Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
Nem um só
instante
nós dois não
esquecemos,
e não há um
dia em que
não paramos
de pensar
nos presos de
consciência,
e todos os dias
rogamos à Deus
que lhes dê
a resiliência
para o peso
que eles e
os deles têm
de suportar.
Falta tudo
e o pouco:
o perdão
e a reconciliação
para espantar
a escuridão
do coração.
Falta o quê
essencial
aos olhos,
ao peito
e tudo
aquilo
que está
impedindo
de trazer
a vida
de volta
para o
seu lugar
para
reconstruir
a Nação
de Bolívar.
É o abuso do absurdo
com o nosso coração:
os planetas dançam,
as horas passam,
eu não sei de nada
e você também não.
O mundo rodopia,
e nós sequer sabemos
dos presos políticos
detidos nas duas siglas
o quê sobra é a grave
e cruel silenciação;
a única certeza
que todos nós temos
é da plena escuridão.
Que venha a luz
e que acabem com
o silêncio de metal
que está sufocando
a minha poética de
um jeito sem igual.
Ainda a luz
não voltou,
e a liberdade
também não;
do cansaço
dos olhos
do General
não consigo
fingir que não
me atingiu,
pois a justiça
ainda não
o libertou.
Ah, Venezuela!
Se inteira eu
pudesse te
pôr no meu
colo como
se fosse uma
criança para
fortalecer
a esperança
que o tempo
ruim irá terminar.
Pediria para
fechar os olhos
não desistir
dos teus sonhos
e passava as mãos
nos teus cabelos
e diria baixinho
que a tempestade
irá em breve passar
Goste ou não
dessa máxima
quase poética
em tempos
de negação
da realidade:
discordar é
um direito
mesmo que
não seja
perfeito
ou do teu jeito.
Discordar não
tem a ver com
crime, traição
ou rebelião
para colocar
quem quer
que seja preso.
Discordar não
pede anistia,
por não ter
nada a ver
com rebeldia;
apenas pede
pronta libertação.
Sinto-me autorizada
para escandalizar,
não tenho autocontrole
para me silenciar.
Depois de muito
tempo sem notícia,
posso dizer que
me transformei
Na Mãe das Mães,
e na Mãe das Mães
dos filhos deles,
para sempre eu virei.
E com elas a seguir
já sou uma alma
sentenciada
a não me render
por mais nada.
Não sou mulher
de alma calada,
sou um poema
de cada dia
em nome do amor
que vale a pena.
Do dia primeiro
sou a voz da
reclama ao
mundo inteiro
que o mar não
foi devolvido,
por ele ergui
poesia e grito.
Não sou a sereia
com a acústica
concha na mão,
e nem tão poeta
como gostaria.
Nem o tempo
pode apagar
o quê aconteceu,
não me calo
porque qualquer
um não está livre
de quem não leu.
Do Vale de Azapa
em plena costa,
sou canção que
não se apaga,
incaica e aymara.
Não aceito o tal
resultado que
foi mal decidido,
porque quem
não se esforçou
para saber da
História nada
tem de bendito.
Nos terrenos baldios
da vida há muralhas
constantemente caindo.
Há quem não sossegue,
e vai lá no muro para
peticionar e escreve.
No chão caindo ou não,
sempre haverá gente
que vive sem coração.
As liberdades estão
ameaçadas e confirmadas
por prisões políticas
que seguem ignoradas.
Se você não consegue
entender a gravidade,
acha que tudo não passa
de poética bobagem:
não precisa discutir.
Cruze os teus braços,
aguarde pela tua vez,
quando ela chegar não
vai adiantar reclamar,
porque aqui não vou estar.
Como animais
acostumados
ao cativeiro
não conseguimos
nos readaptar
com facilidade
a vida em liberdade.
Não se trata
de convencimento,
é um acordar
com leveza quem
está passando
por uma noite
terrível de pesadelo.
Sigo obediente
as leis universais:
não vou me calar
por quem foi
proibido de falar,
e por quem ainda
não conseguiu
o doce despertar.
Não há nada mais
Sagrado no peito
Do que essa liberdade
De um oceano inteiro.
As ondas acariciam
As douradas areias,
Cantam as aves
No firmamento,
E reverenciam as sereias.
Não há mais tempo,
Em nem maneira
De conter as correntes
Da fé que nasceu perfeita.
O guerreiro sentou
Na praça na paz,
O quê está escrito
Ninguém mais desfaz.
Talvez não sejam
os versos
mais bonitos,
Porque são
os versos
mais difíceis
da minha vida
já reconhecidos,
Porque estou
habituada
a escrever sobre
romantismo,
e não sobre
autoritarismo;
Enquanto com as
crueldades não
pararem,
notícias tuas
não chegarem
e a ti não libertarem,
Todos conviverão
com estes versos
por todos os lugares.
Para entender
estes poéticos
relatos sobre
contemporâneos
e tristes fatos,
não basta ler
só nos jornais
é preciso saber
interpretá-los.
Há uma Nação
em desgaste,
e Forças que
não se entendem,
é necessário
uma reconciliação
mais do que urgente.
Na pessoa de um
inocente General
vou contando
a epopeia da Nação
da fronteira vizinha,
essa prisão contra
ele tem tudo o quê
a moral definha.
Quem sabe o quê
ocorre dentro
da vida militar
tem a ciência
que basta uma
vez discordar
para levar
a faixa de traidor,
foi o quê levou
à prisão este
General de nobre
coração e fiel andor.
A verdade triunfará
mesmo que dependa
que não olhemos
mais para trás;
ela é indomável
por mais que a
tornem represada.
O sangue do povo
originário derramado
não há como apagar,
A exaustão da tropa
e a desconsideração
com a fragilidade civil
não há como ignorar.
Ciente disso não
necessito lançar
nenhuma maldição,
Pois o destino não
nega à ninguém
a compensação,
por isso prefiro
a reconciliação.
O cansaço dos olhos
do General injustiçado
já faz parte dos meus,
e não há como apagar,
mas ainda há tempo
de colocar a verdade
no lugar e o libertar.
Não há como
não lembrar,
daqui a pouco
faz um ano,
e não vejo
a glória
da justiça
fazer a tua
liberdade raiar.
Não há como
não lamentar,
a tua inocência
é conhecida
sem receber
alguma mão
estendida,
para fazer
a sua história
esclarecida.
Não há como,
não negar,
que no alto
deste onze
meses
de prisão
injusta
que há
mais uma
fenda
continental
na moral
de quem
da verdade
se autoexila.
Para a indignação
de insistirem
na tua prisão
meu caro General,
não há métrica
e nem rima.
Enquanto não
libertarem
o General
e a tropa
O meu coração
vai seguir
aborrecido,
E a minha
alma injuriada.
Silenciosas as
asas do condor
sob Abya Yala,
A minha canção
você não cala,
Porque falo
o quê precisa
sempre ser dito.
Ressoam as
vozes nas ruas,
O povo grita
com brio,
Induzido a um
enfrentamento
sombrio,
Culpa de um
Império maldito.
O patriotismo
da região foi
estrategicamente
afastado para
que o povo
achasse normal
todos os dias
ser roubado,
e o povo
mutuamente
se fazer agredido.
Abertamente
tudo isso me
preocupa porque
na minha terra
nem chargista
é respeitado,
Querem fazer
da Venezuela
a porta de entrada
para o desconhecido.
Está bem
na nossa
cara que
o Brasil
nunca mais
foi o país
de antes.
Não sei
sei o
porquê
disso,
mas
a cada dia
estamos
distantes
de um país
que penso
que nunca
mais vamos
reencontrar.
Não sei
quem foi,
da onde
surgiu,
Só sei
que virou
notícia,
porque
interrompeu
a Missa,
e o motivo
que o levou
até a Igreja
da pior
maneira
possível
mais
desconhecido
impossível,
é preciso
investigar.
Ele atirou
contra
o povo,
tirou a
própria
a vida
e levou as
dos outros,
só Deus
para perdoar,
porque
nesse país
pelo jeito
nem mais
em paz
se pode rezar.
O silêncio de gelo
Não convence,
Não impõe medo
E não me cansa.
Sim, você é maior
Do que você pensa:
Nasceste para ser
A real diferença.
O tirano de urânio
Não me alcança,
Sou peixe ensaboado,
O atrevido poemário.
Sim, sou aquela
Que ensina a pensar
Antes de falar,
Para que ninguém
Se atreva a fazer
O povo a se calar.
Buscando uma saída
tenho escrito
os versos mais difíceis
da minha vida,
Não há como não
seguir sem
saber o porquê,
aonde
e como está você.
Falar em moral
nessas eleições
é escárnio,
onde reinou
a mentira
não abro
concessões,
foram tão ruins
comigo que estou
em plena exaustão,
é possível que ainda
eu declare voto,
mas depois de tudo
creio que não.
Votar sob pressão
é melhor anular,
votar sem pensar
não faço questão,
voto para ter
qualidade deve
ser estudado
para ser votado
com o coração.
A covardia foi
além dos limites
para ocultar
a manipulação
mascarada
de apoio alcançou
notoriamente
o subsolo da moral,
e virou noticiário
internacional:
porque jogou
população
contra população
para obter voto
sob pressão,
está explícito
que é tática
de repressão,
se a moral humana
melhorasse iríamos
dar outra condução.
Se você acha
que calar
é melhor,
Não acha
que os meus
versos fazem
sentido,
Não poderá
se queixar
quando
você não for
mais ouvido.
Do Império não
prevejo o melhor,
porque essa história
eu bem conheço,
sei que não dá para
abrir mão do receio.
No relógio da vida
eis o giro do tempo,
que não venha mais
nenhum tormento.
Porque da trincheira
sou o último soldado,
ideologia poética,
aceno total de paz
e oração de devota:
implorando a liberdade
do General e da tropa.
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