Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
"Ser humano é muito difícil" Antes fosse um anjo que observa e realiza desejos. Antes fosse um imortal que ao certo saberia seu status eterno. Mas não! Nasci humana e pra aprofundar minha satisfação, sou poeta dos amores"
Quando fecho os olhos vejo a sua perfeição
Quando fecho os olhos, você tem meu coração ele está entregue em suas mãos
Quando se ama deveras e se está com o objeto do amor, não se recorda, não se deseja, não se quer mais nada!...
(A Moreninha)
Ora, o tal bichinho chamado amor é capaz de amoldar seus escolhidos a todas as circunstâncias e de obrigá-los a fazer quanta parvoíce há nesse mundo. O amor faz o velho criança, o sábio doido, o rei humilde cativo; faz mesmo, às vezes, com que o feio pareça bonito e o grão de areia um gigante.
O coração que sabe falar com Deus, através de seus Emissários Invisíveis, é sempre um vaso de fé e bondade, paciência e serenidade.
Quando uma pessoa que está amando alguém encontra-se sozinha, é inevitável que ela pense na pessoa amada, vendo isso a Saudade vem com tamanha força que não tem explicação. Porém, quando as duas pessoas se encontram, o Amor vem e triunfa como nenhum outro sentimento. O Amor é soberano!
Dois sentimentos não podem ocupar o mesmo Coração. Quando o Amor esta por perto as Saudades se esconde, quando o Amor se vai, ela entra em ação.
Quando você começa a sentir uma saudade infinita e que só se acaba quando certa pessoa esta ao seu lado, pode ter certeza isso é Amor.
Para um poeta escrever é como viver, temos o díficil dever de escolher sabiamente as palavras que regem a vida.
“Amar é como viajar, conhecemos o ponto de partida e buscamos ansiosos viver intensamente essa viagem mesmo tendo a frente um ponto de chegada incerto”.
Não quero mais encontrar-me, como sempre desejei desde o início do meu oceano de súbitas e incansáveis crises. Aquele ódio que queria escapar por todos os buracos, hoje não me incomoda mais, acostumei-me a isolá-lo apenas em pensamento.
Ele a fazia perder suas inspirações, a fazia procurar as palavras certas, com um pensamento que ia além. Perdia tempo imaginando qual seria sua reação ao lê-la.
O que ele exatamente iria demonstrar quando as mãos, nos naqueles cabelos desalinhados, passassem só para bagunçá-los num ato de carinho.
Ele sabia, que pra ficar ao lado dela teria muitos problemas a enfrentar, mas ele insistia em repetir que não ligava. E prometia parar de elogiá-la, se ela prometesse ao menos tentar gostar.
Se ela quisesse, ele falaria. Se preferisse que calasse, ele calaria. Seguiriam juntos, os dois calados, lado a lado. Talvez, ele olhasse para o lado todas as vezes que respirasse, e agradeceria em pensamento à ela, por ter tido coragem de tentar.