Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
" Tento reprimir as lembranças felizes e a propria felicidade, porque a dor da tristeza é meu unico aconchego. "
Para que as estrelas tenham brilho, elas necessitam da luz do sol. Para alguém brilhar na vida é preciso ter uma estrela.
Deus colocou o homem na terra na esperança da multiplicação da especié. Ficou bastante triste quando percebeu que alguns preferem subtrair seus irmãos.
As pessoas passam a vida esperando alguém que os façam felizes e esquecem que a única maneira de ser feliz é se fazer feliz a cada novo amanhecer.
O perigo mora ao lado de todos os caminhos que percorremos, por isso é preciso acostumar-se a conviver com eles.
Quando o dia começar sem o canto dos pássaros, as flores não brotarem mais na primavera e os rios morrerem em seus leitos, a natureza certamente dará uma resposta ao seu algoz.
São tantos os homens que vendem seus sonhos com o ideal de grandeza e, por terem abdicados de seus acabam por morrer na tristeza.
Aqueles que destroem as árvores e com elas, a natureza, não têm consciência do que é o tempo na vida de cada um.
Como é possível acreditar em sonhos quando não nos dão a possibilidade de viver com dignidade no presente.
"História é memória! Tem que ser gravada e propagada para que no futuro possa ser conhecida por quem não teve a felicidade do seu convívio" (Extraído do livro:Almira e sua história - Traços biográficos)
"Para maior inspiração,refugiei-me na minha casa da bela praia do Coqueiro,local meu predileto, onde contemplo e medito sobre o Belo - e o Belo é Deus. Esse Deus que lhe deu o dom da vida e que, agora,passo a louvá-lo e bendizê-lo" (Extraído do livro: Almira e sua história - Traços bibliográficos)
"Cheia de alegria sinto Deus no mar,ora cheio,agitado,ora sêco,calmo,com suas ondas a proporcionar esse vai e vem,movimento de agitação e bonança que se assemelha a vida em sua história que nos mostra que temos calmarias e tempestades. Sinto,ainda,Deus no Sol,ora quente,escaldante,ora frio,refrescante,no seu giro normal,entre nascente e poente,movimento que me faz medAtar a vida em sua história e refletir que o que nasce,depois desaparece. Continuo a sentir Deus,no vento,ora como brisa gostosa a me acariciar o corpo,ora com ventania carregada de poeira fina a irritar os olhos,onde me ponho em movimento para receber a sensação gostosa da brisa,ou a correr para me livrar da irritação da irritação pelo corpo.Assim,também,é a vida!...Ora se fica pelo prazes,ora se corre,afastando-se do desconfôrto." (Exatraído do livro:Almira e sua história - Traços bibliográficos)