Poema Quase de Pablo Neruda
O medo quase fez com que eu perdesse essa corrida para entrar no teu coração, não ganhei ela ainda, mas graças a Deus continuo tentando.
A pressa e a ansiedade aceleram, quase atropelam o tempo. Já a paciência, essa, faz o tempo andar, caminhar, trabalhar a nosso favor.
No início eram tão esparsas e pequenas, que eu quase não percebia, mas de repente, as doses tornaram-se tão altas e constantes, que rapidamente me viciei, a ponto da sua presença tornar-me absolutamente dispensável nos meus dias tão repletos de ausências.
"Um balão solto no litoral voa longe , e a chance de vê-lo é quase zero. Então valorize o que tem e segure com toda força"
Às vezes e quase sempre, melhor que não ter notícia nenhuma é a melhor coisa que alguém poderia receber. Existem pessoas que não fazem ou não fazem mais diferença e notícias delas só fariam preencher um espaço de alegria com infelicidade. Já outras, qualquer notícia é um alento.
Ai você vê a garota... e ela parece ser perfeita e você observa e cara, ela é quase perfeita realmente!!! Só tem um defeito não pode ficar contigo, e dai o mundo desaba... Mas e ai quem tem culpa se ela tem um sorriso que faz desabar meu mundo...
As águas tendem à pacificidade (quase) inata, mas não à passividade obrigatória... O estar busca o máximo de instância e permanência no espaço tempo, intuindo, instintivando ou sabendo que a fração temporária sempre converge à própria essência.
É noite, quase amanhecer... ouço o galo cantar, a vida passar, ao amanhecer vou recomeçar. Um dia é uma vida inteira, será um novo dia para amar, errar, acertar, sorrir, chorar e sobretudo um novo dia para mudar.. Mudar de lar, de amor, de olhar... Mudar de dieta, de canal, de cabelo ou simplesmente mudar de lugar na cama para um novo despertar. Cada dia é único, não pode, não deve ser a repetição do anterior...
Não vá embora fica só um pouco mais não me deixe aqui sozinho ,eu sei que os homens são quase todos iguais mais esse aqui te ama demais, te peço so uma coisa diz que me ama demais .
Sinto saudades daquilo que não tive. Tenho vontade daquilo que não posso. Sonho com o quase impossível,mesmo assim luto, me esforço e me dedico a batalha que se opuser em minha frente.
A impotência perante uma situação que você não pode resolver, porque depende do outro, é quase como assistir uma doença consumindo sua vítima.
Eu ouvia o Lucas tocar, virei-me para o sul e a lua estava quase cheia. Na contra esquina vi um casal passeando com seu cachorro, creio eu era de raça, mas não sei qual pois nunca me preocupei com isto, eu só sabia que gostava dos bichos. Sempre convivi com gatos e cachorros e não conseguia entender como haviam pessoas que não gostavam de animais e o pior muitas vezes os maltratavam..Minas havia um ditado, pelo menos eu acho que é um ditado, mas sempre ouvi dos mais velhos que: "não se pode confiar em quem não tem um bicho". Sei lá fiquei com aquilo na cabeça por estes anos todos e com o tempo, a convivência com as pessoas, fui percebendo, quão certeiras eram estas palavras. Olhei novamente para a lua e as luzes do cafezal, que criam uma imagem deslumbrante dali do alto dos piolhos e voltei-me para ver novamente o cachorrinho, um tipo Lulu na verdade e ele já não estava mais no meu ângulo de visão, voltei novamente minha atenção ao Lucas, que já tinha dado sua pala e se dirigia de volta à mesa. Nestes milésimos de segundos, parece-me que passou toda a minha vida e minha experiência profissional, lembrei-me de um caso onde a própria pessoa se auto acusava, para ganhar a simpatia de sua coletividade, se tornando vítima e autor ao mesmo tempo autora, Fui lá defender meu camarada João Natal e ao final dos depoimentos, a delegada tinha percebido toda a armação e liberou o Natal, literalmente, pois já estávamos quase no na data dos festejos. Outros são mães e pais que veem nos filhos apenas uma fonte de renda, o que é mais comum do que se imagina. Fiquei ali pasmo como o ser humano realmente é sórdido. O Lucas sentou-se e eu pedi mais um copo, servi-lhe a cerveja, brindamos e era a primeira vez que tomava um copo de cerveja com meu filho. Olhei novamente para a lua, as luzes da favela Cafezal, a rua, já quase vazia e naquele tintilar, eu percebi nos erros, o quanto havia acertado.
Não se culpe: quase nunca sabemos qual a escolha correta a ser feita, até sofrermos as consequências dela...
Pois é, na última gravação quase morri, mas ainda estou aqui, ah, talvez por causa da pura bondade da dona morte, se bem que ouvi algumas más línguas da região de Tortuga dizerem que ela gosta de brincar com a comida antes de dar o bote final. Mas quem acredita nisso, não é mesmo?
