Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
" As vezes buscamos saber onde esta o problema, a culpa, muitas das vezes nós é quem somos o problema, ou a culpa está em nós, nas nossas opiniões, omissões, atitudes, passividades e erros"
Marcio de Medeiros
" A essência do ser humano é boa, mas quando o mesmo dar lugar ao mal e as forças das trevas, ele se assemelha ao mal e se afasta de Deus que é o próprio amor"
Marcio de Medeiros-15-06-2016
" O fraco pode vencer o forte, basta saber a forma correta e buscar a estratégia perfeita, assim como levantamos algo bem pesado com uma alavanca ou com um outro mecanismo, você pode vencer seu oponente, as vezes calado, observando e recorrendo as ferramentas e alavancas corretas"
Marcio de Medeiros-15-06-2016
Se procurar bem, você acaba encontrando,
não a explicação (duvidosa) da vida. Mas a
poesia (inexplicável) da vida.____________
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"Mito da Caverna!
Jovens entre 20 e 30 anos, vocês pertencem a geração do governo atual de São Paulo,.
O que tem sido oferecido por este governo hipócrita e medíocre, a toda a população por 20 anos?
Hoje este mesmo governo ataca os jovens de todas as formas, com policiamentos contra manifestações, com leis que criminalizam Jovens menores, esse mesmo jovens que são a geração dos mesmos, os jovens que eles criaram, agora o governo tem de engolir mesmo, comer o prato que sempre deram a nação.
Vejam que a manifestação não era tão somente contra o governo do Estado, mas contra o partido da própria cidade que são opostos.
A manifestação era contra o que não conseguimos tanto suportar, os mandos e desmandos de toda uma política suja, nojenta, que favorece os que estão com os mesmos.
Bendita seja a caverna de Platão, que desde a 400 anos A.C., afirma que, quem quer estar fora da caverna e encontrar o sol, paga um alto preço.
Os jovens apenas saíram da caverna que todos nós estamos vivendo, apenas de costas para a verdade, a lealdade, a ética. Somos um povo moribundo que vivemos acorrentados por um sistema que nos oprime a permanecer cativos. Somos todos prisioneiros do Mito, e quem lutar por uma democracia e não imitação da mesma terá de entender que o preço pode sempre ser alto de mais. Serão os loucos da nova era." Ivan de Oliveira
Quando bateu-me a porta uma tal doida chamada felicidade, então entendi que a mesma viera acompanhada do medo da perda! Antes mesmo de vivê-la, cá dentro batia o medo de a ver voar...
Disseram-me que sou homem de coragem! Mas cá com meu botões não contive em riso fechado! Gargalhei alto, desenfreado e desembestado, pois se sou homem corajoso, então minha coragem é louca e desconfio que não sou de todo corajoso, mas de todo louco.
Não me digam que há normalidades! Não há! Sou homem disfarçado de uma normal sensatez.
Em oculto das escolhas fui quase insano, tresloucado, desvairado. Pois eu sempre escolhi o avesso de tudo o que vi, vivi e toquei. Olhei o mundo por fora! E aos que cruzei em meu caminho os olhei por dentro, mas aos que toquei em meu caminho rompi como navalha o ato de apenas fazer desabrochar o que de cada um queria apenas voar...
Em sendo apenas corajoso, minha coragem teria sido uma limitação e não uma virtude, pois é a loucura que me definem e é o que a caracteriza ilibada louca coragem..." Ivan De Oliveira
"Pequenas Histórias!
Estava contida, não mais se identificara consigo, pois não mais sabia quem era, ou se iria. E acordou Margarida cheia de dores da antiga vida, da amarga vida de Margarida.
Pelo chão tropeçava em meio ao caos, em sua casa tudo estava desalinhado, sua vida tornara uma desalinhamento, mas lera certa vez em um livro que sua casa era reflexo de sua mente e sentiu que, assim como a casa encontrava-se tudo jogado pelo chão, também sua mente encontrava-se de todo jogada.
Tentou ser feliz, mas teve a desilusão de também ler em um outro livro que a felicidade é apenas momentânea e aceitou a dureza de saber que, permaneceria apenas com o momentâneo. E fora buscar em si, quem era, teve a grande descoberta de que não era doce como imaginava e até um pouco azeda se encontrava.
Resolveu dormir, tirar um cochilo para sonhar, pois ao dormir sentia que sua liberdade se deliberava e era livre para sonhar o que viesse e sonhou, sonhou que suas roupas estavam manchadas e ao acordar meditou sobre o tal sonho e teve de aceitar rasgantemente que ela também estava manchada. Pensou que talvez uma nova tinta poderia tingir sua vida, a questão era encontrar a cor que lhe agradasse a alma e entendeu que talvez a busca a fadigaria, não quis e foi vivendo os momentos.
Estava frio e tinha em si a sensação de que o tempo apenas compactuava com sua alma, sua alma estava fria. E quis aquecer-se, apenas para continuar vivendo, pois era o que lhes restava, viver...
Teve um ápice, teve vontade de cantar... e cantou sua vida, refletida em meio a mistura de muitas vidas, ela descobriu que era apenas parte, e então definitivamente entendeu que o que não queria fazer hoje poderia se deixar para o amanhã. Quem sabe amanhã não seria ela o encontro de se?(Margarida) Ivan de Oliveira
"" Nunca será possível limitar
as possibilidades
do vento
do mar
do amor
nem sua força
nem sua vastidão
haja coração para apreciá-los..."""
"" Na porta entreaberta ecoou uma prece
como um mantra sagrado
libertando o cativo coração
de uma reclusa ideia de liberdade
em frente ao mar
posto solidão na bagagem
todo ser é errante
assume e não releva
a dor que pressente e sente
num principio de um fim anunciado
não era sequer paixão ou amor
sentimento fatal
apenas mal olhado...""
Aos soberbos de plantão
"" Eu não quero criticar
mas é bom entender
que não basta ter saber
é preciso ensinar
eu não quero criticar
mas olhando certas posturas
auras erradas de loucuras
que não curto de montão
e apesar
deste modo de pensar
todo mundo tem direito
tem direito de aprender
e até mesmo de errar...""
MINHA SOLIDÃO É HABITADA
ÀS VEZES DE GENTE
ÀS VEZES DE NADA
MINHA SOLIDÃO É TRIPULANTE
ÀS VEZES VIAJANTE
ÀS VEZES APORTADA
"" Há um vento que sopra teu nome
insistente muda de direção
toda vez que fecho a janela
e o coração querendo você
fica a ouvir pelo vidro
a mensagem do vento
dizendo que a qualquer tempo
você irá voltar
mas passa ligeiro trazendo chuva
embaçando a janela
onde as gotas caem e por fim
se misturam com minha dor...""
SAUDADE QUE DÓI
(Tiago Figueiredo)
O tempo voa,
não tenho o controle de meus deveres.
Minha autoestima está fraca,
preciso de limites para meus afazeres.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a valorizar.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a mais feliz ficar.
Ensinamentos que a vida me traz,
queria só dizer que sempre te amei,
queria só dizer que por você, minha rotina eu mudei,
ensinamentos que a vida me traz.
Minha querida, foram vários dias que eu sorri por ti.
Foram alegres horas que eu vivi,
minha querida...
Cada momento foi único em minha vida,
minha saudade é interminável,
minha saudade não é mais controlável.
Cada momento da minha vida.
Cada momento foi único em sua vida,
e esta dor já toma conta de mim,
e esta tristeza já me deixa quieto, assim.
Cada momento da minha vida.
Saudade que dói, que aperta,
Você marcou-me como uma tatuagem.
Saudade que dói, que aperta,
Revelou em mim, a mais linda imagem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a olhar pro bem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a amar sem importar a mais ninguém.
ALEGRES VISITAS, CORAÇÃO MAGOADO
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá do amor.
Venha, entre, sente,
e deguste o café.
Sinta o silêncio desta morada de fé.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da paixão.
Veja no espelho o que foi perdido,
sinto-me culpado,
por ele estar tão sofrido.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da amizade.
Sente no sofá e não desligue a TV,
aguarde ele chegar.
Ele virá, você vai ver.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá do rancor.
Use o banheiro quando bem necessitar,
creio eu, minha adorável visita,
que ele não irá demorar.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da esperança.
Agradeço a visita, nobre sentimento amigo,
mas você não foi correspondido.
Alegres visitas recebe meu coração,
Querem permanecer nesta linda vibração,
Mas ele está fechado para qualquer emoção.
Recusa amor.
Recusa paixão.
MARCAS DE UM EGOÍSMO
Querem que eu repita minhas ações,
assim como os belos traços no desenho das mansões.
Querem que eu confirme aquilo que eu não vi,
assim como sempre fazem julgando a ti.
E neste mundo onde a vantagem conta mais valor,
fico pensando nas vezes em que falta o amor.
E neste mundo onde a incerteza vale como argumento,
fico pensando nas vezes em que falta o sentimento.
Os homens perderam a razão do negociar e do fazer da paz.
A vida se tornou um marasmo, um cadeado sem a sua chave.
E ainda perguntam como serão as marcas das gerações.
As mulheres agora lutam com prazer e força.
Que marasmo irritante se tornou esta rotina.
E ainda perguntam sobre minhas visões.
Bebês segurando bebês, amamentando o que o futuro viu.
Realidade que se torna bem efetiva neste lugar.
E ainda perguntam sobre nossas emoções.
Se foi, se foi, se foi... Eu não sei.
A união do mundo que rasgou seus traços.
São marcas de um egoísmo vivente em nós,
são só gente perdeu os seus abraços.
Se foi, se foi, se foi... Eu já vi.
A união de um mundo que não dá sua mão.
São marcar de um egoísmo vivente em nós,
são só gente que perdeu amor no coração.
Querem que eu repita minhas ações.
Neste mundo onde a vantagem conta mais valor.
Onde foi a união e seu heroísmo.
São as marcas que compõe este egoísmo.
LAMENTO, CRIANÇA
Trancado neste sótão há um mês inteiro,
apenas algumas borboletas celebram o reflexo do sol por aqui.
Haja gritarias vindas da minha única janela,
a qual só cabe meus olhares, que não posso tirar fotos.
Disseram-me que uma tal de guerra começaria,
pelo menos eu tenho alguém que olha por mim neste lugar.
Acho que vou crescer carregando estas correntes,
com pão e água vindos todos os dias pelo buraquinho da porta.
Sinto-me um cachorro com dentes espumados,
louco para explodir todas coisas que surgem diante de mim.
Há muito tempo não ouço a voz dos homens.
Há muitos dias minha boca convive com a incerteza da alimentação.
Barulho de ferros e mapas jogados,
perfazem o cenário e tudo que vejo deste chão.
Há muito tempo quero sair daqui e brincar com meus carrinhos,
mas os soldados não queriam que eu saísse.
Me protegeram, mas estou mais preso que um assassino.
E o fim de tudo isso como será, ninguém me disse.
Há muito tempo eu choro com os ratos,
e nem a lua resolveu surgir pela madrugada.
Mas vou esperar o soldado voltar para me libertar daqui,
e dizer que toda esta batalha será sanada.
Um novo dia e mais um pão será oferecido a mim,
mas que estranho, a porta finalmente foi aberta.
Um soldado carregando um chocolate.
Minha esperança cresceu como uma criança pequena e esperta.
Perguntei a ele se tudo havia terminado,
finalmente os homens pararam com discussões e batalhas inúteis.
Até que enfim conseguiram vencer o respeito,
e viverem de maneira a fazer coisas realmente úteis.
O soldado abaixou a cabeça e começou a chorar.
Deu-me o chocolate, pediu perdão e desfalecido ficou.
Olhei para ele e percebi que a guerra realmente teve seu fim,
apenas deu tempo de ouvir algo que ele me falou:
Lamento, criança, ninguém voltará.
Lamento, criança, seu futuro, a humanidade a Deus dará.
Quem come e guarda, come duas vezes!"
Para refletir com carinho e começar a mudar!
"Um grão de arroz e mais um grão de feijão.... deixado no prato, de cada um de nós, mata a fome de uma população imensa, muitos dos nossos passam fome e ou comem os restos que são jogados no lixo!
Sirva-se à vontade e só coloque no seu prato, o suficiente para se alimentar, não desperdice!
Geilda Souza de Carvalho
Ócio
Pra um sol bem quente
Eu uso um chapéu
Pra minha dor de dente
Eu olho pro céu
Pra meus amigos
Eu mando lembranças
Pra meu bem querer
Um pote de mel
Eu faço da vida
Uma linda resenha
E exponho tudo
Aqui no papel
Eu mostro a beleza
Do teu sorriso
E encontro a certeza
Do meu paraíso
Amar tudo ali
É muito mais que preciso
É quase sagrado por ser precioso
E se é pra correr apressado
Eu já nem saio do lugar
Minha vida é andar devagar
E sempre cheguei lá do outro lado
Onde a luta começa
E a glória termina
Onde implora a menina
E te faz promessa
Onde o campo é minado
E a virtude regressa.
Martírio
Bomba, tiro e guerra
Tudo isso vê na tv
Sei que é parte de uma nova era
Mas é tão difícil de crê
Que a vida assim se desfaz
Por tão pouco ou quase nada
Mas o que se pode fazer
Se é destino deixar tudo pra trás
E a maldade é o que te faz morrer
Eu vejo o lado de fora
E também o lado de dentro
O que acontece agora
E o que vêm lá do centro
De onde a carniça é maior
E a piedade é cada vez menor
De onde se lavam com sangue
As mãos em vez de suor
De onde se grita olha a paz
E o outro já diz olha a faca
Alguns lutam e refaz
E o outro chuta e te empaca
A garganta ali ja vive rouca
De tanto gritar socorro
E os velhos pés descalços
Já andam tão cansados
De tanto correr pra o morro.