Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
A casa da vaidade anda cheia de gente viva que morre aos poucos. Que não se contenta com o que conquistou e quer trapacear as conquistas alheias. Que deseja o inviável aos seus próprios limites. Que nasceu pra voar, mas que prefere rastejar na floresta de lama com a intenção de sabotar o ninho dos outros pássaros.
É quem envenena a alma só para apagar a luz do outro. É quem se define. Quem se acostuma. E que poderia ser mais, mas prefere o mínimo. Pois não consegue ir além daquilo que pensa todas as manhãs. O dia todo.
E isso não tem nada a ver com conhecimento, com sabedoria, com intelectualidade ou inteligência. A vaidade, geralmente, é um sintoma desses todos.
Meu pai dizia: Filho, onde quer que você chegue e por onde vá, nunca esqueça de manter os pés no chão. Se policie, se vigie. Até que a humildade seja um hábito.
Como deve ser apertado o espaço de quem precisa apequenar o outro para se sentir grande. Como deve viver o mundo das ilusões de que é maior, sendo que se rebaixa tanto.
Como deve ser triste saber que, sem a maldade, a vida não anda. E como deve ser tenso saber que, ao lado da maldade, um empurrão nunca é pra frente. Mas pra derrubar o ego.
E preste atenção: a vaidade não tem mãos para levantar ninguém.
Somos turistas na vida,
vivemos de emoções
e das mais cruas paixões
Levem-nos a sério,
mas nem tanto...
Somos seres vestidos de letras,
espíritos envoltos em palavras.
Somos feitos de dramas,
versos, risos e lágrimas.
POETAS NUS
E o que é desnudar o linho
se eu desabotoo
o teu colarinho
e te exponho a alma?
Poeta, poeta...
Quando escrevemos
os nossos versos
ousamos sair nus
pelas ruas afora...
Sem a arte
somos vozes que calam
ouvidos moucos
olhos envoltos
em brumas
Longe da arte
somos metades...
versos vagando
em círculos
(caminhos)
que levam
a lugar nenhum
Com a arte
somos
inteiros
somos verdades.
Depois que passou doeu menos
E a faca cortante partiu
Um ferimento profundo
Doído de se ficar senil
Não pude prevenir
Estourei minha idade
E a felicidade Divergiu
Fugiu correndo da felicidade
O que ficou
Pássaro levou
Para outros ares
Longos Lírios afastados do céu
Não sei o que senti
Só sei que parti
Na direção da melodia
Entre fermatas e curtas pausas
Me apaixonei pela vida
E me acompanhei de meu amor inócuo
Um deleite que não me priva
Meu constante amor próprio
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Dor inquietante
Se entender meu coração é difícil
Esqueço o que sofri quero amar
E me enfrento novamente sem artifício
É chegada a hora de andar
Essa dor inquietante
Que tira meu sono
Balança minha cabeça a todo instante
A um não a dizer sim
O que fazer
Se a amnésia tomou conta de mim
E novamente amo
Para onde correr
Se todos os caminhos me levam ao seu
E seu olhar já cansado
Me persegue
E me desejas sem que eu sossegue
Te amo
E se nosso tempo é curto
Que eu venha a sua vida
Feito cronômetro
Passarei as mãos em seus sentimentos
E mansamente alcançarei os ponteiros
Do maior termômetro do amor
O que nos embala em delirios
E assim não paro de pensar
Que meu coração aperta a sua distância
E mesmo sem aliança
Sou casada com seu distanciar
Lupaganini
3/11/17
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Não tolha sua criança
Ela quer esperança
E anda sem fazer lambança
Querendo um carinho ganhar
Não agrida sua inocência
Que quer somente viver
E mesmo andando sem saber
Tenta
Tenta
sem poder escolher
Não desentenda com esse pequenino
Que mesmo sendo tão menino
Sabe do futuro
Quer ser maduro
E no vai e vem do mundo
São tantas imperfeições a corrigir
Que se pensar bem
Nem tem tempo de sorrir
Entenda hoje a criança tanto faz
Porque se tanto ela desfaz
Acabará se tornando um adulto qualquer um
E isso não é bom demanda juízo
Demanda tanta calma
Que a criança cresce sem alma
Procurando sempre a superação
E quando não se tem apoio
Vem e vai desilusão
A criança cresce sem ação
Assim sem encantamento algum
Seguem crianças tanto faz
E adultos qualquer um
Porque lá atrás
Quando não faltou o pão
Deixou-se faltar o insubstituível carinho
Aquele que abriria o caminho
E mudaria o destino
E uma criança tanto faz
Não se tornaria um adulto qualquer um jamais.
Luoaganini
Oh céu,
Quão belas são tuas cores
Já te vi com tantas delas
Mas nunca os teus bastidores
Sois belo no amanhecer
E não menos ao entardecer
Mas amo as suas estrelas
E a lua ao anoitecer
Nos envolves e protege
Como queria te compensar
Pena que não eleges
Quem de ti irá cuidar
Artifício
Crie sintonia com arte.
Sinta plenamente o abstrato
extraído em cada um dos mínimos detalhes.
Traços, rastos que revelam um outro ser.
Portas que estão abertas em sua direção,
iluminando tua fronte com todo resplendor.
Ouça esta voz, que canta ao anoitecer.
Quando ousar pensar que o fim chegou,
abra os olhos, pois ainda nem começou.
Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.
Ansiando
No peito sinto o fim abeirar.
Na inspiração um bloqueio,
há uma paixão que me dá medo!
Pressinto um recomeço.
Que segue alado,
o sentimento calado.
Chegando assim,
parecer tormento.
Sem perceber,
desfaz meu coração que por si sofre.
Na ilusão maior,
que foi te esperar te ver partir.
Contudo então...
O silêncio de meu interior,
explode um turbilhão de obras tuas.
Jamais reveladas por ninguém!
Mesmo que pela vida eu caminhe longas jornadas
mesmo que nela encontre milhões de pessoas
Que haja milhares de novas experiencias
Nada e ninguém se compara a nossa historia
Sempre será unica e eterna
Do meu distante farol
vejo o mundo
atravessando uma
larga noite escura,
Tenho a minha mão
amorosa a oferecer
e poemas sobre a Lua,
Quebrar com o meu povo
é o mesmo que me quebrar,
Partida em pedaços
de Andrômeda,
A onda virá
ainda devastadora,
Não nasci para chorar
sobre corpos,
Nasci para escrever
sobre estrelas,
viajar com cometas
rumo a outros planetas,
e para a Pátria do Condor
sempre regressar,
Para que nunca disso
tu na vida te esqueças:
Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.
Como um fogo-fátuo
surge a inspiração
bem no meio
da madrugada fria
e repleta de vontade
de cruzar oceanos,
plantar campos
e escalar muralhas.
Para quem sabe
o coração alçar,
Quero viajar para
uma terra onde
seremos plenos,
desconhecidos,
teremos tempo
para nos ocupar
com as estrelas
e tremendas noites de luar;
Para nós dois que
o melhor do amor
sabemos apreciar,
Nos orientaremos
com o horóscopo
e o milagre da vida
diante dos nossos olhos
graças a um teto
que há de ser aberto
automaticamente,
é só questão de tempo,
sei que conquistaremos.
Cada poema que escrevo
é para o nosso amor
que contigo virá,
assim seja e sempre será.
Caixão de cartas
Parte1(Homem)
Custou-me muito viajar até este planeta``terra"
Hoje vou me repousar nos teus lindos braço e acochegantes
Amanhã quero leva-la pra um passeio a dois.
Rumo ao mundo que me foi dado como príncipe
Minha princesa, tu es a esperança deste nobre principezinho
Imagine se eu voltasse a casa sem a tua companhia.
Louco eu ficaria e com coração partido
Amo-te e apaixono-me por ti, a cada por do sol mesmo sem ti ver.
Parte2 (mulher)
Aquanto tempo eu cá te esperando
Minha riqueza será te ter em minha vida
Imaginei que fosses chegar com um caixão de cartas de amor
Luteinizantes e adrenérgicas
Combinadas com o teu charme de príncipe
Acorrentado de aneis pra me anelar em seu jardim de eden
Rimando cada verso dos seus poemas com o aroma de cada flor.
Pra quê vigiar o futuro?
Amamos tampouco o nosso presente
Enquanto ele é que segura a nossa vida!
Preferimos sonhar arduamente
Com o futuro que nos vai tirar a vida
Devíamos nos perguntar
Se o futuro realmente ainda (virá) existe?
Deviamos parar de solfear
Cantigas que engazopam a nossa mente
Porque torna-mo-nos escravos delas
Como um escravo numa cela a luz das velas.
Prestemos muita atenção!!!
E veremos que todos nós sonhamos com o futuro
O mesmo futuro do nosso ançião
Portanto, nós viemos do futuro.
E também, faremos parte do futuro.
Daqueles que sonham
Com o futuro.
Lirismo de um albino
Albino sou eu,
eu e mais aquela que está a minha frente,
na minha imaginação,
contente,
Será que alguém me compreendeu?
Albino,
aquele ser tão especial,
mas nada fora do normal,
onde teu sorriso é cativante.
Albino,
aquele que muitos gostam de falar,
ao teu lado caminhar,
e alguns têm vontade de abraçar.
Um manifesto de Deus,
na vida dos filhos teus.
Aquele que cativa a cada olhar,
sem te dar
o direito de pensar.
Albino,
pessoa de verdade,
o mais querido da cidade,
porque a todos sabes cativar.
Assim eu sou,
assim nós somos,
um ser carregador de amor,
da mais profunda emoção,
que trago no coração.
Eu e Tu
Não é esta cama que vai derrotar
As suas garras de força em lutar
Vença com maior apreço meu bem
O meu desejo é ver aquele sorriso também
Eu e tu estamos cientes, isto vai passar
Muita aventura nos espera em realizar
A solidão consome cada um de nós
Juramos que pela força do amor não a sós.
Temos a ternura, a paixão e felicidade
Com eles podemos jantar a nossa saúde
A vivacidade, a ansiedade do bem-estar
A carreta o nosso lar solitário
Mas a fé e esperança é o sumário
No nosso relacionamento, eu amo-te maisha.
´´saudade de te ver saudável
Olga
Eu quero te tocar
Eu quero te abraçar
Eu quero te amar
Eu quero te beijar
Olga, amor
Tu és minha flor
Se digo assim
É porque te amo
Não quero, nem
Saber a distância
Entre nós
Vem pra aqui
Amor, eu quero
Te beijar
Vem pra mim
Minha flor
Eu quero te tocar
Eu e tu =Olga
Um mais um é igual a dois
Eu sou um e tu também….
Mas a nossa adição é igual a três
Eu, Tu e a felicidade
Estou feliz por te conhecer
==kiss for you Olga===
Falar que me amas
Não é tudo,
Beijar-me é uma aventura
Passar bons momentos contigo
É uma ternura paixão
Que jamais libertarei do meu coração
Shimoio aos 17.10.2009
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