Poema sem Amor Madre Teresa

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Eu

Este mundo imenso, imenso mundo
De pessoas que nem sempre se acham
Grandiosas, este mundo de pessoas
Que acreditam em valores e perdem valores.
Mundo de vapores
E construções, pessoas em estilhaços
Amordaçado – coração.
Mundo imenso, imenso mundo de seres viventes,
Mundo movente, comove por dentro
Pega fogo e se consome – exausto.
Tudo vai perdendo o sentido,
Como esse mundo vasto e imenso,
Querendo ser explorado, explorado
Mundo incompreensível.
E assim vai seguindo o mundo,
Este mundo imenso, de máquinas
Movidas a vapor, combustível
Ou sangue – mundo imenso,
De pessoas que fingem amar,
De pessoas que se acham donas da outra,
Que firmam a posse, e se acham
Únicas, e perde a que se mostrar
Inferior.
Este mundo imenso, imenso mundo.

A morte é uma viagem

Saudades eternas sentimos
de todos os nossos entes queridos
que partiram antes de nós,
mas o que é a morte,
senão uma viagem...

Nesta viagem talvez tenha volta,
talvez a reencarnação exista mesmo;
talvez sejamos unicamente espíritos
e este invólucro de alma
precise de outro corpo...
e de outro...
quantas vezes for necessário...
para que mesmo?

Ah...para aprender a viver,
ser unicamente bom.
Ser perfeito;
Ser sábio;
Ser virtuoso...
Saber respeitar uns aos outros;
Saber amar todas as coisas;
Saber ser feliz;
Saber sorrir;
Saber compreender
e talvez ainda falte mais virtudes...

Bem ... então vida de morte necessária,
porque cada um de nós
temos muito que aprender!

Inserida por marialu_t_snishimura

Outono no cerrado

Cerrado. Ao horizonte escancarado. Escancaro o olhar
Sob o céu acinzentado, admirado chão de cascalho calçado
O vento rodopiando, a poeira empoeirando a anuviar
O minguado frio sequioso outono dos planos do cerrado

As folhas bailam, rodam, caiem em seu leito ressequido
A chuva se esconde, onde o céu não pode chegar
Os sulcados arranham e ondulam o ar emurchecido
Do desconforto calado entre os cipós e galhos a uivar

Olho o céu purpúreo desenhar o frio chegando ao porto
Os arbustos rodeados de cascalhos num único flanco
Rangendo o outono no amarelado e árido cerrado torto
Num verdadeiro espetáculo de pluralidade saltimbanco

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/04/2016, 14'25" – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Hoje é o dia mais importante de sua vida

Hoje é o dia mais importante da sua vida
porque talvez não exista o amanhã.
Então viva hoje, ame..insista!
Insista ser feliz hoje.

Garanta o seu momento todo agora
porque o amanhã...
pode não vir a ser outrora.

Contemple o hoje como se fosse o último,
amanhã talvez não exista oportunidade,
nem haja tempo para fazer nada mais.

Hoje é o dia de se viver contente!
Hoje é o dia de sorrir!
Hoje é o dia de abraçar quem você ama!
Hoje é o dia de dizer: - Eu te amo!
porque amanhã pode não existir.

Amanhã pode ser tarde demais para recomeçar,
recomece hoje!
Hoje é o dia mais importante...
Hoje é o agora, neste momento, neste instante,
é a sua vida como um presente!

Viva hoje!
Agradeça hoje!
Abrace hoje!
Ame hoje!
Diga eu te amo hoje!

Perdoe hoje.
Reconcilie - te contigo hoje.
Reconcilie- te com todos hoje.
Reconcilie- te com tudo hoje!
Hoje é o dia mais importante de sua vida!

De uma gargalhada gostosa,
se divirta fazendo o que gosta:
- Vá passear;
- Vá ao cinema;
- Vá à um bom restaurante;
- Vá ao shopping;
- Vá à praia;
- Vá correr pelos campos...
- Vá fazer o que quiser, conquanto que viva!
Aproveite no máximo o seu dia,
porque o amanhã, pode não existir.

Então é hora de dormir hoje
e se por sorte amanhã você acordar...
já é o hoje, então aproveitem o hoje,
porque o amanhã pode não existir!

Inserida por marialu_t_snishimura

Os estudantes

Estudantes mendigando carona ao motorista de ônibus,
Que fechou a porta na sua cara, e na face do futuro da nação,
Este sequer recebe direito o salário de quem o subordina,
Diz muitos que dar carona a estudantes não é obrigação…
Nas mãos de alguns estudantes, caderno, livros,
Em seus bolsos (parecia vazio)
Quem sabe faltava lápis, caneta, borracha…
Eles tinham uma grande arma, o estudo
Os livros, a ideia, e quem sabe lá na frente
Façam a revolução.

Para conquistar uma mulher

Para conquistar uma mulher
Tem que ter lábia,
Mas, será que é verdade?
Será que um olho no olho
Não seria capaz de roubar
Um coração?
E o amor a primeira vista?
Será que o amor a primeira vista
Existe? Dizem que para
Conquistar uma mulher
Tem que ter atitude,
Mas, o que é mesmo ter atitude?
E se tudo acontecer sem
Que ao menos perceba?
Nem tudo é como um romance
Ou quem sabe uma novela...
Isso é meio que gozado,
Para conquistar uma mulher,
Tem de fazer-se galã,
E querer todas,
E quem sabe até mesmo
Quebrar a cara, até
Encontrar uma que seja
Quem sabe a razão do viver,
Ou apenas um estar junto,
Quem sabe muito mais
Que isso.
Para conquistar uma mulher
Não precisa ser romântico,
Os românticos sofrem a solidão.
Para conquistar uma mulher
Não precisa ter diploma,
Para o amor não tem diploma,
Principalmente quando
Estar-se preso
Um ao outro.

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017.

CERRADO (soneto 2)

O cerrado é como um soneto
arbustivo, tortuoso, melódico
chora a sua aridez, é talódico
diversos como verso irrequieto

Fala do diferente, do exótico
contrastante e muito concreto
vai além de apenas indiscreto
exuberante e também retórico

É prosa narrada é céu sem teto
o cerrado é um insano imódico
e a sua melancolia vira adjeto

É tão sequioso no teu periódico
ádvenas flores, frutos, de ti objeto
d'amor que te quero, és rapsódico

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de julho, 2016 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Confesso que estou triste;
Ficar triste me deixa com raiva;
Ficar com raiva me dá ódio;
Sentir ódio me faz mal;
O que me faz mal me deixa triste...

Inserida por LuhBorges

não perca a cabeça
tentando desesperadamente
achar um jeito de se salvar
quando você para de debater
é que começa a flutuar

Inserida por vemcajoao

QUADRAGÉSIMO QUINTO HEXÁSTICO

Toda imanência recrudesce
ao sentir a vida em potência
caos sagrado e profano nasce
no Sujeito-poema acontece
faz-se desejo de existência
no eterno retorno da mente

Inserida por joao_batista_do_lago

O tempo é para sempre,
nós é que não somos,
por isso,
aproveitemos bem
cada segundo
que nos for dado
para permanecermos
neste belo,
e insano mundo

Inserida por neusamarilda

Vácuo
No vácuo, na falta de som
De luz, de poesia,
No caos da antimatéria
No infinito querer, jaz a ilusão:
Um pensamento morto
Uma discussão, a retórica
A dialética socrático-aristotélica
A coisa em si Kantesca (Kant)
Metafísica antipoética de Pessoa
A natureza viva de Cabral de Melo
O discurso sistemático cartesiano
O enfado amoroso kierkegaardiano
A impossibilidade da “república”
A ineficácia da “política”
O fracasso didático de Foucault
O erro freudiano, o sonho de Jung
O desejo superado de Lacan.
No vácuo, onde outrora estava o saber
Nada habita, sumiu a consciência
Só a falta de ar como indulgência
O temor de perceber que tudo,
Tudo é vácuo, percepção niilista
Representação, angústia Sartreana
Depressão, abismo, Schopenhauer.
O anarquismo, desgoverno, Proudhon
Sem coerção mental, pensamento avulso.
Foge-me a organização de Marx
“As massas” não se unem
Não há revolução… Nem salvação.
Morte à metafísica, lógica sem ação.

Inserida por EvandoCarmo

QUADRAGÉSIMO SÉTIMO HEXÁSTICO

Deixa-te voejar sobre o caos
há nele visível beleza
toda representação há
seja sagrada ou profana
não o olhes com tua indiferença:
caos requer visibilidade

Inserida por joao_batista_do_lago

Enquanto a politica nos mata
Enquanto pessoas lutam
Enquanto negros morrem
Enquanto pessoas sofrem

Enquanto a ditadura ressurgir?
Mais pessoas irão morrer
Menos pessoas irão viver
E mais gente irá sofrer

Com a perca de amigos que lutaram
Que se esforçaram e pecaram
Se apaixonando por quem não podia
Pois Deus não queria

Enquanto pessoas perdem suas casa
Enquanto pensamos em mais um poema
Enquanto criticamos um ao outro
Enquanto nos matamos por dentro

Inserida por PoeSias

Palavras & Letras (2009)



Após o repetido encarar do branco das folhas se mostrar contumaz, confesso:

São dolorosas as letras, principalmente quando se juntam, em cambulhada, à soberba das palavras.

E pior ainda se chegam ao papel, seja na exposta frente ou no escondido verso.

Submerjo, naufrago... afogo em pensamentos dispersos...

Existirá mundo sem letras - consoantes, vogais,

Com ou sem aspas ou pontos, infames sinais,

Personagens discretos de palavras patéticas em frases conexas,

Fortuitas, complexas, infindas?

Disfarço, empalideço...

São medonhos os medos que ocorrem em assuntos transversos...

Em vão, tento crer só na existência dos dias em mundos letrados,

De grafadas palavras, garfadas por

Pensamentos famintos de uma mente inquieta,

Regados em instinto animal que vegeta

Embutido em nosso ego ancestral...

Revolvo pergaminhos sangrados,

Recolhidos de despojos em batalhas intermináveis,

Arrestados de indesejadas corjas de ideias alienadas,

Por vezes ensandecidas...

Malogradas, incompletas e

Ludibriadamente expostas,

As Letras nas Palavras remanescem !

E nas horas últimas, são

Expulsas pelo fórceps da vã impaciência...

Nelas, me agarro, sôfrego...desesperado..

Ai de mim !!!

Sinto a gosma da imperfeição minar e fluir...

Esvaio-me.

Suo bicas, me rendo. Delas é (chegada) a vez.

...e é nelas, e com elas que minha mente tenta por si, refazer-se...

Ressurge, convoca, agrega, aloca o que resta em mim...

Inclemente, um pensamento as recolhe, e traz de volta...

...voltando ao início do fim...

Inserida por RodrigoGuimaraesPena

QUADRAGÉSIMO OITAVO HEXÁSTICO

Olhar-se profano no caos
saber-se da vida princípio
sugere ao poeta o universal:
ser agora transvalorado
senhor do totem sagrado
livre do veneno moral

Inserida por joao_batista_do_lago

QUINQUAGÉSIMO HEXÁSTICO

Há um rio que me navega sempre
na profundeza há águas claras
lâmina cortante na face
lá onde não existe luz
translúcido me gero calmo
aqui onde tudo reluz: guerra

Inserida por joao_batista_do_lago

Os cabelos duros são meus

Tentei e tentei o meu cabelo pentear,
mas o duro, duro me doeu o couro
e neste ímpeto veio - me o duro ouro,
então o forte é mais duro de achar!

Pus o brilho no fio de cada cabelo
e pus a agradecer cada um deles,
pois se havia duro em meu anelo...
esses cachos teriam os meus zelos!

Zelar do que é meu e me amar,
se eu gosto, todos podem gostar,
tudo é questão de eu me zelar!

E tudo isso veio no pensamento,
e pra quem tem caráter e talento
deixa a zoeira morrer no vento!

II

Porque se não ligo e resisto,
meu coração não sente,
deixe que fale esse resto,
pois é preciso ser resiliente!

Não, quero mais essa carência
de se preocupar com aparência,
o que vale é meu coração
e não minha feição!

Porque se eu me amar,
já é o bastante pra qualquer um calar,
pois, se me aceito deixem zoar...

Nem ligo se não gostam,
pois os meus me bastam,
e se respeito todos respeitam!

Inserida por marialu_t_snishimura

Meu Dia da Consciência Negra

Neste dia senti- me negra a pele,
toquei o meu cabelo crespo e amei.
No meu sorriso não havia o que repele,
então soltei o sorriso e me perguntei:

Qual é a cor do sorriso?
Qual é a cor da alegria?
Qual é a cor do caráter,
do amor e do respeito?

Tudo isso tem a cor que a gente quiser:
- Azul, amarelo, preto, branco ou verde...
O que não pode é machucar e ofender!
Isso sim é o preconceito de verdade...

Então, toquei o meu rosto ...
e num instante uma lágrima me rolou,
desceu os meus olhos
e a minha cor foi ficando branca...

Corri para o sol e vento
e a minha cara tomou a cor de um pimentão!
Ardia e não havia protetor solar para a cura,
neste momento quis ser a negra pele...
porque nela havia resistência e força
na minha doce Consciência Negra!

Olhei para o sol e pedi:
- Me queima sem tornar- me vermelho sangue!
E logo me desfiz do branco,
tornando- me amarela
e o sol o amarelo manchou,
então a negra cor se consagrou forte!

Assim, cheguei a seguinte conclusão:
- A minha Consciência Negra é valorização,
porque ao valor cabe o orgulho
de quem se valoriza.

Então que este dia da Consciência Negra,
seja a cor da consciência de todas as raças,
que cada um busque o seu valor
e todos saibam viver com respeito e amor!

Inserida por marialu_t_snishimura

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como estrelas
Fecho os olhos e visito
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