Poema Quase de Pablo Neruda

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⁠Quando a constelação
Cruzeiro do Sul
encontra a posição
no nosso Hemisfério,
Coloco a confiança
sob a Chakana
pelos teus olhos
que tanto enalteço,
e venero acordada
porque não te esqueço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠E inesperadamente adormecemos, inertes para a eternidade. Como amantes de Valdaro. Ali me entreguei por inteira e minha paz, minha paz foi esquartejada.

Lupaganini

Inserida por Lupaganini

⁠Seguindo a cadência
do ritmo meloso
da embaladora música
para dançar juntos
na fila da Dança da Arara,
Quando estou contigo esqueço
do relógio e o tempo para,
A todo o instante te desejo
com a chama do amor que
nada neste mundo apaga.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Deixe as folhas secarem
Os anos passarem
Mas que eu não
Pare de olhar para o azul
Deixe as luzes da cidade
Se apagarem
Mas que eu seja
lamparina acesa aqui
Mesmo que eu chore
quando o sol sorrir
Mesmo que finja rir
Quando as nuvens
choram por mim
Mesmo que as estrelas
troquem de lugar
Que tua presença em mim
sempre possa brilhar

Inserida por SheronDesirre

⁠Na minha cestinha caipira
tem Doce de Abóbora
com formato de coração,
paixão e poesia
para chamar a sua atenção.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Flor de fogo desabrochada
na abençoada terra baiana,
Minha Candombá roxa
inconfundível e incrível,
Na tua notável floração
tenho a celebração de uma
vida inteira e fazes valer
com a sua beleza cada olhar
amoroso porque és poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Palma Zunkha que
com verdor esplende
é a que constrói, cobre,
enfeita, cura e alimenta.

Bendita Palma Zunkha
que pela Bolívia faz tudo,
E ainda nesta Pátria Grande
me empresta amor profundo.

Um dia que só ao maior
amor poesias todos os dias
carinhosamente dedicarei.

Porque cedo ou tarde não
desistirei da paz e do amor
virem se tornar nesta vida lei.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠"Um balão de sonhos, inflados pela fé, Que desafia os ventos, a tempestade e o mar.
A cada passo, um novo desafio a vencer,
Mas a força do talento nos faz voar mais alto"

Inserida por RodneyNascimento

⁠Meus olhos indígenas
leem confiantes no céu
da Pindorama a Aracu,
a Monquentaua, a Pari,
Consciente que tudo
de ti é empunhadura
da espada de Órion,
E para nós quero um
bom futuro distante
de tudo que impeça
de conviver em paz,
A falta dela sempre
toda a diferença faz.

(Razões para a paz criar
raízes sem aceitar distorções).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cruzeiro do Sul,
minha Arapari
sobre a Pindorama,
que me une a ti
e que te mantém
apegado a mim,
E assim nos guardo
de amor em mim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poesia é Araparu
para trazer inspirações
à tona como o boto
que seduz a Cunhã
E pode ser tudo e nada
e até de natureza vã
e continuará sendo
o quê é sem ré

(Araparu poesia é).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dancei Arara no Norte,
no Nordeste e no Sudeste,
Troquei de par e já fiz par
com o homem do bastão,
Arara por muitos olvidada
que me faz ainda dizer
para o meu próprio coração
que só falta você ser o meu
par com todo amor e paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sob a proteção de Ñandejára
que todos os caminhos levem
a nos encontrar no Paraguay
com a minh'alma e coração de Tajy.

Desejo ter o descanso contigo
protegido por um alegre Jarýi
enquanto flores nos cobrem
e os votos de amor ali se cumprem.

Ao chamar o meu nome a sua voz há
de ser como uma Paraguái ysapu
no ritmo dos rios com sacralidade.

O amor floresceu com o teu sob
o céu desta nossa Pátria Grande,
e sigo pressentindo o romance.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sensação de despedida...
Quando você fecha a porta atrás de si e, em passos lentos, segue naquilo que nunca teve dúvidas dentro da sua existência.
A vida é um grande poema que pode te emocionar, te tirar da real, te jogar nos braços do vento ou simplesmente te levar a contemplação do único momento que você tem: o agora.

Inserida por verinha_sfalsin

⁠Rodeio Silenciosa

Nesta Rodeio silenciosa
onde só ouço os pássaros
e os cães da vizinhança
neste momento latindo,
voo nas asas do silêncio
até onde a esperança
tem feito generoso abrigo.

Minha Rodeio silenciosa
e joia catarinense amorosa,
és tu minha fortaleza
e meu refúgio do mundo
onde a paz não tem feito
para muitos mais sentido.

Nesta Rodeio silenciosa
que me abraça generosa
mesmo com as flores azuis
do tempo se fechando
e se abrindo sobre a cidade,
aqui desfruto da poética liberdade.

Minha Rodeio silenciosa,
onde as pétalas do céu
se desmancham ora fortes
e ora brandas sobre nós;
tu me encanta tal como
o sol e a chuva dançam
sobre o Médio Vale do Itajaí,
é assim que jamais me canso de ti.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amor
É um cisco no olho
Que faz chorar
Quem é tocado, por alguém especial,
Onde ninguém mais
Pode tocar

Inserida por EdielRibeiro

No vale da minha memória,
Tudo se resume à mesma rua,
Devasta esta ausência tua,
Tudo me lembra nossa história.

Inserida por americosoeiro

⁠INTANGÍVEL

Guardei-te na gaveta das coisas novas,
arrumadas, qual gaivota que sobrevoa
a praia, antes de fechar a porta da tarde.
Guardei as razões que me deste
para te eleger. O teu gracejar constante
e aquele sorriso de inspirar poetas.
É tarde. A vitrola acusa cansaço
e os versos repetem-se na folha vazia.
Rendo-me à alegria de te sonhar
tão azul e tão presente como antes.
Sempre te soube interdito e breve.
Tão intangível, que magoa.

Inserida por franciscojoserito

Eu era primata e segurava primata

Não me lembro o que eu era antes de ser mãe
Alguma coisa entre tijolo e rã
(sólida e escorregadia)
O tempo de antes ficou sujo de uma coisa
que eu não sei
A vida principiou naquele dia
e depois só futuro
E era um futuro tão velho que parecia passado
Quando eu coloquei no colo minha filha
Era como se carregasse minha mãe
Ou a mãe da minha mãe
Ou a primeira mulher do mundo
Que era gente e era macaco
Ali eu era primata e segurava primata
E doía tanto

Maria Fernanda Elias Maglio
179. Resistência. São Paulo: Patuá, 2019.
Inserida por pensador

24 de junho

Os braços me doem de carregar o filho
E as pernas de tanto caminhar
Com o filho nos braços
Para que tanto mundo para vida tão curta?

As costas doem de me curvar
Para febre e o choro
E me doem os cantos das unhas e a cabeça
Me dói ainda mais o coração

Por que dói tanto?
Eu pergunto à minha mãe
Ela não sabe
Diz que são bonitas as noites de junho
O céu de mar profundo e as estrelas de São João

Eu engastalho o choro e aperto meu filho
Respiro o cheiro da boquinha cor-de-rosa
Leite e vida recente
Olha, meu filho
Como são bonitas as noites de junho
O céu de mar profundo e as estrelas de São João

Maria Fernanda Elias Maglio
179. Resistência. São Paulo: Patuá, 2019.
Inserida por pensador

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