;
São estórias, discriminações
Estimulando as piores ações imaginadas.

Quem tem a sala estreita
Não vê nada além dela
Mesmo que janela esteja aberta
Prefere a luz da vela,
Até parece alguém acostumado
A nunca enxergar o outro lado.

Mas quando todo preconceito
Ficar apenas no passado
Ninguém será considerado suspeito
Devido a sua cor
Ou por viver o seu amor.

E o desafio se tornará
Caminho sem crueldade
Com garantia que chegará
Em favor da nossa diversidade.

⁠Quando eu fechar meus olhos pela última vez espero estar olhando o mar e para linha do horizonte para sempre navegar
E para você que me mostrou o que é o querer, o que é sorrir e me ensinou a sonhar,
a saudade mora no entardecer e é lá que vou estar.
E para a linha do horizonte para sempre navegar.
Pccmagdalena

⁠"Ser como indica semelhança, mas pode haver diferenças, enquanto ser igual implica que não há diferença."

Gênesis 3:22 parte A

⁠Não olho mais
para o calendário

Esperando por você
espalho o meu perfume

Como Lila florescida
sou absoluta poesia.

Meiyo – Honra, Glória

As escolhas que você faz e como você trabalha para obtê-las são um reflexo de quem você realmente é.

⁠PODERIAMOS?

A algo nascendo
Dentro de nós
Se observar bem
Poderá sentir as brisas
Que o vento nós trás

E verá que o dia
Não será mais como
Antigamente
As cores estariam mais fortes

Verá que os pequenos
Detalhes serão notados
Apreciaremos ate mesmo o sol
Que nasce mais fraco
Somos fogo e água
Em harmonia

O divino nos visitará
Com firmeza
E os sentimentos
Navegaram

Em harmonia com o todo, e assim seriam trazido
O momento onde observariamos as crianças brincarem e junto a elas noteriamos a sua doce pura inocência liberdade.

-Bruno

⁠Um sentimento único, que vemos em dois corações abraçados na
eternidade do sempre e na felicidade que Deus à criou.
Ela cresceu na cidade e ele no deserto da solidão, quem diria e quem dirá o amor em construção, o imperfeito que habitava, já fugiu com a solidão.
Antes de tudo “Ela chorava e chorava” Mas tanto quis ser feliz e clamava, e num beijo a mágica da vida aqui acontece.
E Ela sorriu tanto, sim sorriu. Agora são um só coração, uma só carne e um agradecimento ao Pai, que gratidão.

⁠"De todos os títulos dos quais o homem pode se orgulhar, o maior é ser chamado filho de Deus."

(João 1:12; Romanos 8:14-16; Gálatas 3:26; 1 João 3:1)

⁠poema:Relógio atrasado fora dos sonhos.

O tempo passa,passou, e o relógio continuou contando suas horas atrasado como sempre assim como a mulher que deixou o belo homem esperando em uma mesa em um restaurante.
Sussurros tomavam conta do lugar mas o homem nem se importou apenas
esperou e sonhou.

⁠A Vida é malandra
Igual o coração
Te faz sorrir à bessa
Ou chorar aos prantos

E por falar nas almas
Que se escondem nos recantos
Da sociedade, ou da vida?
Não sei te dizer, mas como um poeta sei te sentir

Você sai na rua
Como um lobo solitário
Fora de seu habitat
Com um amor e uns quebrados

Você ainda vê esperança
No que não parecia existir
E passa a enxergar a alma
Que sempre quis.

⁠Dia 14

Não permita que te oprimam
e saiam se sentindo confortáveis,
Estabeleça os seus limites
para que as situações não
se tornem incontroláveis,
Busque inundar a sua vida
de tudo o quê torne o seu
caminho afável e amigável,
Se dê a oportunidade de uma
vida mais amável e respirável.

⁠Às vezes, as palavras são como notas soltas, melodias que flutuam no ar, sem destino certo.
Elas sussurram segredos e desejos, como o vento que acaricia as folhas das árvores.
Nossos suspiros são versos não escritos poemas que se perdem na vastidão do tempo. Eles ecoam nas paredes do coração, como o eco de uma canção antiga e esquecida.
E assim, entre ais e uis, dançamos na vida, cada passo uma estrofe, cada olhar um verso. Somos poetas da existência, compondo nossa história nas entrelinhas do destino.

⁠Se busca a Verdade
De verdade a busca
A Verdade o buscará
E seguirá a Verdade
De verdade

⁠Dia 18

Por mais que você se
sinta sufocado não lamente
as suas dores internas
e externas em público,
Distraia a sua mente
que a tempestade passará
mais rapidamente.

⁠Hoje não levantei

Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.

Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.

Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,

com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.

Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.

Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.

Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,

trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.

Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.

Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.

E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.

E nada
me faz
levantar.

Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.

Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.

E procuro descansar.

Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.

Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:

“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”

Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo

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