Poema Quase de Pablo Neruda
Já perdoei maldades imperdoáveis,
Ponderei, esqueci muitos danos e
todos quase que irreparáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E apagar amizades inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já chorei por amor.
Abri mão de quase tudo,
Mas quem é que nunca errou?
Nunca achei que iriam me
decepcionar,
Mas eu já decepcionei alguém.
Abri mão do meu estar,
Pra fazer alguém estar bem também.
Já me envolvi pra proteger,
Já dei risadas com leveza.
Fiz contato com o mundo,
Abracei a natureza
Tudo o que é ferido e rasga o coração, é de tamanha dor quase que insuportável.
As feridas nascem, crescem e se fecham... Mais o coração continua abatido.
As vezes levam dias, semanas, meses e até anos... Mais ela só cicatriza, quando você arranca o Ódio que ficou armazenado por anos e, o lança para fora da tua vida.
Nem tudo é como se fosse uma flor...mais se quizer acabar com a dor... Tem que redescobrir o Amor...
Boa noite
Admilson
Maturidade
Já sonhei quase todos os sonhos e
Já vivi muitos dos sonhos sonhados.
Já “comemorei” aniversários,
Já fui feliz em muitos deles,
Já fiquei triste em outros tantos.
Já aprendi que mais um ano de vida,
Já são mais histórias vividas,
Já resolvidas ou não.
Já (re)aprendi com elas,
Já guardei tudo na memória,
Já não importa em qual.
Já perdi muitas coisas, mas
Já não reclamo nem lamento pois
Já escrevi a minha história e
Já a fiz como pude fazê-la.
Já “tombei” esta história,
Já posso (re)escrevê-la mas
Já não posso modificá-la.
Já vem outras histórias,
Sem os sonhos de outrora,
Mas com o encanto do tempo,
Que ainda está por vir.
Mergulhado neste profundo silêncio, tento encontrar-me, mesmo cônscio de que é uma missão quase impossível...Neste mar de introspecção, chego a conclusão que tudo na vida faz sentido quando nada mais faz sentido...Para me encontrar, precisei me perder. Me perdi nos braços daquele que me ama, que entende meu silêncio e que traduz minhas lágrimas. Como filho, quero ficar em seus braços, em seus braços de amor...
Mergulhado neste profundo silêncio, a dor é mihha companheira, a necessidade de te encontrar me anima, a vontade de descer na casa do Oleiro, de ouvir sua voz, meiga e suave, forte como um trovão, como a voz de muitas águas... Não espero que me compreendam, até porque me parece que fui feito para ouvir, não para ser ouvido (nem entendido), mergulhado neste profundo silêncio, desço no abismo, vou te encontrar, ou quem sabe, na mais remota das possibilidades, Tu me encontra...
Me deixa aqui, só quero ficar aqui. Acho que não é pedir muito...
Gravitando
As palavras estão quase tristes
Aqueceu o sol refletindo nas pedras.
as claves da minha saudade.
Como se bebessem os laços
Envoltas as tulipas.
Ver esse milagre (Flores)
Que há muito me encanta
Houve uma alucinação
Desfiando o sol
Gravitando, como pássaros!
No teu peito a candura
Que segue a rota do olhar.
sonhos
Um dia me disseram
que sonhar era bobagem
quase acreditei
achando que era verdade
foi então que percebi
que esses eram os primeiros a desisti
o discurso pra variar era sempre o mesmo
viver uma vida segura
pra mim
não é viver de verdade
isso é pra quem tem medo
que seus sonhos virem realidade
na caminhada sempre vai haver momentos em que a tristeza bate
mas não abaixe a cabeça nem esconda sua vontade
porque quem acredita que um dia
seus sonhos vão virar realidade
são aqueles chamados de loucos
pela maioria que desistiu na metade.
Por todas as vezes que quase desisti vc estava lá me ajudando...Você foi a luz nessa escuridão, foi o rumo da minha caminhada, foi o sorriso em meio as lágrimas, foi a paz em meio a guerra!!
#Raquel_Raizer
Galaxia de amor
Sou de expressão muito ruim, nos gestos rusticidade,
as ações quase parando como se alguma coisa calculasse.
Pensando em distancia, peso,força do vento e densidade do ar,
num instante vejo montanhas, fico diante delas parado a imaginar.
Adentrando uma montanha,passando por cada pedra até os mais finos grãos.
Vi que nada conheço e de conhecer tudo e até o nada abro mãos.
De frente para um átomo de rocha, de tão pequeno extrema grandeza se não fosse o gênio Bohr a o esquartejar descobrir assim novas montanhas e até galaxias, na desconhecida natureza.
De conhecimento pouco e limitado,matemática,química,estações, para mim tanto faz esses conhecimentos.
por que conhecer as galaxias se vejo que sequer me conheço, ao ser confrontado por meus sentimentos.
Por muito machucado que fui tornei um forte valente sem medo de sentir outra dor.
De dor enxergava a montanha que se desfez em subatômicas partículas quando passei desdenhando por essas, só ficou uma partícula forte que virou uma galaxia de amor.
Assim parece ser, numa fagulha restante de dor nasceria oque se sonhou,
creio que sonhos se fortificam e aperfeiçoam na dor se tornando em um maior amor.
O passado não nos vem ao caso a não ser por sua aprendizagem, não lamentarei oque ficou nem mesmo por ter sentido tanta dor. A dor é a ausència de bem estar,sem ela o bem estar não teria valor.
Sacode a poeira e pé na estrada, dizer de uma mulher sábia. Um salve ao passado de dor, a esse tempo que pra traz ficou, pois certo é que a predestinação divina nos reserva uma linda morada numa galaxia de amor.
Não venha me dizer que foi só um acaso,
Nem tão pouco que fui seu quase amor...
Só fite seus olhos nos meus,
Neles verás minha alma,
E tudo o que nela transborda,
Amor, amor e amor...
Você que chegou feito manhã ensolarada...
Iluminando minha vida.
Você que me abraçou, quando quase ninguém ficou...
Você que trouxe perfeição aos meus dias imperfeitos...
Você que me transformou, preenchendo meus dias vazios com amor.
Você...
Só você, com essa capacidade linda de amar e se doar!
SUA TEZ
Por Ele faria tudo
ou novamente quase tudo .
Pintaria o sol de lua
Plantaria girassóis sobre pedras
Vestiria o mar de quimeras
Queimaria meus vinis de Caetano
Navegaria por ondas do oceano
Rasgaria meus livros de Vinicius
Bordaria minha cama de suspiros
Beberia os vinhos de nuvens cinzentas
Desenharia asas entre nós e os céus
Roubaria aqueles olhos de anjo
só pra mim .
Por Ele
Subiria de joelhos até o Senhor do Bonfim
Faria daquele lindo riso minha prece
Pediria para os céus aquela íris
pra mim
Roubaria todas as estrelas e faria
um colar de nós dois
Emolduraria em minha pele
aqueles beijos em céus
ardentes
Tatuaria pra sempre o meu corpo
no dele .
Dançaria feito um bem te vi
Me atiçaria e-ternamente naquele ar ...
Mar de carmesim .
Por que inda passeiam em meus pulsos
os teus azuis ?
Por que em meus silêncios inda gritam
os teus infinitos ?
Por que ?
Por ti anjo
Brincaria pra sempre de bem querer
Rabiscaria poesias eternas .... ternas
com a sua tez .
Amaria de novo
Arriscaria mais uma vez !
Quase todo mundo é de alguém, mas quase todo alguém já foi de meio mundo.
Eu que já muitas vezes pertenci a quem não tive. E fui fiel a sentimentos que ainda terei.
Eu, tão simples, e de sentimentos tão rudes.
Eu é que sou solidão?
Já vi tantas vezes um furação passar, tirar tudo do lugar, e quase roubar a existência.
Estava tudo embaçado, não faz sentido, não deveria ser assim, é dito..
Se a vida seguisse o curso planejado ela não nos trariam surpresa alguma.
Mas a vida é surpreendente, se adapta, improvida, contorna, supera, cria meios, descobre novos caminhos, se ajusta e equilibra tudo de novo.
E o que diríamos que é certo se torna errado e o errado, certo porque não reconhecemos todos os seus recursos.
Seja como for, o que acontece não desfavorece aquele que acredita e logo tudo se acalma, volta para o lugar e se refaz.
Por isso no meio do furação nos cabe acreditar e na calmaria se alegrar porque aquele não foi o fim como antes pensaríamos!
Tentativa de explicação
Quase que um manifesto do próprio inconsciente.
Uma forma tolerável da entrega sem explicação.
Incondicionalmente já nostálgico vou aderindo aos impulsos provenientes de euforias.
Seguindo a trilha do campo desconhecido e sentindo emoções inexplicáveis.
Nem idade nem experiência cuidam de nos alertar dos próximos passos.
Em derradeiro instante caio em abandono das minhas razões.
Sem medo algum, desconheço a sensação de fuga ou arrependimento.
Uma volta descontrolada da infância, em atos julgáveis por condutas irrelevantes.
Assim me perdi de todas as regras que formei,
Quando te encontrei, percebi que já te esperava, eu já te imaginava.
Nessa entrega só espero que o tempo não passe
Ou que eu me perca dele por uma eternidade.
Quase, ainda não!
Faz tempos eu não escrevo nenhuma poesia
Não consigo organizar as palavras com sintonia
Divago em pensamentos sem nenhuma magia
Alimentando minha alma com monotonia
Nem com o trago do cigarro eu me trago
Nem com o sopro do vento eu me embalo
Nem no silêncio da noite eu me acho
Nem no canto das cigarras eu viajo
Diante de mim, por mim e em mim
Reflito o marasmo que eu me permiti
Clamo o poeta que sucumbe nos trilhos
Incrédulo, desvairado, acuado e solitário
Que compadecido renasce em mim
E é por ele que eu não me calo.
O que eu vi nessa vida?
O que eu vi nessa vida quase nada me agrada!
Vi a maldade, mesquinharia, mentira, falsidade, iniquidade disfarçadas em atos de bondade hipócrita.
Como é fácil julgar, apontar...doa a quem doer!
Não me agrada nada.
Doce é o recolher dos pensamentos...ações...julgue-os...te agrada?
QUASE TUDO DE MIM
Tu sabes...
Quase tudo de mim!
Sabes das flores
Das pétalas mais lindas
Acácias, iris, margaridas,
Das rosas do meu jardim!
Tu sabes...
Dos meus sentimentos
Cada sorriso, cada pranto
Das verdades, das utopias
Sabes dos meus sonhos,
E dos meus argumentos!
Só não sabes...
Da minha solidão!
D'angústia do meu peito
Quando muitas vezes
Mesmo me corroendo
Por fora e por dentro
Trago nos lábios trêmulos
O disfarce do sorriso perfeito!
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