Poema Quase de Pablo Neruda
As pandemias fazem parte da História da Humanidade, você chegou até aqui porque alguém resistiu por você. Sê altiva, forte e paciente, porque tudo passa.
Eu acredito no poder do diálogo. Eu acredito no poder das palavras bem usadas. Você está sensivelmente misturando seu ressentimento político ao dirigir atrozmente sem provar seu discurso.
Nenhuma bravata é boa. Bravata não é coragem. O país já está saturado de bravateiros de ocasião. A nossa gente precisa de pluralidade política saudável para ficar de cabeça fresca para reerguer o Brasil.
Venha e me dê a sua mão, Vamos juntos a valsar contra o vento, Desenhando versos para consagrar na eternidade o nosso sentimento...
Sim, eu hei ter você, Chegarei num rodopio, Sim, terei você de uma forma tão inteligente que até o estúpido cupido há de ficar sabido...
Esse sorriso é tão lindo que nem a espera infinita há de apagá-lo, Como uma pomba macia irei esperá-lo, E com o meu coração acariciá-lo...
A presença feminina nasceu para espalhar amor, Nasceu também para ser um carinhoso raio de sol durante o mais vigoroso inverno...
Eu me declaro em versos, Você se derrama em adoração, Somos voz uníssona quando o assunto é coração.
O teu sorriso é um presente divino, é dádiva, é magnestismo e fruição... Foi com a beleza desse sorriso que você ganhou o meu coração
Um dia você enternecido, confessou:"-Eu estremeço!". Eu digo ao mundo que diante do teu lindo sorriso:-Eu enlouqueço!
Com esse seu sorriso lindo não é preciso nada perguntar... Ele abre portas, e por si só dá todas as respostas.
Sou rosa, sou moça, sou bossa, sou nova, sou rósea, sou eterna, sou roseira, sou terna,sou feiticeira amorosa.
A tardinha cai, E o meus olhos sobre os teus, Cantam para te dizer que esse amor meu, Não vive mais sem os olhos teus.
As almas se atraem pela chama e com a força da natureza, O pensamento flutua na estrada da sutileza...
Daqui para frente todos os dias serão de preparação, Até você chegar cheio de amor, carinho e muita paixão...
A tardinha serena e orvalhada, Posso vir a pecar por exagero poético, Coisas de minh'alma apaixonada...
