Poema para uma Amiga que se Mudou
Apenas aqui existe
- uma poesia -
Escrita com requinte
Porque amar é lira
- dádiva única -
De quem vive plena
- a vida nem tão doce
Como muitos pensam.
Não há nada seu por aqui,
Apenas uma poesia lírica,
- intimista -
De quem tenta sorrir,
Espera e confia,
No que a vida tem para dar,
E o amor que guarda libertar.
Tenho verdade naquilo
Que escrevo,
Tenho bondade naquilo
Que sinto,
Tenho carinho, se me aprecia,
Sou poema-mulher,
Sou poesia-feminina, sibila.
Apenas aqui existe,
- um espelho -
Escrito com doçura,
Que você procura,
Nesse mundo desprovido
De carinho e doçura;
Não! Espere nada...,
Simplesmente me leia
Um poema virtuoso - que incendeia.
Você ainda
não percebeu,
Não tem problema!
Eu dou
conta de nós...,
Tenho uma doce
certeza,
- e nenhuma dúvida
De que o nosso
sentimento,
- nos leva para cima
Bem perto do nosso
recanto íntimo.
Certa do nosso
caminho:
Que é uma obra
de arte do destino.
Talvez ainda
desprevenido,
Mandaste-me
um beijo,
- com calor -
Eu não resisti,
e estou aqui
A sonhar
em versos,
Tentando um
soneto de amor,
Para chamar
a tua atenção,
Por pura
contemplação de alma
- afim -
Da tua adoração...!
Batendo
as minhas asas
Tenho direção
E tenho uma
vida toda
Para seguir rumo
E sem temer nada
A rota do sol
para ser alcançada
Tenho coração
Bússola e uma poesia
Para transformar
a vida em canção
Em música solar
Bem no meio das montanhas
E proteger o nosso
amor do mundo
E de todas
mil artimanhas.
Batendo as minhas asas
Tenho direção
Tenho leveza
E tenho ternura
suficiente
Para ganhar
o seu coração
E sem temer a vida
A rota do sol
é a saída
Mais do que
o meu coração
Bússola e poesia
Para transformá-la
em emoção
E numa loucura
de paixão
E toda a oração
em poesia solar
No topo das montanhas
E enlevar o nosso
amor para o mundo
Para que ninguém
desista de carregar
E se orgulhar
que carrega o amor
mais profundo.
Uma cena que ninguém imagina,
Ela se passa amena, tranquila,
Poeticamente amanhecida,
No meio considerado como nada,
Mas todos querem estar lá,
Esbanjando celebração e vida,
Repletamente praiana,
Sobre a charmosa duna,
Que ninguém questiona ou duvida,
Tão tranquila cena,
O ninho das corujas, bem ali,
Um símbolo de glória e de sabedoria,
Morando muito bem na Praia de Salinas.
Em Balneário Barra do Sul,
Tudo se celebra:
o tempo, o mar e a vida,
Aqui tem mar azul,
E o céu de todo dia é motivo
Para escrever a nossa poesia.
Ali, logo ali, após as dunas,
Elegantemente esculpidas,
Por areias monazíticas,
Vejo o barquinho deslizando,
As gaivotas bailando,
Fazendo a festa da pescaria,
Logo, logo, chegará a Festa da Tainha,
- soberana
Ela que é a nossa rainha,
Festa do povo barrasulensse,
Que esbanja sorriso,
Poesia,
E intensa alegria.
A maré mansa no canal,
É como um verso sem igual,
Dá para sentir tudo...,
E uma vontade de desbravar
O oceano profundo do teu olhar.
O olhar castanho,
Repleto de canto,
Sorriso bonito,
Coração infinito,
E repleto de amor.
Temos a nossa embarcação,
Você é o pescador,
Eu sou a tua ditosa sereia,
E você é o meu amor,
Dois tripulantes da paixão.
Você
Que carrega no seu coração,
O caminho,
A rota,
Que te levam para mim,
Para Balneário Barra do Sul,
- o endereço do sossego
E do nosso amor sem fim.
Você que saiu em busca da poesia,
Ela surpreendeu te dando uma
rasteira,
E agora? Como encontrá-la?
Ela entrou e passou pelos teus poros,
Sobrevoando as
(dunas),
E agora, está escondida atrás dos cactus,
E bem agasalhada no ninho das
(corujas).
Você que não sabia nada sobre poesia,
Ela descoberta por meus pequenos versos,
Te seduziu com todas as plumas...,
Com o voo
(silencioso),
Macio e
(carinhoso),
A poesia entrou e passou,
Deixando a saudade inteira em você.
Sendo notada ou não,
Voa poesia voa,
Escreve até sobre a garoa,
Mas voa porque a vida é boa,
Não desista de mim não,
Não saia desse meu coração.
A neve como um véu,
Recobrindo a cidade,
Parece até um veludo,
Dá uma grande vontade
De se refugiar do mundo.
Desceu sobre a neve
A estrela matutina,
Parecendo os teus olhos
Que a todos ilumina,
Linda como nos meus sonhos.
O que sinto não se traduz,
Brilha igual à ele,
Além de seduzir - reluz;
Sinal da minha sede,
Nada apaga essa luz.
A neve veludo sobre a cidade,
Que cativa de verdade,
Quero conhecer Moscow,
Ver de perto as origens,
Que me ensinaram a paz e o bem;
E o meu compromisso com a verdade.
Gera em mim mais uma vez,
Esse doce outono discreto,
Não nego jamais,
Eu te espero,
Ao passar de cada segundo,
Longe, mas não alheia;
O teu amor é a minha teia.
Girassol em flor,
Inigualável amor,
Adorado sem tabu, e sem pudor.
Riscam no horizonte,
Os primeiros raios,
São as tuas luzes,
Amor em verso,
Namoro em prosa,
Amor em chama.
Sábios são os teus poemas,
Chamamento celestial,
Horas em valsa,
Maré de contentamento,
Indissociável sentimento,
Tesouro do tempo,
Trazendo você para mim...
Sempre me supreendendo,
Carinhosamente,
Esculpindo a poesia,
- adormecida
Feito a duna ainda em grãos,
Aromas marinhos,
Do mar e do vento bailando,
- revolucionando
Um amor em construção.
Repara nas minhas formas,
Espie às escondidas,
Estou aqui d'uma forma,
Jamais vista!
Esse meu jeito de menina...
Pelas fendas,
Pelas emendas,
Pelas dobras,
Acolha-me, aproxime-se;
Assim tu me enamoras!
Repara em mim...,
No meu jeito de menina,
Ainda descobrirei,
O quê mais te fascina...,
Você me ensina?
Pelas frestas,
Pelos cantos,
Pelo avesso,
Vire-me, e dobre-me;
Que eu enlouqueço!
Repara em tudo,
O quê sou capaz,
Repara-me inteira,
Longe de ser perfeita,
Por ti sou capaz de fazer,
Sempre, melhor e muito mais!
As crianças brincando nas areias,
Na beirinha do mar,
Uma dádiva tão encantadora,
Não há como não admirar...
A vida, as marés e as suas fases,
Tão linda é a alegria,
- e o encanto
Que tu me trazes.
Essa crença enleva a minha fé,
E me dá força para amanhecer,
- resistir
E caminhar e me fortalecer.
Porque mesmo que atentem,
A Natureza mostra a sua força,
Assim aprendi a ser gente,
Com a força da Natureza,
Aprendi a ser valente.
A madrugadinha
É uma felicidade
- Minha e tua -
Logo chega o logo
Bem de manhãzinha
- Manhosinha -
Depois da madrugadinha
- Carinhosinha -
Completamente tua e minha.
Vai a excelsa presença,
Perfumando uma rosa,
Roseando em prosa,
Versando Magna poesia,
Seguindo pela senda,
Cheia de Celi nostalgia,
Terminei de ler:
Amenidades Poéticas
- livro de Magna Celi.
Como quem sorri,
Poesia que se sente,
Respira, tateia e se veste;
Poesia que se importa,
Mesmo sem ter hora,
Para abrir a porta da mente.
Palavra que não desmente,
Letras em contas, que bordadas
Perfumam, trovam e provocam;
Amenidade poética, chave–mestra,
Ela vai ao ponto que te interessa:
Flor e pé de laranjeira, pé na Terra.
Com rimas de anjos,
E métrica dos arcanos,
- e toda a sabedoria da Paraíba
Contou em cada verso a sua vida,
Revelando um perfume agreste,
Àquele aroma que se tira das estrelas,
E que sensibiliza o humano e o celeste,
Inundando os mundos com todas as belezas.
Quando vejo você dormir,
Dá uma vontade de contigo ficar,
É um sonhar de olhos abertos,
Amando cuidar de você,
Destino traçado para prosseguir,
E até os teus passos velar...,
Porque o teu olhar é farol a luzir,
É lindo o teu acordar!...
Quando vejo você dormir,
Tenho a certeza do futuro,
Desse amor puro,
E que se você se sente seguro;
Agradeço aos astros o teu existir,
O teu sentir e o teu fluir,
Esse teu lindo sorriso,
Que sempre faz o meu sorrir.
Vendo você dormir,
Não dá vontade de fazer mais nada,
A não ser ficar te namorando,
Como o Sol e a manhã,
Que juntos tem cor ‘auriromã’,
Dos teus lábios cor de maçã,
Da tua saliva um punhado de hortelã,
Sinto o quanto a vida é [boa,
No teu corpo nado como quem nada
numa tranquila [lagoa,
Na minha vida você apareceu para
me amar, - não foi à [toa...
Paixão doce assim é para a vida [toda,
Ninguém desfaz, - ela não [voa...
Não se castra a poesia de [ninguém,
Quem castra - age como quem rouba a fé,
Uma poesia castrada,
- é como o brilho dos olhos roubados de
[alguém
Não se castra a poesia de [ninguém.
Das vezes que eu tentei te procurar,
Você não quis deixar,
O meu amor te amar,
E no teu coração eu penetrar.
Não se abafa o canto de [ninguém,
Quem abafa - age como quem acaba com o oxigênio,
Um canto abafado
- é como um país que virou terra de
[ninguém
Não se abafa o canto de [ninguém.
Do meu escrever sobre o amor,
E sobre o teu sentir,
Eu quis falar,
E você não quis me ouvir.
A liberdade de expressão existe,
Alegre, muda, falante ou triste;
Ela é como uma rua que resiste.
A liberdade de expressão resiste
Em passos 'salsos' - ela insiste,
De tanto dançar - ela persiste.
A liberdade de expressão vive
No peito que bate altissonante,
Dono de uma fé que não desiste.
A liberdade de expressão persiste,
Ela no teu peito reside,
Sempre ela dá um jeito
- ela [sobrevive].
A liberdade de expressão reside,
No coração de quem intensamente vive;
É sinal fecundo de tudo nesta terra
- tu [construíste].
Desses teus lindos olhos carrego
o desejo indizível de uma tarde
de afagos ainda [abafados],
Dos teus lábios bem contornados
carrego o desejo incrível de tê-lo
grudado em meus [beijos].
Você sabe que fala com os [olhos],
e percebe que para mim eles
não são indecifráveis;
Desse teu palpitar que se transfere
do teu peito para o meu,
só aumenta o meu [desejo].
Da tua latinidade, e em cada sutil
insanitude brota e flui a tua doce
beatitude de ser [apaixonado;
Altivamente sou capaz de escrever
versos com o leite e o mel
que escorrem de ti.
Não me recrimines! Faço tatuagens
- em todos os lugares-
com a ponta dos meus dedos
e com a tua [saliva]...
Cada sorriso teu é um convite,
para o meu sorriso sorrir
ainda mais, e ser feliz da [vida].
Sim, sim, sim...
Só consigo te dizer: - Sim!...
Porque te quero perto e aqui.
Dessa lembrança boa e carinho
- derramado;
ainda tenho o teu cheiro
em meu olfato - divina oferenda!
Perfumado incenso que inundou
para sempre e me encoraja
a não abandonar o meu intento
de tê-lo além do pensamento,
Assim vou preparando:
o caminho, o mergulho e o voo
do nosso particular contentamento;
Dando asas e pernas ao sentimento
para viver intensamente
no futuro esse lindo [momento]...
Até uma pétala vira mar
Com o tamanho do amor,
Nem na Praia de Tambaú
Navega-se sozinho...
Dá para ver lá da vista
Do Picãozinho,
Quando se trata de amor
Não se deve amar sozinho.
O vento abanando a minha
saia de renda,
Nasci prenda com alma de
Paraíba,
Carinhosa e arretada
Como uma boa nordestina,
Sou o Rio São Francisco
Se encontrando com o mar.
Água de coco, água de beber,
Assim é o nosso querer;
Não vamos nos perder,
Águas de cheiro a se reencontrar,
O amor sempre irá se renovar,
Nos vejo lá da vista do Picãozinho
Esperando o sol raiar...
Habana: um, dois, três.
Todos querem a liberdade de uma vez.
Cuba é um nome que foi dado,
mas que não tem significado correto.
Terra de um povo que sonha ser um dia
libertado e ter um destino certo.
Habana: quatro, nove e três,
Se eu viajar para Cuba, eu fico por lá
de uma vez.
Cuba pode ter o significado de lugar
amplo ou de terra fecunda.
A alegria desse povo sobrevive na salsa
- (abunda),
A herança dos taínos está ali - ela nos inunda.
Habana: quatro, cinco, seis.
O grito de Yara ainda é escutado por todos
- existem mais de três querendo mudar
Cuba de uma só vez.
Os ventos alísios acariciam os corações,
Cuba é bela até durante a chuva e em todas as estações.
Habana: sete, oito, nove, dez.
Ainda em Cuba tem gente que acha
que tudo pode - arruinando o destino do povo nobre.
Cuba ainda há de reagir e tomar o seu
triunfal lugar de rainha do Caribe.
Sob a proteção da Virgem do Cobre,
e o mistério protetor da Santeria:
Cuba é um lindo país que com certeza,
eu para sempre viveria.
O amor é uma equação com variáveis infinitas.
Não há uma maneira certa de falar.
Não há uma maneira certa para escrever.
Não há uma maneira certa de o viver.
Mas o amor transforma todos os errados em certos.
Ah isso sim
Piada sem Graça
Talvez a dor de agora seja apenas uma piada sem graça amanhã. Talvez essas lembranças devam ser apagadas e diluídas no passado. Talvez no futuro quando ele olhar para a sua senhora, encontrará algum traço do passado no sorriso dela, talvez a voz doce dela seja tão encantadora quanto a que o assombrava a noite, talvez o jeito dela se mover o lembre o quão graciosa aquela sua moça era às vezes. Talvez o jeito dessa senhora de hoje se pareça com a moça de ontem.
Pode ser que nesse futuro essa moça esteja do mesmo jeito, olhando o sorriso de alguém ao menos parecido com o de seu rapaz. Nesse momento eles nunca mais existirão, serão o sonolento passado um do outro.
É pra esse rapaz que eu escrevo. Alguém corajoso, determinado e esperançoso por suas ideias. Alguém impaciente, assustado e desesperado por seus desejos.
Pra esse rapaz deixo uma porta aberta. Não posso passar por ela, nem dizer que ela faz parte do caminho que estou seguindo. Mas ela está aqui. Aberta. Espero que um dia você passe por ela, feche-a para sempre e se tranque na minha vida. Tranque-se comigo.
É o que desejo para esse rapaz e aquela moça.
É o que desejo pra nós.
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