Poema sem Amor Madre Teresa

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Quem é a Poesia?

A poesia é uma linda menina tímida
Que se disfarça em poema,
um belo rapazinho encrenqueiro,
para dizer de forma poética
tudo que deseja em poucas métricas.

Poema nos meus 43 anos

Terminar sozinho
no túmulo de um quarto
sem cigarros
nem bebida—
careca como uma lâmpada,
barrigudo,
grisalho,
e feliz por ter um quarto.
…de manhã

eles estão lá fora
ganhando dinheiro:
juízes, carpinteiros,
encanadores , médicos,
jornaleiros, guardas,
barbeiros, lavadores de carro,
dentistas, floristas,
garçonetes, cozinheiros,
motoristas de táxi…
e você se vira
para o lado pra pegar o sol
nas costas e não
direto nos olhos.

(Leia também de baixo para cima)

Poema duplo

Eu odeio você
E minto dizendo que
Você vive dentro de mim
Mas você precisa saber que
Prefiro até mesmo morrer
Para não tê-la mais perto assim.

Eduardo de Paula Barreto
SP - 08/02/2014

Agora um poema...

A noite é melhor que o dia
Simplesmente por causa de sua calmaria
O dia tem muita agitação
A noite acalma nosso coração
Mas entre a noite e o dia
Fica a certeza e a incerteza da vida da gente
E é essa preocupação que ocupa a maior parte de nossa mente.

César Ribeiro

Foleando Leminski

Tento achar nas páginas
algo que expresse minha insatisfação
Um poema de um dilema
ou alguma torta inspiração
Toda vez que faço isso
nada de novo sinto
Vejo tudo, nada lido
Volto a primeira fase

O que me resta então
é escrever
minha própria desilusão
Algum verso que se encaixe
nessa fase que me invade
em linhas sem direção
mesmo que em vão
ou em pequenas partes.

Em homenagem a João Ubaldo, publica um belo poema seu:
ELES ESTÃO SE ADIANTANDO
Eles estão se adiantando, os meus amigos.
Sei que é útil a morte alheia
para quem constrói o seu fim.
Mas eles estão indo, apressados,
deixando filhos, obras, amores inacabados
e revoluções por terminar.
Não era isto o combinado.
Alguns se despedem heróicos,
outros serenos. Alguns se rebelam.
O bom seria partir pleno.
O que faço? Ainda agora
um apressou seu desenlace.
Sigo sem pressa. A morte
exige trabalho, trabalho lento
como quem nasce

Presente - um poema Gestáltico

Aqui-agora, dou-me conta do presente:
Que me deste - (?)
Que tu és!
Presente.

Momento indefinível - escapa-me.
Impede-me nas palavras. Não! Não o reduzirei.
Puro gesto em movimento, por isto: Explode!
Mil cometas em minha direção. Medo? Não.
Voz, canto, ode.
Riso que no segundo do abraço terno em eterno transforma o tempo.
Olhar que atravessa e estremece o ser que se torna.

Explode? Não!
Mil cometas em minha direção. Medo? Sim.
Mas o riso - forte.
O abraço - quente.
E o olhar... Este não mente.

Venham-me os cometas, na velocidade que é deles. Eu espero.
Mostrem-se na medida de sua possibilidade, pois eu suponho,
Essa tal felicidade,
Seja verde de sol.

Explode? Sim. E sem medo, vem!
Explode em mim.
Simples? Não.
Assim.

Sinto cheiro de poesia quando desejo teu corpo
Ouço voz de poema quando lembro teus olhos
Escuto música quando te abraço em pensamento
Canto, quando penso em ti.

O "Sem Poema"

Sem beira, nem eira,
Sem cor, sem graça,
Na rua, no banco da praça,
Solitário e sem tema

O Sem Poema

Sem vida, sem sabor.
Sem calor, sem nada,
Nem dor, no sofá da sala.
A mente presa a algemas.

O Sem Poema

Sem brilho, sem trilho,
Sem cheiro, sem amor,
Insipido, inodoro e incolor.
Numa ausência extrema.

O Sem Poema

“As rosas não falam” Poema

Se as rosas falassem contaria ao mundo a beleza dos sentimentos...

Elas espalhariam lindas palavras de amor...

Palavras doces, alegres, eternas...

Palavras de lindos momentos.

Levada suavemente, nos corações de quem se ama.

Tudo seria mais belo e suave como o aroma das rosas.

Rosas de todas as cores.

Mas as rosas não falam...

Simplesmente testemunha o amor e guardam para si.

As lindas palavras de amor que não foram ditas...

Mas que foram sentidas, num momento tão lindo da vida.

Muitas vezes não demostramos esse amor...

Ocultamos os mais lindos sentimentos...

Não deixando transparecer que amamos...

Deixamos escapar esse momento sagrado...

Momento tão lindo que jamais será esquecido.

Momentos de um grande amor...

Acompanhado das lindas noites, repleta de cores e flores de uma canção de amor.

Ficamos em silêncio quando deveríamos gritar para todo mundo ouvir...

As rosas vermelhas exalam um suave perfume...

Que embebedá a alma trazendo a sensação de, estar dançando...

Ar livre ao som das canções das flores.

Olhamos e vimos o amor passar...

Sem nada falar.

Guardo na lembrança a voz, de um sussurro doce e suave...

De quem disse lindas palavras.

Com lágrimas nos olhar, implora o amor.

Amor que deixamos ir embora no silencio triste da noite.

Mas que, sentimos saudades dos doces momentos não vividos.

“Caminho das rosas”Poema

Todas as rosas são chamadas rosa...

As rosas falam a linguagem do amor.

Exalam os perfumes das flores...

Canta a vida, a alegria, à dor.

Falam dos sonhos, embalam o amor...

Soluçam baixinho e bebem gotículas do orvalho da noite.

Desabrocham-se felizes com os raios do sol.

E se curvam tristonhas debruçam em seus galhos...

Solta os espinhos que ferem doidos.

Com que elas enfeitam a realidade da vida.

Mostram-lhes cores vibrantes...

Aos apaixonados transmite carinho.

Aos braços da amada, suspiros baixinhos.

Das mães a alegria e lagrima no olhar...

Dos amigos o aroma marcante...

Parecem escutar com carinhos.

Dos que vagueiam nos silencio da alma...

Trás esperança ao coração sofredor.

As rotas por onde transpassam...

Não deixa ninguém sozinho.

Sorriem ao nascer do dia...

Dançam, acenam e dizem bom dia.

Depois de exalarem perfumes suave...

Na calada da noite se silenciam.

Falantes, transmitem mensagens de amor...

Na amizade conquista o calor.

E aos noivos trazem felicidade...

Tornando se em boquê de flor.

O buquê é o sonho que se tornou verdade.

Fazendo os noivos chorar.

Alegra as moças que espera um...

Um buquê poder abraçar.

As rosas de todas as cores...

Vibram incentivando o amor.

Olhando para a lua vi seus olhos brilhar...

Vi sua alma suspirando no desejo de amar.

Senti as gosta do orvalho no meu corpo a saltitar.

Senti o sabor de seus beijos mesmo sem te beijar.

enfeitados com rosas vermelhas, no doce prazer de amar.

Poema para Aline

Quando olho pra você
minha querida menina,
tudo que a vejo fazer,
na verdade me fascina!

Seu jeitinho responsável
e seu modo de falar,
é uma coisa invejável
e difícil de encontrar.

Sua inteligência brilhante,
seu olhar inquiridor,
seu jeitinho esvoaçante
me lembram um beija-flor!

E quando você irritada,
por não ser compreendida,
apronta uma confusão
brigando com seu irmão,
você me faz meditar
no seu jeito de amar.

Quando você olha pra mim,
reclamando atenção,
fico pensando comigo:
“Eu mereço esse sermão”

Você, minha querida menina,
muitas vezes me ensina
e com suas perguntas inteligentes
revoluciona minha mente.

Por isso aqui estou
a dedicar-lhe esse poema
e pra dizer-lhe também
que ter você valeu a pena!

Versos de um poema...



Escuridão não é a ausência de luz... É a ausência de você...
Minha alma viaja sem fantasias... A visão marejada
E carente de ti... E o tempo não se detém nem retorna
Prossegue sempre inexorável...

Longe no horizonte… onde o vento toca
nos cumes entorpecidos ouvem-se
sussurros de um poema perdido...

“...mas trazem os versos
De um poema que te escrevi... Faz tempo...!”

Uma escrita grava o que tem no coração;
Um poema diz a verdade de um paixão;
Um verso de imediato simplifica um sentimento.

Poema para um Quase Verão

Nas noites de um quase verão
entre as nuvens de uma chuva fina,
de asas abertas sombras e vultos se movem
entre os zumbidos que ecoam na noite...
São murmúrios escondidos,
são caricias do vento na verde ramagem.

Chuva, nuvens, estrelas
lua que brinca de esconde-esconde,
brinca comigo, com meus pensamentos.
Vem vento, vai vento... devagar
desprende as palavras deste poema à toa.

Brinca comigo, com minha alma
leva para fora os sons rasteiros das tristezas,
desperta a brasa destes mornos versos,
vai nas ondas deste mar,
desenterra os sonhos náufragos lá do fundo,
e deixa-os voar nas asas de uma gaivota,
plainando entre o mar e o céu
em uma rubra noite de verão...

POEMA ELEITORAL GRATUITO

Decidir entre lágrima e carpido;
se melhor é a farpa, se o espinho,
ser exposto ao deboche ou ao escárnio
de quem hoje proclamo salvador...
É pedir a lesão, talvez o corte,
distinguir o gatuno do ladrão,
quem será meu algoz, quiçá verdugo,
pra depois enforcar a minha voz...
Optar por satã ou satanás,
pela víbora, a cobra ou a serpente;
dor de dente, quem sabe, dor de ouvido...
Escolher entre nódulo e tumor,
um derrame, acidente vascular,
flor atômica e Rosa de Hiroshima...

Poema da mulher

Quando criança!
Vem a esperança
E ela nunca se cansa
De no amanhã acreditar.
Quando adolescente!
Do amanhã, faz o presente.
E quase sempre se sente pronta pra despertar.
Quando adulta!
Depois de muita luta
Acredita num futuro
Quase sempre mais seguro.
Mas sentindo como é duro,
ver o outro dia chegar,
Vai caminhando...
Seguindo em frente...
Seus problemas enfrentar.
Quando Idosa!
Cheia de experiência.
E com muita paciência,
Pode a todos ensinar
Que a essência da vida,
é pela vida passar.

BRINDE A UMA AMIZADE


Queria ter na boca o verbo certo
e nas veias um poema bem feitinho,
só para te dizer o quanto é importante,
tua companhia constante em meu caminho.
Ah! Se meus sentimentos fossem coloridos
e se incandescessem a cada palavra tua,
o céu não precisaria mais de sol
e a noite não ficaria mais sem lua.
E se, por descuido, a chuva caísse,
misturando as cores e fazendo o céu cinzento,
com trovões se arrebentando barulhentos
e relâmpagos azuis cortando o firmamento,
eu te diria, não tenhas medo,
eles estão de passagem,
vieram só para brindar nossa amizade.

Minha mãe fez os filhos
como se escrevesse poesias.
Papai tinha um poema dentro dele.

Eu não sou fruto de papai e de mamãe
por obrigação, e, sim, por coincidência.
Sou amigo de papai que, hoje
Deve estar bêbado
Em algum lugar no céu
Com Vinícius de Moraes
E outros que desconheço.
E sou perdidamente
namorado de minha mãe.
Assim como sou de minhas filhas...

Ontem à noite sonhei...
E o sonho era um poema
Falava de uma dor provocada por um vento cheio de fúria
O vento estava cheio de navalhas
Que deixava meu corpo todo marcado de feridas
Mas eu não me importava
Eu sabia que logo mais estas feridas
Seriam cicatrizadas...

Angela Guedes

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