Poema Quase de Pablo Neruda
Estou pasma com a grandeza
dos pequenos detalhes
inutilizados… ou quase!
Com a esperteza dos tolos
com as dimensões de outros
possíveis, vãs, universos.
São quase meio dia e escrevo aqui, sentada na cozinha tomando meu café forte e de lei, e isso me fez refletir o quanto gosto de café e creio eu que isso deveria ser obrigatório, que você estivesse tão perto que pudesse tomar café comigo. Parece tolo mas é a primeira vez que faço referência de algo que gosto a alguém, é que café pra mim não tem hora de tomar, toda hora é hora de café.
Hoje eu olho pro café quente, exalando fumaça e tão cheio de perfume que me vem instantaneamente a cabeça o seu abraço quente, forte e apertado, quase que meu abrigo.
Acho até engraçado, até sorrio só de lembrar como o amor se resignifica e se esconde nessas coisas mais simples, o ato de fazer um café, sentar pra tomá-lo e sentir tua falta.
Como é possível alguém perder, quase que por ímpeto, ao mesmo tempo a fé, a poesia, a intensidade e a alegria?
Como pode um amor apagar, o carinho sumir, a força de vontade se esvair e só restar a necessidade de sobrevivência?
Em que momento nós somos capazes de depositar tanto sentimento nos nossos planos, nas atitudes que julgamos corretas, desperdiçando o conhecimento e tempo e o trabalho com aqueles incapazes de observar o outro, cujos egos impedem a intenção de ser humano, ver o humano e fazer valer a justiça?
Onde acaba tudo isso?onde começa o outro lado? Por que continuar? Para que reiniciar?
O que significa o recomeço senão uma nova chance de errar e perder?
Faz um tempo que as palavras "prender" e "aprender" me ocorrem, quase como um trocadilho.
"Prender" sendo o verbo que 2020 me trouxe, ao segurar a minha sede de mundo afora para permanecer do lado de dentro.
"Aprender" sendo o incremental que busquei, para não tornar o "lado de dentro" entediante demais.
Bonito como essas palavras, etimologicamente, caem bem como a chuva para o meu contexto.
Ambas derivam do "prehendere" que, do latim, pode ser lida como "levar para alguma coisa" A palavra "aprender", traz ainda o incremental "ad" com o sentido de levar para junto de si.
Se este ano me levou primeiro para o Sul, e depois, para dentro de uma nova casa, eu, – cuidadosamente, me levei para dentro de mim.
Encontrei minhas mazelas e virtudes e a beleza consistente e rotatória de apenas ser (o que já é muito). Isso pode significar que, silenciosamente, cresci.
Se voltamos aos ensinamentos etimológicos de uma curiosa:
A palavra "prehendere" que deu origem ao prender e aprender, se separa ainda em "prae" que pode ser lida como "à frente" e "hendere" inspirada na planta Hera que se prende às paredes para poder crescer.
O restante... é intuitivo.
Flor de cacto
Se me vires equivocado
com meus olhos de ressaca
de cigana quase oblíqua
há de ser muito mordaz.
Já se vão quase 16 anos desde quando vi você caminhar em minha direção,
prendendo o cabelo cheia de marra.
Minha primeira reação foi pensar: "Eu quero!", nem dormi direito naquela noite,
lembrando de você me deixando envergonhado com sua ousadia e meiguice.
Me apaixonei de cara, pelo seu cheiro, pelo seu jeito, pela sua personalidade.
Quando percebi você já havia tomado conta da minha vida inteira, de dentro pra
fora de fora pra dentro.
Poderia me estender e ficar a noite toda falando de qualidades suas e de como
sou apaixonado por você, mas resumindo, você é minha vida, meu porto seguro,
minha inspiração, meu presente de Deus...e que presente!!!
Quero que se lembre sempre que...
A cada suspiro que você der
A cada movimento que você fizer
A cada elo que você quebrar
A cada passo que você der
Eu estarei cuidando de você
Irônia da vida
É um bimestre muito irônico...
Já se passou quase sessenta dias...
Damos inicio á mais um mês
E eu estou aqui...
Olhando pela minha janela...
Observando a chuva que cai lá fora...
Serenamente o vento sopra...
Fazendo as gotas baterem em minha face...
Lavando as córneas dos meus olhos...
Conforme limpas vão ficando...
Reflito junto aos dias que virão...
Prossigo...
E de grafite em mãos...
Outorguei o artigo...
Da visão do meu céu aberto...
Veredas e verdades...
Atinge-me com um sentimento de raridade...
Paixão...
Conforme está outorgado...
Carimbado e reconhecido...
Testemunhas ainda falarão...
Desse impresso em alta definição...
Glamour...
Não...
Apenas um frasco vazio que fica...
Do covid que mata e faz seres humanos chorarem...
A imprensa alimenta o medo...
Fortalecendo esee vírus vilão...
Já se foram tantas vidas...
E ainda irão outras...
O que posso fazer...?
Virar a página...?
Escrever na parede...?
Ou ajoelhar aos céus....
E clamar para esse mundo não entrar em uma erupção...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Esperança
Aprendo enfim a enxergar
Ouvindo notícias do passado,
Quase sempre amargurado e quebrado,
Em vozes vizinhas às minhas,
Mas, me deixo embalar,
Em um sonho de lembranças de novos amores,
Que virão...sorrindo.
Não sei bem de onde,
Minha esperança de cores e flores,
Onde eu sei...
Não há na vida, nem seus atores,
Inefável e indolores.
Difícil ver pessoas com estudos, inteligentes e cegas por acreditarem em quase tudo o que se fala sem antes procurar saber a verdade.
Vejo restrições sendo impostas para quebrar a economia e levar as famílias mais pobres e carentes a total falência.
Algumas coisas podem ser vendidas em mercados e outras não; gasolina e gás de cozinha com aumento abusivos. Vejo tudo isso acontecer depois de o único presidente que com seus defeitos e qualidades, como qualquer ser humano postar em suas redes o que cada estado recebeu e não mostraram em que gastaram, falo de bilhões. E não vemos a mídia que diz lutar pelo Brasil e mostrar a verdade para cada um dos seus telespectadores se manifestar a favor de prestação de contas dos mesmos.
E aqueles que têm condições para ficar em casa, insatisfeito com o presidente que cortou e acabou com ganhos desnecessários, pede para que você fique em casa.
O que você vai comer, como vai sustentar sua família?
Infelizmente meu candidato perdeu porque talvez se ele fosse o presidente hoje estaríamos vivendo na rua ou mortos de fome e desgosto.
Ricardo Baeta.
Faz tempo,
Um ano quase,
Não lembrava da sua face,
mas seus cabelos são inesquecíveis.
Faz tempo,
Quase não lembrava do seu cheiro,
Suas mãos geladas,
Quase não te vi chegar.
Agora que estava mais leve,
Sentia meu corpo flutuar,
Foi como uma paralisia,
Sua presença voltou a me sufocar.
Te esperava,
mas não agora,
Eu precisava de mais um tempo,
mas aqui está você sentada no pé da minha cama,
me vendo dormir
esperando desse sonho acordar.
Eu não quero ir.....
A todo momento eu penso em desistir.
Mas eu me lembro que tenho você!
Eu já desisti de quase tudo, menos de te fazer feliz!
Vitória e Derrota
Quase sempre há mais sabedoria na derrota, do que virtude na Vitória. Da Vitória pode vir a soberba, da derrota, o aprendizado.
Élcio José Martins
Vitória-Régia,
Única
Quase intocável
Desejada
Exótica
De uma formosura sem ígual
Embelezando a floresta
Exalando perfume
Do meu lado você descansa num sono quase profundo e enquanto ouço sua respiração calma, eu choro.
Choro por não poder te abraçar, choro por não ter ouvido teu boa noite cheio de amor, choro por não termos unido nossos corpos até a exaustão, choro porque você dorme ao meu lado como quem dorme com um travesseiro sobrando na cama. Choro em silêncio, e me perco na escuridão deste pequeno quarto que se faz maior para abraçar minha solidão.
No silêncio me perco, até que adormeço e espero te ver no meus sonhos.
Pois estás tão perto de mim e tão distante ao mesmo tempo, um toque de distância, várias descordancias. Um te amo engolido em seco, mais uma noite perdida em meus devaneios.
A política quase
sempre é necro,
a poesia nunca;
Prefiram a poesia
porque a política
nunca deu certo.
Sabe aqueles amigos que você sabe tudo sobre eles e eles não sabem quase nada sobre você?
Fuja deles.
Essas pessoas só precisam de um ouvinte para elas despejarem todo o esgoto emocional sempre que precisarem.
São aquelas pessoas que quando você as encontra, só elas falam, porquê sua vida não é importante para elas.
E quando escolhem sua companhia, é porquê não têm outra.
Fuja.
Alquimia
Busco o que quase todos buscam
Quero o que quase todos desejam
Tenho uma ambição, o tesouro que não está escondido, mas escapa.
Vejo o fumegante brilho do sol.
É esse brilho que eu almejo
Quiçá pudesse transformar as coisas com as melhores substâncias...
Transformar as coisas em algo de mais valor:
Dar brilho de ouro para que tudo fosse visto diferente
Dar brilho de diamante, extinguir os olhares toscos às joias da vida.
Dar um tom de não tão distante da gente
Dar um mapa...
Transformar as coisas à cor da ambição...
Causar a melhor das confusões
Trocar metais de posição
Transformar moedas em flor de lis
Desfazer os maus olhares em paixão
Vestir as festas de natal dia a dia
Dizer a todos quão grande lucro é viver feliz!
Mas parece tão difícil achar a solução, o antídoto.
A outra pedra filosofal...
↠ Maio ↞
Tempo frio.
Encoberta o brio,
da longa noite.
Lua sem estrelas,
quase sombrio.
Finda maio,
o calor faz a rota ao contrário.
O vento assovia,
Melodia da seca e cicia:
Mistério!
O falso sério,
no monólogo do eremitério.
Posso dizer que perdi
Quase todos os meus preconceitos
E o que antes parecia piegas
Agora parece tão perfeito
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