Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

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⁠Título: Bilhete.

A jovem mais bela, o sorriso mais sincero,
um coração que ainda não conhecia a paixão.
Até que, um dia, minha boca, sem consideração,
falou com um amigo: "A olho faz um tempão."

Não entendo o que está acontecendo,
ele falou: "É paixão, vai acabar perdido, Lucão."
"Que paixão? Sou louco, maluco, não!"

Mas, para mentiras, eu sou bom,
até que ele me convenceu a falar.
Não tinha coragem, nem noção,
então, uma carta escrevi à mão.
"Serás minha? Sim ou não?"

No papel, meu medo, minha indecisão.
Entreguei tremendo, quase sem olhar,
mas o "sim" que veio fez meu peito parar.

E ele ficou, ficou e ficou...
Parou, parou… e nunca mais voltou.

Só que a felicidade durou o tempo de um café.

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⁠Título: Amores Perdidos

Não existem amores que acabam,
todos mudam, mas não somem.
Ganham novas formas, outros nomes
alguns se tornam o que não se come,
outros, o que apenas se consome.

A raiva, às vezes, os faz detestáveis,
com aqueles pedidos que não voltem.
Mas os não concluídos permanecem presos,
nas correntes dos nossos sonhos,
memórias e do nosso lost.

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⁠Título: Fotos.

Fotos já manchadas, me lembram momentos,
passados que não voltam, não alteram, não envergam,
pessoas deixadas, amigos perdidos, amores apagados
aos quais eu mesmo havia despido.

Fotos são mais que isso, mas menos que aquilo,
recordam momentos que já não podem ser vividos,
florescem sentimentos que já achávamos ter morrido,
álbum infeliz, colocarei fogo e finalmente vou pedir bis.

Inserida por Zeta

⁠Es-co-lar & Des-co-lar.

Nos moldam quadrados, sem margem ou cor,
Nos ensinam datas, mas não o valor.
E quando a vida exige, o que nos resta?
As fórmulas frias ou a mente aberta?

Nos preparam pro mundo que já não existe,
Mas ignoram aquilo que a vida insiste.
O que fazer quando o medo apertar?
Quando o cliente gritar, como reagir?

Finanças? Relacionamento? Nenhuma lição,
Mas decorar equações sem aplicação.
Nos ensinam o ontem, mas não o amanhã,
E ao fim da escola, o que resta, então?

O mundo não cabe num quadro negro,
E a vida exige mais do que medo.
Precisamos aprender a pensar,
E não apenas a memorizar.

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⁠Velhas Moradas.

Casas por onde passei,
Nem pensei em vocês, nem vou pensar,
É estranho, não me prendo a lugar,
Minhas saudades são de gente,
Não de parede ou de lar.

Uma morada, pra mim,
É onde eu puder ficar,
Seja toca ou seja castelo,
Tanto faz, o tempo vai levar.
As pessoas, eu sei, vão também,
Mas que saudade, ah, isso vem.

De cada cidade e casa em que morei,
Cada canto com sua graça,
Teve dia que o peixe veio,
E não foi no balde, foi na raça.

E cada perrengue que enfrentei,
Pra ser sincero, mais ri do que chorei.
Casa molhada de chuva,
Parede caindo aos pedaços,
E as portas de vidro, malditas,
Nariz sempre arrebentado.

Amigos que levei comigo,
Jogando bola ou conversa fora,
Tempo bão, tempo que passa,
Se eu pudesse, eu tatuava,
Bem no peito, bem na alma,
Bem na raça.

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Preciso Ser.

É preciso ser criança,
aquela que não perdia a dança,
brincava até aprender a sambá
e descansava apenas pra recomeçar.

É preciso ser criança,
sem medo do erro,
buscando sempre,
um novo acerto.

Não digo para Peter Pan ser,
mas há momentos,
em que jovem e adulto
devem aparecer.

Pois para aprender,
é preciso criança ser.

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⁠Versos sem aviso.

não sei, como falei,
busco só fazer no momento,
igual á pouco, palavras ao vento,
eu diria que é só uma bagunça,
porém não lamento.

uma tentativa de algo maior,
uma rima que saiu no improviso
e palavras que vieram sem aviso.
igual minha mente criada sem pedido.

loucura e caos, sentido e abrigo,
isso tudo, junto comigo,
pode parecer confuso,
mas eu lhe digo,
tem quem tudo goste,
e esse eu não sigo.

Inserida por Zeta

Presença Justificada

Não vou a cultos, não vou a missas,
Não frequento festas, não caio em cobiças.
Se me encontrares em algum lugar,
Saiba que lá algo ou alguém me fez chamar,

Para resolver um problema que poucos conseguiriam acertar.
Dos grandes templos religiosos às pequenas capelas,
Das vastas mansões às mais humildes vielas,
Já me chamaram para algo consertar.

Todos com um dom um dia vão compreender,
Que há quem clame por ajuda no que não consegue entender.

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Título: Nordestino, não sinhô!

Nordestino so não,
mas João sim, cabrunco arretado,
virado no Lampião, quase São Sebastião,
Desce pra apartá-lo.

Mas João é ligeiro, quando vê Chico, logo faz peça:
"Vá embora, cabra, que aqui não tem conversa!"
A moça do lado se derrete, "Que homi macho da peste!"
Mas Chico tem dois zóis de bote, pra teste.

Com seu olhar de aço, não se intimida fácil,
mas pisca pra João, que só sorri:
"Vem cá, cabrunco, que aqui é dos mais esperto,
A Rosinha é minha, e com o resto não converso!"

A moça só observa, enciumada e encantada,
mas no sertão, quem manda é a boa risada.
Entre facão, palavrão e riso na praça,
João e Chico, dois cabras que só buscam graça!

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⁠Título: Romeu? Não Eu!

Existem mulheres que quero esquecer,
E amores que não busco reviver.
Paixões que só trouxeram confusão,
Melhor que se afundem na indecisão.

Disse-me um dia, com a voz turva:
"Estou tão confusa..."
Perguntei: "Mas com o quê?"
Respondeu-me, com culpa:
"Não quero você."

Que tristeza amarga, eu quero apagar,
Ou que sintas em dobro o que me fez sangrar.
Não sou santo pra perdoar indecisões,
Não sou Romeu pra sofrer por paixões.

Que a dúvida queime em fogo lento,
E que Julieta vá sozinha ao esquecimento.

Inserida por Zeta

⁠Título: O Fantasma.

ilusório e presente, falso e consciente
estou e não estou, uma presença desconhecida
vivido em poesias, mas carente de epifanias

transparente e aparente
estou e não estou, no presente?
no passado? ou no futuro?

um verso, uma rima
um novo mundo
um vislumbre do desconhecido

me queres?
saibas que sumirei
mas estou aqui
então me esperes!

Precisou de mim?
estou nas sombras
suplique meu nome
eu vou agir!

cuidarei de suas feridas
tratarei com cuidado,
como uma flor
em um vaso

a beleza
não fica
em retratos
mas em fragmentos
do meu tato.

Inserida por Zeta

⁠Título: Pequeno.

pequeno, pequeno cidadão,
pense bem, preste atenção:
a vida não perdoa má decisão.

se escolher errado, pagará;
se escolher certo, também,
pois o destino é inevitável,
mas é certeza que vem!

Inserida por Zeta

⁠Título: Olimpo.

poisé,
você pediu e algo nasceu,
grande presente, né Perseu.

não estou no Olimpo,
mas me sinto filho de Zeus,
não sou forte como Hércules,
mas sou esperto como Hermes.

Abençoado por Apolo,
sempre criando um novo dolo,
não sou ingênuo como Sansão,
por isso ainda estou são.

não sou guerreiro como Atenas
mas luto pelas minhas cenas.
não sou grego como vocês,
mas sigo forjando meu próprio ser.

Inserida por Zeta

⁠Arquiteto da Alma.

Sem início, sem fim,
sou criação que não se define,
um bloco de mármore a ser moldado,
na eternidade, recomeçado.

A cada instante, me refaço,
um novo ponto, um novo passo.
Arquétipos em construção,
um labirinto, uma busca em vão.

Sou arquiteto de mim mesmo,
escuto as vozes do imprevisto.
No meu próprio labirinto,
insisto, persisto, me desvisto.

Inserida por Zeta

Não ame!

Noite estrelada e minha notificação silenciada.
A lua clareou e ele me amou.
O sol irradiando e ele me odiando.
A constelação é tão distante que ele levou à minha paixão ao insignificante.
Muitas revelações sem emoções.
Então, o resultado é a soma dos fatores, gerando valores ou dores.

Inserida por matheushruiz

Espelhos quebrados,para não mostrar os rostos.
Enquanto isso,
o mercado de máscaras está em alta.⁠

Inserida por BrioneCapri

O tom de voz é maquiagem eficaz de um orador. A verdade pode ser gritada e não ouvida e a mentira sussurrada e seguida.

Inserida por PbIsraelLopes

Título: O Lado Oculto do Espelho.

Olho no espelho, mas não me reconheço,
há algo além do que vejo?
A sombra dos dias, o peso dos anos,
um rosto moldado por desenganos.

Se há verdade no reflexo,
porque não me sinto inteiro?
Partes de mim ficaram dispersas,
em olhares, promessas e erros passageiros.

Talvez o espelho não minta,
mas também não diga a verdade.
Apenas reflete o que já foi,
nunca o que sou na realidade.

Inserida por Zeta

⁠Título: O Vazio que Ecoa.

Ouço ecos em meu peito,
não de vozes, mas do nada.
Silêncio que pesa,
um grito contido na madrugada.

Preenchi-me de ausências,
fiz do espaço meu abrigo.
Mas até o vazio tem peso,
e agora o carrego comigo.

Se há algo que se acumula,
não é presença, mas ausência.
E quanto mais tempo passa,
mais forte a sua sentença.

Inserida por Zeta

⁠A vida fica mais leve quando aprendemos a soltar o que não podemos controlar.

Nem tudo vai acontecer do jeito que planejamos, e está tudo bem. Aprenda a fluir com a vida, a valorizar os pequenos momentos e a não carregar pesos desnecessários.

Pratique a gratidão, escolha a paz ao invés da pressa e lembre-se: cada dia é uma nova oportunidade de recomeçar com mais leveza e alegria.

Inserida por iran_amador