Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
Em meios as lutas paro respiro fundo, e por muitas vezes o desânimo chega, a minha força diminui e o meu cair parece eminente... Mas aí lembro que de todas as vezes que cai, não teve uma vez que não me levantei, então penso em tudo que eu passei, em tudo que sonhei, em todas as lutas que venci, e o quanto foi difícil ir além dos meus limites em busca daquilo que eu mais queria... Então nesse momento sigo em frente invicto.
Pois cair é normal para todos... Seguir em frente alguns conseguem... Mas nunca desistir é pra poucos...
Ser forte é ter a capacidade de
dar um passo a
diante mesmo
que a vontade
de desistir seja
a opção mais
fácil...
Imagine-me desnudo
De alma, de corpo
Vulnerável
A você entrego-me!
O cálice derramou
Manchou-me de vermelho vinho
Não há mais volta
Penetrou meus poros
Sinto correndo em minhas veias
Salva-me!
Corra até aqui
Oh meu amor
Encoste sua cabeça em meu peito
Sinta as batidas do meu coração
Meu hálito quente no seu ouvido
Ah, como eu te amo!
Meus dedos passeando pelos seus cabelos
Acaricio seu rosto admirado
Oh que anjo
Oh que anjo
Me enlaçou, criou raízes
Estão por todo lado
Deixe-me te regar
Não sei quem sou
Fraude de mim mesmo
Espaço vazio.
Tudo que eu quero
É não querer.
Não há escolha
Sacrifiquem-me!
Não sou imaculado
Mas de algo deva valer.
Não há culpados.
Conflitos internos.
Só tenho um pedido
Não tenham pena.
Estou aqui há muito tempo
Este é só mais um dia.
De volta a margem.
Degrau por degrau.
Cuidado com as quinas.
Você não é o culpado.
No calendário vejo
O dia está próximo
Eu digo aos céus
Obrigado
O cafune do destino
Me acalenta
Me encanta
Canta a alma
O desejo grita
Ínfimo raciocínio
Recupero a sensatez
E só
Um menino inocente
No jardim vazio
O sol não brilha
E as estrelas não dão sua luz
O vento sopra devagar
Mechendo suavemente os belos cachos do menino
Dos seus olhos a luz emana
E a chama nunca apaga
O incerto sempre é certo
Não temos domínio do depois
A cada segundo vivemos um milagre
A insegurança bate forte
A pressão imposta
A necessidade do imediato
Tudo satura, desgasta
Só nos resta viver
Ou sobreviver
Um dia de cada vez
Pois é o que temos
Não há momento ideal
O amor não é um mar de rosas
Amizades podem ser passageiras
E nós, passageiros dessa vida
Onde um caminho certo não há
E nada, depende só de nós
Como dizem
O caos sempre aparece
Demorou mas veio
Apareceu me desestabilizando
Não sabia o que fazer
Até que vejo a luz no fim do tunel
Saio em direção a ela
Mas nunca é facil
Meu corpo dói
Meus pés calejados
Já não aguento mais andar
Até que vi você
Algo em mim surgiu
As forças se renovaram
E tive esperanças de ser resgatado
Ao me aproximar do fim
Os olhos doem com a luz
Perdi o costume
Mas se adaptam rapidamente
E percebo que as coisas mudaram
Voce era só uma alucinação
Mas obrigado!
Depois que o sol se põe eu tropeço
É tão estranho
Eu continuo seguindo em frente
Sozinho
Agora sou eu mesmo
Vivendo um monólogo
Ou qualquer outra coisa
Vai ficar tudo bem
Alguns dias são tão bons, outros, nem tanto
Então hoje, eu abro mão
Andando nas nuvens todo dia
Com os pés sangrando
Isso vai e volta, por que eu continuo voltando?
Seus olhos sempre estarão comigo
Sua voz presente em meus dias
Seu jeito inesquecível
Até demais
Teu brilho peculiar
Entorpecente
Seu sorriso cinicamente belo
E a dor sensível
Seu olhar quente me congela
A presença incontestável
Os segundos não passam
Efeito borboleta
Cômico, acredito
Delírios
O que acontece quando ...
Paro de agradar a todos;
Deixo de romantizar a vida e seus relacionamentos;
Torno-me mais empático;
Entendo o que é amar;
Amo meu corpo;
Amo meu jeito;
Vivo no meu tempo;
Paro de me comparar;
Não crio expectativas
Paro de pensar no pensamento alheio;
Me torno eu.
Quem nunca olhou-se no espelho
Não saberá sua aparência
Quem não reconhece se perder
Nunca será achado
O sol nasce,
e com ele, a esperança.
O sol se pôe,
a lua toma seu espaço,
rouba sua luminosidade
e inicia-se a aflição.
Desde sempre.
Estas palavras são de alguém que diz adeus
Alguém que não suportou a pressão do mundo real
Alguém que de tanto chorar, secou-se
Este alguém, desta vez, terá coragem e ousadia
Ao menos desta vez
Este será livre
Deixe que meu vento te assopre
E carregue toda poeira
Que lhe traga boas energias
Que o vento frio se afaste
E o sol possa voltar a brilhar
Feche os seus olhos
Sinta o cheiro de tudo que lhe cerca
Permita-se viver
Incertezas
Não há compreensão,
nunca houve meio termo.
As dúvidas crescem
como ervas daninhas
no solo árido da mente,
raízes que se entrelaçam
em pensamentos turvos,
sufocando a razão
até que tudo se torne sombra.
Lacunas permanecem abertas,
como feridas que rejeitam o tempo,
casos interrompidos,
histórias sem ponto final,
rastros apagados
por tempestades de incerteza.
Não há culpados,
não há suspeitos,
apenas eu,
rodeado por um tribunal vazio,
onde o silêncio se ergue
como juiz implacável,
condenando-me
por crimes que desconheço.
Não há em quem confiar,
pois até meus próprios olhos
me traem,
distorcendo reflexos
num espelho que fragmenta
quem penso ser
no caos que persiste,
como se eu mesmo fosse
o enigma que busco resolver.
Desenhada pelo Criador
Eu fecho os meus olhos
E vejo o teu retrato,
Gravado no meu coração.
Contemplo a beleza de tua face
Adornada em meio aos teus cabelos,
Lindos e sedosos fios dourados,
Reluzem como o mais fino ouro apurado,
E suavemente discorrem em teu lindo rosto.
Olho para tua pele clara,
Tão meiga... suave e macia,
Que mais parece um tapete de rosas brancas.
Admiro teus olhos... como são lindos...
Altivo, belos e reluzentes,
De olhar profundo e envolvente.
Vejo o encanto de teus lábios
Grandes e formosos.
De uma ponta a outra
É uma simetria perfeita,
Mui desejável e sedutor.
Encanta-me esse teu queixinho lindo
Que dá o majestoso contorno da tua beleza.
Por fim...
Quando fecho os meus olhos,
Vejo a perfeição e o carinho
Com que foste desenhada pelo Criador,
Eu vejo meu amor por você.
Edney Valentim Araújo
Em teus braços
Desejei dividir meus dias com você,
Caminharmos juntos em meio às flores
Para que eu pudesse adorná-la de rosas.
Sonhei andarmos juntos descalços
E deixar nossos passos na areia molhada,
E se eu pudesse, pararia o tempo na magia deste momento.
Eu quis cunhar a madeira rígida e fria,
Nela, desenhar nossos corações entrelaçados,
E na intercessão desse encontro, entalhar seu nome junto ao meu.
Desejei me prender em teus braços,
E num abraço apertado
Nunca mais sair do teu lado.
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