Poema para uma Amiga que se Mudou
A mente só é uma prisão, no cogitar de que se prende.
Pois não há trancas, nem chaves.
Há somente o homem, que se confinou por medo de não se libertar.
Confinamento esse, inexistente,
pois sempre esteve livre…
Nada passa de uma armadilha de si próprio, para consigo mesmo.
Crendo piamente no quilate de suas correntes.
É como se chegássemos ao planeta com uma caixa de lápis de cera.
Pode-se ganhar a caixa de 8, ou a de 16...
mas o segredo é o que você faz com eles e as cores que lhe foram dadas.
Não se preocupe em colorir somente dentro das linhas.
Pinte por fora das linhas e fora da página! Não queira me limitar!
Josephina era uma mulher muito corajosa, não tinha medo do escuro, não tinha medo dos animais grandes ou de insetos. Ela não tinha medo das chuvas nem dos trovões. Não tinha medo de acordar cedo no inverno ou de ser gentil com desconhecidos.
O presente de Tiko
O maior erro da humanidade
foi a invenção da perfeição.
Uma meta impossível,
vizinha do egocentrismo
e da vaidade,
que mora na rua
do orgulho
e é inquilina
da imaginação.
"Uma idéia mais ou menos geral entre as pessoas que não conhecem o Espiritismo é crer que os Espíritos, apenas porque estão desprendidos da matéria, devem saber tudo e possuir a soberana sabedoria. Isto é um erro grave.
Não sendo os Espíritos mais que as almas dos homens, não adquiriram a perfeição ao deixarem o seu invólucro terrestre. O progresso do Espírito só se realiza com o tempo e não é senão aos poucos que ele se despoja de suas imperfeições e adquire os conhecimentos que lhe faltam. Seria igualmente ilógico admitir que o Espírito de um selvagem, ou de um criminoso, de repente se tornasse culto e virtuoso, como seria contrário à justiça de Deus imaginar que aquele permanecesse em perpétua inferioridade.
Assim como há homens de todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de malvadez, também os há entre os Espíritos. Existem os que são levianos e brincalhões; os que são mentirosos, velhacos, hipócritas, maus e vingativos; outros, ao contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber em grau desconhecido na Terra. Essa diversidade na qualidade dos Espíritos é um dos pontos mais importantes a considerar, pois explica a natureza boa ou má das comunicações que se recebem. É sobretudo em distingui-los que nos devemos empenhar. (O Livro dos Espíritos, nº 100, "Escala Espírita". - O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV.)"
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
VALE VIDA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Uma vida só vale seu tempo cumprido
entre sonhos, ações, utopias, verdades,
o cupido, as paixões, desafios aceitos
e as quedas seguidas de novos perigos...
Não há mundo que valha um só giro no espaço
se não for pra causar as vertigens de praxe,
pra borrar nossa guache, nossas aquarelas,
nos fazer insistir e pintar outros quadros...
Todo tempo se cumpre com horas feridas,
porque vidas precisam afrontar a morte
ou serão evasivas; vazias de causa...
Vale a pena viver sem certeza e promessa,
sem a peça que sempre nos falta encaixar
e assim desfazemos pra fazer de novo...
A cada momento que passo ao seu lado, sinto uma distância chegar cada vez mais lonje, à distância de todos ao nosso redor, onde ninguém atrapalhará o nosso caminho e só existirá nós dois.
Diego Bosso
"Certas manifestações espíritas se prestam mais facilmente a uma imitação mais ou menos grosseira. Mas, por terem sido exploradas, como tantos outros fenômenos, pela astúcia e pela prestidigitação, seria absurdo concluir que não existam. Para quem estudou e conhece as condições normais em que podem produzir-se, é fácil distinguir a imitação da realidade. Aliás, a imitação jamais seria completa e não pode iludir senão o ignorante, incapaz de perceber as nuanças características do fenômeno verdadeiro."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
Fui um ser nesse Planeta que integralizou na infância uma promessa escoteira muito séria que dizia assim:
Prometo fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;
Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião;
Não precisei fazer esforço algum para deixar de operar com esses valores e decidir que assim seria até o fim de minha jornada terrestre durante essa encarnação.
A única diferença foi de lá pra cá ter me assumido como um cidadão Planetário.
Decidi desde então assumir que podemos ser a mudança que desejamos para o MUNDO. Eu honro a memória de Baden Powell.
E no balanço eu te guio e te faço flutuar
Pois meu colo é uma nave, de nuvens
E até montanhas movo, amor louco
É obvio, é outro nível e cai feito um dilúvio
"A mediunidade é uma faculdade essencialmente móvel e fugidia, em razão de subordinar-se à vontade dos Espíritos; é por isso que está sujeita a intermitências. Tal motivo, e o princípio mesmo segundo o qual se estabelece a comunicação, são obstáculos a que se torne uma profissão lucrativa, visto que não poderia ser permanente, nem aplicável a todos os Espíritos, podendo falhar no momento em que mais se necessite dela. Aliás, não é racional admitir que Espíritos sérios se ponham à disposição do primeiro que os quisesse explorar."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O espiritismo em sua expressão mais simples e outros opúsculos de Kardec / por Allan Kardec; [tradução de Evandro Noleto Bezerra]. - Brasília: FEB.)
"As reuniões frívolas têm o grave inconveniente de dar aos noviços, que a elas assistem, uma ideia falsa do caráter do Espiritismo. Os que só têm frequentado reuniões dessa espécie, não podem tomar a sério uma coisa que eles veem tratada irrefletidamente pelos próprios que se dizem adeptos. Um estudo antecipado lhes ensinará a julgar do alcance do que veem, a separar o bom do mau.
O mesmo raciocínio se aplica aos que julgarem o Espiritismo pelo que dizem certas obras excêntricas que dele apenas dão uma ideia incompleta e ridícula.
O Espiritismo sério não pode responder por aqueles que o compreendem mal, ou que o praticam de modo contrário aos seus preceitos; assim como não o faz a poesia por aqueles que produzem maus versos.
É deplorável, dizem, que existam tais obras prejudicando a verdadeira ciência. Sem dúvida, seria preferível que só as houvesse boas; o maior mal, porém, consiste em não se darem ao trabalho de estudá-las todas. Todas as artes, todas as ciências, além disso, estão no mesmo caso. Não vemos, sobre as mais sérias coisas, aparecerem tratados absurdos e cheios de erros?
Por que seria privilegiado, nesse sentido, o Espiritismo, sobretudo em seu começo?
Se os que o criticam não tomassem as aparências por base do seu juízo, saberiam o que ele admite e o que rejeita, e não lhe lançariam em conta o que ele repele em nome da razão e da experiência."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
Amar alguem é como um Jardim
Se o jardineiro limpa e cuida so de uma parte desse jardim a outra metade morre ,se enche de insetos ,sujeiras e as pétalas não duram muito a planta morre
Tudo tem que ser cultivado
Por inteiro e não só uma parte
Amor,atenção, carinho,bondade
Sentimentos simples
Precisam ser cultivados
Pq se não for
Todo o Jardim tbm se contamina
"Os Espíritos não são, como supõem muitas pessoas, uma classe à parte na Criação, porém as almas, despidas do seu invólucro corporal, daqueles que viveram na Terra ou em outros mundos.
Aquele que admite a sobrevivência da alma ao corpo admite, pelo mesmo motivo, a existência dos Espíritos; negar os Espíritos seria negar a alma."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"Faz-se geralmente uma ideia muito errônea do estado dos Espíritos; eles não são, como alguns acreditam, seres vagos e indefinidos, nem chamas semelhantes a fogos-fátuos, nem fantasmas como os pintam nos contos das almas do outro mundo. São seres nossos semelhantes, tendo como nós um corpo, mas fluídico e invisível no estado normal."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
"A morte do corpo desembaraça o Espírito do laço que o prendia à Terra e o fazia sofrer; e uma vez libertado desse fardo, não lhe resta mais que o seu corpo etéreo, que lhe permite percorrer o espaço e transpor as distâncias com a rapidez do pensamento."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
Quanto vale uma imagem, uma foto?
... muitos dirão, significa o tudo.
Poucos diriam, uma vida congelada,
O problema é querer ajudar
E se apaixonar
Mas o pior de tudo
E querer ter ajuda
De uma pessoa sem amor
"Uma ideia quase geral, entre os que não conhecem o Espiritismo, é a de crer que os Espíritos, pelo simples fato de estarem desprendidos da matéria, devem saber tudo, estar de posse da sabedoria suprema. É um grave erro.
Não sendo mais que as almas dos homens, os Espíritos não adquirem a perfeição logo que deixam o envoltório terrenal. Seu progresso só se faz com o tempo, e não é senão paulatinamente que se despojam das suas imperfeições, que conquistam os conhecimentos que lhes faltam.
Seria tão ilógico admitir-se que o Espírito de um selvagem ou de um criminoso se torne de repente sábio e virtuoso, como seria contrário à Justiça de Deus supor que ele continue perpetuamente em inferioridade. Como há homens de todos os graus de saber e ignorância, de bondade e malvadez, dá-se o mesmo com os Espíritos. Alguns destes são apenas frívolos e travessos; outros são mentirosos, fraudulentos, hipócritas, maus e vingativos; outros, pelo contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber em grau desconhecido na Terra.
Essa diversidade nas qualidades dos Espíritos é um dos pontos mais importantes a considerar, por explicar a natureza boa ou má das comunicações que se recebem; é em distingui-las que devemos empregar todo o nosso cuidado."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
(O que é o Espiritismo / por Allan Kardec. [tradução da Redação de Reformador em 1884] – 56. ed. 1. imp. – Brasília: FEB, 2013.)
