Poema sobre agradecimentos
Fazem cobranças
morais sobre aquilo
que nunca fizeram,
A memória se torna
ofensa quando vem,
A tolerância não têm
nem para ouvir
o pouco que se fala,
A palavra irada é
escudo e espada
afiada durante a rotina,
E exigem que se torne
receptor passivo como
tudo não fosse nada
para tornar a anormalidade
costumeira normalizada,
Até a flor nativa é trocada.
(A colonização da individualidade)
A Lua Nova sobre
o Médio Vale do Itajaí
encontrando o verde
ocultado pela noite
e as luzes da cidade
de Rodeio fortaleceu
uma outra luz que há
em mim de verdade,
O meu elo com a minha
ancestralidade austral
que mantém as raízes
com este chão e vivo
o condoreirismo no coração,
Não há fumaça que oculte
toda a nossa adorada tradição.
(Minha Pátria é Brasileira,
austral primeira e derradeira).
Balança a Rabugeira
do Ceará e as flores
caem sobre os meus
cabelos castanhos,
Querer saber os seus
segredos são planos
que não abro mão,
porque você mora
absoluto no meu coração.
Os Hemisférios Norte e Sul
fazem os seus bailes de gala
sobre os nossos destinos
soprando as suas ventanias
enquanto floresce no canteiro
uma constelação numa
única Petúnia-céu estrelado
deixando-me em levitação.
As minhas convicções são
como escudos cristalinos
que não as renuncio
nem por mesmo por paixão,
a minha porção indígena mira
nos astros com os pés no chão.
A vida da outra pessoa
também é a nossa vida,
mesmo que você não creia
a semiótica da convivência
se apresenta em detalhes
sensíveis por todos os lugares.
Não tenho nada de aventureira,
vivo sempre atenta aos sinais
que perigosamente
podem vir a se tornar habituais,
e depois para voltar aos tempos
de paz pode vir ficar a cada dia mais
distante neste mundo alucinante.
Sem titubeios e sem delongas,
repitam comigo:
- Quando o Deus da Guerra
em ti faz pátria e a vida
passa a ser menosprezada,
a nossa vida também passa
a ser menosprezada
e depois não vale mais nada.
A Lua divina paina
no firmamento
o coração encanta
sobre Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
e aconchega o peito
de quem a aprecia por aqui.
A aurora vespertina vem
com a sua saia multicor
dançando sobre os meus
Versos Intimistas de amor
e tocando o Ipê-branco-do-cerrado
com todo o seu esplendor,
Você sabe que nunca mais
a sua vida será a mesma por
te conhecido a minha doçura e calor.
Ipê-roxo com a sua
aura envolvente
fez cair as pétalas
sobre a nossa gente,
E nos brindo com
o meus Versos Intimistas
para fazer parte
da sua vida inteiramente.
Versos Intimistas
em pleno Espírito Santo
sobre o sentimento
e a dádiva de escrever
sob o Ipê-preto
inspirador neste peito.
Desce a noite sobre
o Ipê-róseo no belo
Mato Grosso do Sul
de amores eternos,
E assim abro o meu
livro Versos Intimistas
para manter a chama
poética viva para dizer
que a vida nos desafia
e também nos acarinha.
Como o Pau-d'arco
floresce sob o céu
do Mato Grosso
eu escrevo sobre
os teus olhos
que inundam com
tudo os meus sonhos,
De Versos Intimistas
em Versos Intimistas
vou escrevendo
a rota que irá mostrar
o caminho da mútua
conquista porque no final
sempre é o amor que dá
todo o sentido para a vida.
O Pau-d'arco-amarelo
reverencia a chuva
sobre o Pará,
Os meus Versos Intimistas
cobrem o caminho
para o seu amor
divino que vai chegar,
Tenho certeza que
a gente vai se amar.
Coro das Sombras
Meu suspiro ergue-se como bruma sobre o berço daquele que parte.
Filho da dor, fruto do meu sangue,
ainda lutarás contra o fio que já foi cortado.
Volta, olhos que um dia foram estrelas nos meus,
Volta ao ventre que não dorme —
pois não há sono para quem viu o abismo abrir-se em flor.
Rosas.
Por que você está aqui?
Vim para ter uma prosa
E que prosa poderíamos ter?
Talvez sobre o que são rosas
Rosas não são para você ver?
Sim, mas rosas são preciosas. Precisamos de um significado
Como nós também precisamos de um?
Não, rosas são lindas, e eu, complicado
Rosas não tem espinhos?
A beleza delas sobrepõem todos os defeitos que nela tenha
E todos os significados precisam ser justos?
Precisam, todos que contenham algum cativo, necessita justificativa
E se eu te disser que por você, eu já me cativei. Você me amaria?
Não sei.
E se eu fosse uma rosa, tu se apaixonaria?
Não sei.
E se eu tivesse a rosa mais bela de todas as rosas, você com ela ficaria?
Há coisas que precisam ficar como estão, pois se essa rosa for retirada, eu me machucaria pelos espinhos, como também ela morreria pela ausência do solo. As rosas só vão ser belas à distância, enquanto elas tem a terra, não terá mudança, não serão mortas por causa de ladrões apaixonados, mas terão a beleza eterna através de olhos fissurados.
Fonte
Gostaria de falar sobre a chuva
Vou passar pelas bases e mares durante minha existência
Eu me pergunto se você consegue entender...
Se o seu coração estiver perturbado, o céu ficará nublado.
Uma nebulosa de fumaça.
Um cinza especial, fica difícil de sonhar.
Amar, viver, sentir a vida por viver.
Tenho medo de chover neste mundo solitário
As gotas que não caem são as que mais molham.
O sentimento de não derramar.
Me dê a mão, vamos partir nesse mar.
Há um lugar para ser feliz, além dessa ilha que estamos
A sutileza das transparências de uma gota.
O breu do interno, a cor extravagante da máscara
O possível e o desigual.
A terra e os acontecimentos que caminham nessa brabesca noite.
O farol de sinalização que me faz sacar
Não sei como vai terminar essa noite
A sinalização da terra.
Posso correr, mas ainda estou preso.
Mas nem sempre... é isso.
Sentimento.
Esporadicamente, um poder surge.
Me consome e posso adormecer acordado, pode me ver de longe,
Pude sentir a falta de som
O silêncio, mentira.
Havia um barulho, um sequenciado, a respiração. Ela estava ali. Ainda estou vivo.
Naquele momento pude sentir.
Dessa vez, a água que escorria era doce.
Dessa vez, não era chuva, era uma fonte.
Pude chegar em uma cachoeira de emoções.
Me perdi tanto em mim que vi um lado que não sabia da existência.
Agora estou aqui.
A vida vira brincadeira, onde isso pode dar?
Vou tentar ver, afinal, nunca descartamos os dias de chuva
De nossa rotina.
“SPLEEN”
O céu do cerrado, hoje, amanheceu plúmbeo
Sobre o espírito meditabundo, só e chuvoso
E, ungido toda a reta do horizonte, nebuloso
O dia virou noite, e o meu fausto olhar, ateu
Neste temporal escuro tal calabouço lodoso
Onde a vontade quer encontrar o êxito seu
Espavorido, o acaso coloca asas de fariseu
Em um voo infeliz, tão enfado e impetuoso
A chuva a escorrer as traças da melancolia
Imita as aranhas tecendo sua espessa teia
No beiral do vazio, numa angústia sombria
O trovão dobra, de repente, e furibundo
E a alma encarcerada em lúgubre cadeia
Chora o verso, suspirando e gemebundo
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, de 2018
Cerrado goiano
Beirando o mar, observando o céu e as ondas
Penso em você e me encontro sobre cordas
Compostura instável, arrisco as quedas
Por sorte, você é gambito sem perdas
O mar me chama, como teu coração
Ouço ele a distância, que sensação
Deveria, eu, arriscar aproximação
Tendo em mente o perigo da paixão?
Sequer o pôr do sol chega aos teus pés
Teus olhos castanhos são nota dez
Teria problema te querer demais?
Sempre que estou com você, tenho paz
A partir de hoje, estou sob teus pés
Você é belíssima à frente e atrás
Café, o poema do café
Café de meia, de cafeteira
Tomo até de mamadeira
Café em grão, de verão
Secando ao Sol na fazenda do Barão
Café em pó, com pão e só
Cedinho na casa da vovó
Café expresso, de padaria
Com gosto de correria
Se o café (coitado) soubesse para onde iria,
Sequer ele nasceria.
Mas se não fosse a coragem do café,
Eu não estaria de pé! (Escrevendo poesia)
Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos. Concentram-se demais em foder, cinema, dinheiro, família, foder. Suas mentes estão cheias de algodão. Engolem Deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas. Seus cérebros estão entupidos de algodão. São feios, falam feio, caminham feio. Toque para elas a maior música de todos os tempos e elas não conseguem ouví-la. A maioria das mortes das pessoas é uma empulhação. Não sobra nada para morrer.
Eu canto sobre o amor, e se as pessoas interpretam isso como sexo, é problema delas. Eu nunca uso palavrões como alguns dos rapper. Eu amo e respeito o trabalho deles, mas eu acho que tenho muito respeito pelos pais, mães e pessoas idosas. Se eu fizesse uma canção com palavrões e visse uma senhora na platéia, eu ficaria envergonhado.
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