Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

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⁠De uma terra distante
o teu acorde não
falou mais alto e nem
bonito no meu ouvido.

O Pai de Arpa e Thor
foi condenado,
mais não foi esquecido.

Podem falar em todas
as línguas para tentar
ser convincentes.

Será muito difícil,
pois nada haverá de
ser como antes.

Se não se conforma
com a sua imaginação,
Nada posso fazer,
Estou a implorar para
saber do paradeiro
de um General que foi
preso injustamente,
e segue desaparecido.

Sou livre para falar
o quê eu quiser,
e manifestar a quem
eu bem entender.

A esposa espera
o corpo do marido
Capitão-de-Corveta
para enterrar,
Não estão querendo
à ela entregar,
E o vexame a cada
dia só faz aumentar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nada será como antes,
mesmo tendo liberado
a juíza e os estudantes.

Não há nenhum motim,
e sim há uma
grande resistência
de heróis da paciência.

Há médicos reunidos
com o povo em oração
com rosário na mão
em prol da liberação
dos presos políticos.

Do General que foi
preso inocente
e está desaparecido
não se ouve um pio,
E dele só paro de
falar quando o meu
clamor for atendido.

Se não fosse com
a intenção de libertar
desde o primeiro
dia nenhum poema
haveria escrito,
Viver a Independência,
é buscar reconciliação,
mística e libertação,
E sobretudo ter pelo
povo amor no coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A pergunta não é minha:
"Ruído de sabres?"
Não me arrisco em afirmar,
Dizem que suspenderam
a parada militar;
Preferia ouvir
brados de liberdades,
Serão 3 meses de agonia.

Com as marcas
nos corpos dos sete
comandantes torturados,
Ao redor de mim estão
presentes os caídos,
Serão 3 meses de agonia.

O oficial com o melhor
rendimento acadêmico
recebeu como prêmio
o seu desaparecimento,
Serão 3 meses de agonia.

Mais mil historias também
por sebastianas letras,
Desta estrela na escuridão
me aproprio do brilho,
Para que você
não se esqueça:
Mais uma obra de arte
do Inferno de cinco letras,
Serão 3 meses de agonia.

E pelo General preso
injustamente sigo
insistentemente a procurar,
Serão mais 3 meses de agonia:
por quem está desaparecido
pelas mãos que tinham
o dever de notícias dele dar,
E nem sequer por um dia
aprisionar e tampouco isolar,
Serão três mais meses de agonia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não preciso
ofender a quem
quer que seja
por pensar diferente,
E tampouco arrogante
para ser exigente,
Apenas mostro
que não gosto
simplesmente.
Misericórdia
e liberdade
ao velho sargento
metropolitano,
Não recebi até
agora notícias
do General
que foi preso
injustamente
e está há
mais de 56 dias
desaparecido,
Ainda por
ele continuam
procurando.
Capitão-de-Corveta
General-de-Brigada-de-Aviação
e os dois Comissários,
onde eles estão?

É muito ruim ver
que quase nada
mudou e a percepção
de velhos hábitos
permaneceram,
E tão ruim quanto
isso é perceber
que as expectativas
da gente não
foram atendidas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não faço parte
da história,
Reconheço
abertamente,
E por não
fazer parte,
Não preciso
angariar
a simpatia
de quem quer
que seja,
simplesmente.

É solstício
de inverno,
escrevo sobre
a primavera
para aliviar
o inferno
de quem
não tem
como falar.

Nem prova
de que
o General
está vivo
não há,
E doa a
quem doer:
mesmo
de longe
alguém
tem que gritar.

O General está
desaparecido,
e liderar
quaisquer
dos dois
movimentos
ou qualquer
outro que vier:
Condições
evidentes
não há;
Porque preso
creio que
deve estar,
Se vivo está,
E vítima de
uma macabra
trama está
na cara que ele é.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Peço que não
te esqueças:
mataram
o Capitão-de-Corveta,
Lá no Inferno
de cinco letras.

Uma parte de mim
é a que fica
por ser indígena,
E a outra parte
é a que vai
por ser nômade.

Fico naquilo que
me interesso
e largo de mão
aquilo que maltrata
o meu coração,
Trajetória de
quem não
aceita retrocesso,
E não entra em
queda de braço
com ninguém.

Não te esqueças
para não eximir
de quem tem
o dever de
dar conta
dos paradeiros
do General preso
injustamente
e de outros prisioneiros.

(Reféns das circunstâncias)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Hoje não teve
desfile militar,
Um dia triste
como este
não há como
não lamentar.

Mesmo assim
poesia não
poderia faltar,
E doa a quem doer,
Não vou parar
de querer
saber como
está o General.

Não vou parar
de perguntar:
para onde é
que levaram
o General?
O grito do teu
silêncio infame
a mim soa
rude e gutural.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha voz grita
por quem
não pode gritar,
No meio de uma
escuridão profunda
e cheia de gente
que se deixou
ficar embrutecida.

Toda a mão deveria
estar estendida
para quem nas trevas
não quer mais ficar,
Esse é um dos grandes
princípios da vida,
Mas vejo gente
que não quer mudar.
A irmã foi a #Boleita
e se aproximam
3 meses que ninguém
teve do General
uma prova de vida,
E até a pouco diziam
que ele estava
em #FuerteTiuna,
Onde está ele afinal?

Vejo que a chocante
solidão é de quem
padece pela falta
de memória afetiva
diante da história
de contribuição dele
ao longo da vida.

No próprio corpo
em #GREVEDEFOME
entrega, missão
mística pelo seu
povo para tentar
resgatar o rumo
que a sorte do
triste destino que
o vem consumindo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A paz jamais
será unilateral:
a paz que se
oferece deve
ser devolvida,
Não existe
paz que
não venha
acompanhada
de boa
comunicação
e de justiça;
Não existe paz
de barriga vazia.

Imigrantes
encontrados
rumo a Trinidad
y Tobago;
Desidratados
e famintos,
Não dá para
negar que
tudo nesta
vida anda
muito errado,
Eles foram
simplesmente
abandonados.

Não há como
posar de
defensor paz,
enquanto
houver gente
sem notícias
de quem ama,
e o bloqueio
que pegou
o dinheiro.

Se a paz
for ofertada
diferente do
que nós sabemos
não poderá
ser chamada
de paz;
Paz que é paz
deve fazer
todos abrirem
mão de algo
em prol
do bem comum,
Do General
inocente não
há nenhum
sinal de vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você bem
sabe que
sou tudo
aquilo
que você
não tem
coragem
de ser nesta
existência,
E que nada
é coincidência.

Nas paredes
dos calabouços,
Por cada grito
silenciado,
Em tudo e todo
o pedido de
socorro não
atendido
E nos corpos
dos torturados,
e muito
mais próxima
da tua
consciência:
Não me calo
e nem perco
a paciência.

O General
que foi preso
injustamente
não foi
encontrado,
ele está
desaparecido
E como
ele existem
outros
da mesma
maneira,
E por todos
eles não
me canso
de pedir
pela liberdade
e por consciência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O filho de
um outro
General não
reconheceu
a voz do Pai
numa gravação,
Não entendo
como
conseguem
conviver
o tempo
todo com
a ideia
de conspiração.

Pais correndo
contra
o tempo
querendo
saber
do filho
há mais
de 8 semanas,
E eu escrevendo
e escrevendo...,
Ainda estou
tentando crer
que cada
palavra
minha cairá
no ouvido certo.

Do General
injustamente
aprisionado,
nada mais
sabemos
como tem sido
há mais de
dois meses;
E hoje pelo jeito
será um
dia a mais
que nada
saberemos mesmo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O povo está
farto de tanto
maltrato,
de pagar
por crimes
não cometidos,
E de gente
com poder
subindo
a cabeça neste
continente por
todos os lados.

As minhas veias
estão abertas
por tantas feridas,
Gentes e terras
muito sofridas.

O meu peito
está dorido,
O povo não
pode ser
mais penalizado
por guerras
de poder
e bloqueios infernais.

Erguidos estão
os meus braços
em clamor,
Por nossas mulheres,
infantes e soldados.

Pela Pátria
vizinha tenho
perdido o sono,
Porque ali
está preso
um General
sem culpa,
inocente
E incomunicável
em Fuerte Tiuna.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um jovem perdeu
a visão por
perdigonazos,
Tu não sabe
o quanto a mim
me dói a notícia
de cada filho
ferido ou tombado.

Responder a um
cumprimento,
a um pedido
ou pergunta
é sinal de respeito:
Onde está o General?

Os calabouços
do Inferno
de cinco letras
seguem longe
das vistas,
e em especial
para duas visitas
foram encerrados.

Por favor,
me responda
se o General
Rodríguez Torres
continua vivo!

Os calabouços
do Inferno
de cinco letras
receberão
uma manifestação
de autoria
do autoproclamado,
Mais uma
trapalhada
para a coleção.

Não faz sentido
tanto silêncio
envolvido...,
Da mesma
forma tanta
austeridade
que chega
dar enjoo,
Há outros oficiais
forçosamente
desaparecidos,
E sobre o General
e todos eles
nenhum pio,
Tudo isso
só causa
mesmo é arrepios.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com palavras
que não
são minhas,
Escrevendo
poemas
com páginas
de jornais
e com o clamor
de um povo
que vem
sentindo
o peso da mão
e da covardia
todo o santo dia.

Carniceiro
de Artemísia,
Não dá para
crer que
seja realidade,
Charco
de sangre,
Não consigo
crer em tanta
maldade:
um vale
de lágrimas.

Dizem que
los febreristas
estão divididos,
Enquanto
deveriam
estar unidos
para encontrar
o General,
e outros tantos
desaparecidos
que como
ele estão
até hoje
injustamente
detenidos.

(Os meus clamores não estão sendo ouvidos.)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não vejo a hora
de pararem com
a dança macabra,
Estou com o povo
para lembrar o quê
é mais dolorido;
Por mais que doa
não se esqueçam
do presos mais
antigos do Chavismo:

- Liberen a los polícias!

Pois deles nem
mais ouço falar,
Se ainda seguem
presos, me façam
o favor de soltar!
A espera da visita
da Alta Comissariada,
Já são 50 DIAS SEM
SABER DO PARADEIRO
DO GENERAL PRESO
INJUSTAMENTE,

Cantando canções
entre os dentes,
Distraindo-me
com versos
para outros fatos
latinoamericanos
E sofrendo junto
por gente que
nunca ouvi falar:

- Perdomo,
o Comissário 'fugiu'
pelas mãos
do autoproclamado;
e a conta sobrou
agora para você!
Na própria pele
o resultado
da prática de
um antigo ditado.

É coisa de cinema
põem a culpa
no mordomo,
Da mesma forma
que põem
no advogado;
Mãos violentas
dos coletivos
contra as minhas
irmãs venezuelanas
que se queixaram
do alto custo de vida
não vou perdoar;
Não deixem
apagar da memória
o sindicalista
da Ferrominera
que foi preso
porque exerceu
o direito
de se manifestar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não sei
do desfecho
da greve
de fome
dos petroleiros,
Mais dois
deputados
perderam
imunidade
parlamentar,
A sociedade
pela saúde
se colocou
a protestar,
A todos só
peço calma
para dialogar.

Após tanto
fazer
a mesma
pergunta,
eis a resposta:
o General está
preso em
Fuerte Tiuna,
Peço que
alguém diga
como ele está.
Ao menos
é o quê
a imprensa
conta,
Só não sei
como ele
está
ou se
vivo está,
Por ali nem
a defesa
Pode visitar,
e tampouco
a música
e a poesia
são influentes
o suficiente
para pedir
licença
para entrar.

No mesmo
lugar que
ele estão
presos mais
um que teve
a imunidade
parlamentar
ignorada;
É um festival
de absurdos
onde quase
não se sabe
de muita
coisa ou
de quase nada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No momento sou
o eco da voz
da venezuelana,
mesmo sendo
verso e memória,
não tão distante
quanto aparento,
mas próxima
o suficiente
para implorar
que corrijam
essa História.

Por mais que tentem
ocultar a imagem,
calar a voz
e lançar no limbo
do esquecimento,
ele está no coração
do povo e nem
o tempo tem
a condição
de apagar
que o General
pertence
ao Movimento.

Porque eu sou
aquela que na
lembrança dança
com o Comandante,
e o calendário só
reconhece o dia
quatro de fevereiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não estou
de acordo
com o confisco
dos ativos
do petróleo,
não é assim
que se joga
o jogo matando
mais ainda
o povo sofrido.

Que se é para
matar que seja
a sede e a fome,
e não o povo
que até o girar
dos ponteiros
o consome;
porque esse
Deus da Guerra
não pertence
à Venezuela.

Sou poeta,
coração em
pleno agito,
quero que
me deem
conta do
General
e de cada
preso político.

Que se é para
libertar que
seja aqueles
que não
têm sangue
nas mãos,
que não
foram julgados,
e aqueles que
se encontram
há muito tempo
nos calabouços
da vida encerrados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando você pensa
Que não há mais saída,
Você é muito maior
Do que você imagina.

Do passo do imigrante
És o caminho de volta,
Do coração do povo
És a fé de virar o jogo.

Do grito do preso
És o eco que contagia,
Da canção noturna
És a doce melodia.
Da resistência és
A força que não se dobra,
És a caneta e o papel
Porque és capaz
De escrever a boa nova.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não consigo
tergiversar,
Quando há
autoritarismo,
É recorrente
a lembrança
Do que corre
nas veias,
não vou virar
este capítulo.

Da semente
da rosa nômade:
Eis-me o espinho!
Falo de flores
no calabouço,
Tropas diluídas
e do sequestro
De um povo.

Como letra
do deserto,
Não calo
o verso
da estepe,
Sou poesia
florestal,
Não oferto
vida fácil
para quem
não merece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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