Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
15/09
Quem te deixa esperando
não merece a sua atenção
e tampouco a sua dedicação,
Mude na vida a sua direção.
Não existe nada
que oculte a tinta
suja de um genocídio,
Nem mesmo a poesia
e o esquecimento
são capazes de gerar
o apagamento,
A minha alma de Ipezeiro
potente se espalhou
pelo mundo inteiro.
Um gentil Caruru
de Festa Junina
parece sempre
melhor e diferente,
É um prato que
não pode faltar
como a alegria
e a poesia
na vida da gente.
Pinhão assando na chapa,
Gaita manhosa tocando
na corda do meu coração,
Chimarrão que não pode
faltar em hipótese nenhuma
nem mesmo na Festa Junina,
Porque assim é que se festeja
também em Santa Catarina.
Não quero títulos,
não quero comendas
e também não
quero ser Imortal
da Academia Brasileira de Letras,
Quero ser lembrada
como a tal Poetisa
do Ipê-amarelo-cascudo,
de todos os ipês
e do Brasil Brasileiro profundo.
O Céu nublado não
oculta nem mesmo
a indiscrição que é
um truque clássico
que precede a traição
que se leva na veia,
Pressentir a cena
não me tira do eixo,
Deste magnífico
Hemisfério Celestial Sul
sou a filha do mistério,
que não cede o ânimo
nem mesmo para a mais
sutil das zombarias.
O mundo não dá
de volta aquilo
que damos ao redor,
Podemos escolher
tudo de melhor
em vez de cultivar o pior,
Nesta tarde é sob
o Aipê que busco deixar
a mente esvaziar
de todo aborrecimento e dor.
Não é orgulho eleger
o melhor que queremos
ver depois de tudo aquilo
que nos fizeram sofrer,
O magnífico Aipê florescido
foi abraçado por mim enquanto
a madrugada conturbada
nua passava pelo caminho
e deste peso me livrava.
Não sei se estou tendo
um sonho ou uma premonição,
Eu num passe de mágica
me vi de mãos contigo,
Sim, nós dois sendo
recebidos pelos Bacamarteiros
dançando ao nosso redor
em animada celebração pela união,
existe algo acontecendo
que irá unir o amor e a paixão.
Brilha o Sol matutino
no meu peito,
Amanheceu não apenas
no meu relógio,
É preciso ver quem não
induz ao erro
empurrando pequenas
mentiras para ver
se caímos no ridículo,
Ficar em silêncio e se ater
somente ao balanço
do Ipezeiro florido
se tornou um imperativo.
Nasci brasileira e não tenho
razão para buscar outro berço,
Madrugada de pensamentos
a galope e giro,
Minha Pátria e a Pátria Mãe
do amável Ipezeiro,
Por ela brigo se for preciso,
e por ela me desvio e afasto
de todo e qualquer conflito.
Muitos falam que
não devemos insistir
ou ficar onde perdemos
o nosso sorriso,
Penso que onde
e não importa como
você se encontre,
sagrado seja sempre
o seu sorriso,
Porque florescer como
o Ipê-amarelo é preciso.
Amazônia em chamas
Eu jurei que não queria
mais neste assunto tocar,
Mas eu me obrigo a falar
porque este é o meu lar,
Como não tenho o poder
de fazer por enquanto
só posso mesmo é falar.
Porque algo me diz que
primeiro nos ensinaram
odiar para depois incendiar,
E num passo adiante
quem sobreviver se
verá obrigado a mudar.
A cada dia fica mais
claro o curso da vida
nesta Pátria por causa
de gente que não
tem jeito e que ainda
não entendeu que
queimar florestas
é a mesma coisa
do que queimar dinheiro.
Uns dizem que desejam
ter os seus nomes
escritos com honra
na História da Humanidade,
Com a Amazônia em chamas
toda a honra se queima
com as matas mesmo
que muita gente não perceba.
Não tem como negar
que os nomes de muitos
estão se escrevendo
com as cinzas e a tinta
da infinita vergonha,
Depois não poderão
reclamar quando forem
lembrados da pior maneira
por não terem tomado
de fato uma real providência.
Para não se deixar
vencer pelo frio da vida,
Prefiro despertar
com aquilo que me leva
ser sempre poesia,
E reagir por detrás
de todos que me impedem
de sorrir com genuína alegria,
Florescer aqui e aí como
um Jacarandá com harmonia
como uma maneira de rebeldia.
18/07
Não permitir que o outro
avance deliberadamente
os seus limites é questão
de estima e sobrevivência,
Seja forte e tenha resiliência.
19/07
Não permita
que seja feito
do nosso país
um ninho de ódio,
Seja mensageiro
de paz, harmonia
e contagie com alegria.
No Hemisfério Celestial Sul
não existe noite estrelada
mais bela do que a desta
Pátria Brasileira amada,
Tenho a sorte de nascer
nesta deslumbrante terra
onde uma multidão irá
me ver dançar de saia e formosa
um tradicional Coco de Roda.
Ver o Butiá-azedo
enfeitar o jardim,
Não ter mais medo
do tempo passar,
Ter você do meu
lado é o meu maior
desejo apaixonado.
Sou nascida selvagem
como Butiás-de-vinagre,
o meu nome é liberdade,
não sou e nem serei
como você e não serei
aquilo que você deseja:
vivo a vida com lema.
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