Poema Rir

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Um nada
Um tudo
Um papel e uma caneta
O meu futuro

Mas o tudo vira nada
E o nada continua sendo o nada
O papel continua em branco
A caneta continua largada
O meu futuro continua enevoado
Como se fosse ilusão
Como se a linha do sonho não chegasse até a realidade

Você, eu peço
Troque a minha linha por um elástico

Meu desejo é que eu desperte,
amores, paixões, afetos...
não dores.

Mesmo em preto e branco,
que me vejam...
em cores.

Que me acusem de atrair,
mais amores.

Que eu desperte por aí,
mil amores.

Feito pólen em bico de
beija-flores.

FOME

Eu Sinto Fome de Preparo
Sou um faminto radical
Mendigo por frases de efeito
e Propaganda Visual

Eu Leio Jornais de Empregos
Vejo a Coluna Social
Eles nadando em meus desejos
E eu refêm do Essencial

O meu espírito Carece
De algum Circo Material
Pois repetindo me abastece
da Ilusão de ser igual

Eu Sinto Fome de Existência
Na Sociedade Vertical
Onde não tenho ingerência
Nessa história o seu final

Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar

Para acabar violência
É só mudar a postura
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.

Ficar longe de você é uma faca em meu coração
Me faz ir de encontro ao chão
Talvez amar seja isso
Morrer e continuar vivendo
Se machucar e se acostumar com a dor
Perder e Buscar vencer

Limites

O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.

- SUBLIME

"Vento frio… que entra pela janela me desperta…
Ali distante, o verde das árvores se mistura com o azul do céu…
O pensamento longe, incoerente…
É a saudade de um sonho,
De um olhar profundo,
De uma voz marcante,
Do brilho de um olhar, que transborda de amor…
Caminho a passos lentos,
Sentindo o ar frio em minha pele
E imagino-a aqui,
Aqui e agora.
Fecho os olhos e a saudade me vence...
A lágrima cai, e o som forte do coração toma conta de tudo.
Não sinto tristeza,
E sim a felicidade de poder sonhar em ter você ao meu lado"

Cinzeiro cheio
Cheio da poesia de cada um
Passaram por ele
Amor e jejum
O amor dilacerado
A esperança de mais um
Acumulou tantas cinzas
Que até são bem vindas
Para um poeta coração
Achando-as lindas
Escrevendo e admirando
Cor morta
Com o cigarro noutra mão
A caneta rabiscando
Um poema sem perdão
Cada palavra ali passada
Acompanhou uma emoção
Desde a profunda companhia
A mais amarga solidão
Existe ali tanta poesia
Que me traz mais gratidão
Por escrever e por sentir
Por amar o que me dão
Trago a dor de cada verso
Trago o que está na minha mão.

Amor descontente
Que não sai da mente
Coração que bate ao ve-lô tremente
Te -lô na minha vida foi um presente
Aconteceu tão derrepente
Naturalmente, constantemente
Tudo tão simples, e exelente
Ao ve-lô, tudo ficou mais interessante
Conseguir esquece-lo não é tão facilmente
Você se tornou um desafio inesplicávelmente
Ao abraça-lo foi terrivelmente intesamente
Ao ouvir a tua voz baixa foi excitante

Uma pessoa intrigante,
Que age contraditoriamente
Mas a qual desejo profundamente,
E passei a amar incondicionalmente e misteriosamente.

Sentei na cadeira de balanço
Levantei minhas pernas para o ar
Admirei com ternura o encanto
Que aquele doce recanto
Tinha à luz do luar

Lembrei da terra bendita
Que durante anos foi meu refúgio
Terra de minha donzela querida
Onde o mais belo sorriso
Aparecia por detrás do muro.

Veio a memória os infindáveis momentos
De um amor considerado louco
Fiquei perdido em cada pensamento
Que naquele triste relento
Me parecia pouco

Cá estou eu, lá está ela
A beleza de sua face não mudou
Apenas não existe mais o brilho
Por não ter em seus delírios
Esse homem que tanto te amou.

“Às vezes eu amo-te
Às vezes eu não,

E quando não amo-te
Sou escuridão,

Às vezes dolorida,
Às vezes só desilusão,

É quando perco a vida
Num segundo vão,

Às vezes almejo a morte,
Às vezes mansidão,

Quando peço sorte
Para a imensidão,

Às vezes apenas preciso,
Às vezes, na solidão

Poder alimentar meu vício
De amar-te até quando eu não.”

Um cigarro,
Para quem quer fumar,
Para quem respira diferenciado,
Cheio de fumaça, ódio e rancor,
Cheio de si,
Aquele que domina a arte de morrer,
Que tem entre seus dedos, queimando,
Suas vidas, dores e amores,
E as cinzas,
As consequências de uma história.

AO MEU AMOR
Dependurei a lua cheia no céu
Para iluminar teu nome
Bordado com as estrelas
Que bailam entre nuvens ao vento
Espalhando o amor
Que vai em meu coração

Moisés
Rio, doce manancial de água purificadas.
Berço de suave esperança.
Entoando cantos de niná, tráz a criança.
Num lindo e açucarado cestinho.
À tua margem se teceu um ninho.
Onde, ansiosamente aguarda,
dois braços abertos que mais parecem asas.
Berço guardião terra...desembocadouro Mar!

☆ Haredita Angel

ANJO LOUCO BARROCO MODERNO

Quando nasci
Eis que me veio o anjo
E me olhou sem pressa
Com cara de espanto
Não apertou a minha mão
Apenas franziu a testa.

Alma inquieta, noite fria
e uma mente turbinada, louca, amante
sem se quer parar.

Faz os versos pra essa moça linda
que domingo de manhã vem me namorar.

Cospe do peito o amor guardado.
Rasga o verso ao soletrar,
que esse amor é verdadeiro
vindo ao pé do ouvido sussurrar.

AMOR E MEDO

É na grande explosão do amor
Que não conhecemos o efeito

Que causa no coração, um defeito
Incomum e nos invoca uma dor
De tanto tormento, de tanto pavor
Faz cair sobre a magnitude o feito

Da espada que se engasta no peito,
É o Amor que exprime o seu valor.

A tensão cresce, alucina mas prefere
Saber que nem a dor, nem o medo
Possa vencer o Amor que se refere,
Realça o medo de perder-te que cedo

Trouxe a dor nessa explosão célere,
Meu Amor por ti não é mais segredo.

Eu sou
O teu guerreiro destemido
O teu poeta escondido
A alma da tua alma
A sombra da tua sombra
O principio do teu fim
O teu encontro infinito
Teu amor que espera por mim
Na eternidade sem fim.

Sem ti, Sou...
Um grão de areia no deserto
Um quarto fechado apagado
Um animal abandonado
Um sentimento afogado
Um caminho que vai pra nenhum lado
Um cachorro abandonado
Uma memória de uma memória,
Sem ti, eu não tenho história.

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