Poema Quase de Pablo Neruda
Colorindo
Vi num livro minha vida,
mas quase tudo em branco.
E o título ali dizia,
Eis sua vida...
Assustei-me com aquilo,
não podia acreditar.
O que fazer com esta vida,
que sem cor ali esta.
Um estalo nos sentidos,
foi o que senti ali.
Uma vontade de escrever,
colorir e colorir...
Vou mudar toda esta história,
cruzar os braços jamais.
Pincel, caneta, tinta...
papel em branco nada mais.
Fui pintando devagar.
ora firme, ora trêmula,
não podia fraquejar,
tinha que valer a pena.
Sonhos, medos, esperanças...
papel em branco nada mais.
Fui pintando com firmeza,
descobrindo com jeitinho,
na melodia dos sonhos,
fui traçando meus caminhos.
Esta bem melhor agora,
um colorido bem melhor.
Pintei flores, pintei verde,
ascendi minha esperança.
Desenhei faces serenas,
pessoas da minha infância.
Este livro em construção,
estou vivendo agora.
Colorindo o sem medo,
vou pintando até agora.
Pintando meu destino,
é que faço agora.
E o que estas esperando,
que não faz o mesmo agora?
Encanto.
Menina tão linda,
De fino trato,
Olhos de gata,
Eu quase me mato.
Sorriso leve,
De fácil agrado,
Que encanta ao homem,
E o põe em pecado.
Desarmando a alma,
Distraindo o tempo,
Ao sonhar acordado,
No frio ao relento.
Seu amor, ou seu brinquedo,
Não importa apenas me aceite,
Braços abertos e olhos fechados,
Me ame, me arranhe, me beije.
Se assim quiser,sou teu,
Me abuse, me pegue,
Se eu não posso te levar,
Menina,...quero que você me leve.
E eu vim de um lado que quase ninguém conhece
sou como o sol cheio de energia quando amanhece
aquele que não ama, o espirito apodrece
o coração só relembra aquilo que a mente finge que esquece.
Eu queria te amar
Te vejo e te desejo.
Estremeço, quase enlouqueço.
Tamanho é o desejo de te tocar.
Vejo sua boca,
E quase deliro ao te ouvir falar.
Seus olhos me fascinam.
Me tiram o chão.
Seu olhar me atiça.
Para mim é a perdição.
O que é esse aperto,
Essa sensação que sufoca?
Se soubesse como eu fico,
Quando você vai embora.
Nunca mais partiria,
Não saia por aquela porta.
Não sei se é amor.
Não sei se é paixão.
Não sei o que se passa
Com este coração.
Meu moreno de lábios grossos.
E sorriso encantador.
Eu queria ser bem mais
Que simplesmente um frescor.
Eu queria te amar
De manhã em plena segunda feira.
Eu queria te tocar
Com minha boca a noite inteira.
Autora: Khenya Tathiany
Quando te vi, aquilo era quase o amor
Você me acelerou, acelerou, me deixou desigual
Chegou pra mim, me deu um daqueles sinais
Depois desacelerou e eu fiquei muito mais
Não é grande coisa
mas foi do fundo do coração
Cada vez que eu te vejo
quase morro de paixão
As estrelas lá do céu não conseguem suportar
o brilho mais intenso do mundo.
o brilho do seu olhar.
O brilho mais intenso,
que alguém pode notar
o brilho que me encantou, e a sua pele me faz delirar.
Sou um bobo apaixonado, isso não posso negar
mas é que te quero tanto que em meus olhos , só vejo o teu Olhar
Festa junina, julhina quase agustina
lá vou eu,
já vou eu..
Sem pito,
nem chapéu de palha,
nem botina de goma.
Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo.
Aí eu disse: - Quem tem medo é você.
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse: - Eu não sei mais o que eu
sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.
Mas essa moça gente, que é quase um verbo, mudou de conjugação.
É tanto amor que a ocupa e tanta paz, que o resto moço, tanto faz.
inspirar AÇAO.
Sou sentimento, emoção e vida.
Sou sonhos, desejo e vontade.
Sou um pouco de tudo e de tudo quase nada.
Mas sou, o que realmente sou e sinto.
Poetry
Poesias de velho
Uma canção para poucos
De amor sofri quase nada
De dor foi um terror.
Amor meu, criança dengosa.
Minha chata apetitosa
Beije-me, amenos me olhe.
Mais meu bem, meu bem, não vá mais sem dizer adeus.
Poesias para poucos
Uma canção de velhos
De amor jamais sofri
Mais das dores tive todas
Pequena minha, minha outra vez amada.
Não diga nunca, diga sempre, e nunca o fim.
Sou uma espécie estranha e rara, que às vezes se encolhe de medo da vida até quase sumir. Mas, quando resolvo me reerguer, sou capaz de me tornar grande, bem grande... Na verdade, enorme em minha infinda capacidade de auto recomposição.
Sou como uma velha águia, que se esquiva e se esconde... Envergonhada, se isola do mundo á sua volta, esperando pelo fim e prepara-se para morrer. Solitariamente, entra em um processo de auto flagelo, rogando apenas para que ninguém chegue tão perto, a ponto de perceber as suas fragilidades.
Ás vezes, me mutilo emocionalmente e arranco as minhas vontades e expectativas a unha. E, quando penso que já vivi tudo e que vou morrer, brota em meu ser uma força descomunal. Subo ao topo da montanha da vida, levanto voo, e recomeço novamente.
Não vacilei, ou talvez sim mas apenas por breves instantes, permaneci anestesiada como quase sempre me acontece.
É como se não sentisse. Emocionalmente anestesiada permaneço assim durante dias ou semanas. Sem perceber o porque, não quebro mesmo tendo todos os motivos para tal.
É como se a parte emocional deixasse de funcionar e razão absorve-se tudo. Não sei como fico assim, a transição do normal para este estado dá-se sem que me aperceba. A apatia e a inércia irritam-me, nunca fui assim, mas existem momentos que quero tanto proteger-me que entro neste jogo que de fantástico e desafiante têm muito pouco. Acabo por viver no mais ou menos, detesto. Quero estar bem, feliz mas algo que desconheço faz-me viver num meio-termo que me desconforta.
Depois sem motivos aparentes acordo e volto a viver tudo intensamente como gosto de viver. Sinto o êxtase e deixo a melancolia que o estado passado me trouxe.
As coisas más ainda são controladas pela razão, mas isso já faz parte da minha maneira de ser, e as coisas boas são vividas plenamente. Volto a ouvir aquelas músicas e volto a sentir-me mesmo bem. O que nunca muda é…
Viver a vida na paz
No princípio tudo ou quase tudo era inesgotável.
O cuidado, o carinho, atenção.
O alimento do dia a dia.
Amor.
O tempo passa e fica petrificado esse sentimento.
Não há nada ou quase nada que pode abalar.
O quase nada, se ocorrer. Será passageiro.
Momentos distantes, tempestades, raios e trovões.
Retorno e calmaria.
Nem tanto.
Notícias trágicas ou quase trágicas.
Se a morte seria melhor?
Só vivendo pra saber.
O dia vai chegar.
O amor vai continuar.
E como estaremos?
O que sentiremos?
De algo tenho certeza.
Só o amor constrói.
Se é amor, tudo passará.
Tudo continuará como sempre deveria ser.
Te amo e sempre te amarei.
E você?
Beijo
Café da Manhã
Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.
Meu Carinho Por Você!
:”"-”": O tempo
.”-.-” leva quase tudo!
A dor, a saudade, as tristezas…
Mas tenho certeza de que ele nunca irá levar o carinho que tenho por você!
Boa Tarde
Bjos *-*
Uma pessoa me perguntou uma vez o ‘O que é namorar’ e então eu pensei tanto que quase não tive palavra para lhe explicar e então eu lhe disse meio que nem sabendo a besteira que iria sair de minha boca ” - Namorar é estar ao lado da pessoa que se ama.” , poxa eu achei meio sem lógica essa explicação. E então passei alguns dias remoendo aquela pergunta e aquela minha resposta, cheguei até a fazer pesquisas sobre o assunto e então eu achei uma certa explicação
” Namorar é manter uma relação afetiva com outra pessoa, monogâmica, onde ambos procuram estar juntos em momentos de lazer. Namorar é estar nas nuvens, deliciando-se com o olhar do ser amado.” É eu até que gostei dessa explicação lógica, mais parando para pensar as pessoas atualmente estão amando de verdade? ou será que elas só estão gostando da ideia de estar namorando com uma pessoa, de estar descobrindo coisas novas?
As pessoas atualmente estão cada vez mais brincando com a vida, brincando de estar namorando, Garotos e garotas de 11, 12 anos iludindo-se com o ‘amor’ que não existe, ao invés de estarem brincando e descobrindo o seu mundinho fantástico, é desde que ‘Eu te amo’ virou ‘Bom dia’ os costumes não são os mesmos de antigamente.
E no circo desta vida, já fui quase tudo!
Malabarista, trapezista, mágico, o homem mais forte do mundo e até domador de feras, leões...
Hoje sou só o palhaço, com lágrimas e sorriso pintado no rosto!
Quase 30 e uma imensidão de perguntas.
Essa minha mania de esperar demais dos outros, faz com que eu admire tão poucas pessoas...
E minhas opiniões que variam a cada momento e me afundam em confusão e vontade de desistir. Queria parar de pensar um segundo. Mas em um segundo eu penso um turbilhão de coisas.
Se alguém me perguntar agora o que eu quero, eu vou dizer que não sei.
Sabe como é querer muito, mas não querer mais?
Me afundei em livros, músicas e poesia.
E mesmo lendo eu penso. Penso e cada vez quero menos.
Tenho lido um romance lindo, e tudo que é lindo me faz lembrar...
Como eu demorei tanto pra ‘descobrir’ Simone de Beauvoir?
“Não se nasce mulher: torna-se.”
Me tornei.
E não foram os momentos bons que me fizeram despertar pra dentro de mim.
Foram as quedas, e os recomeços.
Confesso que me orgulho de olhar pra trás e ver como encarei determinados momentos.
Eu nunca fui de esperar passar. Eu forço a melhora, eu me forço a sair do chão. Eu me recuso. Eu caminho, eu danço, eu escrevo, eu esqueço. E assim eu cresci.
Porque aos dois anos eu aprendi o que é perder. Acordar e ter que entender na marra que a vida segue e chorar não traz ninguém de volta.
Só eu sei a falta que eu senti. Só eu sei como doeu uma dor eterna.
Só eu sei o buraco que ficou e, apesar de muita gente ter tentado, ninguém conseguiu suprir essa falta.
Algumas pessoas, definitivamente, não são substituíveis.
Todas as outras são. Isso eu também aprendi.
Então eu sigo, sabe? Admitindo que às vezes dói. Mas sempre passa.
E o aprendizado da vez (entre tantos) é que, mesmo de um jeito torto, certas coisas na vida têm prazo curto de validade. E outras, ficam pra sempre. De algum jeito, elas ficam. Seja de corpo ou seja de alma.
[K]
"Que eu nunca deixe de ter essa pureza quase infantil que me faz admirar todas as coisas e querer conhecer e descobrir tudo aquilo que ainda não pude. Que essa pureza sempre me faça sentir tudo tão verdadeiramente ao ponto de sentir o amor andando pelo meu corpo e correndo pelas minhas veias."
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