Poema Rir de Charlie Chaplin
Quão tolo seria se tao fácil assim te deixasse partir
Levando contigo metade de mim
Quão tolo seria deixa-la por ai
Ao vento sem saber que rumo irá seguir
enfim
De tolice já basta
Pelo menos pra mim
POEMAS ENLATADOS
Fiz poemas e poesias
Guardei tudo dentro de uma lata!
O mundo é perigoso e a vida queria me bater!
Pensei um pouco e disse: Oh vida me bata!
O mundo girava...Meu corpo cambaleava!
Trôpego, tremia, capengava...e não caia!
Em frente a sua casa eu gritava...chamava e você não saia!
Chamei mais uma vez e deixei esta lata...
Pegue-a!abra-a!
Antes que venha outra...gata!
Oh mundo! Oh vida! Quer bater?
Que bata!
À você... toda luz que brilha em cada amanhecer! Aluz dos astros!
À você... a brisa leve que sopra todas as manhãs! O perfume da flor!
A gota de orvalho!
À você... a sensibilidade que grita! O carinho que excita!
À você... um caminhar a luz da lua, a beira mar! A inspiração! A vontade de cantar!
À você... a palavra que enobrece! O abraço que fortalece! Apaz que engrandece!
À você... a esperança que renova!
À você... a dúvida! A coragem! A escolha!
À você... a alegria! A esperença! A esperteza de uma criança!
À você... o pôr-do-sol num mirante! A força de um gigante!
À você... uma surpresa agradável! Uma palavra amável!
À você... uma paixão!
À você... um coração!
Por você... vou compor!
"E pra você... este singelo poema de Amor"
Mentir é uma arte podre, mas é uma arte.
E como todas as outras, não é para qualquer um.
Quem domina essa arte nunca é descoberto.
Vive nos mais altos patamares, com os mais belos carros, rodeado das mais belas mulheres...
... Eles estão no poder, sem saber o que é suar para conseguir dinheiro, o maldito dinheiro!
"Admiradora secreta"
Me diga,como não te amar?
Isso é algo impossível!
Tu és belo aos meus olhos
E encantador ao meu coração
Me diga, como faço para me afastar de te?
Se a cada vez que o meu olhar encontra o seu
Me sinto tão diferente, apaixonada
Me diga, me diga algo
Preciso fugir de te
Mesmo que os meus pés caminhem para perto de te
Preciso fingir que não o vejo
Mesmo que os meus olhos queiram te perseguir
Preciso me fazer de desatenta
Mesmo que tudo que tu digas me chame a atenção
Preciso me calar
Preciso me conter
Você não poderá saber
O que há em mim
Porque eu nunca poderei lhe dizer
Eu penso tanto sobre o amor,
Que às vezes esqueço de amar.
Sentir,
tornou-se um rumor,
E o sentimento: um bla-bla-bla.
Hoje domina o temor,
E o medo de tudo o que sei falar.
Padronizei o meu amor,
E não consigo mais amar.
Com versos fracos e rima pobre,
Eu deixo aqui minha tristeza.
Comandante do meu peito,
E criadora da amargueza.
Mas insisto em correr,
Sempre rumo ao meu querer.
E pelo meu desejo simples,
de algum dia poder sofrer,
Com angústia que hei de ter,
E que só o amor irá me conceder.
"Conflitos"
As vezes me sinto só
Por um lado é bom estar só
Mas pensando melhor não
Mas o que fazer?
Esqueço de mim mesma
De tudo em minha volta
Não ligo
Finjo que não vejo
Faço de conta que não escuto
E assim que levo a vida
É assim que é meu mundo
o mundo mostra,
talvez não seja tarde para ler
quando abro a janela,quimera;
nadam nas profundezas,
criaturas hibridas,bipolarizadas.
De fato inebriadas,alienadas como mostra a ficção,
Se decifrar é uma tarefa fácil só os leitores saberão.
Nosso Amor
Era uma vez uma garota louca
Que um dia gostou de um cara tosco
Que andava perdido e solitario
Mas presenteou-a com enorme sorriso no rosto
Seu tamanho nao era muito
De altura tinha pouco
Não carregava muita coisa na bagagem
Em seu peito continha sonhos eternos
Sem saber que a vida é só uma passagem
Um certo dia resolveu em um banco descansar
Essa garota insistiu a lhe encontrar
Alguma coisa la dentro o dizia pra ficar
Ficou e encontrou naquele dia a ternura e admiração
Perdeu a linha e quis roubar aquele coração
Passaram a se ver mais
As maos frias tremiam
E suava agua com sais minerais
Dedos entrelaçados
Quatro olhares mudos
E um par de corações agitados
A menina ate quis um abraço dar
So que menino bobo
Abraço nao sabia ganhar
Contou ate três respirou fundo e foi lá
Fez planos de familia
E ate numa corrida de bicicleta pedalar
Imaginou-a comendo poeira
E implorando para ir mais devagar
Sonhou andar de mãos dadas
Correndo e pulando
Sem ligar pra mais nada
Nem se preocupando com as ruas agitadas
Desejou ter o mundo todo
Apenas ao lado da sua amada
Um completando o outro
Assim como a torneira completa com a agua
Um romance proibido
Não podiam se ver
Nem tinham autorização pra isso
Mesmo assim
Em seus braços a desejou ter
Uma paixão tao bonita
Que por nada poderia ser esquecida
Segredos compartilhados
E promessas que não haveria nenhuma despedida
Ele a fez sua
Ela seu coração recebeu de mãos juntas
Felicidade crua
Amor pra vida inteira, talvez!
Na ponta do verso
escrevo teu silêncio.
Poemo.
Rabisco.
Rasuro teu corpo.
me ama.
te amo.
componho-me em teus desejos.
"Meus olhos não se cansam de te fotografar
Minha cabeça de tão confusa, não consegue parar
Minha boca a flamejar, pensando na tua, a se encontrar.
Minha mente começa cenas inventar
Com você a me beijar, a me abraçar
Mesmo sabendo que isso não é possível
Por você não querer me amar."
BR 232
Nessa BR dois três dois
Muita gente vai e vem
A estrada tem saudade
E quem passa nela também
Pois quem fica sente falta
E quem vai deixa em alguém
(Jefferson Moraes)
Arcoverde, Pernambuco
07/07/2014
Quase dez horas da noite
Num sítio perto do Ambô
No chão, sanfona e forró
No céu, a bela lua de hoje
No peito, a força do coice
Que a saudade vem dando
Só me resta ir lembrando
De quem não está comigo
No frio, falta-me o abrigo
Do abraço de quem eu amo.
Dor(mente)
A dor que guardo na mente
Debruça-se sob meu peito
Com tanta força dum jeito
Que já ficou foi dormente
Mas meu medo, tão perene
Não é que venha formigar
Mas que de tanto esperar
Ele se acostume parado
E meu fim chegue calado
Antes mesmo d'eu te beijar
(Jefferson Moraes)
01/08/2014
Olinda, Pernambuco.
Gaveta
Qual fim levou as lembranças que em ti deixei?
Talvez jogaste-as na primeira gaveta
E trancando-as com duas voltas e meia
Vislumbrastes esquecer-me por escassez...
Seja sincera, achastes mesmo, desta vez
Que expulsar-me-ia desse teu coração?
Tire-me da gaveta e guarde a solidão
Porque ela sim merece o esquecimento!...
E pra nós dois, que tal o renovamento
De tudo isso que ainda será recordação
(Jefferson Moraes)
Olinda, Pernambuco
26/08/2014
Açude
Lembro-me daquele açude
Lá no sítio de tia Maria
Onde a água refletia
Meu rosto com plenitude
Lá estava a juventude
Que nunca mais revivi
Só me restou, por fim
A pior das crueldades
Me banhar com a saudade
Que a gente sente de si
(Jefferson Moraes)
10/09/2014
Olinda, Pernambuco
Sextilha de número 1
(da série: Uma Sextilha por noite)
Uma angústia quando vem na madrugada
Dilacera qualquer coração dormido
A reflexão que o silêncio presenteia
Faz com que sobressaia o envolvido
Pode ser saudade ou arrependimento
Seja o que for, estou aqui sentindo
(Jefferson Moraes)
18/09/2014 - 3h50
Olinda, Pernambuco
SE PUDÉSSEMOS MEDIR A SAUDADE
Se pudéssemos medir a saudade
Seria algo sem começo, mesmo sem fim.
Não haveria futuro nessa humanidade
Mas não seria ruim.
Se pudéssemos medir a saudade
Veríamos o mundo passar em volta
Falando com legitimidade.
Uma grande reviravolta
Se pudéssemos medir a saudade
E compará-la com um padrão
Qual seria essa unidade?
E poderíamos criar então?
Se pudéssemos comparar a tristeza
Estaríamos sem intimidade
Algo muito justo, com certeza.
Se pudéssemos medir a saudade
Pode ser muita, pode ser pouca.
Receberemos essa questão
Controlaremos essa ansiedade louca?
Para caber aqui, na palma da mão?
VERDADE ABSOLUTISTA
Acaso se eu soubesse
Sobre a curiosidade
Seria um grande estresse
Descobrir a verdade
Em bom favor da dúvida
Continúa inalterável
Rígida, firme, súbita
Inexpugnável
Vi verdades que são
Mudadas entre sempre
Minutos que se vão
Convida: “sempre entre”
Mas ainda o tempo passa
E a verdade ainda muda
É coisa que se faça?
Verdade não se iluda
Escrevo, para de mim essa tempestade,
A tempestade sempre volta
Cidade, estados, nações e a loucura coletiva
Procurei, com essas dúvidas do mistério.
Lia em qualquer canto
Notas, de almas se vendendo
Cada o doce de amar?
Vejo no objeto uma gota sua.
Vi ali, nas calçadas o teu sangue
relembrei as tuas andanças,
chorei tuas lágrimas
me perguntei: aonde existiu civilização.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp