Poema Voce e Importante para Mi
SOU MEU PSICANALISTA (B.A.S)
No lixo da angústia
Vou transmutando
E assim vou aprendendo
A essência da vida, da poesia
Que loucura, sou meu psicanalista
E tropeço nas palavras
E escorrego nos meus sentimentos
Quem sabe em outras humanidades
A folha do papel vazio
Encontro-me e desencontro-me
A metáfora é o caminho
Para reencontrar meu nirvana
Papel não tem cordas vocais
E na alquimia do poema
Transformo o lixo do mistério
No ouro da sabedoria
by:Licença Poética, Editora Biblioteca 24 horas
Bartolomeu Assis Souza, 2011
Sinto a palavra no ar.
Apaixonada por crianças e literatura infantil procuro resgatar em mim a criança que fui ou ainda sou... Procuro não deixá-la ir embora, a alegria do simples e do natural me encanta. Gosto de criar poesia da coisa mais banal, onde não se percebe nada captura-se muito.
Quando quero poemar e historiar sinto a palavra no ar, pelo cheiro, pelo som, pelas cores, pelas formas e até sabores. Percebo com olhar de criança usando todos os meios do sentir. Prefiro as ideias das crianças que fazem sentido na ingenuidade.
Duro é temer que
A cega lâmina ou o
Áspero baraço,
Cessem apenas o grito
Ali mesmo na garganta.
E assim, no incerto Além
Esteja eu a gritar sem voz
No maçador silêncio
Da minha breve eternidade.
Dantes ter que correr num campo de Helena!
Nas mãos escudo, espada e certeza.
Hoje, ter coragem exige amar
A vida até o último hospitalar suspiro.
Atitude, às vezes, é poder-se estar dignamente morto.
Logo nas primeiras tardes, mudanças pingaram lentamente do céu em forma de pensamento. E por estar acordado, algumas pequenas mudanças lhe acertaram.
Estes pingos, porém, não lhe deixaram doente. Pelo contrário; não tardou para o primeiro espirro iluminar a sua volta, e ele perceber que o sintoma da doença estava mesmo era no guarda-chuva.
Despedida
Hoje estou partindo
Para uma nova chegada
Em algum lugar qualquer
Por entre as nuvens sumindo
Dando uma nova largada
Para o que der e vier
Fui sombra sem muito brilho
No transcorrer de meus dias
Com poucos me dando a mão
Segui sozinha o trilho
Como qualquer um faria
Nas coisas do coração
Porem, não sei onde vou
Porque a meta não tracei
Escolho quando chegar
A vida que me driblou
Lá atrás eu a deixei
Quando decidi voar
Meu novo mundo começa
Agora, neste momento,
Decisão por mim tomada
Não faço nada com pressa
Deixo longe o pensamento
Vou seguir por nova estrada
Assim, o novo caminho
Que pretendo encontrar
Desejo que seja o certo
E com uma taça de vinho
Vou com certeza brindar
Com quem estiver por perto
Dizem que os poetas são solitários....
Talvez sejam....
Talvez não...quem sabe.....
Caminham nas palavras...
Nos desencontros do mundo....
Calabouços de dores iluminadas.....
Albergadas na eternidade do tempo....
Pedras.......fragas....
Onde as palavras germinam flores....
Flores belas.....
Perdidas no deserto da alma.....
Silêncios escondidos...
Máscaras sem existência....
Palavras deitadas ao vento...
Pelos dedos .......
Da mão....onde morro.......
E renasço nas cinzas...
Cansada escondida.......
De luzes iluminando recantos...
Escuros.......profundos.....
De medo.
Penumbra de pranto
Nas margens de um poema...
Escrito com dor ...e alento.....
Na perfeição..
Da mente...às vezes...
E tantas vezes perversas...
Espelho de retalhos........
De um corpo confuso....
Construido e ancorado...escrito.....
Na magia de uma dor...de um lamento...
De murmúrio.....
Onde me pedem a perfeição das palavras..
Dizem que os poetas são solitários....
Na perfeição das palavras.....
Talvez sejam....talvez não...quem sabe.....!!
Alguém me perguntou
O que é que eu sou
Com as flores coloridas
Então explico
Até em outras vidas
Tenho certeza
Reforço com firmeza
Fui, sou e serei poetisa
Porque a poesia é o meu sal
Vivo como tal
E no andar da existência
Com insistência
Minha alma não tem tristeza.
Um tanto quanto dúbio...
Tenho todo o tempo do mundo,
e, ao mesmo tempo, percebo
que não tenho tempo algum.
Que de tempo,
só tenho esse tempo
que me conduz
na velocidade da luz.
Esse tempo que se arrasta
e que me arrasta,
que se afasta
e que me afasta.
Esse tempo bobo
e brincalhão,
esse tempo sério
e canastrão.
Esse tempo incerto
e certo,
que não me poupa.
Que me tira desse mundo
e que me atira a realidade
por vezes a queima roupa.
Esse tempo que me dá vida.
Esse tempo que me deu um cavaquinho,
um cavaquinho que não sei tocar,
uma vida que não sei viver.
As pessoas deveriam vir como as mercadorias, rotuladas, só assim conseguiríamos distinguir as que nos iriam causar males das que só fariam o bem na nossa vida.
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Espitual Sepultura
Quando estou perto ou longe
O mar da minha alma é continuação
Dono de beleza desconfiada
Pode te por em profunda escuridão.
E quando paro de fronte
A toda água a me chamar
Um devaneio sem dimensões
Iemanjá a morte quer que eu vá abraçar.
E eu não faço nenhuma escolha
Apenas fico parado e minha loucura
Nada mais é que uma forma
De me transportar à espiritual sepultura.
Devaneios De Um Jovem Ébrio
Salve Napoleão das letras
Que nas suas noites de loucura
Entre leitos de amor e tavernas
Por vezes sonhou com a sepultura.
Da tua mão macilenta
Nasceram os mais belos versos
É a tua benção me Lord
É só isso que te peço.
Não me esqueça quando
Em toda a sua glória e esplendor
Nos braços da eternidade for sonhar
Lembre-se deste poeta que por ti só tem amor.
Bardo inglês de luz e treva
Ajuda-me a libertar
Dessa simbólica estaca de tortura
Para mais uma vez ter o direito de sonhar.
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.
Seria ele a culpa?
Seria ele minha amargura?
Não sei por exato...
Mas, ele é uma pedra no meu sapato.
É minha reclusão, minha repressão.
É o motivo da minha depressão.
É ele o alguém a findar minha liberdade...
A MENINA BURRA
A menina burra
Na lama turva
Não queria fazer a tarefa
A dificuldade era essa
Fazer um simples cordel
Numa folha de papel.
Pediu a um poeta
Que enquanto vio o atleta
Escrevia o cordel
Não podia ver o céu
Mas sonhava com ela
A jovem donzela.
Suja de terra
Não vem da guerra
Mas trava uma batalha
Contra a seca que até a mortalha
Deixa cheia de poeira e o vento
Lento faz torturante o tempo.
Mas ela é burra e tem alegria
A poeira tem alergia.
Levanta-se e corre
Mais rápido para o norte
Querendo água
E não mais uma batalha.
LUTAR EM NOME DO AMOR
A luta de um gladiador
É para da arena sair respirando
Minha luta é pelo amor.
Já que o mundo está mudando
Palavrinha sem cor
Por ela vou continuar lutando.
O amor não pode morrer
Agonizante em mórbido amanhecer
Não... Enquanto algo puder fazer.
"A beleza se traduz de várias formas, infelizmente muitas vezes nos limitamos a ver somente com nossos olhos, quando existem inúmeras maneiras de observar o brilho e a genialidade que habitam as pessoas."
César Ribeiro
Descansar é o que eu preciso, em teus braços e em teus seios
Onde me livro dos anseios em seus preciosos traços
Em que me torno mais humano, por te amar à cada passo.
Sou completamento calvo
por toda preocupação que tenho
por medo errei o alvo e hoje a calma mantenho
e da saudade que sinto eu venho
para dizer que perdi o rebanho
Criei para ter lembranças
e não esquecer dos nomes
que um dia me deram esperanças.
Hoje digo a verdade
O ontem foi só mentiras
De mudo já foi-se o tempo
Por amar tinha miopia
e hoje eu enxergo tudo
decifro enigmas e segredos
do tempo que tive medo
fui o ímã da velhice que levou-te cedo.
As mesmas decepções
Com o mesmo tipo de gente
Destrói-me o coração
Saber que ela era tão inocente
Acolhia as lagrimas no travesseiro
Sempre pelo mesmo motivo
Do amor não ser correspondido
Pobre coração iludido
Ter lembranças
Traz-lhe arrependimento
Por ter tido esperanças
E ter vivido aqueles momentos
Agora só restou-lhe a alma.
E com dor lembro-me
De como era feliz antes de amar
Depois que amou, só soube chorar
E ontem fui ver o caixão
Em que a pobre alma abitava
Com o coração entre as mãos
E não me importo, se foi suicídio ou não.
O Primeiro Encontro
Era tarde
Pôr-do-sol
Quando ele chegou
Foi ela quem o encontrou
E do lado ficou
Ele virou, e não acreditou
As pernas sambou
O coração parou
E com um abraço apertado
Assim chegou
O dia tão esperado
Segurou forte as mãos
Até o último segundo
Pois ninguém sabe ..
Pode ser o primeiro
E também o último.
É assim foi
O primeiro encontro
Nós dois no Porto
Segunda-feira
Primeiro de Dezembro.
Ostras fechadas
Avançar em alto mar
berçário de suas ondas
Mergulhar para encontrar
Cenário em que escondas...
Pérola de valor
que ninguém calculou
Que custou tamanha dor
Mas que cicatrizou
Conchas abertas, sempre vazias
Seus cacos se espalham por toda a areia
Ostras fechadas, guardam segredos
Nunca cantados por qualquer sereia
Não há prazer sem dor
Nem liberdade sem pressão
Onde houver luz há cor
Na profundidade está a paixão
Molhar os pés na beira-mar
Nunca me satisfez
Em seus tonéis me embriagar
Perder a lucidez
Desbravar seu oceano
Sem mapa do tesouro
Me entregar
Tornar-me insano
Por algo duradouro
Seus corais vou vislumbrar
Em cores sem iguais
Em seus corais vou entoar
O que se ouviu jamais
Conchas abertas, sempre vazias
Seus cacos enfeitam castelos de areia
Ostras fechadas, guardam segredos
Nunca cantados por qualquer sereia
Pois é dom do amor
da liberdade abrir mão
Fidelidade é
Ceder ao outro a razão
O genuíno amor
De coisa alguma faz questão
Felicidade é
Dar à saudade ocasião
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