Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

Não estou pedindo pra voltar...não quero viver o que passou mais uma vez.
Queria apenas que soubesse, que o passado ficou em mim, marcou !
É nódoa, cicatriz, tatuagem, ferida aberta que dói, machuca, sangra...
Mais não quero viver nada mais, outra vez !

Se tem que ir que vá de mansinho, não bata a porta
Não deixe em mim o som da despedida
Se tem que ir, saia sozinho
Olhe pra mim mais uma vez
Se tem que ir...
Deixe teus olhos nos meus !

Sorrio quando me chamam de poeta
Poeta não sou
Tenho apenas um jeito diferente
Estranho...
Diferente jeito de pensar,
De me entregar !

Fico no ar vez em quando
E me desnudo em palavras
Diante de quem amo
É meu jeito de amar
Poeta não sou
O amor

O amor é poeta
Te faz poeta
Eu não,
Poeta não sou !

Sorri sempre, não importa a dor
O que sentes !
O sorriso leva de ti
O negro, escuro...

Sorria, te mostre alegria
Viva felicidade, divida
Positividade, alto astral
Energia !

Sorria para você e para os outros
Por onde passa deixe teu sorriso
Abraço, aperto de mão
Sorria, espalhe no ar
Sorrisos !

Sorri, faz muito bem.
Carrega as mágoas, afasta...
Trás cores, vida,
Luz !

Não te vi passar, mas senti teu cheiro
Não te ouvi cantar, mas ouvir tua voz
Não te olhei, mas encontrei teus olhos
Não sou tua, mas sonho !

Se queres conhecer de mim, não me leve a sério.
Sou brincadeira, tudo falo em sorrisos.
Se queres me entender, apenas olhe-me.
Amo confundir quem amo.

Não me espere na madrugada
Não lembre-se dos meus olhos
Melhor esquecer.
Não dá mas para lembrar
Nem viver de saudades !

Desculpa se não deu para vivermos os nossos sonhos
Não tive culpa, tentei.
Se não deu, deixa para lá,
Nem sempre se pode viver o que se sonha.

Preciso fugir mais não tem pra onde,
Você me persegue não tem jeito,
Estou sufocada, preciso achar á saída !
Estou com medo de mim, de você.
Estou com medo do mundo.
Queria dormir
Mas a noite me apavora,
Você vai está lá.

Fingi não me faz bem...judia de mim
Mas se faz necessário para enganar-te
E me enganar...
Se tudo que falei
Nada te disse
A mim, resta calar-me
Deixar que acredite
Em não verdades !

Falar do que não deu para viver
Falar do que sonhei, e só.
Falar da mentira que vivo.
Falar do amor perdido, jogado.
Falar dos sonhos loucos
Falar dos desejos, ocultos.
Falar das noites choradas,
Falar dos dias calados
Falar do silêncio
Falar do desespero, da dor.
Falar do cheiro que não dei
Falar do abraço não dado.
Falar das músicas...
Falar das lágrimas que caem
Falar da tristeza que rola,
Falar...tentei !

Quantas palavras não ditas
Quantos momentos perdidos
Quantas tantas coisas,
Quantas ?
Deixamos de viver.

Não quero cama, quero colo.
Corpos confidenciando segredos,
Mãos se procurando, tocando-se...
Corações entrelaçados, abraçados
Palavras trocadas em silêncio
Sorrisos cúmplices,
Beijos ousados, colados
Desejos saciados,
Caricias loucas
Loucuras de paixão,
Amor.

A onde a loucura me levará
Não saberei
Não sei
Os loucos
Não se acham
Nem se perdem
Caminham,
Só.

Não estranhe
O vento
Os arrepios
Não tenha medo,
Sinta as emoções
Viva o momento
Deixa Rolar
Toda loucura
Todo desejo
Toda vontade
Goze...
Sou eu,
Te amando
Pensamentos...

Sou estranha para mim
Não me reconheço em páginas atuais
Não me vejo em dias de hoje
Não me encontro no tempo, agora.
Parece a mim, ser passado
Livro escrito ontem
Capítulos já vividos.
O que vivi
Será sempre
O que vou viver,
O mesmo amor
A mesma estrada
O mesmo sonho.
Na janela do tempo
Estou eu,
No ontem
No que se foi
No que amei
No que senti.
Me sinto
Estou
Onde fomos nós,
Passado
Passou
Pra trás.

Meu amor tem um jeito diferente de dizer que me ama.
Se perde nos meus olhos e não diz nada,
Se enrosca na minha boca e não me beija,
Se aconchega nos meus braços mas não me abraça
Se morde de desejos e não me toca.

Não espere de mim, silêncio.
Embora meus olhos digam tudo,
minha boca não consegue calar.

Se eu adormecer
Por favor, não me acorde.
Deixe eu viver meus devaneios,
Não me roube o direito de sonhar
Deixe que a minha loucura
Viva,
Não me condenes
Só os loucos, amam loucamente.

Avenidas,
Passarelas
Ruas,
Pessoas que vão
Que voltam
Histórias repetidas
Não vividas,
Canção
Bandolins
Violão
Perdidos,
Amores.