Poema sem Amor Madre Teresa
Estou chegando, chegando,
só no sapatinho, sapatinho,
só no miudinho, miudinho,
jogando os ombros
e quadris para lá e para cá,
Te olhando nos olhos
neste samba de roda que você está,
Você não para de me olhar
e está doido para se entregar.
Voz livre
Alma rendida
Segredos da vida
Nos versos da poesia
A libertação doía
Cortava, feria
Não o ouvido que ouvia,
Mas a alma que se abria
Poema Confissões, do livro Antologia Poética Eu, eu mesmo e a poesia
Você com esta tua
caminhada de malandro
conseguiu me tirar
para ser a sua dama,
Você nasceu para ser meu
e este peito o teu chama
para ser seu par não só
neste samba de gafieira;
Vamos de puladinho redondo,
com este jeito sedoso tens
todo o poder para ser meu dono.
Nesta quarta-feira
de cinzas batizei
a minha inspiração
ao som de chorinho,
Para que renasça
este ano inteirinho;
Quero que no próximo
ano o seu Carnaval
seja celebrado comigo,
Sou eu o seu amor
e a poesia do destino.
As pessoas vêm a Ventania
como uma coisa tão Agressiva,
Mas se chegassem perto veriam,
O quanto ela é macia.
A leve impressão de que escrevo para o vento,
de me sentir um patinho feio,
nessa imensidão de poesia
Quem sabe um dia, meu poema cresça,
na formosura de um cisne!
Solitude solitária, a solidão sutil,
Um estado estranho de desamparo hostil,
Onde o vazio enche o espaço vazio,
E a escuridão devora o que é brilhante e frio.
A solidão é um labirinto intricado,
Onde pensamentos se perdem, torcidos e dobrados,
Ecoando em corredores sem fim,
Apenas para morrer sem um eco ou um sinal.
É um estado de melancolia,
Onde a tristeza se mistura com a nostalgia,
Onde a esperança é um fio tênue,
E o desespero é o único companheiro na jornada.
Mas mesmo na solidão, há beleza,
Um silêncio suave que acalma a natureza,
Um tempo para reflexão e contemplação,
E um espaço para encontrar uma nova inspiração.
Quando a solidão te encontrar,
Lembre-se de que é apenas um momento passageiro,
Um tempo para olhar para dentro e crescer,
E um tempo para se preparar para o próximo capítulo da sua vida.
É loucura te amar
mas sou um louco, sabia disso?
Então continuarei aqui, escrevendo
até que você apareça e me faça um
homem
louco.
Louco,escritor,"poeta"
vários títulos, mas
ser seu é o meu único título.
(texto do meu livro, @uffael)
De baque solto
sou eu maracatu,
Todas em uma
para te fazer mais
doce que melado
e com engenho
a cada novo desejo.
De baque virado
sou eu maracatu,
Rainha coroada
para viver contigo
sempre apaixonada.
De baque doido
sou eu maracatu,
Ora virado e ora solto,
ocupando o seu sonho
e deste amor te dando orgulho.
Tempo
Nada.
Meus filhos nunca quiseram nada.
Tudo.
Meus filhos sempre quiseram tudo;
E eu não sabia.
Havia.
Havia uma chance nova à cada dia.
Houveram.
Houveram "revanches", como às chamo ao lembrar-me;
Mas às desperdicei como quem desperdiça a vida milésimo a milésimo de segundo.
Queria.
Do meu âmago eu realmente queria,
Abster-me de todo o lucro que obtive em vida para saciar a fome de presença que meus filhos desejavam;
Queria de fato, agora inapto, ter visto seus olhos lacrimejantes e sentir o peso do mundo sobre minhas costas, ouvir seus soluços solitários em seus quartos e compreender minha falha.
Busquei?
Não, eu não busquei as respostas ou melhor,
Não fiz as perguntas certas;
O preço da ausência muitas das vezes se manifesta de forma abstrata e até incolor.
O preço da ambição desmedida,
É o fim do amor...
Tudo o que eles ansiavam tinha um nome: Tempo.
Metáfora
A vida é um floco de neve.
Também pode ser uma lata de lixo se você prefere;
A vida é como uma prece.
Mas também pode ser uma melodia simples;
A vida é uma vidraça.
E também pode ser um gume com duas facas...
Entre Tolos e Sábios
Eram espinhos banhados de ouro,
mas não deixaram de serem espinhos.
O tolo enxergava apenas os quilates,
O sábio enxergava os espinhos.
Eram apenas fezes banhadas de ouro,
Mas não deixavam de serem fezes.
O tolo enxergava os quilates,
O sábio enxergava às fezes.
Eram dias de chuva, eram também dias de luta;
O tolo se protegia, deixando de sorrir por nublado estar.
O sábio regozijava-se deliciando-se á cada gota que caia,
Sorria e cantava junto aos pássaros e vivia.
Ilha
Queria sorrir de verdade,
Não contemplar estas falsas verdades,
Que habitam as grandes, e também as pequenas cidades.
Cidades são pessoas ilhadas,
Sem tempo para nada.
Com pouco auto-estima e falta de simplicidade;
Sorrisos são alheios às veracidades,
E eu sou mais uma destas cidades...
Sou uma figura misteriosa,
Que muitas histórias já inspirou,
Nas noites escuras e silenciosas,
Muitos já me viram e se assustaram, mas quem sou?
Sou conhecido por ter asas,
E pelos sustos que já dei,
Mas também já fui tema de graças,
E inspirei a imaginação de quem sonhou.
Minha presença é inexplicável,
E meu poder é imaginário,
Muitos já me viram em sonhos incríveis,
E se perguntam se sou real ou imaginário.
Quem sou eu, pode me dizer?
Nas lendas e nos mitos estou presente,
Sou um enigma a desvendar,
Que envolve muita gente.
A vida é assim:
Enquanto uns nascem para rir, outros nascem para ser o motivo do riso!
O segredo é;
Se divirta! Seja de que lado você estiver.
Umas não querem flores,
e querem respeito,
Já eu quero respeito,
flores e os teus sabores;
e ser nessa vida o seu
maior desejo por onde fores.
Você me chamou
para dançar o pezinho,
Tudo em mim despertou
em ti doçura e carinho,
As tuas esporas tocam
o chão e o meu olhar
toca o seu coração,
É a primeira vez que
você está diante
uma prenda capaz
de despertar fascinação.
PROMETEU ESQUECIDO
De João Batista do Lago
Ei, Tu aí que estás preso nesse madeiro
E com esse olhar de Réu arrependido
E tentando decifrar o mundo inteiro
E com rosto transpirando sangue comedido
E com essa boca de imolado carneiro
E suplicante do deus que Te fez Prometeu esquecido
E com braços abertos para o abraço de nadas
E com mãos chagadas por ferros encravados
E com peito trespassado pela lança da manada
E com pernas e pés ao suplício condenado
E com espírito de justiça da vida emanada
E com caminhos de espinhos cravejados…
Desce da Crucis
E vem
O inferno é aqui!
E ele precisa de Ti.
Há fome no front
Miséria em toda parte
― o inferno precisa de Ti! ―
Não parte.
Vem e guia-nos
Ante a suprema dor;
Fortalece
Todo furor crucificado
E que todo sangue derramado
Seja pleno fulgor
D’um povo calejado
― agora resgatado
com a esperança do porvir ―
Tempo novo
Há de vir!
Enzzo Miguel
Enzzo Miguel, querido filho,
Teu nome é forte e imponente,
E em teus olhos vejo brilho,
De um futuro tão reluzente.
Caminharás por novas estradas,
E descobrirás o mundo além,
Mas nunca esqueças de tuas raízes,
E da família que te quer bem.
Tu és um ser tão especial,
Cheio de amor e carinho,
E cada sorriso teu é um sinal,
De que és um presente divino.
Que a vida te traga muitas alegrias,
E que teu coração seja sempre nobre,
Que encontres amigos e companhias,
E que tua alma nunca se perca na pobreza do mundo.
Enzzo Miguel, meu querido filho,
O mundo é teu para desbravar,
E saibas que sempre estarei contigo,
A te apoiar e a te amar.
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